Rose 05/06/2017Josslyn Breckenridge (Joss) casou-se apaixonada. Carson era o amor de sua vida e apesar de feliz no casamento, ela sentia falta de duas coisas. Infelizmente por conta da infância traumática de seu marido, era impossível que este "buraco" fosse preenchido. Ela não achava certo pedir algo que deixaria seu marido infeliz, então ela aproveitava e aceitava o que tinha, sendo feliz desta forma.
E foi assim até que inesperadamente seu marido faleceu, e com ele toda sua alegria e segurança. Se não fosse sua cunhada Kyle, e seus amigos Dash, Chessy e Tate, ela não teria aguentado o baque.
Agora três anos depois, ela estava decidida a retomar sua vida e enterrar seu luto. Era hora de seguir em frente e deixar de ser um estorvo para seus amigos.
Para isso, ela tomou uma decisão que há muito martelava seus sonhos e pensamentos. Ela estava querendo dominação, uma das coisas que faltou em seu casamento, assim como filhos, que por enquanto estava arquivado.
Após muitas pesquisas, ela tornou-se sócia do The House, um clube exclusivo para pessoas que desejam realizar suas fantasias sexuais sem serem julgados por isso.
Bem na noite de sua estreia no clube, quem ela encontra por lá? Justamente Dash, o sócio e melhor amigo de seu falecido marido. O homem que a amparou neste longo luto que ela queria deixar para trás.
Dash, que após o falecimento de Carson, não só ficou responsável pela empresa, como também se fez presente sempre que Joss precisou. O que ninguém imaginava é que ele sempre foi apaixonado por Joss, justamente a única mulher que ele não poderia ter.
Dash que é um dominador, sempre usou as dependências do clube para realizar suas fantasias e para esquecer a mulher de seu melhor amigo. Ele não se conformou em encontrar com Joss no The House, pelo menos até ela lhe explicar seus desejos mais secretos.
Foi então que ele percebeu que era a chance que ele sempre sonhou e que não pensava que um dia aconteceria. Ele não deixaria Joss escapar. Se era dominação que ela queria, ele com certeza era a pessoa certa para isso. Ele só precisa fazê-la enxergá-lo além da fachada de amigo.
Mas será que os dois conseguiriam dar este passo definitivo? Não seria apenas uma aventura, mas a submissão total de Joss, uma submissão que há anos ela desejava, mas que Carson não tinha estrutura para fazer. Dash enfim terá a mulher que há aos enche seu coração? Joss vai se adaptar ao mundo da dominação/submissão? Carson será uma sombra no relacionamento dos dois?
Gosto muito dos enredos criados pela Maya Banks, e este não foi diferente. Não é o tipo de relacionamento que eu gostaria de ter, e apesar de não entender muito bem este fetiche (se é que posso chamar assim), respeito quem goste e seja adepto. Por isso, para quem for ler, é bom manter a mente aberta e fazer uma leitura sem preconceitos, pois assim, a leitura será mais prazerosa.
Quero ressaltar que engana-se que o livro seja recheado de cenas de sexo. Claro que há cenas de sexo, mas elas são poucas, e para vocês terem uma ideia, a primeira só foi acontecer no capítulo treze, lá pela página cento e trinta e três, ou seja, quase na metade do livro... Quem não gosta de palavras de baixo calão, também ficará satisfeito em saber que são bem poucas, e nem dá para levar em consideração.
Acho que a única coisa que não gostei muito foi Joss em relação a Carson. No início ela fazia umas comparações e citações que não sei como Dash aguentava. Tudo bem que ela amava o marido e estava acostumada a conversar sobre ele com Dash, mas até mesmo ela percebeu que estava passando da conta. Mas o que me irritou de fato foi ela sentir-se traída por Dash chutar o balde. Acreditem, ele demorou para fazer isso, pois qualquer um em seu lugar já teria feito isso bem antes. O pior é que ela sabia que não era a primeira vez que isso acontecia, e no caso em questão, que não cabe falar aqui, era ela quem devia uma explicação.
Fora isso, foi uma leitura rápida e fluída, com bons personagens e um enredo bem construído. Destaque para a amizade existente entre todos os personagens, tanto os principais como os secundários. Uma história que me prendeu e que recomendo para quem goste de uma leitura mais hot, desde que você leia sem preconceitos envolvidos.
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