Put some farofa

Put some farofa Gregório Duvivier




Resenhas - Put Some Farofa


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Guilherme 02/01/2017

Maravilhoso. Questionador, simples, direto, irônico na medida certa.
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Jhons Cassimiro 07/11/2016

Put some farofa vem confirmar, além de outras coisas, aquela velha história de que "o livro é melhor que o filme", apesar de não conter apenas os roteiros já adaptados pelo Porta. Traz a essência do que o roteirista quis dizer ao escrever, e que muitas vezes pode se perder quando ganha uma interpretação. As palavras escritas possuem maior poder intelectual do que uma arte visual, que desvia o foco do assunto principal. Quando assisti ao vídeo Versão brasileira não consegui entender o propósito. Onde morava a graça daquilo que estava sendo passado no vídeo? Hoje, após terminar de ler o livro, percebo o tamanho da minha burrice (e da maioria dos que assistem e comentam negativamente) por não enxergar algo explícito no próprio título.
Aí está a chave para a resposta do porquê de muitos de nós não conseguir aceitar aquilo que está sendo passado: somos hipócritas demais, racistas demais, egoístas demais, homofóbicos demais, intolerantes demais. Por conseguinte, inteligentes de menos. O humor produzido por este canal mostra-se realmente inteligente ao pôr em xeque questionamentos que incomodam a tradicional família brasileira, mas o que estamos acostumados a ver, e continuamos querendo praticar, é aquela velha piada que coloca a mulher como submissa e vadia, o negro como vagabundo, a religião do outro como a errada, o povo português como burro, quando não nos damos conta que quem realmente não possui capacidade intelectual somos nós.
Ao expor no livro nosso lado retrógrado, o autor não revela somente a sociedade, mas principalmente sua própria alma, mostrando em cada texto sua maneira aberta de pensar. Sem rodeios e sem máscaras, Gregório expõe sua posição sobre os mais diversos assuntos atuais da sociedade (cada vez mais cristã , no sentido ruim da palavra).

O machismo e a necessidade que temos em determinar a maneira de viver dos outros, são demonstrados nos textos É menina (que virou booktrailer) e em É menino. Cada um de nós, geração após geração, segue um roteiro de vida praticamente imutável, e quando alguém se atreve a pensar ou agir de maneira diferente do combinado (não se sabe por quem), tem sua vida execrada e marginalizada pelo simples fato de pensar suas próprias ideias, e seguir seu próprio desejo. O que esperar de uma menina e de um menino? Não seria mais válido não esperar, visto que somos indivíduos e não marionetes?
Temática semelhante (uma vida pré-fabricada) pode ser lida no texto Papai. A ideia da felicidade contida no combo casamento+filhos é representada por um homem, que apesar de não vivenciar momento algum de prazer, mostra-se ajustado ao que a sociedade diz e espera que ele faça.
O texto A religião dos outros talvez tenha sido para mim o mais significante. Ao defender a liberdade de fazer piada sobre religiões, o autor nos coloca contra a parede e faz com que percebamos a necessidade de aceitar uma crítica contra nós mesmos ou contra aquilo que defendemos. Convence o leitor a rever seus preconceitos e a aceitar a liberdade de pensar e defender algo tido como absurdo pela sociedade.
Tribunal e Cross fit consciente trazem a supervalorização da beleza física como tema. O primeiro, em cenas absurdas, um advogado convence um juiz a inocentar um criminoso, usando como argumentos, os atributos físicos do réu. No segundo, com uma crítica à ditadura da beleza (típica de quem está "fora de forma" como eu), ridiculariza as pessoas que preenchem seu tempo apenas com a busca do aperfeiçoamento do próprio corpo, do ego, do amor ao Instagram, em detrimento de causas maiores existentes na vida cotidiana.
Em Não estou aqui e Spoilers, o autor mostra seu lado mais íntimo, ao falar sobre a vida com suas grandes nuances, e sobre a morte. Mostra a própria alma quando revela sua personalidade tímida na infância e as mudanças que vêm com a idade adulta.
O autor mostra além de sua própria alma, a do leitor. Todo personagem representa cada um de nós. Nos representa, por exemplo, quando ouvimos música no volume máximo para não ouvir os problemas alheios, fugindo da vida, não ?estando aqui?. Nos representa quando lemos um livro atrás do outro (não que seja ruim) nos dias de folga sem viagens, sem novidades, quando o mundo está paradinho, pela preguiça de ir em busca de aventuras. Talvez porque tudo isso seja melhor que nutrir problemas imaginários, criados apenas para tirar o sentido que a vida já não tem.
Possuindo também momentos de reflexões quase poéticas, Put some farofa ensina que é mais válido tornar a vida agradável, mesmo quando ela insiste em ser desprezível. Nada melhor que o humor como ferramenta para tal propósito.
Obs 1: alguns deslizes de edição. *O autor confunde nutricionista com médico, no texto Nutrição. *No texto Michelangelo e a Capela Sistina um personagem começa padre e termina papa.
Obs 2: Mesmo após ler o texto Drédito continuei achando-o sem graça, algo já vivenciado com o vídeo Drébito do canal Porta dos Fundos.

Publicado originalmente em minha página do:
© obvious
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Diana 26/05/2016

Adorei!
Livro engraçadíssimo, morri de rir e li super rapidinho. :)
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Dragão Vegano 14/03/2016

Escrachado, inteligente, tipicamente brasileiro
Já havia algum tempo que aguardava para ler alguma coisa de Gregorio Duvivier, que conquistou minha simpatia através de sua participação no Porta dos Fundos. Essa simpatia transformou-se em enorme admiração quando descobri que alguns dos meus esquetes favoritos, eram de sua autoria. Quando surgiu a brincadeira Desafio Literário 2016, da página “Devolva meu livro, por favor!”, imediatamente encaixei uma publicação sua no item 14: livro engraçado. Não me arrependi!

Put Some Farofa, que reúne um pouco de cada terreno pelo qual Gregorio transita, trazendo esquetes, pequenos contos, críticas e crônicas, tudo sempre com seu humor afiado, rápido e preciso. Alguns textos, na verdade vários, possuem um caráter bem pessoal e denunciam a perspectiva diferenciada sob a qual Gregorio encara a vida, como o principal motivo para o seu sucesso. Utiliza de diversos artifícios e alegorias para declarar as verdades mais inoportunas e, exatamente por isso, nos diverte e nos faz refletir os valores distorcidos de nossa sociedade atual e sua superficialidade.

O livro também é extremamente bem sucedido em intercalar estilos literários, o que constantemente renova o interesse do leitor e faz com que a leitura transcorra sem se tornar cansativa. É desses livros que a gente lê num dia, tranquilo.

Put Some Farofa, com toda certeza, já é um clássico da nossa literatura e deverá agradar aos amantes de uma escrita dinâmica, inteligente e que desenvolve temas atuais de maneira autenticamente brasileira.

site: http://oquecabenaestante.blogspot.com.br/
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MVGiga 26/02/2016

Ponha alguns crumbs!
Os textos são engraçados na medida do possível, alguns um tanto ácidos. De tanto assistir Porta dos Fundos e já conhecer o trabalho do Duvivier, o engraçado é que eu lia esses contos com a voz dengosa e “sarcástica” do autor na cabeça.
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Isadora 23/02/2016

Engraçado, com várias coisas desnecessárias...
Se você gostaria de saber de onde vem algumas das idéias para as histórias curtas do canal "Portas dos fundos", este livro te mostrará. São crônicas de diversas situações, algumas engraçadas e outras, em minha opinião, desnecessárias. Mas vale a leitura, em todo caso.
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AquelaRodrigues 13/02/2016

Muito bom, mas vai da opinião.
Eu realmente gostei muito do que encontrei lendo este livro, é gostoso de ler e tem um chamado à realidade, trás também uma mensagem sobre tirar o pensamento da manipulação em massa.
Porém, opinião minha, não concordo com algumas coisas descritas nele, só alguns detalhes de opiniões diferentes, mas tirando algumas frases e palavras, eu amei o livro. Mas como disse a resenha inteira, é questão de opinião concordar ou não. ou seja... dane-se leia, curta e ria, não estou nem aí pra su opinião, ou pra minha opinião.
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Tainá Rodrigues 26/01/2016

It's delicious
"Hello Gringo! Welcome to Brazil. Não repara a bagunça. Don’t repair the mess.”

Eu meio que me pergunto sobre qual bagunça o Gregório se referia: a do país ou de sua cabeça. De qualquer forma, as duas têm uma beleza ofuscada. O país, por toda corrupção, e Gregório, pela sua singular atuação no canal Porta dos Fundos. É uma pena que a maioria das pessoas o conheça apenas pelas esquetes ou personagens e não pela sua escrita, poesia e interpretação individual do mundo.

Admito que fora um texto ou outro publicado no caderno Ilustrada, do jornal Folha de São Paulo, eu conhecia muito pouco do Gregório-escritor. Alterei essa realidade há poucos meses quando conheci o Gregório-poeta no livro “Ligue os pontos”, me apaixonei e passei a admirá-lo além do teatro. A publicação foi um salto para mim, primeiro porque não conhecia esse lado do Duvivier, segundo porque foi o primeiro livro de poesia que realmente li. Se “Ligue os pontos” foi um salto, “Put some farofa” foi se jogar de paraquedas: uma aventura estimulante, linda e encantadora.

Tudo começa com o texto mais inesquecível da Copa do Mundo 2014, certo? Errado. O titulado “Pardon anything” pode ter sigo o “chega para cá” que fez a editora Companhia das Letras despertar a curiosidade e decidir por produzir e publicar o livro, mas diferentemente do que imaginei, não faz a abertura da obra. Depois de páginas em branco, informações de praxe das publicações e sumários, o texto inicial, é um igualmente muito bom, porém de autoria dos editores.

São duas páginas de dedicatória dos editores que merecem os mais singelos parabéns. Aliás, não apenas pela escrita, mas pela obra por completo. Desde o título, passando pela capa, moldes internos e textos escolhidos: tudo foi meticulosamente selecionado e planejado para ser genial. Inclusive, a contra-capa! A costumeira sinopse deu lugar a algumas palavras de Luis Fernando Veríssimo que, é claro, fez jus à sua fama.

O Gregorio tem uma forma única de enxergar o mundo. Ele vê aquilo que, na verdade, todo mundo vê, mas não sabe que vê até que alguém o diga que está vendo. Então, além de dizer, Gregorio escreve, descreve e inscreve. Ele fala sobre amores monótonos e você percebe que já esteve nessa situação; ele fala sobre as exigências de mudanças em um relacionamento e você nota que já foi vítima de alguém ou fez alguém de vítima; ele fala da evolução de personalidade e você se pega lendo sobre si próprio.

Mas calma, nem tudo diz respeito a relacionamentos ou nós mesmos. Tem uns 20% falando sobre machismo, tradicionalismo e conservadorismo, 10% sobre religião, outros 10% sobre política e mais uns 15% à respeito de hipocrisia e ironias. Também existe um bocadinho de roteiros do Porta dos Fundos, relatos de experiências e textos aleatórios que não se encaixam numa temática específica.

Quanto aos roteiros, até eles se tornam leituras cativantes, mesmo quando já se assistiu ao respectivo vídeo. É possível notar as diferenças, a presença mais convicta da crítica e a inteligência do humor.

Talvez o título do livro seja mais que apenas um título, seja um conceito, uma teoria ou uma descrição: Gregorio é como farofa, nele quase tudo cabe e ele em quase tudo cabe. Na vida, put some farofa ou put some Gregorio. It’s delicious.
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Camila A. Meireles 11/01/2016

Uau
Sensacional!!!!!!!!!! (precisa de mais?)
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Marcus Vinícius Sales 07/01/2016

Um defeito, é muito curto.
Gregório Duvivier possui aquele tipo raro de escrita que mais parece uma conversa com um amigo do que literatura, sem deixar de ser.
Put Some Farofa é uma coletânea das crônicas de Gregório para a Folha, dos roteiros do Porta dos Fundos, dentre outros textos publicados e inéditos.
A obra tem um defeito. É pequena demais. Fica a vontade de vê-lo se arriscar mais, escrever mais. mais crônicas, mais roteiros, um romance talvez.
Fico imensamente feliz quando uma obra literária me faz rir. É cada vez mais raro encontrar autores que saibam fazer rir.
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Dani 03/01/2016

Brilhante!
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Taís 29/12/2015

Bem Legal
Gostei muito dos textos do Duvivier. Alguns reconheci os vídeos do porta dos fundos, na parte final em agradecimentos, ele acaba contando que teve ajuda para melhorar seus textos, apesar de saber que ele está sendo gentil com o pessoal, ainda assim fica meio estranho assumir que o texto é só dele. Não gostei quando ele falou mal de Breaking Bad, no entanto, foram cronicas maravilhosas. Leitura gostoso e inteligente.
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ClaraRocha 14/12/2015

Desde a primeira vez que li um texto do Gregório eu me identifiquei totalmente com as suas ideias (ao menos com a maioria). Quando o vi divulgando o livro Put Some Farofa tive que correr para compra-lo e parece que todas as pessoas da minha cidade fizeram o mesmo porque eu não achava em nenhuma livraria, sempre esgotado. Os textos trazem uma inteligencia e irreverencia totalmente gregorianas hahahaha.. Para quem gosta de humor, política, sociedade... o livro é fundamental. São textos curtos e que podem e devem ser relidos todo momento
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Ricardo Brandes 29/11/2015

Put some Farofa
Olá gente amiga, fãs de uma boa crônica cheia de bom conteúdo! A resenha de hoje é sobre um livro interessante e rápido de ler, e de título curioso: Put Some farofa, do multicultural Gregório Duvivier. (Porta dos Fundos).
Bom, o que você encontra neste livro, caro leitor? Várias crônicas, esquetes e textos inéditos do Gregório, que falam dos mais variados temas. A maioria delas publicada no jornal Folha de São Paulo, onde o autor tem um espaço cativo para duas divagações literárias. E outras crônicas deste livro também saíram por encomendas especiais (Como foi o caso da crônica Leminski, de longe minha preferida, encomendada pela Companhia das Letras para o lançamento do livro Vida, de Paulo Leminski. https://www.youtube.com/watch?v=RJNL2Lb_CzA).
Para quem conhece o trabalho do Gregório no Porta dos Fundos, já sabe que ele não tem papas na língua e conta tudo o que pensa sobre tudo o que vê, sem se importar muito com julgamentos políticos ou sociais. Este livro exprime bem essa máxima, trazendo crônicas muito interessantes sobre os mais variados assuntos.
São 203 páginas de uma obra prática e direta, publicada pela Companhia das letras. Mesmo não concordando com alguns pontos de vista do autor (Ninguém é obrigado a concordar), principalmente na visão dele sobre a questão das drogas, achei que a leitura fluiu rápido e valeu muito a pena. Ao final da viagem literária pela obra, me senti mais um pouco mais culto ao compartilhar a visão de mundo de um artista que vale por seis, como cita Luis Fernando Veríssimo na contracapa da obra.
Recomendo esta obra, pela qualidade do trabalho do Gregório como um artista completo.
Por Ricardo Brandes

site: http://www.amoreselivros.com.br/2015/12/put-some-farofa-gregorio-duvivier.html
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Adriano 31/10/2015

Put Some Farofa (Gregório Duvivier)
Put Some Farofa é um livro de Gregório Duvivier publicado em Julho de 2014.
A obra reúne diversos textos de sua autoria, entre eles crônicas e esquetes escritos para o “Porta dos Fundos”.
A maior parte dos textos foram inicialmente publicados na Folha de S. Paulo, contando também com alguns inéditos.

Recomendo este livro principalmente pela clareza de pensamentos do autor, seu grande senso de realidade e humor quase sempre despretensioso.
A versatilidade da escrita não enfada, levando o leitor a uma prazerosa reflexão de nosso cotidiano (ainda que incômoda).
Put Some Farofa é um flagrante da vida real, com traços de indignação que por sua vez trazem à tona a comicidade de maneira inteligente e bem original.
Enquanto uma crônica retrata uma observação ampla, em outra temos relatos minimalistas e íntimos da vida de Gregório.

Ainda que a leitura sugira um ritmo mais lento de apreciação, será quase impossível não devorar este livro no mesmo dia.


“A busca pela novidade escraviza. O apego ao passado não é uma prisão: a pior escravidão é a necessidade de frescor. A felicidade pode estar, sim, na repetição do passado, na encenação da memória, nas nossas velhas falhas de sempre. Não há nada de errado com tudo o que a gente tem de errado.”

site: http://adrianorb10.wix.com/gatodearmazem
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