Resenhas - The Girl on the Train

Julia.Nunes 14/10/2020

Thriller
A personagem principal me dava mta raiva de tanta decisão errada e absurda. Mas um bom thriller, cheio de suspense e reviravoltas.

mbethanialrl 22/06/2020

Maravilhoso e de tirar o fôlego!
Primeiro livro que li da Paula Hawkins e não me decepcionei: terminei em poucos dias! A escrita dela deixa você preso do começo ao fim, desesperado para entender o que realmente aconteceu e chocado com o desfecho.

Você se sente dentro da cabeça das três narradoras e a autora consegue estabelecer personalidades únicas para cada uma delas. Adoro o jeito como Hawkins explora memórias e traz personagens não confiáveis, nos fazendo questionar tudo (em especial no que diz respeito à Rachel, narradora mais frequente, que achei extremamente intrigante e bem escrita).

Recomendo para fãs do gênero!

Belisiario 31/07/2019

To walk in someone shoes
I have a special bond towards “The Girl on the Train”. It was one of my first - if not THE first - book I've read in english when I was first learning the language. Even though, at the time, I wasn't able to comprehend and experience all the details embedded in the story, still I got drawn into the story. I have a clear bias apropos the review because of what this book meant and means for me but, regardless, the story in itself is revigorating and heartwarming; as weird as it might sound because of the whole aspect of the trauma but, also shows how powerful our sense of reality can influence our lives and how the garden is always green on the other side. I try - hard - to not take things for granted and stories that provide those real feelings like this one does, show us that we, as individuals, are as strong as we think and despite our mistakes and our weaknesses we can overcome the obstacles life throws at us and that's what makes this journey splendid. 

Léo 18/12/2017

Excelente thriller
Surpreendente.
A troca de retórica usando a percepção dos personagens foi muito bem apresentado e tornou-se um fator pars manter interessado.
Paula Hawkins constrói um micro cosmos focado na relação dos personagens, integrando o ambiente de bairro de classe média com os trilhos. A vida passa e você a percebe, mas com um interesse crescente em viver e interagir com os personagens que estão à sua frente.
A vida perfeita, o sonho perfeito.
A realidade difere, destoa da perfeição e o mistério se apresenta nos detalhes que a autora passa desvelar nas páginas seguintes.
Mesmo para quem viu o filme, o livro mantém o interesse do leitor para descobrir como o final da história se desenvolve.
Vale a pena investir o tempo.

Luana 01/12/2017

O que a mente cria pode refletir nas atitudes
Posso dizer que gostei muito da historia. Diferente de outras que ja li, ela reflete bastante o lado psicologico dos personagens e como acho interessantes os aspectos da mente, me idendifiquei com a obra. Fatos cotidianos, pequenas coisas do dia dia, sentimentos e sensacoes que estao presentes na vida dos individuos, nos faz pensar em diversas situaçoes as quais comumente as pessoas passam e emoçoes comuns á natureza humana. por eu ser uma apaixonada por livros, me identifo bastante com historias que relatam aspectos da natureza humana.
Apesar de a historia ser um pouco exagerado em uns pontos, gostei mesmo assim..
Rachel, do trem observa diariamente da janela, dois casais aparentemente bem em sua relaçao, imagina a vida dos dois e como pode ser suas vidas e a convivencia um com o outro. Mas apos um tragico acontecimento - o sumiço da mulher do cara (esqueci o Nome agora), Rachel se evolve em uma serie de investigacao e desenrola-se uma reviravolta de acontecimentos para descobrir onde a mulher foi parar...

CGarrido 18/03/2017

Comparado com outros livros de suspense, thriller ou policial que já li, este livro é fraco. É um daqueles livros que eu não gosto, o livro parece uma ladeira abaixo: começa bem, no meio fica enrolando, andando em círculos, e o final aquela coisa sem graça. Dá pra ler, mas não considero aquele livro imperdível! Me disseram que o filme é bom, provavelmente melhor que o livro, já vi/li um assim.

Indyra 09/02/2017

Enredo bem previsível, mas só o é, por ser muito fiel ao comportamento de muitos casais na vida real (me refiro às relações degradantes e não à assassinatos), o que é bizarro de se pensar tendo em vista que estou me referindo à um thriller.
O trem e etc dá um plus na história só não dá pra comparar com o enredo de Garota Exemplar né?
Mas enfim confesso que acabei o livro com as janelas fechadas e em baixo do cobertor, com medo, o que é bom! :| heheh

dan 31/12/2015

3/5.
Essa foi uma boa história, fácil de se ler e rápida. Eu não sabia o que esperar de The Girl on The Train quando eu comecei o livro mas essa história foi, literalmente, uma montanha russa. Eu estive o tempo todo "apostando" que a Rachel tinha feito X coisa e bem, o final não me surpreendeu, poderia ter sido melhor mas apesar disso, eu gostei da história.

steph (@devaneiosdepapel) 21/09/2015

The Girl on the Train - Paula Hawkins
The Girl on the Train foi vendido desde o começo como "o novo Garota Exemplar". E como adorei tanto o livro quanto o filme, a minha curiosidade ficou muito atiçada para ler o quanto antes.

A protagonista de The Girl on the Train é Rachel, uma alcoólatra no começo dos 30 anos que acabou de passar por um divórcio e ainda não o superou, mesmo dois anos depois. Rachel é uma personagem bem estruturada, mas com uma característica até então inédita pra mim: ela não foi feita para ser amada pelo leitor. É praticamente impossível sentir empatia por uma pessoa que está no fundo do poço e não faz nada pra sair daquilo. A gente fica com raiva e pena dela, porque é um erro atrás do outro! Só de lembrar já to ficando irritada, haha

O livro conta sua história utilizando do ponto de vista de três mulheres. No começo a gente não entende muito bem o porquê destas narradoras serem importantes, mas logo tudo se encaixa e enxergamos que as três estão interligadas.

Acompanhamos a vida monótona de Rachel, pegando seu trem das 8:04 toda manhã, observando a paisagem de Londres e voltando pra casa ao fim do dia. O início do livro, apesar de um pouco lento, desperta bastante nossa curiosidade, pois sabemos que a história é um thriller e algo está para acontecer em breve. E quando este "algo" acontece, somos levados a um drama policial, que envolve crimes, investigações, testemunhas e tudo o mais. A partir daí nossa cabeça começa a maquinar todos os tipos de teorias, tentando de alguma forma achar um relação entre os acontecimentos e a vida de determinados personagens.

Vou dizer logo: não compre/baixe este livro pensando que tem alguma semelhança com Garota Exemplar. O que Paula Hawkins fez não chega nem aos pés da obra de Gillian Flynn, tanto em relação aos personagens quanto ao enredo em si. O único ponto parecido é que algumas partes da narrativa estão no passado e outras no presente, mas fora isso, as personagens femininas não tem nada a ver com a (maravilhosa, diva suprema) Amy Dunne.

Agora vamos falar sobre a "revelação" final. Confesso pra vocês que eu não sou dessas de ficar maquinando loucamente o desfecho de um mistério, geralmente só quero chegar no fim logo pra matar a curiosidade. Mas foi impossível não desvendar o que realmente havia acontecido, descobri bem antes do final e fiquei impaciente porque a autora continuava a dar pistas falsas. Revirei os olhos inúmeras vezes como quem diz "miga, já saquei, para de enrolar que ta feio".

Outro ponto não tão legal foi que achei um pouco desnecessária a presença da narração do ponto de vista da Anna. A autora conseguiu diferenciar bem as vozes das outras duas narradoras, mas no momento em que começa o primeiro capítulo da Anna, fica nítido que a personagem é rasa e superficial, além de genérica.

Não foi uma experiência marcante, porém, acho que vale sim a pena ler The Girl on the Train, porque até a parte investigativa, a atmosfera é de puro suspense. Quando vamos nos aproximando do final é que tudo fica meio melodramático, meio novelinha, além de ter esta questão de ser meio fácil desvendar o mistério.

Então fica a recomendação. Não vá esperando encontrar um livro sensacional com uma reviravolta espetacular. É uma leitura boa, mas que não tem nada de extraordinário.

site: http://www.devaneiosdepapel.com.br/2015/09/resenha-girl-on-train.html

Sô 03/09/2015

Livro vendido como o próximo Garota Exemplar, o que te deixa com a expectativa bem alta. Eu já estava me preparando pra algo bem sinistro, mas senti que acabou parecendo aqueles filmes dos anos 1990, tipo Dormindo com o Inimigo.

Até a metade é realmente interessante, daí começa a ficar meio previsível. Os livros da autora de Garota Exemplar são legais porque acontecem coisas que você jamais poderia imaginar, mas que passam uma sensação de que não seria tão impossível de acontecer. Já neste não, você lê e pensa “ah tá!”, tudo soa muito fantasioso e com diálogos meio toscos.

É narrado por três personagens femininas: Rachel, a tal da garota no trem do título. Atualmente alcoólatra, desempregada e ainda apaixonada pelo ex-marido que a trocou pela Anna, a segunda narradora, que por sinal não acrescenta muita emoção pra história, já que ela só cuida da filha deles. Ele a levou para morar na mesma casa que ele morava com a Rachel, que fica na beira de um trilho de trens. Todos os dias a Rachel passa por lá de trem para ir e vir do trabalho e fica olhando a casa na qual morava com o ex, mas também observa a casa vizinha, na qual mora Megan, a terceira narradora. Megan é complicada, tem um passado misterioso (que não acrescenta em nada também), é casada, mas tem casos extraconjugais.

Um belo dia, Megan desaparece e é aí que tudo começa. E todas essas pessoas estão ligadas por compartilhar o mesmo endereço em algum ponto da história.

O que mais me incomodou é a conveniência dos acontecimentos. De a pessoa estar no lugar certo na hora certa (ou na hora errada no caso); de quando uma personagem descobriu quem era o vilão, a outra magicamente também se deparou com as provas que a fizeram descobrir esse tal vilão no MESMO dia. Só pra citar uma das coisas, porque tem várias deste tipo.

A autora fica o tempo todo te dando pistas falsas – que soam falsas assim que você as lê – pra tentar trabalhar no plot twist do fim. Eu descobri antes de ser revelado, e eu nunca descubro nada em livros deste tipo, então acho que estava tudo bem óbvio sim.

Outro problema é o background de alguns personagens que não levam a lugar nenhum. Tipo a Megan, que tem um histórico meio estranho por ter afogado a própria filha no passado. Isso não pode ser relacionado a nada no presente e contribui em absolutamente nada na história.

De qualquer forma é uma leitura divertida que te faz virar a página pra saber como ele será concluído.

@leiolivros 06/07/2015

Comprei esse livro quando estava viajando, tinha acabado de ler Objetos Cortantes, da Gillian Flynn e estava doida por outro thriller/mistério. The Girl On The Train estava na prateleira dos best sellers e é claro que eu nem pensei duas vezes pra comprá-lo.

Depois de entrar nessa onda de livros com mistérios e plot twists, achei que os livros começariam a ficar meio parecidos e previsíveis, mas não. Esse livro me fez quebrar a cuca tentando descobrir o que tinha acontecido e só descobri no finalzinho, quando já estava praticamente na minha cara.

Tentando não entrar muito em detalhes (pra não estragar o suspense gostoso e que da vontade de ler o livro), a história roda em torno principalmente de Rachel, uma mulher que perdeu tudo que podia perder e decidiu descontar isso na bebida. Essa característica da personagem é aquela que faz você querer pegar a moça, colocar ela sentadinha e explicar que ASSIM NÃO VAI DAR. Eu acho isso um sinal de que o livro é bom e real, imperfeições são sempre melhores do que personagens sem problemas mas que adoram achá-los em si mesmos. Apesar disso, a questão dos blackouts dela me incomodaram um pouco e isso tem a ver com outro personagem, mas novamente, sem detalhes.

Rachel não está sozinha em sua imperfeição, o livro está recheado de personagens problemáticos, que te dão raiva, te deixam ansiosa, te fazem querer jogar o livro longe, mas logo depois pegar pra ler e saber o que vai acontecer. Basicamente, são personagens bem reais.

O livro começa um pouco confuso e talvez essa tenha sido a intenção da autora mesmo, pra fazer o leitor pensar bastante. Ele é dividido em narrações de outras duas personagens além da Rachel, mas não vou dizer muito, apenas que se chamam Anna e Megan. Também há a questão das datas, que não estão em ordem cronológica, o que me confundiu bastante até pegar a manha do livro. Fiquei um pouco perdida e tive que voltar páginas algumas vezes para saber em que data eu estava. Mais pra frente as datas se conectam, o livro fica mais claro e o grande final se aproxima.

O final: Chegou na hora da grande revelação achando que sabia tudo? Pense novamente. PLOT TWIST. Coisa que eu mais amo. Nesse caso, na hora que a verdade é explicitamente revelada no livro, o leitor já deduziu há algum tempo, mas não deixa de ser uma virada genial.

Enfim, ótimo livro, espero que chegue logo no Brasil pra todo mundo poder se afundar nele. Daria mais meia estrelinha se o Skoob deixasse, pra ficar 4.5.