Paris é uma festa

Paris é uma festa Ernest Hemingway




Resenhas - Paris é uma Festa


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Michelle.Fernandes 08/03/2023

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Construir para descrever.
Favoritado, acompanhar a jornada de um escritor de forma leve, simples e verdadeira.
Esse livro foi divertido, reflexivo e bebi ótimos vinhos enquanto lia.
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Diana 15/02/2023

Paris realmente é uma festa ????????
Demorei para ler, mas finalmente terminei, e posso dizer que gostei mais desse do que "O Sol Também se Levanta".
A escrita de Hemingway flui como se estivéssemos conversando com um amigo bastante observador. Junto com ele, nós andamos pelas ruas de Paris e admiramos juntos os lugares e os acontecimentos (inclusive, várias vezes eu busquei os lugares no Google porque você também quer ver). Diferente do "O Sol...", achei esse livro também mais sentimental, e você percebe isso na forma que o autor relata as pessoas, os diversos espaços e tudo que acontecia - o que não nega algumas ironias e frustrações. Foi bom poder ler sobre essa Paris de Fitzgerald e Gertrude Stein. O final me deixou com uma sensação agridoce por conta do que acontece nessa Paris do Hemingway de 1920, mas é o ponto final absoluto do livro. Excelente leitura!
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Jackcoriolano 09/02/2023

Paris é uma festa (Ernest Hemingway)
Paris é uma festa, de Ernest Hemingway, publicado pela Bertrand Brasil, é uma coletânea de memórias do autor durante o período em que viveu em Paris com sua primeira esposa Hadley Richardson, nos anos 20. O livro foi organizado e publicado pela primeira vez, na verdade, por Mary Hemingway, viúva do autor, em 1964.

Os capítulos são curtos, muitos têm fim em si mesmos, escritos na forma de crônicas; Ernest havia deixado o jornalismo para se dedicar à literatura e fala, sem floreios, das dificuldades que passou, inclusive financeiras.

O que é interessante no livro é o processo criativo e a rotina de escrita do autor, e a convivência dele com outros autores, as impressões e discussões sobre outras obras.

Embora a escrita seja fluída, achei a leitura monótona, pois não há grandes acontecimentos, são, de fato, cenas cotidianas: uma pessoa que vai a um jantar, que faz uma caminhada num parque, toma um café, lê, encontra com um amigo num restaurante... o diferencial é que essa pessoa é o Ernest Hemingway e o amigo é o poeta e crítico literário Ezra Pound, por exemplo. Ernest dedica três capítulo à sua convivência com F. Scott Fitzgerald e a esposa Zelda, com mais foco na vida deles do que na própria.

Os relatos dos lugares, comidas, obras e pessoas são bem detalhados, às vezes, acrescidos de críticas e análises do autor, como se víssemos as coisas pelos olhos dele. Vale a leitura para quem quer conhecer um pouco mais sobre o autor e demais personalidades citadas no livro.
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Bruna2049 22/01/2023

O livro relata a experiência de vida do escritor Ernest Hemingway em Paris durante a década de 1920, época em que ele era muito pobre e lutava para conseguir que alguns dos seus escritos fossem publicados.

O escritor descreve a boemia e a vida literária da cidade, bem como sua relação com figuras importantes da literatura e da arte da época. Ele escreve em primeira pessoa, em uma linguagem enérgica, honesta, envolvente e descontraída. Soa quase como uma conversa íntima e informal.

"Ter descoberto esses novos mundos da literatura, com tempo de sobra para percorrê-los e morando numa cidade como Paris, onde havia possibilidades de trabalhar e viver como eu queria, independentemente de ter ou não dinheiro, era como ter recebido um grande tesouro. E um tesouro que eu poderia levar comigo para onde fosse".

"Se você, quando jovem, teve a sorte de viver em Paris, então a lembrança o acompanhará pelo resto da vida, onde quer que você esteja, porque Paris é uma festa ambulante".

Dá para imaginar o quão inspiradora e pitoresca era (e ainda é) a cidade só por esses trechos. Com seus cafés, bares cores e arquitetura e o estilo de vida das pessoas, não faltavam inspirações para bons escritos.
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Côrtes 20/01/2023

Esperei mais
Primeiro contato com Hemingway e devo dizer q esperava mais, acho q talvez a escolha de começar por esse livro não tenha sido a melhor. O livro nem uma ficção é. É realmente o q ele viveu em Paris, sendo as melhores partes a q estava com scott. A escrita é ótima, já a história por não ser ficção deixa a desejar. Não vejo a hora de ler o velho e o mar.
Ana 20/01/2023minha estante
Leia O Velho e o Mar, garanto que a experiência será outra, ela não tem tantos traços autobiográficos! Aliás, você já assistiu o filme Meia Noite em Paris? Nele há uma cena em que mostra Hemingway e também F. Scott Fitzgerald, por mais que o filme seja fictício talvez você encontre semelhanças com Paris é uma festa


Côrtes 20/01/2023minha estante
Vou buscar saber do filme!




Mi_ 20/01/2023

Paris é uma festa, Hemingway
Autobiografia, porém publicado postumamente êm 1964.
Amei conhecer as aventuras e desventuras de Hemingway em Paris, bem como as amizades conquistadas na cidade Luz: Gertrude Stein, James Joyce, Ezra Pound e F. Scott Fitzgerald.
Foi uma delícia conhecer o processo criativo do autor que se tornou um dos grandes nomes da literatura mundial.
"Uma parte da gente morre a cada ano, quando as folhas caem das árvores e seus galhos ficam nus, batidos pelo vento e pela luz fria, invernal.
Mas sabíamos que haveria sempre outra primavera, assim como sabíamos que o rio fluiria de novo depois de ter estado congelado."
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marcinha 14/01/2023

Cidade Luz
Nesse livro o autor visita a cidade Luz seus lugares famosos e encontrando com outros escritores e artistas . É bem interessante essa obra gostei muito dessa leitura.
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Vinicius Fernandes 14/01/2023

Paris é uma Festa
Paris é uma festa é um retrato autobiográfico de autor Ernest Hemingway. O autor escreveu este livro no fim de sua vida, mas retrata o tempo que viveu em Paris como expatriado americano quase quarenta anos antes.

Hemingway conta como era viver em Paris na década de vinte, as amizades que fez, os lugares que visitou e como isso influenciou sua vida e até mesmo suas obras. A bagagem emocional que acumulou nesses anos foi catalisador para escrever seu primeiro livro em 1926.

Hemingway escreve de um jeito único, simples e direto, tornando sua obra magnífica, além de deixar uma bela mensagem no fim do livro, de como o que vivemos hoje pode moldar nosso futuro de forma positiva ou não. Amizades, relacionamento, trabalho e até mesmo nossos Hobbes e lugares que frequentamos, tudo isso é um acúmulo de experiências que mudam nossa vida de alguma forma.
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kittylisa 08/01/2023

Não indicado para iniciantes em Hemingway
Eu nunca vou aprender a escrever o nome desse autor? É bem interessante ver o Ernest interagir com autores famosos tipo Scott Fitzgerald e ver como todas as pessoas são essencialmente humanas, mesmo autores que foram ?imortalizados? por suas obras. Tem lições de vida bastante válidas principalmente pra pessoas jovens como eu que acham que sabem tudo sobre tudo, acho que isso se deve ao fato do livro ser uma coletânea de escritos do Hemingway publicadas depois que ele morreu, então ele escreve tudo já bem velho, relembrando o passado, com outra perspectiva. Ele descreve uma Paris encantadora e deslumbrante no período entre guerras, e realmente dá pra se transferir para aquela época.
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manu 16/12/2022

bom
primeiro livro do Hemingway que eu leio e gostei bastante dele. peguei pra ler esse livro mas não fazia ideia do que era e gostei.
é uma leitura fluida, fácil e não é cansativa, tanto que terminei em dois dias. achei legal que ele escreve como se fosse um diário da vida e experiências dele, mas não acho que seria um livro que eu leria mais de uma vez, não é muito o tipo de livro que eu gosto.
independe disso é um livro bom e recomendo pra todo mundo :)
Lydia10 16/12/2022minha estante
Ele levando o Fitzgerald pro Louvre pra ver os nus ???




Gabi 04/12/2022

?Quando duas pessoas se amam, são felizes e alegres, e estão empenhadas, juntas ou individualmente, numa tarefa construtiva, os outros se sentem atraídos por elas como as aves migradoras são atraídas à noite pela faixa de luz de um farol poderoso??
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Aline 18/11/2022

Paris é uma festa ambulante
"Se você quando jovem teve a sorte de viver em Paris, então a lembrança o acompanhará pelo resto da vida, onde quer que você esteja, porque Paris é uma festa ambulante."
[De Ernest Hemingway a um amigo, 1950]

Trata-se uma ficção? Um romance criado pelo autor para descrever Paris? Ou trata-se de seu diário, suas lembranças, de quando viveu em Paris, nos anos 20?

Sinceramente? Não me importa se os fatos ali narrados são verídicos ou não. Por meio deste livro, Hemingway consegue realmente transportar o leitor a Paris e fazê-lo imaginar os cafés, os salões literários, a Rue Notre-Dame-des-Champs, o Michaud, o Rue des Saint-Pères... E mais: ele consegue que o leitor, não apenas esteja em Paris, mas conheça pessoas como Miss Stein, Ezra Pound, Scott Fitzgerald.

"[...] eu podia instalar-me em um café, para escrever, e trabalhar a manhã inteira diante de um café-crème [...]"

Você consegue imaginar o Hemingway escrevendo num café em Paris?! Eu consigo! Depois deste livro é impossível não conseguir imaginá-lo, assim como a vida levada por ele, sua esposa e seus amigos, com suas refeições, seus vinhos. É realmente incrível!
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Profe Ariely 11/11/2022

Um mergulho na Paris dos anos 20...
Com relatos pessoais, Erneste Hemingway nos faz viajar à década de 20 e conhecer as ruas de Paris de uma forma diferente, sentindo na pele dele como era a vida difícil dos escritores que iam à cidade da Luz para buscar inspiração e esperança por dias melhores.
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Flávia Menezes 08/11/2022

??S?IL VOUS PLAIT, UM CAFÉ-CRÈME E UM EAU-DE-VIE PRO ERNEST
?Paris é uma Festa?, é uma obra de não-ficção editada a partir dos manuscritos de Ernest Hemingway, lançado em 1964, ou seja, três anos após a morte do escritor.

A ideia de reunir essas anotações feitas pelo escritor no período no qual ele viveu em Paris com sua primeira esposa, Hadley Richardson, surgiu quando sua última esposa e viúva, Mary Hemingway, recuperou dois pequenos baús que Hemingway havia deixado no porão do Hotel Ritz Paris, em maio de 1928, e que continham cadernos nos quais o escritor havia preenchido com anotações durante a década de 1920.

Mary, então, transcreveu os cadernos e começou a preparar o livro de memórias, que retrata tanto o processo de escrita adotado pelo escritor, quanto sobre o seu convívio com personalidades, tais como Pablo Picasso, Ezra Pound, F. Scott Fitzgerald, e James Joyce, apenas para citar alguns.

A narrativa desse livro é simplesmente deliciosa, e o que mais me encantou foi essa sensação que ela emana de se estar sentada em um café em Paris, em um lindo e agradável dia de primavera, observando um mundo bastante diferente desses da nossa atualidade, enquanto converso com Hemingway. Tempos em que uma guerra havia feito seus estragos, mas que, naquele momento, era o vislumbre de novos tempos, novas oportunidades.

Exatamente o que o jovem Hemingway buscava, tendo ele deixado sua vida de jornalista, para se aventurar na cidade do Velho Mundo que respira à romance, e deixar que sua criatividade pudesse fluir tão naturalmente que, um belo dia, lhe renderia uma obra que realmente o tornaria um grande escritor.

O mais gostoso de acompanhar a narrativa, e observar o processo de imersão na escrita no qual o jovem Ernest Hemingway viveu, é que podemos sentir as dificuldades vivenciadas por ele, para percorrer esse caminho audacioso da escrita.

Hemingway não era nenhum abastado que passava o seu dia esbanjando luxos como todo bon-vivant, enquanto escrevia os contos que venderia para revistas alemães. Ao contrário, em um dos capítulos que para mim foi o mais tocante, ele descreve o quanto chegava a pular as refeições, e passava fome por não ter dinheiro o suficiente para prover para a sua família. E quem foi que disse que um escritor se faz apenas de momentos felizes e tranquilos, não é mesmo?

Mas até nesses momentos de dificuldade, há poesia, há fluxo de criatividade correndo em cada uma das páginas. Nesse capítulo em que ele não tinha muito o que comer, existe uma consciência tão diferente sobre o se esvaziar do alimento para se preencher pela arte, que me tocou profundamente. De fato, um momento de tão grande identificação, porque nem sempre é o alimento que nos sacia. E quando a arte corre pelas nossas veias, a necessidade de se sentir preenchido(a), de se satisfazer vai muito além das necessidades básicas humanas. E nisso, eu entendi bem o jovem Hemingway!

Aliás, existem ali detalhes sobre atos e ações tão importantes que nos dão acesso à criatividade, que faz desse livro uma fonte riquíssima para quem quer ser escritor. A forma como Hemingway transita entre o processo de escrita e a vida ao seu redor é uma verdadeira aula de que um bom escritor, também precisa se enriquecer com o mundo. Tudo isso, sem perder o seu tempo de escrita, é claro!

Curioso como aquilo que mais desagrada as pessoas, pode agradar à outras. E eu confesso que essa personalidade explosiva do jovem Hemingway me encantou, porque suas emoções transcendem às suas palavras. Ele dizia o que vinha à sua mente, mas também sabia viver bem suas amizades, e se mostrou bastante inteligente diante de pessoas difíceis como Gertrude Stein e F. Scott Fitzgerald.

Aliás, como me deixou impressionada a parte em que o livro retrata F. Scott Fitzgerald. Era a descrição exata do seu próprio personagem, Gatsby. E confesso que foi bastante divertido ver algo tão surreal, sobre personalidades que praticamente viviam o que escreviam, mesclando a ficção com a vida real.

Em muitos momentos, Hemingway me lembrou da biografia que eu li sobre o Tolkien, pois ambos se ausentavam por um longo tempo de suas casas, passando o seu dia ao lado de outros escritores e artistas, falando sobre suas obras e se alimentando da criatividade uns dos outros.

O que deve ter sido uma vida bastante solitária para Hadley Hemingway, sozinha em Paris, e o que me faz querer ler muito em breve o livro da autora Paula McClain, ?The Paris Wife? (título em português ?Casados com Paris?), que em uma narrativa ficcional traz uma série de pesquisas para compor como foi a experiência desses anos em Paris olhos da Hadley.

Mas muito embora ele passasse mais tempo longe, ainda assim, era bonito ver a cumplicidade e companheirismo que ele mantinha com a esposa. As viagens, as longas conversas sobre bons momentos que desfrutaram juntos, os jantares que frequentavam juntos em Paris, e as corridas de cavalos em que se divertiam apostando, foram momentos que me tocaram profundamente.

Por trás de grandes homens tais como Stephen King, J.R.R. Tolkien e Ernest Hemingway, se esconderam grandes mulheres. E é exatamente por essa parceria que faz toda a diferença, que os impulsiona e possibilita uma imersão tão profunda ao mundo da escrita que os faz alcançar o tão sonhado sucesso nesse universo tão concorrido, que termino com um dos diálogos que mais me tocaram nessa história:

? ? Ah, uma coisa que eu aprendi bem.
? O quê?
? Que nunca se deve viajar com uma pessoa a quem não se ame.
(...)
? Pobre Scott. ? disse eu.
? Pobre todo mundo. ? disse Hadley. ? Pobres tipos cheios de si e de vento.
? Nós é que somos felizes, meu bem.
? Vamos fazer força para continuar assim.?
Francisco 08/11/2022minha estante
Depois dessa sua resenha vou criar coragem para ler "Por Quem os Sinos Dobram", pelo qual tenho certa curiosidade há algum tempo. Ótimos os detalhes biográficos sobre Hemingway. É uma pena que um gênio literário tenha tido um fim tão angustiante.


Flávia Menezes 08/11/2022minha estante
Essa sua leitura eu vou acompanhar pra ver o que você vai achar. E sobre isso dos gênios literários e seus tristes fins? é sempre assim, não é?


Dheyvison Jr. 08/11/2022minha estante
Olha a Flávia invocando todo o seu francês ??


Francisco 08/11/2022minha estante
Sim, na maioria das vezes é assim


Flávia Menezes 08/11/2022minha estante
É o poder do Google, Dheyvisom ?


Fabio 08/11/2022minha estante
Belíssima resenha querida!
Parabéns pela resenha e por ter concluído mais um dos clássicos Americanos. Quando eu crescer quero ser igual a você! Rsrs


Flávia Menezes 08/11/2022minha estante
Obrigada, Fábio!!! Esse eu te garanto que é gostosinho de ler. Mas olha? na escola das leituras, você é professor. Eu sou só a aprendiz! ???




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