Paris é Uma Festa

Paris é Uma Festa Ernest Hemingway




Resenhas - Paris é uma Festa


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Thay.Zen 19/07/2020

Paris vale sempre a pena
Me senti lendo o diário do jovem Hemingway, cada capítulo uma descoberta, um sentimento, uma emoção ou um segredo.

É uma leitura bem fácil e interessante.

Eu amei o parágrafo final, é lindo e sincero ??
gabriel 11/04/2021minha estante
Chorei no parágrafo final. Não foi um choro longo, mas caíram algumas lágrimas. E eu só tinha chorado antes com livros quando retratam crianças, ou então quando tem maltratos a animais.




Janaina 17/09/2022

Paris é uma festa
Ler um livro de memórias é um pouco diferente de ler uma obra ficcional pois, apesar de ter um eixo muitas vezes a história não é linear. Esse livro me fez sentir mais próxima de alguns autores e me despertou a curiosidade de ler outros que eu não conhecia. Hemingway tem um jeito de escrever muito claro que independente do que está contando faz ser uma leitura fluida.
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Gusma 25/08/2022

"A inocência é a mãe dos piores pecados."
A escrita desse livro é muito gostosinha. Você não só sente vontade de se mudar de vez pra Paris, como de fato já se sente lá. Andando pelas ruas, olhando as paisagens bonitas viajando de trem, olhando pessoas aleatórias escrevendo em cafés aleatórios.

É quase como assistir uma versão extendida do filme "Meia noite em Paris", só que com mais detalhes e eu sou suspeita, mas achei a experiência incrível. É uma carta de amor a Paris e as amizades que o Hemingway desenvolveu durante esse tempo em que morou lá, principalmente com o Fitzgerald.

Daquele tipo de leitura que você nem percebe e quando vê já leu umas 50 páginas. Recomendo a leitura.


"Necessitamos de um pouco mais de mistério em nossas vidas, Hem ? disse-me ele certa vez. ? O escritor completamente desambicioso e o bom poema inédito, eis duas coisas que muita falta nos fazem hoje em dia. Mas o problema da subsistência é de uma realidade desgraçada.."
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Thaís 02/11/2011

Escritor certo, gênero errado
Foi por um acaso que eu comecei a ler Paris é uma Fésta, escolhido da estante estante do meu avô. Acho que eu o peguei mais pelo título do que por qualquer outra coisa, pois Paris me parece um ótimo cenário para qualquer tipo de história. Mas, ao ler a sinopse, também me interessei pelo tipo de narrativa ali atribuída a Hemingway, concisa e envolvente.

De fato, o estilo dele não me decepcionou, Paris veio a vida em suas palavras. Contudo, como diz o meu título, foi escrito no gênero errado - pelos menos para mim -, em crônicas. Esses relatos minuciosos de fatos cotidianos e aparentemente sem muita importância, que podem ou não ser verdadeiros nesse caso, me proporcionaram alguns momentos de muito tédio.

Apesar de tudo, o autor teve alguns "insights" interessantes, além de revelar bastante de seu processo criativo - algo que, pessoalmente, sempre tive curiosidade em saber.

Enfim, recomendaria esse livro apenas para quem consegue suportar crônicas ou é fã de Hernest Hemingway. Também sugiro procurar outras obras dele - eu pelo menos vou.
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Morgana - Tristessa Reads 19/10/2013

"Paris continua dentro de nós"
Sabem aquilo de estar lendo um livro e, ao mesmo tempo, se sentindo no lugar em que se passa a estória/história?
Assim eu me senti enquanto lia “Paris é uma festa” (publicado postumamente em 1964), de Hemingway. Já tinha escutado muito sobre o autor, tendo alguns livros dele, mas nunca tinha lido nada. Acho que eu tinha aquela ideia de que “ele é um autor clássico, então, talvez, a sua escrita seja um pouco complicada” e adiei o que eu pude de ler algo. Mas me enganei e... Que coisa mais agradável e bonita e maravilhosa e (...) é a escrita desse homem!
Nesse livro Hemingway conta sobre a época em que viveu em Paris nos anos 20. A época em que escritores, músicos, pintores, artistas em geral iam até a cidade da luz pra alcançar a produção mais bela de seus livros, pinturas, e etc. Era o lugar onde todos queriam estar, ao mesmo tempo. E com Hemingway não foi diferente. Com a sua primeira esposa, Hadley (que, inclusive, indico como leitura também “Casados com Paris”, da autora Paula McLain), o autor viveu na pele tudo o que Paris tinha a oferecer.

O livro em si me encantou muito (além da forma de escrita do autor, como já disse). Me apaixonei pela sua forma de descrever lugares e pessoas, como a moça no café, logo no início do livro. “Olhei para ela e senti-me perturbado, numa grande excitação. Desejei colocá-la no meu conto, ou noutra parte qualquer, mas a moça se sentou num lugar de onde podia acompanhar o movimento da rua e da entrada do café. Compreendi que estava à espera de alguém. Por isso continuei a escrever. (...) Terminei o conto, afinal, sentindo-me realmente cansado. Reli o último parcágrafo e, quando levantei os olhos à procura da moça, não a encontrei mais. Tomara que tenha saído com um homem decente, pensei. Mas senti-me triste” (página 20).
Acompanhamos, também, as conversas que ele tinha com Gertrude Stein (grande amiga dele por um bom tempo) – onde ela chama todos aqueles que estão em Paris de une génération perdue. “Mas que fossem para o inferno sua conversa mole sobre a tal geração perdida e todos os rótulos sujos e fáceis” (página 45).
Lemos sobre a Shakespeare and Company, a livraria que Sylvia Beach organizava reuniões com James Joyce, Ezra Pound, e outros escritores; sobre a sua primeira experiência com escritores clássicos, como Dostoievski, Turgueniev, D. H. Lawrence. Lemos sobre Ezra Pound (“e o seu bel esprit”), onde fala dele de uma forma tão bonita – “Ezra foi o mais generoso e desinteressado dos escritores que já conheci. Vivia ajudando a poetas, pintores, escultores e novelistas em cujo valor acreditasse, desde que estivessem em dificuldades. Preocupava-se com todas as pessoas (...)” (página 129). Lemos também (e, caramba!, que coisa mais bonita) sobre Fitzgerald e um pouco sobre a sua relação conturbada com a Zelda – “Seu talento era tão espontâneo como o desenho que o pó faz nas asas de uma borboleta. (...) Mais tarde começou a preocupar-se com as asas feridas e sua estrutura. Aprendeu a refletir, mas já não conseguia voar porque o amor ao voo o abandonara. Restava-lhe apenas a lembrança dos dias em que voar fora um ato natural” (página 167).


Talvez não consiga falar tudo o que senti ao ler o livro. E nem o que sinto agora, depois que cheguei ao fim dele. Talvez não seja exagero nenhum dizer que a minha vida ficou um tanto mais bonita. E que me senti lá em Paris... acompanhando toda essa geração bem de pertinho.

"Paris não tem fim, e as recordações das pessoas que lá tenham vivido são próprias, distintas umas das outras. Mais cedo ou mais tarde, não importa quem sejamos, não importa como o façamos, não importa que mudanças se tenham operado em nós ou na cidade, a ela acabamos regressando. Paris vale sempre a pena e retribui tudo aquilo que você lhe dê. Mas, neste livro, quis retratar a Paris dos meus primeiros tempos, quando éramos muito pobres e muitos felizes" (página 236).
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Thais.Carvalho 20/10/2022

Paris é uma festa traz as histórias e memórias do tempo em que viveu lá, no início de sua carreira como escritor.
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Juh Lira 26/12/2017

Paris já deixou de ser uma festa...
Hemingway é um dos diversos autores que zumbia nos meus ouvidos nos últimos tempos enquanto eu procurava livros para inserir nas minhas listas de leitura. Porém a oportunidade só veio agora depois dele ser escolhido como leitura do Clube do Livro de Junho do blog A Vida Humana..

Paris é um Festa é um livro de memórias biográficas do escritor durante os anos 20 enquanto viveu e conviveu em Paris com diversos outros artistas dentre eles escritores famosos como Ezra Pound, Gertrude Stein e F. Scott Fietzgerald.

O olhar de Hemingway sobre os seus colegas escritores acaba por humanizá-los a tal ponto desses grandes nomes da literatura se tornaram também personagens cheios de suas peculiaridades, incluindo qualidades e defeitos. Destaco em especial o relacionamento de Hemingway com o Fietzgerald - autor de O Grande Gatsby (1922) - que rendeu momentos cômicos no final da obra.

Hemingway possui um estilo narrativo de ser objetivo na mensagem deseja passar ao leitor sem floreios ou lirismo das escolas literárias românticas anteriores a ele. Isso porém não perde a beleza e a poesia de sua forma de escrita que flui entre as páginas ao descrever a sua Paris, cheia de cores, sons e garrafas de champagne, enquanto ele se dedicava aos seus contos para conseguir sobreviver neste mundo tão diferente dos EUA, sua terra natal.

É interessante notar que o narrador-personagem coloca uma ênfase em dois coisas nesses anos narrados em suas memórias: a pobreza que se encontrava e a dificuldade dele como escritor em esboçar um romance completo, o que irá culminar no final de Paris é uma Festa junto com outros acontecimentos que mudará a vida de Hemingway para sempre.

A obra em si mesma é um testemunho de um escritor em um ponto de transição de sua vida que ainda não havia atingido o clímax, mas que se encaminhava para ele nestes anos narrados em Paris. Hemingway é muitas vezes modesto em relação a sua obra e posição como escritor quando se comparava a um de seus colegas. Até pode se afirmar que ele não achava que conseguiria produzir uma grande obra e nos dá a entender que ele acreditava que morreria esquecido.



O livro possui um clima nostálgico e saudosista de uma época que não irá mais voltar, de um tempo que ficou gravado em memórias e fotografias em preto e branco quando a arte ainda possuía um valor moral e belo para alguns homens e mulheres, em um período conturbado da história como foi o sangrento século XX. Todo esse cenário entre guerras e arte irá influenciar os romances de Hemingway como O Velho e o Mar (1952), o citado no livro O Sol Também se Levanta (1926) e Por que os Sinos Dobram (1940).

Este mundo de pintores e escritores bebendo e convivendo juntos meio que sem querer, cada um buscando à sua maneira fazer sua arte é o que fascina Hemingway que por consequência fascina também o leitor. Não é possível dizer que tudo narrado por ele realmente aconteceu ou tudo é ficção, como diz no primeiro capítulo do livro. Pode se dizer que o livro é ambas as coisas misturadas entre ficção e realidade que se completam de fatos que poderiam terem sido completamente esquecidos.

As memórias do autor nos jogam uma luz para não somente entender seu legado, mas também para conhecermos o homem por trás das palavras. Paris já deixou de ser uma festa há muito tempo, porém seus momentos de glória estão gravados nestas memórias de Ernest Hemingway para sempre no qual ele mesmo diz, foram anos que foi muito pobre porém feliz.

site: www.mundosilenciosoblog.com.br
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Tati.Frogel 01/02/2018

Paris É Uma Festa
Numa especie de diario, Hemingway relata os fatos e momentos acontecidos com ele na decada de 20, os aureos tempos de uma Paris da Belle Epoque. Um livro de leitura fluida, boa, mas que não emociona muito! É interessante ver os momentos que ele narra seu ócio criativo, da vida dura em Paris, dos cafés e dos vinhos!!
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TS.Meirelles 23/02/2018

- Ter boas recordações é uma maneira de ter fome -
Hemingway reconstrói a (sua) Paris de 1920 com os cafés, restaurantes, avenidas, parques, outonos e primaveras. Nessa primeira fase da vida, Ernest ainda firmava os pés como escritor, trabalhava com jornalismo e estava no primeiro casamento. Descreve a sua vida dos vinte e poucos anos em Paris dando a ela os contornos do real e retrata o quanto essa relação com a cidade e com as pessoas de lá influenciaram e deram condições dos seus contos nascerem e, depois, o seu primeiro romance (O Sol Também se Levanta). É um livro de reconstrução de memórias e biografias, as suas e de seus amigos igualmente da ?geração perdida?.

Por ser assim um livro de memórias, talvez eu devesse ter dado uma pausa quando identifiquei isso. Eu vinha de três romances de Hemingway e minha cabeça não virou essa chave, por isso estranhei um pouco (e foi ótimo lê-lo depois dos romances, já que identifica-se o cruzamento de fatos da sua história pessoal com os acontecimentos dos romances). Mas depois que me acostumei e entendi do que se tratava então o livro, percebi os traços da escrita dele numa ?romantização da própria história?, se assim posso dizer. Estava ali o Ernest. Enquanto lia, não parava de pensar em quanto eu gostaria de viver numa cidade como Paris, mas a Paris de 1920, e, quem sabe, isso faria de mim também um contista ou romancista. Fechei o livro e pensei: será que há em algum lugar do mundo uma cidade como essa, agora, que seja tão inspiradora? Eu gostaria de ir para lá.
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Mario Miranda 27/02/2018

Definitivamente Paris é uma festa não figura entre as principais obras de Ernest Hemingway, como Por Quem os sinos dobram ou Adeus às Armas. É uma obra concisa que, apesar de seus livros serem extremamente autobiográficos, neste o autor empenha menos sua habilidade em recontar sua trajetória de maneira literária, para fazer um relato mais fiel sobre seus anos logo após o término da Primeira Grande Guerra (abordada em Adeus às Armas).

Diferentemente do seu costume de abusar dos discursos diretos, dando pouca participação em si ao escritor-narrador, em Paris é uma Festa o autor reduz a utilização deste artifício, dando maior espaço para seus comentários, para suas impressões e pensamentos.

Recheado de autores renomados, como James Joyce, Gertrude Stein, Scott Fitzgerald, Ezra Pound, a obra tem impacto essencial para àqueles que buscam conhecer melhor a formação do escritor Ernest Hemingway, suas primeiras impressões e contatos literários.

site: https://www.instagram.com/marioacmiranda/?hl=pt-br
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Leticia 25/10/2022

"Paris continua dentro de nós" ?
Que livro lindo, triste e perfeitamente escrito. Estou encantada com a escrita do Hemingway e sua capacidade de nos levar para a Paris dos anos 1920 de forma tão profunda. Sinto que precisarei de alguns dias para superar essa leitura de tão tocante que foi.

PS: o último capítulo destruiu meu coração ??.
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Isabela 06/09/2022

Imersão em uma vida mágica
Vivendo na Paris de Hemingway, nos anos 20, em um ambiente intelectual, tendo como narrador o próprio autor, somos transportados para uma viagem mágica, no tempo e no espaço. Escrita fluida, tema muito cativante. Vale ler e reler.
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Duda 31/01/2021

muito bom acompanhar o dia a dia do autor nessa fase da vida dele
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alex 13/02/2021

Paris é uma festa, de Ernest Hemingway
Uma espécie de autobiografia parcial, porque restrita à juventude do autor, que viveu a década de 1920 em Paris.

Apresenta curiosidades sobre famosos da época, entre eles o Fitzgerald; pincela alguns princípios de sua escrita; e passa uma ideia romântica do período, não obstante afirmar e reafirmar que a vida era difícil e pobre para ele e família (fiquei com a impressão de que não era tãaaao pobre assim e q nossos padrões de pobreza são bem diferentes...).

Livro só ok...
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