Desvendando o arco-íris

Desvendando o arco-íris Richard Dawkins




Resenhas - Desvendando o Arco-Íris


7 encontrados | exibindo 1 a 7


Paula1630 29/08/2023

Richard Dawkins muito coerente e sensato como sempre, esse livro me lembra muito o Mundo Assombrado pelos Demônios do Sagan, onde o ceticismo e pensamento crítico são os pontos principais da leitura.
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Sidney.Santana 09/12/2022

Mais um livro foda do Richard Dawkins. Viva a ciência! Viva o pensamento racional! !!!!!!!!!!!!!!!!!!
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Professor_estudante 28/12/2021

A ciência como encantamento e dismistificação...
Um ótimo livro, leitura relativamente fácil, apesar de tratar de assuntos bastante complexos da áreas da física, estatística e biologia, o autor se esforça para simplificar a linguagem sem no entanto perder a profundidade desses temas. Com poesia e muitas analogias, Dawkins segue a tradição de mostrar a ciência como forma de encantamento, desbancando o misticismo e as pseudociências, ambos conhecimentos parasitários que se mostram limitados e também perigosos para a sociedade de livre pensamento e baseada na razão. Para quem busca desvendar o universo, seja cruzando os sistemas solares ou decifrando o código do DNA ou mesmo compreendendo o movimento das partículas, áreas como a astrologia e a religião parecem falácias pequenas demais diante do potencial do pensamento humano
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Dani Scheibler 26/05/2021

Incrível
"Abra bem os braços num gesto expansivo para abarcar toda a evolução, desde a sua origem na ponta dos dedos esquerdos até os dias de hoje na ponta dos dedos direitos. Em toda a extensão que passa pela sua linha mediana e segue até bem depois do ombro direito, a vida consiste apenas em bactérias. A vida multicelular e invertebrada floresce em algum lugar perto do cotovelo direito. Os dinossauros se originam no meio da sua palma direita, e são extintos perto do nó de seu último dedo. Toda a história do Homo sapiens e do nosso predecessor Homo erectus está contida na espessura de um corte de unha."

Primeiro livro que leio do Richard Dawkins, mas com certeza lerei outros. Adorei a leitura.
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Kaique.Nunes 25/03/2019

Neste maravilhoso livro, Dawkins tenta mostrar a ciência como uma forma de poesia, uma poesia da realidade, uma fruição estética igualável as mais nobres artes literárias e musicais existentes. O autor aborda a percepção errônea de que ciência e arte estão em desacordo, de que as explicações científicas não tiram a beleza das coisas. Os mistérios não perdem sua poesia porque são resolvidos: a solução é mais bonita do que o quebra-cabeça, revelando mistérios mais profundos.

A abordagem de Dawkins lembra muito Richard Feynman, quando um amigo artista vê uma flor e diz ser bela, porém, comenta que cientistas como Feynman desmontam tudo, tirando a beleza da flor. Feynman discorda, e responde afirmando que a beleza que o artista vê também é acessível a ele, porém, ao mesmo tempo, como físico ele pode “ver” belezas na flor que o artista não vê. Feynman quer dizer que existem belezas em outras dimensões, na simetria e interações dos átomos, entre os mecanismos celulares. Por isso, as explicações científicas não têm como diminuir a beleza, ela apenas soma.

Da mesma forma, um arco-íris não vai ser menos belo aos olhos só por que Newton decompôs a luz em um conjunto de comprimentos de onda. A beleza em outra dimensão está no fato de que as gotas de água funcionam como prismas para a luz, ao passar por elas a luz é retardada por um fator conhecido como “índice de refração”. O índice é maior para a luz azul que para a vermelha, separando as cores.

As gotas de chuva têm um efeito mais complicado do que o prisma de Newton. Sendo aproximadamente esféricas, sua superfície posterior age como um espelho côncavo. Assim elas refletem a luz do Sol depois de refratá-la, sendo essa a razão pela qual vemos o arco-íris na parte do céu oposta ao Sol, em vez de ao olharmos para o Sol através da chuva.


site: https://www.instagram.com/kaiquekhan/
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Ricardo Silas 25/11/2014

Arco-íris desvendado.
Receio ser esse o livro de divulgação científica capaz de ser considerado "único" em sua bem esculpida de esclarecimento. A proposta que o Richard Dawkins elabora, além de necessária, é belíssima em diferentes aspectos facilmente captados pelo leitor. Primeiro, após muitas as deturpações ferozes que muitos cientistas e "críticos pedantes" do empreendimento científico fizeram (e fazem) ao divulgarem as informações, ao invés de ajudarem os leigos, tornaram o conhecimento quase indecifrável e vulgarmente irregular.

Então, um tanto incomodado com as estapafúrdias permissões legais atribuídas aos pseudo-cientistas e charlatões oportunistas, Dawkins insurge para aplacar as falsidades. Não apenas nesse livro ele o faz, pois em outros trabalhos tão bem elaborados quanto, a finalidade é quase sempre a mesma: fazer sucumbir as mentiras e falso conhecimento, e erguer a dúvida inspiradora de manusear devidamente a realidade objetiva da natureza. Isto faz bastante falta em nossos dias, porque o contingente de embusteiros é absurdamente grande, e, com o aval midiático e político, são potenciais o suficiente para empurrar os céticos ao silêncio.

Enfim, a ciência não perde a sua beleza quando compreendida à luz dos escrúpulos e cuidado bem dosado. Embora muitos a desqualifiquem, como Keats injustamente teria acusado Newton pelo atrevimento de "decompor" a beleza do arco-íris, outros, numa camada "superior", enxergam a soberania da beleza interpretada em sincronia parcimoniosa com nossa busca incansável pela verdade. Não é consequência do método científico afastar os poetas e filósofos da natureza. Por que não uni-los, afinal?

Não vejo depreciação alguma na forma honesta de poetas encontrarem sua inspiração na beleza traduzia pela ciência. Isso torna a realidade ainda mais inebriante, sublime, vívida, única e, sobretudo, misteriosamente imperiosa (ainda que indiferente a todos os seres vivos). Garanto ao leitor: não mais dedicarás teu paladar aos equívocos patéticos de astrólogos, "paranormais", telecinéticos, médiuns, ou qualquer estirpe de degeneração do conhecimento verídico.

Desnudaremos o palco da beleza, eliminando todos os indícios de engodo, graças às orientações respeitosas do autor, que, em notória destreza das palavras, se faz um invejável professor. Não com menos respeito, Richard Dawkins ataca alguns desvios provenientes da má poesia, citando o estimado biólogo Stephen Jay Gould e apresentando erratas acerca das circunstâncias que causaram a ausência de registros fósseis no pré-cambriano. Gould encontra um mistério exagerado nessa questão, e acaba obscurecendo ainda mais o debate, quando devia contribuir para a elucidação, feita, na oportunidade, pelo próprio Dawkins.

O livro consegue ir ainda mais além ao fornecer, sem economias, informações relacionadas ao funcionamento dos padrões de simulação neural construído através de informações captadas pelos nossos sentidos, que são decodificados pela máquina evolutiva em incessante atividade, o cérebro. Nos términos de cada rico capítulo, Dawkins exorta-nos a encarar a maneira bem construída da poesia, quando abastecida pela própria realidade. Não é fantástico?

Presumo não ter visto qualquer empecilho nesse livro que fomente cansaços ao leitor. A escrita é incrivelmente bem ordenada, e flui leve como plumas ao vento. Não há dúvidas de que esta é uma peculiaridade rara, encontrada em poucos encarregados por trazer ao público, de modo seguro, honesto, autocorretivo, os estudos enlaçados à beleza e o encanto da natureza. A vida é acrescida por uma enxurrada de gratificação, mesura e deleite sempre que me recordo do fato inescapável de ser ÚNICA.
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L. Polon 15/12/2009

por que lê-lo.
leia para entender como funcionam o teste de paternidade, exames estatísticos, para entender o neodarwinismo e, principalmente para questionar a sua (possivel) credulidade para videntes, mediuns etc.





O melhor do Dawkins é que ele nunca negligencia o mais dificil de um assunto que ele tenta explicar ou a própria inteligência do autor.



Muitas vezes você poderá discordar do que ele diz, mas é facil e bonito ver como ele está REALMENTE interessado em expor e explicar o argumento dele com clareza e honestidade.



Leia para ver um autor que antes de tudo busca clareza e verdades.
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