Resenhas - Filme Noturno

Lucio 06/10/2020

Ok
O livro é bom. Mas não consegui me conectar com a história.

Cabral 28/09/2020

Achei absurdamente genial Filme Noturno, pois prende o leitor e o arrastar para aquele centro de mistério e medo, o desenlace que Marisha Pessl deu ao livro ao apontar duas versões para a solução do caso, foi brilhante, encontra partida, ao seguir narrando ela chegou a confundir o leitor e deixar aberto demais o final, ou seja, faz com que haja duas possibilidades e ao leitor compete escolher qual prefere. É muito deprimente saber que nunca saberei completamente o verdadeiro final, ou melhor, o que a autora acha mais correto

Veronae 12/09/2020

Soberano. Mortal. Perfeito.
Ao começar a leitura de Filme Noturno, esperava apenas mais uma história policial que poderia seguir inúmeros caminhos que já foram traçados por outros autores mas há cada nova página descubro estar frente a frente com uma obra brutal e única. Somos embalados pelo mundo sobrenatural e temos pequenos momentos de ceticismo que mantém não só a sanidade de Scott - nosso protagonista - como a nossa própria, a autora nos envolve no enredo a ponto de duvidarmos de nossa existência e o mundo da forma como acreditamos que ele é.

Carregados entre as névoas da ilusão, visitamos cenários macabros e conhecemos personagens carregados de sentimentos. Eles são rudes, misteriosos, doentios, práticos, amaldiçoados. Tudo o que torna cada um de nós humanos: os segredos e os amores. Deslizamos por essa realidade, buscando onde podemos nos encontrar e percebendo cada pequena coisa que se encaixa no nosso quebra-cabeça.

Nadando até o fim, querendo tocar o chão, descobrir o que há para ser descoberto, forçando para fora o que deveria ser mantido escondido. Onde as sereias cantam.

xuliaxuxu 15/08/2020

Medo crucial
Tive sentimentos inexplicáveis ao terminar a leitura e processar tudo que li. Simplesmente maravilhoso, minha nota é de 5 estrelas não só pela história, mas também pela tempestade de emoções que enfrentei durante a leitura

livrosdagabs 06/08/2020

É preciso andar algum tempo na sombra para conhecer o sol
Preciso começar dizendo que não houve praticamente nada que não tenha me encantado. Fiquei envolvida do início ao fim, devorando as mais de 600 páginas de uma forma que me lembrou muito da adolescente introspectiva que usava os livros como escudo que eu fui um dia, algo que pouquíssimos livros me despertaram desde que amadureci.

Dito isso, vamos aos finalmentes. Filme Noturno inicia nos introduzindo numa atmosfera sombria e misteriosa, que nos envolve com maestria a medida que fica cada vez mais tensa e angustiante, e o leitor sente todos esses sentimentos junto com os personagens, que por sinal são muitíssimo bem construídos. Scott, mesmo sendo pragmático e irritante em muitas passagens; Nora, uma personagem e aliada improvável em meio à toda a história; Hopper, obstinado com seus motivos obscuros. Conhecemos Ashley tão bem e de maneira tão profunda, mesmo que ela não apareça em uma cena sequer, assim como Cordova.

A ambientação e atmosfera com certeza é o que dispara como ponto positivo nessa obra, o que mais me agradou em conjunto com os personagens fortes e bem construídos, sendo odiáveis ou não. Mesmo os que fizeram rápidas aparições eram palpáveis e convincentes. Como ponto negativo devo citar a história em si, que não é nada muito surpreendente ou inovador, mas que certamente me pegou ao brincar com as minhas próprias convicções - enquanto brinca também com a cabeça dos personagens - sobre o que era verdade ou não, o que era real ou não, o que era sobrenatural ou o que era apenas um equívoco de percepção. Essa jogada de fazer com que até mesmo o leitor se questione sobre o que é e o que não é também é um dos pontos altos da obra.

O desfecho foi o melhor que poderia ter sido, amarrando tudo com laços de ouro, e não consigo imaginar uma forma de ter acabado melhor. Colocando na balança, é um excelente livro. Com certeza se tornou um dos meus favoritos.

Geórgea 20/07/2020

Filme Noturno
Em Manhattan, num armazém abandonado, o corpo de uma jovem é encontrado. Todas as evidências apontam para suicídio, mas o que deixa as pessoas realmente surpresas, é a identidade dela. A mulher é Ashley Cordova, a garota prodígio, filha do famoso diretor de filmes de terror, Stanislas Cordova. A vida da família sempre foi muito especulada, por isso, há 30 anos o homem se esconde de qualquer entrevista e pessoa. Eles levam uma vida misteriosa e cheia de segredos.

“Ele é uma fenda, um buraco negro, um perigo indefinido, um surto incansável do desconhecido em nosso mundo demasiadamente exposto.”

Quem parece não acreditar nisso é o jornalista Scott McGrath. Um homem que já teve tudo, mas que acabou com seu casamento e carreira destruídos por Cordova. Na primeira vez que ele tentou investigar e descobrir mais sobre o misterioso diretor, sua vida acabou virando de cabeça para baixo. No entanto, parece que ele não está preocupado em se envolver com esse jogo perigoso novamente.

Com uma atmosfera tenebrosa, parecendo saída de um filme noir, veremos McGrath buscar respostas para o que aconteceu com a jovem. Ele descobrirá o estranho mundo dos fãs do diretor, com suas fitas proibidas, sites escondidos e todo um esquema perigoso que gira em torno dele. O que será que ele encontrará no passado deste homem? E o mais importante: por que ele faz tanta questão de se esconder?

Minha Opinião

Aqui temos um livro que me deixou num misto de emoções. Após terminar essa leitura, levei um tempo para entender os meus sentimentos por ele. A trama é interessante, nos carrega para uma atmosfera tensa, onde ninguém parece confiável e cada virada de página guarda uma reviravolta. Porém, em certo momento, tantas investigações e reviravoltas ficam cansativas e essas quase 700 páginas do livro, podem ser facilmente diminuídas pela metade e sem perder o sentido. E o final? Este me pareceu o grande problema da maioria dos leitores. Ele deixa em aberto algumas questões e não temos um desfecho de fato. Entretanto, gostei dessa “possibilidade” deixada pela escritora, por isso, o final não foi algo que me incomodou.

O que mais gostei no livro são os elementos utilizados para incrementar a história. Sejam recortes de jornais, bilhetes, sites ou até relatórios que trazem uma veracidade para a trama. Parece que tudo isso realmente aconteceu. Também temos fotos de pessoas que seriam nossos personagens. Isso facilitou muito a minha “imaginação” e contribuiu para deixar a narrativa ainda mais interessante. Além disso, cada personagem foi criado e pensado com qualidades e defeitos que nos fazem visualizá-los na nossa frente. A autora foi certeira nessas características e na ambientação da história.

“Ele via o sofrimento mental das pessoas e esperava que seus filmes pudessem ser um refúgio. Seus personagens são destruídos, arrasados. Caminham por infernos e emergem purificados.”

Ashley Cordova é uma incógnita para o leitor desde o começo. O que aconteceu com ela? Por qual motivo uma jovem talentosa, rica, com a vida inteira pela frente, tiraria a vida? Quando começamos a investigar o passado dela e as pessoas que a conheceram, sua figura toma outras proporções e se transforma em algo novo e alienígena. É criada quase uma aura sobrenatural nela. Seu passado, sua história e seus segredos são instigantes e suas revelações me pegaram de surpresa, me deixando em dúvida em diversos momentos.

Nossa protagonista, Scott McGrath, foi um problema para mim. Um dos meus primeiros pensamentos quando o conheci foi: para um jornalista tão inteligente e conceituado, ele é bem burro, hein? Toda essa fixação pelo diretor é explicada e dissecada conforme adentramos a narrativa. Ao mesmo tempo que ficava com pena dele e do que sua vida se tornou após seu destino cruzar com o de Cordova, também me irritava com suas atitudes e esse eterno “papel de vítima”. Acredito que muitos dos problemas que ele se metia poderiam ser evitados se ele tomasse decisões mais inteligentes e acertadas. No entanto, vale ressaltar, que ele não está sozinho nessa jornada. Não quero estregar a surpresa, mas seus companheiros são mais interessantes que ele próprio. Um protagonista duvidoso é sempre mais difícil de engolir.

“Assim que você sacrifica o cordeiro é capaz de tudo e de qualquer coisa, e o mundo é seu, proclamava o site.”

E vamos ao mais importante, o misterioso Stanislas Cordova. Um gênio do terror, um mestre dos filmes que deixam as pessoas emocionalmente abaladas. Ele é uma figura que está toda a hora por trás de cada jogada e virada. Ele me levou a questionar todos aqueles famosos que idolatramos, mas que ignoramos a vida particular. Foi muito interessante ver os seus fãs mais fervorosos, algumas descrições dos seus filmes mais peculiares e as especulações que giram em torno da sua figura. Posso afirmar, com toda a certeza, que ele é um dos personagens mais ricos e bem construídos que já conheci na minha jornada de leitora. Ele é visto como um deus, uma figura sombria, um gênio da escuridão. Mas quem ele é de verdade? A nossa curiosidade apenas aumenta conforme conhecemos mais sobre os parcos relatos das pessoas que conviveram com ele.

Toda a história parece um roteiro de filme antigo. Resgatando aquele clima de mistério dos suspense dos anos 80 e 90. Uma tensão latente e crescente. O clima de investigação me lembrou muito Coração Satânico, de William Hjortsberg. Não que a história seja parecida, mas o clima, a ambientação e a busca frenética dos personagens por respostas nos transportam para esse mesmo lugar. E, claro, os personagens chamam a atenção por fugirem do genérico e serem ricos em detalhes.

“E mesmo agora aquela história aterrorizante em minha memória era pouco mais do que uma coletânea de imagens arrepiantes […]”

Quase no final do livro, temos uma constatação feita pelo nosso protagonista que nos deixa atônitos. Quando tudo parecia tão estranho, ele larga essa frase e tudo parece ter sentido. Na hora pensei: uau, que reviravolta! Mas, como nem tudo são flores, a história dá outra guinada e temos um final completamente diferente (e não muito criativo, eu diria), pois se a autora seguisse pela primeira revelação, seria muito mais interessante e original. Não que o final oficial seja ruim, mas poderia ser muito melhor. No geral, o livro é muito interessante, no começo eu estava super empolgada e pensando em algo um pouco diferente. Não fiquei completamente satisfeita com tudo, mas é uma indicação super válida para os fãs do gênero, que adoram um plot e um ar mais sobrenatural. Aqui teremos os dois lados de uma mesma história: em qual você vai acreditar?

site: https://resenhandosonhos.com/filme-noturno-marisha-pessl/

Erick 14/07/2020

Acho que a autora exagerou na quantidade de páginas nesse livro, poderia muito bem ser enxugado para umas 400, já que tem muita coisa desnecessária, a estória gira em torno de uma investigação sobre um suicídio da filha de um cineasta recluso. O início é muito devagar o meio se desenrola bem, mas o 40% final é muito chato. Terminei esse livro com sensação de tempo perdido, já que não gostei do enredo como um todo. Estou dando 3 estrelas pela parte criativa do livro de mesclar recortes de jornais e revistas para dar um ar de realidade, mas de resto foi bem fraco.

Taynara Lima / @taaynaralima 13/07/2020

Tinha potencial, mas flopou no final
Eu estava com medo de um livro de suspense muito longo. 600 e poucas páginas é muita coisa para o gênero.

A autora é extremamente detalhista e temos que reconhecer que ela fez uma pesquisa muito grande e no livro vemos várias referências a isso.

Em outro tempo eu teria abandonado esse livro na metade. Mas ele me pescou nos muitos mistérios e você logo acaba entrando na panóia do Scott.

Até a metade o livro mantinha contantes acontecimentos (mas depois parece que a autora adicionou mais perguntas do que respostas).

Esperei tantoooo pelo final e foi uma decepção total, ficaram também várias pontas soltas (o que me incomodo muito).

Não amei mas tb não odiei. Gosto de livro com final fechadinho, ainda mais com esse gênero. A sensação que é que nadei e morri na praia. Rs

akasaori 26/06/2020

"Filme Noturno" é um thriller muito interessante, embora não tenha funcionado para mim. Demorei a me interessar de fato pela história e, a partir de dado momento, sinto que o pouco que me interessou na história se perdeu. A partir de 80% do livro a história desanda e o leitor não consegue mais entender no que vai dar, tendo uma conclusão muito vazia apesar do final em aberto.
Acho que o que não funcionou para mim foi a mistura dos problemas sobrenaturais com os problemas reais. Recomendo para quem não se importe com essa mistura, mas não funcionou pra mim e achei o livro grande demais, com descrições exageradamente longas para o que penso ser necessário para a história.

Fer 26/06/2020

Bom, mas...
Até 90% eu tava detestando o caminho que o livro tava tomando. Mas ok. De 90 a 95%, era o final perfeito na minha cabeça. Mas, daí pra frente... Terminei o livro com a sensação de que eu sabia menos do que sabia no começo.

Julia 24/06/2020

Um livro muito bom, mas eu esperava mais! Teria sido muito melhor se eu não tivesse criado tanta expectativa. O final é sucinto, condiz com a realidade, mas não explodiu minha mente.

Camila Oliveira 19/06/2020

Instigante, porém decepcionante no final.
Filme noturno é um livro intrigante. Scott é um jornalista disposto a ir fundo para descobrir mais sobre o misterioso diretor Córdova e o suicídio de sua filha Ashley.
Apesar de arrastada em algumas partes, a trama te prende, é uma narrativa envolvente que mistura mistério, ocultismo e investigação, te fazendo questionar o que seria real no meio de um turbilhão de informações.
Estava gostando bastante do livro, porém achei o desfecho decepcionante, por isso dou 4 estrelas. Acredito que a trama chegou a alcançar seu ápice do meio para o final e a autora deveria ter seguido a linha de conclusão da história por aí, achei que o 'plot twist' proposto não se saiu muito bem. Não sou muito fã de finais com pontas soltas, principalmente em livros investigativos, que te instigam a concluir e descobrir sobre os mistérios apresentados, mas deixam a conclusão como uma dúvida. Porém, apesar de um péssimo final, a história como um todo vale muito a pena e, apesar dos personagens me irritarem em dados momentos da narrativa, me cativaram bastante. É um livro que vale a pena ser lido, apesar de poder frustar por sua conclusão incerta e inesperada, mas que pode agradar alguns.

Camila Oliveira 19/06/2020

Instigante, porém decepcionante no final.
Filme noturno é um livro intrigante. Scott é um jornalista disposto a ir fundo para descobrir mais sobre o misterioso diretor Córdova e o suicídio de sua filha Ashley.
Apesar de arrastada em algumas partes, a trama te prende, é uma narrativa envolvente que mistura mistério, ocultismo e investigação, te fazendo questionar o que seria real no meio de um turbilhão de informações.
Estava gostando bastante do livro, porém achei o desfecho decepcionante, por isso dou 4 estrelas. Acredito que a trama chegou a alcançar seu ápice do meio para o final e a autora deveria ter seguido a linha de conclusão da história por aí, achei que o 'plot twist' proposto não se saiu muito bem. Não sou muito fã de finais com pontas soltas, principalmente em livros investigativos, que te instigam a concluir e descobrir sobre os mistérios apresentados, mas deixam a conclusão como uma dúvida. Porém, apesar de um péssimo final, a história como um todo vale muito a pena e, apesar dos personagens me irritarem em dados momentos da narrativa, me cativaram bastante. É um livro que vale a pena ser lido, apesar de poder frustar por sua conclusão incerta e inesperada, mas que pode agradar alguns.

F 15/06/2020

Eu adoro metalinguagem e o livro usa isso de uma forma bem discreta no início e quando você se dá conta, é um estalo. Você se sente mesmo em um filme de terror e é sinistro.
Depois você começa a questionar tudo em mil reviravoltas do roteiro.
E como nos filmes do personagem, o livro acaba um pouco no ar. Você tem que "decidir" qual parte da história era real e qual era ficção. Muito bem pensado e escrito!

Giuliana 26/05/2020

Essa é uma resenha para eu poder documentar o que eu achei do livro e poder me lembrar das impressões que eu tive durante a leitura
Fiquei muito curiosa pra ler esse livro depois de ver a Beatriz Paludetto e a Vitória Dozzo falando dele, e qual não foi o meu tombo quando eu achei esse livro completamente chato.

Não gostei de nenhum dos personagens, achei que a autora dá muitas voltas desnecessárias, definitivamente ese é um livro que não precisava ter mais de 600 páginas. De primeira as imagens que têm nesse livro foram um artifício muito legal e que enriqueceram a história, mas a autora sempre explicar o que tinha em cada imagem acabou tornado elas desnecessárias.

Achei que a autora colocou muita coisa só pro leitor achar que a explicação do caso seria uma explicação sobrenatural, quando na verdade não é, e a autora podia ter deixado alguma dica que desse a entender que talvez essa história toda tem uma explicação completamente mundana.

Sinceramente foi um livro que parece que a autora tentou causar, mas só conseguiu cagar mesmo.