Filme Noturno

Filme Noturno Marisha Pessl




Resenhas - Filme Noturno


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Samyra16 31/01/2024

Pensa em um livro que vc tem vontade de engolir?
É esse, cheio de detalhes muito importantes, mas sem igual!!!
Adorei cada linha kkkkkk
Embora tem um capítulo que quase da um livro kkkk
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Ana Clara 26/01/2021

uma experiência!
Ler esse livro foi realmente uma experiência! O primeiro livro na vida que li com tanta riqueza de informações e uma escrita maravilhosa que te faz sentir como se estivesse participando das investigações junto com o Scott e Nora. Sem falar nas ilustrações, que parecem ter sido criadas especialmente para te mergulhar ainda mais na leitura, dando forma ao que geralmente só fica na nossa imaginação.

E no final, quando você é obrigado a retornar à realidade, é quase decepcionante perceber que nada do que lemos de fato existe e todos aqueles personagens, que passamos a conhecer (tão) bem, não passam de ficção - coisa que só uma escritora brilhante seria capaz de fazer. Recomendo!!! Já temo que seja a minha melhor leitura do ano.
guima 06/10/2021minha estante
Tomei spoiler de graça. Obrigado skoob
#clubedolivronaoentreaqui


Ana Clara 06/10/2021minha estante
mas não tem nada aqui de spoilerrrr sos


guima 06/10/2021minha estante
a nota Aninha




skuser02844 04/05/2023

Decepcionado, mas a expectativa era toda minha.
Em uma noite qualquer, Scott está esperando o trem perdido em seus próprios pensamentos. Nisso, repara em uma garota com um casaco vermelho. Ele por algum motivo desconhecido, acaba ficando curioso sobre ela. Nessa mesma noite, está garota se mata e para supresa de Scott, ela é filha de um famoso e recluso diretor de filmes de terror. Um diretor do qual ele mesmo tem um passado. Com suas habilidades de jornalista, ele decide entender a história deste suicidio e assim por tabela investigar a mente do homem que está por trás de filmes tão assombrosos e realistas. Fazendo assim questionar os metódos do homem durante as suas produções.

A forma como a história deste livro é contada tem uma criatividade que falta em muitos livros de suspense. Misturar recortes de jornal, sites, reportagens e críticas de cinema para vermos como o mundo vê o Cordova (O diretor) e o suspense sobre a sua figura e assim desta forma conseguirmos ter uma noção mais real sobre como essa pessoa influencia a midia e os fâs dele. Que por sinal, que fãs bizarros.

Essa parte é impecável. Enquanto eu lia, me sentia participando da investigação e o melhor de tudo, eu lia as coisas com bastante cuidado para ver se conseguia captar alguma pista para ajudar o investigador. E isso para um livro de suspense é qualidade pura.

"Perai Gustavo, você tem algum problema? As estrelinhas de avaliação que você pode dar, você deu apenas duas? Não está fazendo sentido isso ai não. To te achando muito confuso. Foi por isso que seu pai foi embora? "

Sim e meu pai me abandonou, pois eu tenho asma. Ainda considero bom que ele me deixou com a minha mãe e não me levou de carro até um terreno baldio e me abandonou lá. Ele até tentou para ser sincero, mas como a policia estava atrás dele, ele foi obrigado a me devolver para minha mãe que me recebeu com lágrima nos olhos e lembro até hoje da sua frase quando me viu "Trouxe ele de volta por quê?".

Agora vou tentar agora usar argumentos lógicos para explicar o motivo dessa avaliação tão baixa, sendo que a forma como o livro é conduzido é bom.

Tem livros, ou melhor dizendo, histórias que o mistério é melhor que a revelação. Ficamos com a curiosidade voando feito um avião e conforme os capitulos vão passando, o avião vai subindo demais e atingindo níveis mais altos que um avião poderia ir. Na hora de pousar e revelar o que de fato aconteceu, o avião vai ter que descer rápido demais e assim causar uma sensação de "ah tá, era isso ai então". Toda aquela emoção e expectativa, no fim se resume a algo bem "Tá bom então". E isso não é o certo quando o avião está alto demais. Para superar o fato do avião estar tão alto, ele precisa impactar no final e ao invés de pousar desajeitado, ele precisa se detonar igual o avião dos xxxxxx xxxxxxxxx (Censurado por conter um comentário bem desnecessário)

E isto é o padrão dos livros de suspense, tem um mistério melhor que a revelação. Esse livro faz algo a mais, que particularmente falando, achei bem preguiçoso e consigo imaginar a escritora pensando isso aqui depois de finalizar o livro. "Olhem para mim como sei escrever suspense e fiz um personagem misterioso demais. Sou boa demais em suspense."

Conforme a história caminha, eles vão dando vários direcionamentos para o que poderá ser o final. Temos algumas versões de finais que pairam durante a narrativa inteira. Só que assim, aqui a culpa foi minha, confesso. Foi inserido uma ideia, desde o ínicio até os finalmentes que eu achei sensacional. Era o final perfeito. Explicava tudo. Amarrava todas as pontas e ainda me deixaria com um sorriso jamais visto. Nem quando eu fui demitido de um Call Center que eu trabalhava, eu abri um sorriso tão grande.

MAS NÃO FOI ISSO QUE ACONTECEU...

Decidiram ir pro caminho mais fácil, o caminho conceitual. O caminho do "Olhem para mim como sei escrever um suspense bem legal". 700 e poucas páginas de livro, pro final ser mais decepcionante que o Brasil na copa de 2022, 2018, 20014 e 2010.

Sinceramente, era um final que explicava tudo. Não posso descrever para não dar spoiler, mas todas os facilitadores que ocorriam na história faziam sentido com esse final. Com o outro final, não faz sentido esses facilitadores, tudo parece muito preguiçoso e o que achava ser o ponto mais alto da história acaba se tornando bem sem sal. Conveniencias, pessoas que não calam a boca, memorías fotográficas e coisas que parecem que são descobertas como mágica. O que poderia ser facilmente explicado com um final que fazia sentido, foi jogado de lado para que a escritóra pudesse se sentir a mestre do suspense. Se ferrar demais.
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Beatriz 23/08/2023

Eu tentei ler Filme Noturno várias vezes, mas sempre deixava de lado, mas dessa vez jurei que seria diferente e engatei na leitura. Gostei muito da escrita e do desenvolver, mas conforme foi chegando ao final o livro foi me entediando, não gostei muito do final.
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Gramatura Alta 19/10/2016

Surpreendente
FILME NOTURNO é o segundo romance de MARISHA PESSL, um thriller impressionante e envolvente, que faz o leitor ficar intrigado a cada novo capítulo. A escrita da autora é fácil e completamente viciante, deixando qualquer leitor vidrado e hipnotizado no livro. O suspense e os mistérios estão presentes do primeiro capítulo ao último, e PESSL faz isso de modo que não deixa a leitura cansativa e nem torna o livro parado.

A história acompanha a vida de Scott McGrath, um repórter que teve a vida arruinada ao investigar e tentar expor o misterioso diretor de filmes de terror, Stanislas Cordova. Anos depois, Ashley, filha do diretor, aparece morta, e tudo leva a crer que foi suicídio, mas ao saber disso, McGrath se vê mais uma vez envolvido nos mistérios de Cordova e sua família.

McGrath começa outra investigação, dessa vez para descobrir se, de fato, Ashley cometeu suicídio e o que a levou a fazer isso. Ele começa a refazer todos os últimos passos da jovem, e é nesse momento que conhece Nora e Hopper, duas das últimas pessoas que Ashley teve contato antes de morrer. Os dois jovens resolvem se juntar a McGrath e investigar sobre os Cordova. Juntos, os três saem em busca de pistas que possam revelar os segredos obscuros da vida de Ashley e do seu excêntrico pai.

McGrath é um personagem que busca a verdade acima de tudo, mas nem sempre a verdade é fácil de aceitar. Sendo um jornalista investigativo, ele se prende a fatos que possam ser explicadas de forma racional, mas acaba cada vez mais em um beco sem saída, pois nada que envolva os Cordova parece poder ser explicado pela lógica, sendo a única forma de dar continuidade as investigações, acreditar que existem coisas que não podem ser explicadas.

E por mais cético que ele seja, chega um momento em que precisa escolher entre fatos concretos e que podem ser explicados racionalmente, ou se jogar de cabeça no mundo das coisas que ele considera impossíveis e mágicas, pois só assim ele poderá entender tudo que envolve a estranha e isolada família Cordova.

Mesmo depois de ter perdido sua esposa e a reputação, indo atrás de uma pista falsa dada por um telefonema anônimo anos atrás, quando investigava Cordova, ele tem esperanças de que dessa vez possa ter mais sorte e ser mais esperto, podendo, enfim, provar a todos que estava certo ao desconfiar do diretor, e provando que o diretor esconde muito mais do que a maioria das pessoas suspeita. McGrath acredita que a morte de Ashley é seu bilhete da sorte para se redimir e expor de uma vez por todos o monstro por trás do mito que o diretor criou ao longo dos anos.

Em contraste a McGrath, Stanislas Cordova chega a ser um personagem místico, como um deus do submundo, envolto em mistérios e boatos, sendo visto pela última vez em uma entrevista dada a uma revista em 1977. Em The Peak, onde mora e grava seus filmes, vários acontecimentos levam a crer que coisas estranhas acontecem lá. Nenhum dos atores que participaram de seus filmes falam sobre o que acontecia durante as gravações, mas fica claro que o diretor levava todos ao limite da sanidade, muitos deles nunca mais voltando a atuar.

Os filmes de Cordova são tão perturbadores que acabam gerando protestos, o que leva a ter um deles impedido de ser rodado nos cinemas. Com isso, o filme é lançado de forma clandestina e exibido de forma secreta em túneis e catacumbas, e assim vai sendo com todos os próximos filmes dele, tornando seus fãs mais fieis e fanático, que se denominam: Cordovitas.

MARISHA PESSL conseguiu fazer de Cordova um personagem tão intrigante e real que faz o leitor ter vontade de ver seus filmes, por mais macabros que aparentem ser, só para ter uma dose do horror que eles proporcionam, um horror com que todos se identificam, que despe a alma de todo ser humano e mostra o seu lado mais sombrio e até onde ele vai.

Ashley, assim como o pai, mostra-se um mistério, mas, ao contrário dele, ficamos sabendo de várias coisas sobre ela, que aparecem ao longo do livro. Além de ser encantadora, talentosa e inteligente, a jovem mostra que herdou do pai o lado sombrio e profundo da vida, e, graças a isso, chegou ao fim mais cedo que o normal. É uma personagem intensa e cheia de personalidade. Até as fotos que aparecem no livro provam isso.

Ao final do livro, alguns detalhes, que acabam passando com pouca importância, podem ser o caminho para novas perguntas sem respostas. Não é um final satisfatório pra quem gosta de ter todas as suas perguntas respondidas. Ao terminar a leitura, a sensação que dá, é de ter visto um filme do próprio Cordova, onde o final fica em aberto e cabe ao leitor tirar suas conclusões.

A autora apresenta mais de uma possibilidade, e cabe a você decidir no que vai acreditar, e qual a sua verdade. Seja qual for, FILME NOTURNO, provavelmente, vai ser uma das melhores e mais inesquecíveis leituras que você vai ter na vida.

RESENHA ESCRITA PELA GABRIELLA, DO GETTUB

site: http://www.gettub.com.br/2016/09/filme-noturno.html
Kau 20/04/2017minha estante
Amo esse livro, adorei a resenha




Tiranosauro 19/03/2021

Confesso q fiquei muito interessado no universo de Cordova e com vontade de assistir seus filmes kkk. Ele é muito intrigante!
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Gi 12/03/2017

Para quem gosta do gênero
Bom, é um livro com teor psicológico em alta. é extremamente envolvente. Você acompanha toda a trama com documentação em sites, da polícia e do próprio protagonista. O final surpreendeu por não existir, então sugiro a leitura para você tirar as suas conclusões.
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@gugugb 07/01/2018

Wow!!
Nada menos que brilhante!!!
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Bruno Hubner 08/02/2018

Suspense do começo ao fim
"Filme Noturno" é um livro para quem adora crimes e a investigação toda, a rota até chegar aos culpados. Há julgamento às pessoas do começo até o fim, e isso só ensina que muitos julgamentos são imprecisos, seja somente pela aparência, jeito ou preferências. Esse livro expõe os lados obscuros da vida (solidão, culpa, doença, violência) e isso faz todo sentido, se tirado da vida "criada" pela autora e introduzida em situações diárias.

O livro é muito bem produzido, com design sensacional, reunindo notas de jornal, e-mails, simulações de acessos à DeepWeb, além disso realiza muitas referências ao cinema hollywoodiano, expondo atores e diretores reais, como se realmente Cordova fosse um ator presente no cenário thriller dos anos 80. A história contada poderia muito bem ser real e em minha opinião, a autora brilhou em sua escrita. Ela te mostra o cético, depois passa ao irreal, tudo isso para mostrar que o cético é errado, o irreal pode ser real, mas que na verdade, há fatores diferentes por trás da história.

Recomendo a leitura e a grande viagem pelos filmes de Cordova.
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Ana Lima 15/09/2016

Filme Noturno foi o primeiro livro que concluí em 2015, e já comecei o ano com uma das leituras mais pesadas e longas que já fiz. Quando recebi o e-mail com os lançamentos de novembro da editora Intrínseca, meu interesse por esse thriller foi imediato, e sabia que viria uma história muito diferente por aí.

Tudo começa com a misteriosa morte de Ashley Cordova. Ashley era filha de um dos diretores de cinema mais controversos e misteriosos que já existiu - Stanislas Cordova. Com filmes que mesclam pitadas de Lars Von Trier, Hitchcock e tudo de mais bizarro que pode ser encontrado na história do cinema, o diretor vive isolado em uma gigantesca propriedade cercada por lagos e florestas, e sua aparência é um segredo que poucos conhecem, já que suas aparições são raras e sua última entrevista foi publicada há mais de 10 anos.

Scott McGrath é um jornalista investigativo que teve sua carreira arruinada ao se meter com o cineasta. Há alguns anos, instigado por toda a nuvem negra que cercava a história de Cordova, Scott iniciou um trabalho de pesquisa sobre sua vida e obra. Seus problemas começaram quando recebeu uma ligação do suposto motorista de Cordova, denunciando certos comportamentos estranhos dele. O jornalista então vazou a história para a imprensa, e acabou tendo de pagar uma fortuna por difamação e danos morais.

Com a morte de Ashley, Scott volta a sentir que há algo de muito errado com a família Cordova, e seu interesse por pesquisar o assunto mais a fundo volta como um furacão, virando sua vida de cabeça para baixo. A partir disso, começa uma investigação por conta própria para descobrir o que levou Ashley a supostamente se suicidar.

Logo no começo de sua jornada, o jornalista encontra duas pessoas que serão muito importantes na investigação: Nora, a última pessoa a ver Ashley com vida, e Hopper, que descobre-se ter um passado intrigante com a vítima. Ambos passam a ser companheiros número um de Scott na investigação, que se embrenha por caminhos obscuros e cada vez mais intrigantes.

A história passa por clínicas psiquiátricas, prédios abandonados, festas secretas, lojas de antiguidades, estúdios de tatuagem, um site secreto criado pelos Cordovitas - os fãs mais lunáticos de Cordova - para discutir as obras do diretor, sessões secretas e fechadas de seus filmes... Até magia negra é envolvida na trama!

Esse foi um dos livros com mais reviravoltas e passagens inesperadas que já li. A cada capítulo um novo elemento era adicionado à história, misturando o caso da morte de Ashley com as histórias bizarras dos filmes de Cordova. Passei o livro todo com as mesmas dúvidas dos personagens, e me sentia parte da investigação também. Em nenhum momento tive qualquer suspeita de como o livro acabaria - e realmente fui surpreendida (não de uma maneira positiva, mas como a Cássia do Procurei em Sonhos citou: o livro teve o final que merecia).

Quero destacar todo o trabalho de diagramação e edição do livro. Mais uma vez, a editora Intrínseca nos dá um presente a cada página virada. A começar pela capa - a fotografia da mulher de vermelho é completamente compatível com a história, além de ser maravilhosa. As letras da capa receberam um efeito holográfico lindo, lindo, lindo. Com certeza uma das melhores capas que tenho na minha estante.

Além disso, toda a trama é construída com documentos, fotos, e-mails, laudos médicos... E tudo isso está devidamente reproduzido no livro, não em forma de texto, mas num trabalho gráfico que com certeza nos aproxima da história.

Filme Noturno foi o primeiro livro que me fez fechar suas páginas durante a madrugada com medo de apagar as luzes na hora de dormir! Indico a leitura e, principalmente, deixo a dica de quem puder adquira o livro. O trabalho gráfico feito nele merece ser guardado e admirado sempre que possível.

site: www.poesiadestilada.com
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Dani do Book Galaxy 06/04/2019

Eis que me torno uma Cordovita
Talvez com uma das capas mais lindas da minha estante, “Filme Noturno” foi um livro que me surpreendeu da primeira à última página.

Eu sempre tive curiosidade em lê-lo – principalmente por causa dessa capa tão intrigante, com o título em efeito holográfico e a foto misteriosa no fundo -, e eis que o acho dando sopa em uma vendinha de livros usados no Largo 13.

Porém, “Filme Noturno” se mostrou bom muito além da capa. Gostei também da estrutura narrativa do livro, intercalando a história com recortes de jornais, artigos e outras fontes de informação, que dão profundidade e o contexto necessário à história sem interromper o fluxo narrativo.

As fotos são outro toque interessante também, apesar de às vezes eu preferir imaginar as personagens ao invés de ver fotos delas. Isso se aplica, sobretudo, à Ashley uma personagem que aparece morta logo no começo do livro, mas nos acompanhará ao longo de toda a história.

Usando e abusando dessas referências de certa forma metalinguísticas, a autora conseguiu criar um universo dentro de outro - o universo de Cordova – um pseudo Hitchcock, com toques ainda mais sombrios - dentro do livro. É uma dimensão dentro de outra, o mistério e os acontecimentos se entrelaçando de tal forma que não sabemos o que é real e o que é imaginação.

Uma das cenas foi descrita de uma forma que me lembrou muito Stephen King – conseguiu provocar dentro de mim uma sensação um tanto pesada, porque era exatamente o que a personagem estava sentindo. Eu me senti confusa junto com ela, perdida, como se dentro de um sonho. Quando um livro provoca essa sensação de ‘sonho’ em mim... BAM! Sei que fui fisgada.

Outro ponto alto no livro foi a construção de Ashley, essa personagem onipresente, que mesmo aparecendo morta no início do livro, está LÁ o tempo todo - e criamos afinidade com ela, torcemos por ela, aprendemos a amá-la - ou temê-la?

Também me apeguei muito às personagens protagonistas - Scott, Nora e Hopper, um trio muito heterogêneo e com uma química excelente, que me emocionou e deixou meu coração acelerado em diversas passagens.

O ritmo do livro começa lento, mas vai acelerando loucamente para dar uma ou outra freada brusca, nos deixando sem fôlego e sedentos por mais – o que vai acontecer depois? POR QUÊ isso aconteceu? Quem eram aquelas pessoas? E como esse mistério vai se resolver?

Olha, que aventura! Se a autora aparecesse com mais 10 livros falando sobre Cordova, eu leria sem pestanejar.

site: https://bookgalaxy.com.br/filme-noturno-de-marisha-pessl-resenha/
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readingstatus 04/07/2015

Um livro onde o imaginário e o real se confundem.
O infame diretor de cinema Stanislas Cordova, para alguns é visto como um enigma para outros um ídolo, mas para Scott McGrath, Stanislas é inimigo, afinal fora por causa dele que o repórter investigativo perdera toda sua reputação. E quando o corpo de Ashley Cordova, a filha pródigo do diretor, é encontrado, isso desperta o interesse de McGrath, o qual vê no meio dessa tragédia uma forma de recuperar sua reputação e desvendar o mistério que cerca sobre o mundo de Cordova, mas o que ele não sabia era que sua tentativa em busca da verdade, ele seria lançado para um mundo sombrio e enigmático, o qual irá arrisca-lo a perder tudo aquilo que lhe resta na vida.

Bizarro. Talvez, seria a palavra que descrevesse melhor esse livro. Não pelo fato de ser pura viagem, muito pelo contrário, o enredo do livro é cheio de reviravoltas, em certos momentos você passa a duvidar se o livro não se trata, na verdade, de um fato real, ou algo muito próximo a isso.

Filme Noturno apresenta um enredo intenso, com muito mistério, e muitas dúvidas sobre o que de fato ocorre na família Cordova levando o leitor a uma série de dúvidas e questionamentos sobre o real e o sobrenatural. A autora, Marisha Pessl, mostrou engenhosidade em desenvolver a trama, ela soube como mostrar as informações, preocupou-se em resolver os mistérios apresentados, mas o que mais me chamou a atenção foi sua preocupação com os detalhes em expor os elementos apresentado ao leitor, quando em um trecho tínhamos McGrath narrando que encontrará uma matéria de determinado jornal sobre Cordova, temos na página seguinte a matéria na integra, ou se foi achado um bilhete, temos o bilhete na página seguinte, creio eu que todo esse cuidado em apresentar os elementos ao leitor, faz o livro se tornar ainda mais instigante.

A cada resposta obtida sobre Ashley Cordova, um novo mistério surge, assim como algum fato soturno sobre Stanislas Cordova, o qual seus filmes não só geram comoção entre seus fãs, mas também de alguma forma afeta de uma forma bizarra (psicológica, até) aqueles que já trabalharam com o diretor ou já tiveram uma interação com o mesmo.

A autora encerra o livro, com muitas reviravoltas e um final enigmático, o qual faz jus a tudo o que fora desenvolvido até ali, mas deixando o leitor no fim questionando-se sobre o que na realidade estava acontecendo.



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Sheylla 21/03/2015


Filme Noturno é um livro bem interessante de ler, as 624 páginas passam numa velocidade assustadora, de tão envolvente que a leitura se torna, a cada página um novo mistério e a vontade de decifrar o que realmente acontecia em The Peak se torna cada vez maior.

Stanilas Cordova é um misterioso diretor de filmes de suspense que vive recluso na sua grande mansão, chamada The Peak. Há anos ele se fechou totalmente da sociedade, recusando a dar entrevistas, aparecer em público ou soltar qualquer nota sobre sua vida. Ele teve dois filhos, Theo e Ashley e numa noite o corpo de Ashley é encontrado em um prédio abandonado. Ela se suicidou. Mas será que foi realmente isso que aconteceu?

A história é narrada pelo jornalista Scott McGrath, no passado ele resolveu seguir um telefonema anônimo que denunciava Cordova de "fazer alguma coisa com crianças" e teve sua vida e carreira totalmente destruída. Ninguém é páreo para Cordova, ele é inatingível.

Depois de um encontro nada convencional com uma moça suspeita que o seguiu durante sua corrida pela madrugada, ao ver a foto da jovem Ashley morta, não lhe restam dúvidas... a moça que o seguiu é a própria Ashley Cordova, usava a mesma roupa que foi encontrada morta, com exceção de um casaco vermelho. Seguindo pistas que apenas um jornalista investigativo é capaz de conseguir, Scott começa a seguir os últimos passos de Ashley para descobrir o que causou a sua morte, e o que acontecia em sua vida tão privada que fazia com que os Cordova fossem tão misteriosos.

Com a ajuda de Hopper, um jovem que conhece Ashley do passado onde passaram uma temporada em um acampamento para jovens problemas, e Nora, a atendente de um restaurante onde Ashley foi vista pela última vez, eles acabam descobrindo o que Ashley fez nesses últimos anos da sua vida, desde uma internação em uma clínica para transtornos mentais até a sua fuga, semanas antes de ter sido encontrada morta.

Invadindo sites da deep web especializados em Cordova e entrevistando os antigos vizinhos de Cordova eles cabam descobrindo que a fama dos Cordovas vai além da perpectiva natural e que isso é apenas uma defesa para todos os problemas que eles realmente enfrentam na sua família.

Mais uma vez sou surpreendida pela qualidade e diagramação de um livro que leio, a Intrinseca caprichou em todos os detalhes deste livro. No meio das páginas há prints das telas dos sites que noticiaram a morte de Ashley e recortes de jornais e revistas com matérias que citam a familia Cordova. A capa é um detalhe a parte, a escrita em holografia dá um charme a mais e a foto da moça de casaco vermelho condiz muito com o enredo do livro.

Outra coisa que me deixou bem encucada e totalmente curiosa fui descobrir quem são os modelos usados nas fotos, especialmente o Stanilas Cordova jovem e a jovem Ashley, eles são extremamente lindos e condizem demais com as caracteristicas dos personagens.

O mistério dos Cordova atiça a curiosidade dos leitores e faz com que a leitura se torne fluída e rápida, apesar de ser um livro grande. Com muito suspense, é um thriller expecional e essencial para quem gosta desse tipo de leitura..


site: http://www.loucura-literaria.com/2015/03/resenha-filme-noturno-marisha-pessl.html
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Jhones 25/02/2020

O que é real? O que é ficção?
Quando a jovem Ashley Cordova, a filha de um recluso e misterioso diretor de filmes de terror chamado Stanislas Cordova aparece morta, o repórter Scott McGrath resolve investigar o que ou quem a levou a se matar. É uma chance também de ele finalmente descobrir quem realmente é o sombrio diretor dos então chamados "filmes noturnos" e o que ele esconde. Para isso, vai contar com a ajuda da jovem Nora, a última pessoa que viu Ashley viva e Hopper, um rapaz que teve um relacionamento com ela durante a adolescência. Juntos, eles refazem os últimos passos da jovem. À medida que a investigação avança, Scott, um homem cético passa a questionar se o que ele acredita é real ou não.
Esse é um livro de suspense com uma certa aura sobrenatural. O interessante é que a autora utiliza vários recursos para deixar a história realista, como relatórios, páginas de internet, bilhetes, fotos, etc. Apesar de ser um livro longo (mais de 600 páginas) a história é muito instigante e faz a gente querer correr as páginas para descobrir a verdade. Achei a história muito inteligente e o final condiz muito com a aura do livro, que afinal não deixa de ser também um... Filme noturno.
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Vinicius.Veloso 15/08/2019

O livro é mto engenhoso, uma espécie de quebra-cabeça gigante. A interação proporcionada pela autora, através de recortes de jornais e de entrevistas, é um ponto alto. Também é uma das poucas leituras que me causou uma leve sensação de medo. Recomendadíssimo.
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