A rainha do castelo de ar

A rainha do castelo de ar Stieg Larsson




Resenhas - A Rainha Do Castelo De Ar


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Jow 09/02/2011

Quis custodiet ipsos custodes?
Quis custodiet ipsos custodes? é uma frase em latim atribuída ao poeta romano Juvenal, traduzido de várias formas como "Quem vigia os vigilantes?", "Quem vigia os vigias?", "Quem guardará os guardas?", ou similares.

O problema essencial foi proposto por Platão, em seu livro A República, sua obra sobre governo e moralidade. A sociedade perfeita como descrita por Sócrates, o personagem principal da obra, depende de uma sociedade movida por hierarquias sociais, onde cada um tem a sua função específica segundo a sua classe. Com isso, essa sociedade seria baseada em regras estabelecidas e fixas, cabendo aos camponeses o trabalho no campo, as mulheres a educação de seus filhos, aos escravos trabalho pesado, e aos homens de posses munidos de um poder elitista administrariam as cidades. Por fim, teríamos uma classe guardiã para proteger a cidade e fiscalizar as leis.

Assim, uma pergunta é feita a Sócrates: "Quem guardará os guardiões?" ou, "Quem irá nos proteger dos protetores?" A resposta de Platão para esta pergunta é que os guardiões irão se proteger deles mesmos. Nós devemos contar a eles uma "mentira carinhosa." A mentira carinhosa lhes dirá que eles são melhores do que os que eles servem e é então, responsabilidades deles guardar e proteger aqueles que são menos do que eles mesmos. Nós instigaremos neles um desgosto por poder ou privilégio; eles irão mandar porque eles acham ser correto, não porque eles desejam.

Ao ler A Rainha do Castelo de Ar essa frase histórica martelava em minha cabeça constantemente. Era impossível pensar que o enredo dessa obra fantástica terminaria dessa forma, com uma conspiração nacional, com tantas reviravoltas político-sociais, e com debates calorosos no modo de como nos vemos como sociedade, cidadãos, civis comuns. Desde já, me sinto gratificado por me deixar entreter com a magnífica obra de Stieg Larsson. É uma pena que esse gênio tenha nos deixado, por que depois de 1800 páginas viradas, a sensação de quero mais é enorme.

Dentre as ótimas lembranças que levo desse livro, fica a genialidade de Larsson em descrever situações corriqueiras, de elaborar um enredo construtivo onde os arcos da história são resolvidos sem muita demora, e onde as reviravoltas são constantes e surpreendentes. É impossível se perder no emaranhado de acontecimentos, Larsson sempre está nos guiando bem, em meio a esse labirinto de investigações e provas verdadeiras e falsas.

E mais uma vez, não poderia esquecer das personagens tão marcantes dessa obra... Mikael Blomkivst, é um homem de valores, de caráter robusto e de temperamento forte, um investigador nato que se preocupa com o bem estar social e que defende uma ideia até a morte. Me atrevo a dizer que ele é um auto-retrato do próprio Stieg Larsson. Gostei muito da desenvoltura de Annika Gianinni nesse livro, ganho espaço e foi fundamental no desfecho da obra. Érika Berger me decepcionou um pouco, acho que seu arco na história ficou confuso e esse pode ser o ponto negativo do livro. Faço menção honrosa a jan Bublanski e aos seus detevives colaboradores, a Holger Palmgrem, Dragan Armanjski, e a Malu Ericksson e a turma da Millenium.

Mas, como sempre a minha atenção recai sobre uma das personagens mais fantásticas já criadas: Lisbeth Salander. É impossível não se render aos seus caprichos, sua genialidade, seu humor negro e ao seu senso de anti-social. Lisbeth é o elo que liga o inicio desse texto. Larsson desenvolveu em Lisbeth Salander a imagem do ser humano totalmente marginalizado pelo sistema social, e que se vê obrigado a literalmente improvisar nas horas difíceis. E o que nós, como sociedade fazemos? Simples, viramos as costas e marginalizamos ainda mais essas pessoas. Lisbeth se tornou o que é, não por escolha própria mas, por que a sociedade e principalmente as autoridades viraram as costas pra ela. É o típico caso onde todos nós viram as costas! E depois quando algo catastrófico acontece, somos os primeiros hipócritas sem escrúpulos a protestar e condenar.

Considero Lisbeth Salander uma heroína dos tempos modernos, alguém que usa o sarcasmo (quando ela fala!), o anonimato e as brechas na lei para fazer justiça, para punir aqueles que a caçaram injustamente. Sou um cara que odeia a questão do politicamente correto, considero tal tema uma balela total, e encontrei em Lisbeth Salander a prova de que existem pessoas que compartilham da minha opinião, de que viver em sociedade é mais do que viver numa sociedade de regras ultrapassadas, injustas e hipócritas.

Com graves denuncias ao modo como os serviços secretos funcionam querendo dominar a vida dos civis, denúncias ao mercado de prostituição do leste Europeu, com o alerta do trabalho infantil sustentado por um mercado negro de fanfarrões do governo e da imprensa, e com um enredo nuca antes visto neste gênero de leitura, A Rainha do castelo de Ar encerra de forma magistral a Trilogia Millenium.

Mais no Blog...
www.minismurfet.blogspot.com
Alan Ventura 09/02/2011minha estante
trilogia magnífica,assim como a trilogia de suas resenhas sobre a série.


Lis 10/02/2011minha estante
adorei sua resenha...
Realmente depois de ler o último livro da trilogia fica aquela vonta de ler mais, muito mais sobre esses personagens tão marcatntes... uma pena um autor tão sigular já ter nos deixado.


Fran Kotipelto 10/02/2011minha estante
O livro tem uma crítica social muito forte,e ao mesmo tempo sutil,e você conseguiu perceber e abordar magistralmente em mais uma bela resenha.Parabéns!


Luh Costa 10/02/2011minha estante
Muito boa. Quero ler os livroos *.* e ler sempre as suas resenhas. u.u


Lidia 20/09/2012minha estante
Você escreve maravilhosamente bem! Estou nas ultimas oáginas de "A menina que brincava com fogo" e decidi que vou comprar ?A Rainha do castelo de Ar" hoje!


Lidia 20/09/2012minha estante
Você escreve maravilhosamente bem! Estou nas ultimas oáginas de "A menina que brincava com fogo" e decidi que vou comprar ?A Rainha do castelo de Ar" hoje!


Ana 28/09/2012minha estante
Só me arrependo de uma coisa quanto a essa trilogia: de não ter começado antes. =) Apaixonei-me desde o primeiro e agora, lendo o segundo, anseio por terminar e assim poder partir para o terceiro e último.

Também lamento que Larsson esteja morto. :/ Adoraria que ele escrevesse mais um zilhão de livros. Certamente que eu leria todos eles. =)


Jackeline 22/01/2013minha estante
BELAS PALAVRAS CARO COLEGA DE LEITURA. TAMBÉM FIQUEI APAIXONADA PELA HISTORIA DE LISBETH E O DESFECHO DE SUA "JUSTIÇA" NÃO PODERIA SER MELHOR. PENA NOSSO QUERIDO AUTOR NOS DEIXAR TÃO CEDO. FASCINANTE.


Helton Oliveira 19/11/2013minha estante
Quem leu Fortaleza Digital de Dan Brown vai lembrar de 'Quis custodiet ipsos custodes?'


Luccas 27/04/2021minha estante
Meu Deus!!!! Sei que tem 11 anos a sua resenha, mas minha nossa... fiquei até sem palavras, é incrível achar uma pessoa que transpassa o mesmo sentimento que eu tive ao ler Larsson. Sinceramente, ainda não superei o fim da trilogia foi um dos únicos livros que me fizeram passar a noite em claro, várias noites por sinal. Foi uma experiência fascinante. E o autor é incrível, narrativa tão extensa que não deixa o leitor perdido, as descrições, as palavras em sueco, a parada na narrativa para contar a história de um personagem secundário, que no fim das contas importa muito.


Vitor.Hugo 18/12/2022minha estante
Encerramento da trilogia à altura! Deliciosa de ler. A questão do "quem vigia os vigilantes" é central nesse último volume.




Paula Paulada Power ;-p 10/08/2023

Que livro PER-FEI-TO foi esse, minha gente?
A parte investigativa foi simplesmente primorosa e esse final foi de arrancar a tampa da cabeça!!!

Sensacional do começo ao fim, se pudesse daria 10 estrelas!!!!!!
Thayná Krueger 10/08/2023minha estante
Aí Meu Deus, vou ter que adiantar a leitura do primeiro livro para esse mês ?


Paula Paulada Power ;-p 11/08/2023minha estante
Pensa num livro bom, menina....


Mike27 11/08/2023minha estante
Pq vc faz isso Paula?! Agora vou ter que atropelar minha TBR toda pra ler ele! Kkkkkk


Paula Paulada Power ;-p 12/08/2023minha estante
Só posso dizer q vc não vai se arrepender, Mike hahahhaha


Gustavo.Fortes 24/08/2023minha estante
Os livros do Stieg Larsson são verdadeiras obras-primas. Uma pena ele ter morrido tão jovem.


Paula Paulada Power ;-p 24/08/2023minha estante
Pura verdade Gustavo!




Cottoncandy 25/06/2021

Fim da Trilogia
Sei que esse livro foi o último livro que o autor escreveu da história de Lisbeth Salander antes de morrer, a continuação da trilogia não veio das mãos dele, infelizmente. Deve ser por isso que eu tratei involuntariamente esse livro como uma espécie de encerramento, mesmo NÃO sendo necessariamente. Por isso que eu depois de terminar esse livro, já estou sentido saudades da escrita do autor.

Mas enfim, o livro foi muito bom, trouxe uma ótimo encerramento dos acontecimentos principais e a evolução dos personagens. Porém, eu achei a introdução e o desenvolvimento um pouco devagar, o livro andou mais pra 70% do livro em diante. Creio que isso se deve da quantidade de personagens novos e o fato da Lisbeth está boa parte do livro no hospital, dando um maior foco no Mikael Blomksvit. Eu particularmente não gostei muito disso, gosto quando a minha adorada Lisbeth entra em cena, ela é incrível, e acho o Mikael um pouco chato ? Uma coisa que tenho que dar destaque é o fato de tantas personagens FEMININAS fodas, a Erika, Susanne, Annika, Rosa, Sonja elas ganharam meu coração. A única coisa que faltou solucionar foi a irmã gêmea da Lisbeth, que creio que vai dá continuidade no próximo livro.

Da trilogia, o meu favorito foi o 2° mas esse foi especial também, só não dou 5 pelo fato da lentidão de mais da metade do livro.
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Gabriel 10/04/2022

Uma "conclusão" à altura da trilogia
"No fim das contas, o tema principal desta história não são nem os espiões nem os organismos secretos do Estado, e sim a violência de todos os dias cometidas contra as mulheres, e os homens tornam isso possível".

Assim como os outros livro da série, esse foi incrível. O início é um pouco lento devido a toda a construção que será feita, mas aos poucos toma o ritmo envolvente e instigante que o autor costuma fazer.

Estava quase acabando o livro e comecei a sentir tristeza e melancolia por saber que o autor nunca conseguiu dar sequência aos outros 7 livros da série que ele faria (e que eu certamente leria). O final desse livro "encerra" a maioria das questões que a narrativa ainda possuía, mas deixou diversos personagens e subtramas engatilhados para um futuro livro.

O desenvolvimento da Lisbeth é ótimo, como de costume. O Mikael e sua postura de "galinha" me incomodou um pouco nesse livro pelo excesso. Alguns personagens secundários dos outros dois livros foram muito bem aproveitados nesse, como a Erika e a Annika.

Esse livro e a saga como um todo se destacam por serem livros de suspense magistralmente escritos e bem desenvolvidos, mas também por trazerem assuntos muito importantes, principalmente relacionados com a violência contra as mulheres em suas diversas formas.

Não pretendo ler as continuações que foram escritas pelo outro autor, que foi contratado postumamente pela editora e pela família do Stieg Larsson, devido às opiniões muito ruins sobre elas. A própria média deles aqui no Skoob já mostra uma queda gigante (os 3 escritos pelo S.Larsson tem médias de 4.6 e os outros 3 médias abaixo de 4).

Me despedi desse universo e desses personagens com esse livro. Vou sentir saudades das grandes tramas criadas pelo autor, dos grandes personagens que conheci e das "viagens" que fiz pela Suécia. A Saga Millenium marcou minha vida como leitor, a partir de agora a régua para livros de suspense vai sempre ficar lá em cima.
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Wagner47 14/04/2022

Ensinamentos de vasos sanitários
Por mim é o melhor da trilogia inicial e por muito. Eu tenho uma ressalva aqui e outra ali que consigo ignorar (como a história paralela de Erika e o acerto de contas no fim), pois são tão bem escritas que poderia ter muito mais.

Chegou a hora do confronto e a Seção vai fazer tudo para impedir que as informações continuem sigilosas. Eles vão pelo óbvio logo de início (era tão óbvio que nem cogitei), mas logo de cara me preocupei em como sustentariam o restante do livro em 600 páginas.
Quando percebi já estava no julgamento de Lisbeth.

Stieg não tem pressa e introduz novos personagens de muita importância para dar prosseguimento à história. Sua escrita é tão fluida que toda palavra é necessária.

O livro por si só já é de uma inteligência, mas os acontecimentos do tribunal são um show à parte.

A Lisbeth desse livro é a que eu queria ter visto no livro anterior: recusa ajuda, mas seu senso moral não se nega a ajudar

Mas uma coisa que eu tenho que reclamar é como um caso que deveria ser tratado na surdina envolve tanta gente. Os personagens são interessantes e importantes, mas a informação é repassada como se a pessoa em questão fosse sempre confiável (e de fato é, mas acabou sendo uma facilidade de roteiro)
É uma questão que me incomodou o livro todo e unicamente por isso o desconto na nota.

É uma história que encerra o ciclo de Sally e Mikael (e que final!), então os livros seguintes não são necessários. Lerei de toda forma, mas de mente aberta que agora é a escrita de outro autor.
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Ana 17/05/2010

adoro parasitas!
Inegavelmente é uma boa história. Nesse terceiro e último volume peso-pesado (pra que tantas páginas?? essa história não precisa de tudo isso) as pontas até que se unem. Mas continua sendo uma união descuidada, frouxa e meio tosca.

Uma primeira pergunta: por que a cia das letras deu férias para o revisor bem na época do lançamento desse livro? A trilogia é cheia de absurdos erros de concordância, sintaxe e ortografia. Mas a cereja do bolo talvez esteja na página 176, que me rendeu – depois do espanto – ótimas risadas. Contextualizando: lá pelas tantas, a irmã do Mikael e advogada da Lisbeth está na cidade onde sua cliente está internada e percebe que terá que passar a noite por lá. Então lembra de uma amiga que não vê há tempos e que mora na tal cidade e liga para perguntar se pode passar a noite na casa dela. Ao que a tal amiga responde, feliz:

“- Ótimo! Adoro parasitas. Faz uma eternidade que a gente não se vê!
Não vou incomodar?
Não, claro que não. (...)”

como assim, parasitas? No começo achei que a amiga não fosse tão amiga assim, mas a continuação me mostrou que era para ser somente um diálogo corriqueiro. Ou seja … tradutor e/ou revisor, que mancada! E esse é só um exemplo. E um exemplo espantoso, afinal a cia das letras deve ter ganhado uma fortuna com esses livros e poderia ter investido um pouco mais (de dinheiro e de cuidado) nesses “detalhes”.

Porém, não é somente a edição que é tosca. Deve ser um conceito que em boa literatura nada acontece por acaso. Se uma caneta é colocada numa mesa, até o final do livro aquilo vai fazer sentido. Mas, afinal, para que serviu essa amiga da advogada? Ela só teve essa participação cômica no livro, que não serviu pra nada além de permitir que a mocinha dormisse sob um teto amigo e depois some sem deixar rastros nem dizer a que veio. Será que advogados são tão mal pagos na Suécia que não podem passar uma noite em algum hotel, mesmo que fuleiro? Seria uma solução bem mais simples …

Outro problema: o livro é tido como literatura policial. ok. Mas às vezes o autor dá uma escorregada piegas e introduz parágrafos completamente inúteis sobre suspiros apaixonados e portas se fechando lentamente após os pombinhos tirarem languidamente a roupa. Ora, bolas, convenhamos! Que função isso tem numa história de personagens pretensamente duros?

E ainda sobre os personagens … a Lisbeth. Uma jovem cheia de tatuagens, super-hiper-mega fera em computação, a ponto de ser uma das top ten hackers of the world. É uma hacker meio patricinha, que só usa Apple, mas até aí tudo bem. Se eu tivesse grana suficiente teria todos os lançamentos da Apple espalhados por aí, decorando a casa e maravilhada com aquele sistema bonito e bem feito (e baseado em Unix, diga-se de passagem). E, como uma boa usuária de Apple, naturalmente navegaria na internet com o Safári ou com o Firefox. Mas a hacker genial do Larsson usa Explorer!! O navegador unanimemente considerado o menos seguro e, em linhas gerais, o pior. Só faltava a Lisbeth usar windows … aí perderia de vez qualquer credibilidade. Será que o autor criou uma personagem que tem como uma das principais características ser fera em computação e não se deu ao trabalho de bater um papo com qualquer nerd principiante?

Enfim, terminei a trilogia com mais uma leitura rápida (e mesmo saltando parágrafos inteiros ainda me deparei com tudo isso) e fiquei com a sensação de dever cumprido e curiosidade saciada. Para quem gosta de histórias mirabolantes e cheias de reviravoltas, é um prato cheio. A história, principalmente se considerar os 3 livros, é muito boa, atual e prende a atenção. Pena os personagens não serem mais bem construídos e haver tantas “gorduras” completamente dispensáveis no livro – talvez cada volume pudesse ter umas 300 páginas a menos. Até em termos ambientais a “obra” ficaria mais correta.

Agora estou esperando pelos filmes, de preferência os originais suecos (antes que apareçam aquelas refilmagens americanas cheias de astros e absolutamente bobas). Acredito muito mais no potencial dessa história e desses personagens no cinema. Ainda mais com esse final apoteótico ...
Cássia 22/05/2010minha estante
Talvez, e eu senti a mesma coisa que você quando acabei de ler, tenha ficado com tantas pontas soltas porque essa série não foi pensada pra ser apenas três livros. Outro dia descobri que era pra ser um decálogo. Fiquei surpresa. Mas aí o Larsson morreu, né? Gostei da sua percepção da Lisbeth. Confesso que não tinha parado pra pensar nesses detalhes. Ela é incoerente enquanto nerd. o.o'


Krishna.Nunes 29/04/2011minha estante
É que a versão em português foi traduzida do francês, e não do original sueco (não deve ser mesmo muito fácil achar tradutores de sueco aqui no Brasil).

Então nos vai-véns da tradução, algo como 'hóspede' deve ter virado 'parasita'.


Ana 29/04/2011minha estante
sim, certamente é algum engano bem tosco. Mas a companhia das letras não pode cometer esse tipo de erro. Totalmente imperdoável! rs


LidoLendo 19/04/2012minha estante
Também reparei no "parasita"... também reparei no navegador explorer da TopHacker... até pensei que poderia ser devido à epoca em que o livro foi escrito, mas não se justificou.

Várias pontas soltas... fiquei esperando a irmã de Lisbeth aparecer... com certeza ela apareceria em alguma continuação... sei lá...

E o tanto de expressões toscas? Tipo, um policial super sério, numa situação calamitosa, falando "nadica de nada" hahaah tenha dó...

Sem contar os intermináveis "Franziu o cenho". No segundo livro, apareceu 3 vezes numa única página! Perdi totalmente a paciência...


Bernardo Brum 04/11/2012minha estante
na verdade os três filmes suecos são fraquinhos. o do David Fincher é excelente.


Aline 08/01/2013minha estante
Pois é, concordo com vc em vários aspectos. Dava pra juntar os 3 livros e lançar um só. Repetitivo demais. Tem informações que são repetidas tantas vezes que dá a impressão de que o autor acha que o leitor é retardado.
Parasitas foi de lascar mesmo. E no segundo livro tem a palavra "cinquentésima" no meio de uma frase, perdi até o fôlego quando vi.


Camila VF 12/04/2014minha estante
ganhei a trilogia ano passado,li os dois primeiros com gosto (apesar de achar muitas coisas desnecessárias)e gostei muito,depois comecei esse terceiro,e...Gente do céu,eu nunca tive tanta PREGUIÇA de ler um livro em toda minha vida...e olhando essas resenhas pensei que eu era um e.t por não ter gostado tanto assim desse terceiro livro,mas meu amigo,você disse tudo o que eu penso...a história é boa,mas com tantos trechos desnecessários que desanima a ler...


Ellen 25/07/2014minha estante
Eu vi a parte do parasitas como uma piada, ou uma ironia. Não sei se é erro de tradução não, cara.


Heder 07/09/2014minha estante
também vi como ironia, senso de humor.. mas pode ser que não mesmo.. e reparei em outros erros de português. mas um livro deste tamanho é desnecessário, porque descrever todos os spams que a pessoa recebeu ao abrir email? e não gosto de romances em livros policiais também. só li o terceiro dois anos depois do segundo.. li a história do Larsson, perseguido a vida toda, ameaçado de morte.. e morreu com 50 anos, após um ataque cardíaco ao subir as escadas do prédio, onde o elevador estava em manutenção! ele tava escrevendo o quarto livro, queria escrever 10. Se não fosse tão enrolado, talvez tivesse escrito mais antes de morrer. Com 200 páginas a menos em cada livro, a gente não perderia nenhum detalhe da história.


antonio aguiar 11/06/2016minha estante
Gostei muito dos livros, de verdade, apesar de achar que faltou aquele esmero na hora de terminar, mas atribuo isso ao simples fato do Larsson ter morrido.
Ele entregou a versão crua ao editor e pronto, antes das correções ele bate as botas, e aí em respeito à memória dele publicam desse jeito.

Não diminuiu, no entanto, em nada a história ao meu ver. 5 estrelas para todos.




Marjory.Vargas 02/07/2020

Maravilhoso
Após o final eletrizante de A menina que brincava com fogo, Lisbeth precisa lidar com as consequências das acusações que a polícia fez contra ela.

Mikael Blomkvist está convicto que a amiga não é culpada, e para ajudar a provar sua inocência, vai mexer com alguns dos homens mais poderosos da Suécia.

Muito mais que trazer crimes abomináveis a tona, os fatos revelam o lado mais cruel dos homens que, em busca de poder e dinheiro, acabam perdendo seu "lado humano". O que fizeram com Lisbeth quando ela era apenas uma criança, para ocultar atos ilegais do governo, é inacreditável.

O livro vai muito além de críticas à corrupção política. Trata também da corrupção policial, judiciária e médica. Três áreas que, teoricamente, estão para servir a sociedade, e não aos interesses particulares das pessoas que estão no poder.

Preciso destacar que a parte do julgamento de Lisbeth é sensacional!!!

Sem dúvida, esse é o melhor volume da série!
Jota 02/07/2020minha estante
Amei essa trilogia. Preciso ler a continuação


Marjory.Vargas 02/07/2020minha estante
Tb, mas acredito que a continuação não vai ser tão boa. Uma que a escrita do Larsson é única. Outra que os livros seguintes têm beeem menos páginas que os primeiros. Mas, veremos....


Jota 07/07/2020minha estante
Eu li o primeiro da nova trilogia, a história é boa mas não é a mesma escrita do Larson da para notar




Cris 29/09/2020

Ótimo encerramento para esta trilogia!
?Praticamente nenhuma guerra foi travada sem alguma participação feminina.? Pág. 8

Último livro da Trilogia original Millenium, este livro fecha a história de Mikael e Lisbeth com chave de ouro.

O livro se inicia exatamente no ponto em que termina o anterior, que teve um final muito eletrizante. Eu tinha lido há uns dois anos e não lembrava de muitos detalhes da história, mas o autor vai nos situando ao longo da narrativa sobre os eventos passados, de forma que eu entrei rapidinho no clima da história.

Este terceiro livro é mais focado na recuperação física de Lisbeth após os eventos ocorridos no livro anterior e no seu futuro julgamento, que é o ápice da história. Em outra parte da história, vemos o repórter Mikael tentando juntar provas e investigando junto com a polícia uma sociedade secreta dentro da própria S.A.P.O., que é a Polícia nacional de segurança da Suécia.

Paralelamente a isso, vemos surgir personagens novos, revemos alguns antigos, e acompanhamos as vidas pessoais de Mikael, com suas aventuras amorosas; e Erika Berger, enfrentando um novo desafio na sua vida. Todas estas histórias me agradaram muito, e eu fiquei empolgada com cada uma delas.

Este é o maior dos três livros da Trilogia, mas ainda assim, eu devorei a história de um jeito que eu simplesmente não conseguia parar de ler. O livro tem muitos personagens com nomes complicados, e é um pouco difícil decorar quem é quem, mas eu adoro o fato de se passar na Suécia, pra variar um pouco os cenários das histórias que eu leio. O autor cita vários nomes de ruas, cidades e outros lugares que realmente existem no país, enquanto eu lia, fui fazendo várias pesquisas, e me deu aquela vontade de conhecer a Suécia! A história pode ser considerada lenta para muitos, e toda a parte política pode não agradar a muita gente, mas eu fiquei absolutamente imersa na narrativa.

Outro ponto muito interessante desta trilogia, é a crítica que o autor faz à sociedade e seus preconceitos, à política e à violência contra a mulher. Inclusive, neste livro vemos mulheres muito fortes e inteligentes, e que se destacam em suas profissões.

Infelizmente, o autor faleceu antes de continuar a história, que se estenderia por mais alguns livros, mas eu achei um ótimo desfecho para esta história incrível, apesar de ter material e personagens incríveis para serem mais explorados. Existe uma continuação desta série original, por enquanto composta de mais três livros, escrita por um outro autor. 

Obviamente eu vou querer ler as sequências, mas infelizmente as críticas a estes livros não são tão boas comparadas à da trilogia original.

?Torsten Edklinth não acreditava no acaso quando este assumia tais dimensões. O inspetor criminal Jan Bublanski não acreditava num acaso assim. Mikael Blomkvist não acreditava.? Pág. 345
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eufernandafreitas 30/04/2023

Impecável
Valeu muito ter lido a trilogia só de uma vez, pra não esquecer dos detalhes importantes de cada livro. Esse último volume me fez, simplesmente, não conseguir parar enquanto eu não tivesse terminado. Os personagens são interessantíssimos, até mesmo aqueles que pouco aparecem e que a gente acha que não vai ter muita importância. E o desfecho é muito bom. Parem tudo agora e LEIAM!!!!
Gabriela 11/05/2023minha estante
Essa triologia é PERFEITA!


eufernandafreitas 11/05/2023minha estante
Sim!!!




Rodrigo 09/04/2020

Decepcionante
Livro chato, previsível e enfadonho. Péssima leitura, só terminei por obrigação. Sem dúvidas o pior da trilogia - o primeiro é incrível, o segundo nem tanto.
Crissandreto 09/04/2020minha estante
Nossa, sério? Eu gostei tanto do final da série. Fiquei um bom tempo frustrada com todo livro que eu lia pq achava tudo ruim comparado com esse


Rodrigo 09/04/2020minha estante
Juro, Cris. Há anos não entrava aqui no Skoob pra nada, mas minha insatisfação foi tão grande que assim que terminei a leitura vim aqui escrever. Acho que gostei tanto do primeiro que criei demasiadas expectativas para os demais.




Francisco240 08/01/2022

Mais que perfeito ?????
Inesquecível! É incrível a credibilidade quanto a originalidade da história quanto o seu sucesso.
Lisbeth Salander com ajuda de uma equipe surpreendente conseguiu ser inocentada de quase 20 crimes e expôs um dos maiores escândalos criando uma crise política na Suécia por conta do seu pai que foi um desertor russo dos anos 70.
Não houve arrastamento no enredo em momento algum. O autor amarrada todas as pontas com uma maestria assustadora. Sem sombras de dúvidas, essa é a melhor e primeira triologia que eu leio.
Mickael Blonckvst e Lisbeth Salander conseguiram um espaço no meu coração de leitor como os melhores personagens.
A trama é impecável. O livro é perfeito em tudo e não deixa buraco algum.
Simplesmente perfeito??
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Isabela Rosa 11/04/2022

aaaa
eu não acredito q acabou ????????????????????????????????????????
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Felippe Araujo 06/01/2022

A rainha do castelo de ar
O melhor livro que já li. Esse é o terceiro livro da série Millennium. Uma história incrível que aborda temas fortes, onde o plot principal é a violência contra a mulher, não somente física mas como também moral. A história também aborda diversos outros temas marcantes como espionagem, hackers, conspirações e sempre com um ritmo de suspense eletrizante. A ambiguidade dos personagens é muito bem definida e tornam eles mais reais. Os protagonistas não são aqueles heróis "perfeitos", muito pelo contrário, o autor descreve suas personalidades de uma forma que cria uma identificação com nós leitores. Até mesmo os personagens secundários são muito interessantes. Toda a construção da história é impecável, a escrita é objetiva e ele sabe o momento certo de prender a atenção do leitor e ao mesmo tempo de entregar o que é preciso sem deixar a história se tornar previsível. A narrativa é muito é fluída, com um único incoveniente, por se passar na Suécia, os nomes de lugares e de personagens são quase impronunciáveis. Entre alguns capítulos o autor encaixa uns trechos com estatísticas que deixam a história muito mais verossímil. Essa foi uma leitura que me fez sentir um misto de emoções, do começo ao fim. Mikael Blomkvist e Lisbeth Salander, vocês iram deixar saudades.
ShirleyStortLeite 09/01/2022minha estante
Já está na minha lista desse ano, vamos ver se é tão bom assim rs


Felippe Araujo 09/01/2022minha estante
Estou na expectativa para que você curta tanto que nem eu




Sandra de Oliveira 04/09/2010

Fechando a trilogia Millennium, e eliminando qualquer possibilidade de continuidades, já que o criador da série morreu ao concluí-la, em 2004, A Rainha do Castelo de Ar põe um ponto final à saga da polêmica e excêntrica Lisbeth Salander.

E vamos falar a verdade: uma das personagens mais bem escritas, originais e espertas, diferente de tudo que você já viu, desde muito tempo. Talvez seja o sangue sueco…

O fato é que nesse último volume da série Millennium todas as pontas são amarradas e fechadas para concluir a história de sofrimento, preconceito e crueldade contra Lisbeth. E de quebra, uma porção de personagens muito interessantes que desfilam numa trama recheada de conspirações, máfia russa, tráfico de mulheres e principalmente, celebrando ainda o ponto chave já abordado no primeiro livro, Os Homens Que Não Amavam As Mulheres, a violência gratuita contra as mulheres.

Em A Rainha do Castelo de Ar, continuamos a acompanhar o desenrolar dos acontecimentos exatamente do ponto onde termina A Menina Que Brincava Com Fogo. Depois de quase ser morta pelo russo e canalha em potencial Alexander Zalachenko e seus comparssas, Lisbeth Salander vai para o hospital com apenas um sopro de vida e mais do que nunca a certeza de tudo o que sempre disse mas que todos negaram-se em acreditar.

Daí em diante o que temos é um romance policial que explora sob todos os aspectos a literatura detalhista, sempre envolvendo diversos personagens que se interligam e buscam o mesmo objetivo, foco central da trama. Some-se a tudo diversas traições, intrigas internacionais, escândalos de proporções gigantescas e uma rede de conspirações que faz inveja a muitos livros ou mesmo roteiros cinematográficos sobre o assunto.

Mas devo admitir também que, particularmente, para mim, esse foi o volume mais arrastado da trilogia. As ações concentram-se basicamente em investigações e especulações acerca da culpa ou não de Lisbeth Salander que aqui tem um papel mais passivo em relação às aventuras em que esteve envolvida nos outros dois volumes da série. É estranho vê-la nesse contexto, após acompanhar toda a correria, ação e o incrível desfecho de A Menina Que Brincava Com Fogo, que considero o melhor livro da série.

Mesmo assim, essa foi a história que consagrou uma personagem ao roll das figuras inesquecíveis dentro do cenário literário. Superá-la será difícil. A garota da tatuagem de dragão é e sempre será uma incógnita. Wasp
Evy 20/09/2010minha estante
"E vamos falar a verdade: uma das personagens mais bem escritas, originais e espertas, diferente de tudo que você já viu, desde muito tempo"
Concordo PLENAMENTE!
E também acho que A menina que brincava com fogo é o melhor!!!
Suas resenhas são ótimas!




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