A rainha do castelo de ar

A rainha do castelo de ar Stieg Larsson




Resenhas - A Rainha Do Castelo De Ar


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Sandra de Oliveira 04/09/2010

Fechando a trilogia Millennium, e eliminando qualquer possibilidade de continuidades, já que o criador da série morreu ao concluí-la, em 2004, A Rainha do Castelo de Ar põe um ponto final à saga da polêmica e excêntrica Lisbeth Salander.

E vamos falar a verdade: uma das personagens mais bem escritas, originais e espertas, diferente de tudo que você já viu, desde muito tempo. Talvez seja o sangue sueco…

O fato é que nesse último volume da série Millennium todas as pontas são amarradas e fechadas para concluir a história de sofrimento, preconceito e crueldade contra Lisbeth. E de quebra, uma porção de personagens muito interessantes que desfilam numa trama recheada de conspirações, máfia russa, tráfico de mulheres e principalmente, celebrando ainda o ponto chave já abordado no primeiro livro, Os Homens Que Não Amavam As Mulheres, a violência gratuita contra as mulheres.

Em A Rainha do Castelo de Ar, continuamos a acompanhar o desenrolar dos acontecimentos exatamente do ponto onde termina A Menina Que Brincava Com Fogo. Depois de quase ser morta pelo russo e canalha em potencial Alexander Zalachenko e seus comparssas, Lisbeth Salander vai para o hospital com apenas um sopro de vida e mais do que nunca a certeza de tudo o que sempre disse mas que todos negaram-se em acreditar.

Daí em diante o que temos é um romance policial que explora sob todos os aspectos a literatura detalhista, sempre envolvendo diversos personagens que se interligam e buscam o mesmo objetivo, foco central da trama. Some-se a tudo diversas traições, intrigas internacionais, escândalos de proporções gigantescas e uma rede de conspirações que faz inveja a muitos livros ou mesmo roteiros cinematográficos sobre o assunto.

Mas devo admitir também que, particularmente, para mim, esse foi o volume mais arrastado da trilogia. As ações concentram-se basicamente em investigações e especulações acerca da culpa ou não de Lisbeth Salander que aqui tem um papel mais passivo em relação às aventuras em que esteve envolvida nos outros dois volumes da série. É estranho vê-la nesse contexto, após acompanhar toda a correria, ação e o incrível desfecho de A Menina Que Brincava Com Fogo, que considero o melhor livro da série.

Mesmo assim, essa foi a história que consagrou uma personagem ao roll das figuras inesquecíveis dentro do cenário literário. Superá-la será difícil. A garota da tatuagem de dragão é e sempre será uma incógnita. Wasp
Evy 20/09/2010minha estante
"E vamos falar a verdade: uma das personagens mais bem escritas, originais e espertas, diferente de tudo que você já viu, desde muito tempo"
Concordo PLENAMENTE!
E também acho que A menina que brincava com fogo é o melhor!!!
Suas resenhas são ótimas!




Cho 05/04/2021

Muito de Super-Blomkvist, pouco de Salander
Eu sei que o Stieg Larsson queria dar uma pegada feminista na obra e denunciar a violência contra a mulher cometida por homens, por isso que a Lisbeth Salander é a rainha, mas, puts, parece que ele esqueceu ela no trono.

Está muito claro pra mim que essa trilogia é sobre Lisbeth Salander e que ela é a protagonista, mas eu acho que o autor também quis se colocar na história (não é à toa que ele é o protagonista na vida real de O homem que brincava com fogo), de modo que ele criou um alterego na pessoa de Mikael Blomkvist, cujas aparições na história ofuscaram Lisbeth Salander.

Pelas complicações do livro anterior, Lisbeth Salander iniciou a história de maneira inativa, ela só passa a desempenhar algum papel considerável lá pela páginas 400. Até lá, aparecem vários personagens. Todo mundo do castelo de ar resolveu aparecer nesse livro, várias ramificações, várias histórias independentes. Difícil guardar tantos nomes. Lisbeth ficou bem prejudicada nesse livro, uma participação muito pequena que só acontece nos capítulos finais. É só a partir do julgamento de Salander que o enredo fica interessante.

Stieg Larsson se delonga demais em algumas partes, acho que poderia ter sido mais sucinto. Contudo, o final compensou muito, quase esqueci o marasmo que senti em boa parte do livro. Eu confesso que adorei o desfecho, mas pela preguiça que o livro me deu não posso dar mais do que 4 estrelas.

Por fim, resta-me uma dúvida: e a irmã gêmea da Lisbeth? Achei que ela apareceria. Infelizmente, o autor não teve tempo de concluir a obra e não sei se ela iria aparecer de fato. De qualquer forma, em respeito à morte do autor, que não deu o seu aval para tal continuação, não lerei o livro A garota na teia de aranha.
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Bella 14/11/2022

O melhor !
Esse livro me tocou demais , os temas aqui abordados são muito importantes !

Ele tem gatilhos , não é um livro leve , o mais pesado que li dessa trilogia , porque nesse livro sabemos a real história da personagem, ele passar por abusos que não são fáceis, ela teve dificuldades na vida que nenhuma mulher deveria passar!

Abuso sexual, abuso físico e psicológico, várias tentativas de morte, foi mantida manicômio por anos sobre falsos laudos, se tornou umas das melhores hackers , se vingou de muita gente e está sendo procurada por coisas que não cometeu.

O pior de tudo , passou por tudo isso por culpa de seu gênio, vulgo pai , que deveria ter protegido ela !

É um livro bem desenvolvido, a construção de personagens ta impecável, história muito intrigante e muito suspense !
Na minha opinião o melhor livro dessa trilogia que acabou se estendendo com os anos !
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Ari Phanie 15/01/2022

Um salve ao Stieg Larsson, um dos maiores. <3


Finalizei essa trilogia muito triste. Mesmo não sendo ficção policial um gênero que eu leia com regularidade, essa história foi sem dúvida a melhor que li dentro da categoria. E saber que não vou mais encontrar Lisbeth Salander em novas aventuras é duro, viu!? Mas deixando isso de lado, esse foi um final que coube direitinho dentro das minhas expectativas. Tem passagens que são bem morosas (mas não chatas) e passagens que de repente me fizeram pular da cama ou fechar o livro com medo de continuar. Foi uma viagem alucinada junto aos personagens para desvendar mistérios e denunciar uma conspiração institucional. E o final me entregou aquilo que eu queria. Mas eu não quero apenas falar de como essa história é interessante, bem estruturada e muito bem escrita. Aquilo que mais me prendeu, que mais me envolveu e arrebatou foi a personagem Lisbeth, sua história, sua personalidade e como através dela o Larsson abordou o machismo. Lisbeth é uma personagem socialmente desajustada que possui um nível de inteligência superior à média, e que foi vítima de inúmeras violências psicológicas, sexuais e institucionais, e que por ter uma história de vida tão difícil criou um jeito singular de viver com uma ética própria (fazendo até justiça com as próprias mãos) e fazendo uso de muitos mecanismos de defesa. Tudo isso que inicialmente não se entende (e até parece extremo) passa a ser totalmente compreensível quando conhecemos quem é Lisbeth Salander. Dentre muitas coisas que eu amo envolvendo a Lisbeth, o Larsson ter abordado aquelas coisinhas desagradáveis enraizadas na nossa sociedade é o que eu mais gosto. Como a crença da "mulher louca". Que mulher nunca foi taxada de louca? Somos consideradas loucas pelo menos uma vez no mês, e é através disso que em Millennium conseguem invalidar a fala da Lisbeth por tanto tempo. É realmente bem simples (e comum) reverter o discurso de uma mulher em loucura, fantasia. Temos mesmo exemplos disso na atualidade, infelizmente. O Larsson também chegou e mostrou que normalmente não há um motivo para homens maltratarem e violentarem mulheres. Todos fazem porque acham que podem, porque acham que as mulheres devem de alguma forma, servir.

Finalizando, esse terceiro livro fechou as aventuras (e desventuras) de Lisbeth Salander e Mikael Blomkvist com chave de ouro. Vou sentir uma falta enorme da leitura gostosa, ilustrativa e reflexiva que o Larsson proporcionou aos leitores. É uma pena que ele se tenha ido sem saber que sua história tem um notável valor (mesmo para uma ficção), e sem ter tido oportunidade de criar outras grandes histórias sobre direitos humanos e violência de gênero. Um salve a ele onde quer que esteja.
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Carolina 02/05/2020

A trilogia como um todo é excelente, mas nesse terceiro livro temos um romance de espionagem tão complexo e envolvente que as quase 700 páginas fluem rapidamente. Confesso que fiquei um pouco assustada com o tamanho do livro, e as primeiras 100 páginas tem um ritmo mais lento, porém depois disso é impossível parar até chegarmos ao desfecho dessa trilogia.
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Luana:) 22/11/2020

Essa série de livros é incrível
A leitura desses livros ao mesmo tempo que são tensas também são muito emplogantes. Tanto as histórias principais quando as paralelas são muito interessantes e quando todos os arcos se conectam dá vontade de não parar até o final do livro.
Achei muito interessante como o autor demonstrou o preconceito que diversas pessoas podem sofrer, simplismente por serem fora dos "padrões".
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Michel.sts 06/02/2022

Incrivelmente brilhante
Simplesmente perfeito! A sequências de fatos e acontecimentos são incríveis e me prendeu do ínicio ao fim, em alguns momentos são tantos acontecimentos isolados que admirei a criatividade do autor.

Uma leitura gostado e bem fluída e como já revelei, simplicidade incrível. Recomendo a leitura.
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Cabral 09/04/2020

 O tamanho assusta, mas tudo é questão de ritmo e paciência. Stieg Larsson é descritivo e prolixo em certos pontos, o que não diminui a qualidade da história, apenas leva um tempo maior até que o ambiente e detalhes que compõe a narrativa sejam totalmente apresentados ao leitor. 
Passando isso, a história atinge um ritmo alucinante que me deixou com o coração a mil por hora. Em certo ponto não consegui parar de ler. Meu coração ficou acelerado durante toda a leitura
Ao longo dos 3 livros, foi possível perceber o crescimento de Lisbeth, ou melhor, seu amadurecimento.
Mikael também aprendeu muito ao longo da trama e imagino que, se o autor estivesse vivo (ele morreu em 2004), ele iria aprofundar sua história. 
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Maeve 09/11/2009

Eu quero mais
SE NÃO QUISER SPOILER NÃO LEIA

Não fiquei satisfeita, é um ótimo livro, o julgamento é sensacional, mas não gostei de algumas coisas...
Começando por toda aquela parte da Erika Bergar na SMP, realmente não vi relevância na história, serviu pra conectar ainda mais o núcleo da Milton Security com o da Millenium e fazer a Lisbeth falar com a Érika...acho que aqui o Stieg queria passar um pouco da sua vivência como jornalista, não pesquisei muito sobre o trabalho dele, mas aposto que teve problemas com os grandes meios de comunicação suecos...Mal comparando é como se eles trabalhassem na Carta Capital e a Érika tivesse ido pra Globo, uma crítica que diz respeito ao meio jornalístico.

Foi realmente bem legal todas as manobras da Seção, mas não engoli que eles tenham conseguido passar a perna em veteranos da guerra-fria...a morte do Zala foi surpreendente e perfeitamente adequada.

Esperei tanto uma conversa franca entre o Mikael e a Lisbeth! Stieg não fez isso e ainda deixou aquele gostinho de quero mais na última página...penso se ele não estaria engatilhando um 4º livro. Já no fim do segundo deduzi que eles não ficariam juntos, que não haveria um romance ali, mas mesmo sendo a Lisbeth senti falta de algum calor. Pelo menos no que dizia respeito a reportagem, é bem nítido que depois de descobrir tudo sobre a Seção o Mikael esqueceu que tinha entrado nisso por ela, passou a ser uma questão de expor o Estado, de fazer História. Ele foi completamente egocêntrico e inescrupuloso, mesmo tendo as melhores intenções no final das contas a Lisbeth era só mais um elemento do Grande Caso...o que faz o personagem ainda mais delicioso e mostra a enorme capacidade de criação do Stieg, mas fiquei com raiva.
Uma das coisas que mais me fez gostar desse livro foi a incrível atualidade do texto, imaginei que por se tratar de um autor cinquentão fosse ter algumas caretices, mas o núcleo dos Hackers mostra bem que não! E como poderia ser mais explorado!! Os personagens são ótimos, dá vontade de ler mais uma história com eles....Se bem que eles são bonzinhos demais pra serem reais, ele construiu a verossimilhança afirmando umas 5 vezes que o interesse da República era apenas obter informação, mas um grupo com a capacidade pra destruir um pequeno país como a Suécia não ficaria apenas clonando HDs....

O final com o Niederman me deixou um pouco surpresa e muito feliz. Surpresa por ter se desenrolado tão rápido, quando ficou claro que eles se enfrentariam eu pensei "que merda Lisbeth vai sar de lá aos pedaços", mas não, mais uma vez ela se saiu melhor que todas as expectativas mesmo tendo tudo contra si, é a vitória da inteligência contra a força e ao contrário de Davi ela não matou Golias, o usou para acabar de uma vez com um mal maior que o autor passou o livro inteiro denunciando, o tráfico de mulheres.

Esse é um daqueles livros que nos ensinam, que nos fazem maior depois que terminamos, nem sei quantas lições tirei dali sem perceber.....uma pena que o Stieg esteja morto.
Lili Machado 19/10/2011minha estante
Fiquei sabendo que, na realidade, o planejado por Larsson, para a série era de 10 volumes. O quarto volume chegou a ser parcialmente escrito e há esboços do 5, 6 e 7 e o pai do escritor publicou os 3 primeiros volumes logo após a sua morte, na gana de ganhar os maiores lucros possíveis com o infortúnio.
Entretanto, mesmo com este sabor de inacabada, a trilogia não decepciona e você vai se apaixonar e ficar, como eu, contando nos dedos os dias que faltam para o lançamento no cinema da versão hollywoodiana, com Daniel Craig no papel principal.




Fabricio~Raito 21/05/2010

Milagre.
Ao concluir a leitura de Millenium, restou-me um pensamento: Obrigado por estar vivo e ter contemplado esse milagre com meus olhos.
Tentar descrever o universo de Stieg Larsson seria tarefa difícil, ainda mais se fosse tentar explicar a profunda marca que seus personagens deixaram em mim.
Lisbeth Salander, Mikael Blomkvist, Erika Berger e inúmeros (e surpreendentes) personagens que constroem o universo de Millenium estarão eternamente nas minhas lembranças. Para muitos, A Rainha do Castelo de Ar foi o livro que teve uma leitura mais cansativa e demorada, outros nem conseguiram sair do 1° volume. Decerto, não é fácil compreender tantos fatos e personagens, envoltos e interligados, numa história complexa e que a todo tempo é costurada com fragmentos que te surpreendem.
Para mim, este 3° livro foi o mais marcante e mais emocionante. Companheiro de todas as noites, mergulhava em um mundo onde os personagens me eram íntimos, como que se conhecesse Mikael a muito tempo, e que poderia enviar um torpedo pedindo ajuda a Lisbeth. Nunca me compenetrei tanto numa leitura e me envolvi tanto em seu mundo.
É uma gigante perda a morte de Larsson. Ao descobrí-lo, pude ver o quão equivocado eu estava em considerar as leituras pops atuais como "brilhantes", assim como a estúpida e famigerada onda de discursos sobre vampiros que nos permeiam hoje.
Millenium é um marco, é colossal, é uma injeção de adrenalina e conhecimento que o mundo deveria conferir. Estará para sempre em minha memória...
Italo 28/07/2010minha estante
wooooooooooooooooow,resenha foda hen (falei igual ao um idiota - rsrs).


Fabricio~Raito 29/07/2010minha estante
Hahah que nada XD Obrigado ^^ Eu sou meio suspeito pra falar de Millenium, e voce tambem ne? hueihuee


Evy 13/09/2010minha estante
Colossal realmente! :)


Mahfud, Fábio 03/10/2010minha estante
Millennium é com certeza uma das melhores coisas que já li.


Paula Souza 21/03/2011minha estante
Realmente, a Millenium foi uma trilogia que me deixou de boca aberta. Peguei os três livros juntos para ler, e engatei um no outro, o que me deixou mais animada do que se estivesse esperado para ler os outros.
Talvez a melhor trilogia que eu já li.




Camila 27/09/2009

A Rainha do Castelo de Ar
Finalmente a saga Millennium chega ao fim, mas sem grandes surpresas. A narrativa detalhista demais continua presente nesse volume tornando a leitura meio cansativa. Assim como nos volumes anteriores, a história só fica animada e empolgante nos últimos momentos. Achei o final um pouco previsível, mas tudo bem. Apesar do trauma do início da leitura, a história é legal.
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katy.lira.7 21/02/2020

Conclusão perfeita
Um final excelente para uma trilogia que conheci a partir do cinema sueco e que despertou meu interesse com seu tema áspero e difícil de digerir. As diferentes formas de violência contra mulheres são tratadas ao longo de toda trilogia enquanto torcemos, muitas vezes sem perceber por uma improvável heroína que enfrenta todas as probabilidades contrárias. Recomendo para quem gosta de uma boa trama policial.
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Camila.Guntzel 12/09/2020

Mais um livro estupendo da série!
Leitura extremamente envolvente, escrita de maneira detalhada e cativante. Tal e qual os 2 livros anteriores da série, SENSACIONAL. Indico a leitura sem sombra de dúvidas, porém na ordem dos livros para melhor compreensão !
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Lari - @LitteraLari 23/05/2021

O livro que completa a trilogia original de Millennium foi, infelizmente, o livro mais lento, talvez por ter sido a segunda vez que o leio, ou porque tudo parece acontecer três ou quatro vezes, pois mostra vários personagens chegando às mesmas conclusões. Mesmo assim, o livro é maravilhoso e já estou devorando a continuação de David Lagercrantz.
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