Montanha da Lua

Montanha da Lua Mari Scotti




Resenhas - Montanha da Lua


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Ler é Literário 05/01/2018

Olá literários e pessoas apaixonadas por livros em geral!!!
Tudo bem com vocês??

Bem, hoje eu trago mais uma resenha de um livro que desde de que bati o olho nele tenho uma vontade imensa de lê-lo e sim eu já estava de olho nesse livro a um bom tempo.

"Na estante encontrei alguns livros, volumes antigos e bem usados, pois em sua maioria estavam com folhas se desfazendo."

Montanha da Lua é o primeiro livro da Coleção da Família Hallinson, escrito pela autora Mari Scotti e um dos seus livros independentes. Apesar da capa dar a entender que será uma releitura do clássico conto infantil "Chapeuzinho Vermelho", a história em si que é narrada não tem nada de uma garota com um capuz vermelho e um lobo mal.

"A Montanha da Lua possuía este nome, pois em noites de lua cheia ela parecia repousar sobre seu topo. Sempre a admirei de longe e imaginei como seria ver a lua daqui. Talvez descobrisse..."

Mical é uma jovem donzela que já passou da idade de casar-se, porém ela não se importa muito com ser uma solteirona convicta e não se casar apenas com alguém por conveniência ou por causa de suas posses já que esta procura na verdade de casar-se por amor. Porém, isso não é fácil de explicar para sua tia Antonieta que não entende essa necessidade de sua sobrinha e sempre está lhe arranjando pretendentes, aos quais ela sempre dar uma maneira de renunciar a seus pedidos.

"De certo, antes solteirona do que infeliz."

O duque de Bousquet, Octávio Hallinson após a morte de sua esposa resolveu sumir e se isolar da sociedade sem deixar rastro nenhum sobre seu paradeiro, além disso ele parou de responder as suas obrigações em relação ao seu ducado, afinal ele se viu sendo pego pela maldição que cerca os homens de sua família e está respondendo as suas consequências. Porém, ele se ver intrigado com uma jovem moça que acaba salvando de morrer na floresta.

[...]

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site: http://lereliterario.blogspot.com.br/2018/01/resenha-35-montanha-da-lua.html
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@biaentreleituras 28/02/2016

Mical Baudelaire Nashgan perdeu seus pais e precisou ir morar com seus tios. Sua tia sempre foi mais rude e impunha as regras para que Mical as aceitasse, já seu tio era o posto, sempre maleável e ouvia as opiniões da sobrinha. Mical, apesar de jovem, era considerada de idade avançada para o casamento e seus tios (mais precisamente sua tia) procuravam um marido que a aceitasse. No entanto, Mical não queria se casar e dizia que caso o fizesse (e quando o fizesse) seria apenas por amor, seus pais lhe deixaram uma boa herança e ela não dependeria da fortuna de homem nenhum para sobreviver. Sua posição perante a sociedade tratava de afastar os pretendentes e assim ela conseguia manter sua vontade de não se casar.

Certa vez, enquanto voltava da casa de uma amiga, ela resolveu cortar caminho pela floresta (um erro! ou teria sido uma ajuda do destino?) e foi surpreendida ao perceber que estava sendo seguida. Fugiu o quanto pode mas seu pé prendeu em um ramo e a fez cair bruscamente, batendo com a cabeça e abrindo um ferimento, Mical desmaiou logo em seguida.

Ao acordar, estava em um lugar diferente e com um homem a vigiando, ao perceber que ela havia acordado e que estava bem, o homem a deixou sozinha. Ela temeu que o homem quisesse abusar dela, mas logo seu medo passou pois o homem lhe explicou que não era um sequestrador e sim que a estava ajudando. Ela estava seria atacada por um urso quando ele apareceu para ajudá-la, mas ela caiu, machucou-se e desmaiou, então ele a levou para sua casa para tratar de seus ferimentos.

O homem que a salvou é Octávio Hallison Segundo, um homem muito rigoroso que se mantém afastado das pessoas. Um grande mal o persegue, a maldição está em sua família há seculos e é passada de geração em geração. Cada herdeiro Hallison, ao se casar, perde sua mulher no primeiro ano de casamento e Octávio já sofrera uma perda, não estava disposto a sofrer novamente e por isso ele se isola.

Ao encontrar com a bela Mical ele decide ajudar e o que chama a atenção dele é justamente o jeito diferente de Mical, a jovem que não tem nada de mocinha indefesa, é uma mulher cheia de atitudes e sabe se impor. Esse encontro mexeu não apenas com o coração de Octávio, mas Mical também ficou abalada, interessando-se pelo homem que a protegeu e cuidou dela sem pedir nada em troca. Octávio se vê completamente apaixonado por Mical mas teme a sua morte. Então, ele trava uma batalha dentro de si, o que deveria fazer? entregar-se ao amor verdadeiro ou afastar-se para o bem dela?

Um livro apaixonante e que me cativou com seu enredo. É um romance de época muito gostoso de se ler, que conta com toques de mistério e cenas hot que Mari Scotti escreve maravilhosamente. Eu sou fã da autora e acho a escrita dela muito agradável, de forma que a leitura flui muito bem, em Montanha da Lua é possível ver a marca da Mari na escrita, mas em um gênero completamente diferente de seus outros livros.

Um livro apaixonante e que me cativou com seu enredo. É um romance de época muito gostoso de se ler, que conta com toques de mistério e cenas hot que Mari Scotti escreve maravilhosamente. Eu sou fã da autora e acho a escrita dela muito agradável, de forma que a leitura flui muito bem, em Montanha da Lua é possível ver a marca da Mari na escrita, mas em um gênero completamente diferente de seus outros livros.

Veja a resenha completa no link > http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/2016/02/resenha-montanha-da-lua.html

site: www.vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br
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Larissa 04/03/2017

Blog Por Livros Incríveis
Há séculos, uma verdade acompanha cada herdeiro do ducado de Bousquet: A Maldição dos Hallinson's.
Conta-se que a tragédia os acompanha, levando à morte as esposas em seu primeiro ano de matrimônio. Geração após geração, aprendem sua sina e a regra a seguir para possuir uma união frutífera e longa.
Octávio Hallinson Segundo sofre as consequências de não seguir esses ensinamentos. Viúvo, isolou-se da sociedade, fugindo da responsabilidade de casar-se novamente para providenciar um herdeiro para deu título. Um homem marcado pela dor.
Mical Baudalaire Nashgan sempre foi uma mulher decidida, enfrentandoas ordens de sua tia e negando-se a seguir o protocolo que obrigava mulheres a procurar maridos apenas por posse de títulos e dinheiro e não por amor.
O posicionamento contraditório aos costumes afastou os candidatos, tornando-o uma das únicas solteironas que sua província conheceu. A mais bela dentre elas.
Uma tragédia a coloca frente aos perigos da floresta aos pés da Montanha da Lua e seu futuro torná-se incerto e assustador.
*Sinopse original

"Por que o proibido sempre retorna para atormentar aqueles que se empenham em resisti-lo?"

Sabem quando um livro te ganha pela capa? Esse foi o caso entre Montanha da Lua, sua linda capa e eu. Mais do que qualquer outra coisa, foi atração instantânea por essa moça com capuz à la Chapeuzinho Vermelho que, não faço a mínima ideia do porquê, me remetia a uma fantasia medieval. Pois bem, sabemos agora que o livro na verdade é um romance de época e quem frequenta o blog há algum tempo sabe que esse é um dos meus gêneros literários favoritos, por isso eu não poderia deixar passar a chance de conhecer essa história de amor. E valeu a pena pois mesmo não sendo muito diferente dos usuais romances datados há aqui uma sutil mensagem sobre amar e ser amado que me deu o que pensar.


Mical, que devo dizer é um nome que achei bastante incomum, é uma mulher de 34 anos que, contrariando a sociedade, nunca se casou por preferir permanecer sozinha a enfrentar um casamento sem amor, mesmo desejando muito ser mãe. Ela é uma protagonista forte, decidida, que vai atrás das suas convicções independente do que os outros pensem mas que por isso também é muito teimosa e sua teimosia gera algumas situações inusitadas no início da trama. Apesar disso, pois eu tenho um certo problema com personagens com teimosia em excesso, ela é uma personagem que me agradou desde o início, principalmente pela sua forma de lidar com tudo de cabeça erguida.

Já Octávio, o mocinho em questão, é um homem que vive consumido pela culpa da morte de sua esposa, já que acredita piamente que a maldição que assola os homens da sua família é verdadeira. Olha, eu entendo os motivos do personagem ser e agir da forma como o fazia, afinal a carga que ele carregava não era pra qualquer um, mas em diversos momentos tudo o que eu queria era dar um belo puxão de orelha nele pois ele era tão obcecado pela maldição que não percebia o quanto isso afetava Mical e a relação de ambos, muitas vezes a fazendo passar poucas e boas.

Quem leu a minha resenha de O Cobiçado, sabe que eu me apaixonei pela escrita da autora, que é leve, fluida e instigante na medida certa. A narrativa em primeira pessoa conta a história na visão dos protagonistas, Mical e Octávio, e há alguns capítulos narrados por Antonietta, tia de Mical, e pelo mordomo de Octávio que foram essenciais para ampliar a visão do leitor dos acontecimentos, deixando mais claras algumas situações e atitudes. Aliás, todos os personagens secundários nesse livro foram muito bem aproveitados: seja em tramas secundárias ou em favor da trama principal, todos estão ali por algum motivo.

A trama em si transcorre de forma bastante tranquila e em consequência a leitura flui bem e em uma boa velocidade. O único ponto que não me agradou foram as cenas de sexo que achei que não se encaixaram muito bem na trama, tornarando os capítulos mais lentos e, na minha visão, acabaram se tornando desnecessárias, mas nada que pese ou desvalorize o romance que tem todo um conjunto muito bem elaborado.

"O medo é um dos sentimentos mais impactantes que conheço, assim como o amor. Ambos possuem o poder de guiar um ser humano, levando-nos a atitudes que jamais seguiríamos em um estado normal"

Mari Scotti conseguiu criar (mais) um casal que possui uma química única, bastante própria e que com isso deixa o leitor torcendo desde o início pelo final feliz enquanto acompanha uma história cheia de percalços e mistérios envolventes. Um início muito agradável pra uma série que tem tudo pra ser excelente.

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com.br/2017/02/resenha-montanha-da-lua-mari-scotti.html
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Bru | @umoceanodehistorias 21/02/2017

Antes de começar essa resenha, tem duas coisas que você precisa saber. A primeira é que esse livro é um romance de época e a segunda é que ele é muito bom.

Montanha da Lua, primeiro livro da série Família Hallinson, nos apresenta à história de Mical Nashgan e Octávio Hallinson Segundo. Mical é uma mulher extremamente decidida que foge dos costumes da época e vive enfrentando sua tia, negando-se a se casar. Ela tem em mente que se casará apenas por amor, nunca para agregar fortuna ou títulos. Já Octávio é um homem marcado pelo sofrimento. Ele vive recluso por acreditar que esse é seu destino, uma vez que sobre sua família recai a Maldição dos Hallinson’s.

“Deveria lembrar-me de que sou uma mulher que enfrentou toda uma sociedade para permanecer solteira e não uma donzela em apuros que precisa de um príncipe encantado que a resgate!”

A maldição resulta na morte de todas as mulheres que um Hallinson amar e isso incluí suas mães que morrem logo após dar à luz ao seu primogênito, um menino. Octávio já sofreu uma perda, sua esposa que, mesmo não lhe dando nenhum filho, acabou por enlouquecer e morrer. E isso é prova suficiente de que a maldição existe e que ninguém precisa sofrer com isso.

“A primeira lição que recebíamos: toda mulher que você amar morrerá. Iniciando por sua mãe.”

A vida de ambos ia bem seguindo caminhos separados até acontecer algo com Mical e fazer com que Octávio cuide dela. Depois desse encontro, a vida dos dois poderia ser separada?

Que livro é esse? Quando comecei a ler não pensava que encontraria essa magnitude de sentimentos e essa vontade louca de concluir a leitura torcendo para que Mical e Octávio ficassem juntos.

“O medo é um dos sentimentos mais impactantes que conheço, assim como o amor. Ambos possuem o poder de guiar um ser humano, levando-nos a atitudes que jamais seguiríamos em um estado normal.”

Mical é uma mulher forte, ela me representa muito em suas atitudes e no que fala, pois digamos que compartilhamos dos mesmos ideais. Quando o destino dela se encontra com o de Octávio, pensei, no início, que algo ruim iria acontecer e, depois, cheguei a achar cômico o que ela pensava dele – você vai ter que ler para saber – mas compreendi que, naquela época, as mentes eram “programadas” para pensar daquela forma, apesar de que, até hoje, eu pensaria assim (risos).

“– Todos possuímos nossas fraquezas, Octávio, como lidamos com elas é que nos faz vencer.”

Com relação ao Octávio, me apaixonei por ele assim que percebi como ele realmente era e compadeci de seu medo de sofrer mesmo de uma maldição, entendo que ele queria se afastar de quem ama, conviver com a dor de ver essa pessoa feliz, pois não era capaz de conviver com a dor de perder a pessoa, entretanto, suas escolhas, em determinados momentos me incomodaram um pouquinho.

Gostei muito de uma surpresa que a Mari traz no livro com relação à família de Mical e, juro, em momento algum suspeitei que aquilo havia acontecido, mas só mostra que as piores coisas de nossa vida podem vir das pessoas que mais amamos.

Por fim, para não me estender mais do que já me estendi. Se você gosta de romances de época com personagens fortes e uma trama com surpresas, só tenho a lhes dizer que essa leitura é obrigatória, pois ela mostra como nossa literatura nacional não deixa nada a desejar para os livros internacionais.

“O amor nunca será maldito.”

site: http://mileumdiasparaler.blogspot.com.br/2017/01/resenha-montanha-da-lua-mari-scotti.html
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Ale Salvia @estantedaale 03/02/2017

"Montanha na Lua" no Estante da Ale
Esse é um romance de época sim e por mais que tenha uma 'maldição' envolvida, acredito que seja uma história sobre o amor. Basicamente é isso, um livro sobre amar e aceitar ser amado, mesmo com os riscos que a vida traz. Octávio Hallinson acredita que não pode ser feliz e que ao se apaixonar, condenará a mulher amada a morte. Com isso, ele vive recluso e amargurado. Já Mical é nossa mocinha feminista, ela pensa ter sido sequestrada por Octávio e tentará de tudo para voltar urgentemente para a casa dos tios. O que ela não esperava, era que o 'sequestrador' precisava de seu auxílio para sobreviver.

Uma leitura rápida e envolvente, eu adorei Mical e sua força. Ela faz o que acha certo e não se importa com as convenções sociais. O fato dela querer casar apenas por amor, foi outro fator que me fez confiar nela como protagonista. Sinto sua delicadeza e fragilidade, mas por fora sempre muito segura de si.

Octávio é um moço extramente sexy. Logo de início fiquei encantada por ele. O que me atrapalhou um pouco foi a convicção dele perante a maldição, afinal, ele é um médico, precisava ter alguns questionamentos. Entendo que ele já sofreu muito, porém queria mais ímpeto. Não quero dar spoilers e vou dizer apenas que há algumas atitudes na reta final da história que me incomodaram. Queria uma força de Octávio que não veio. Minha sorte? É que Mical estava ali, pronta para falar umas verdades quando lhe surgiam oportunidades.

Li em pouquíssimos dias em e-book cedido pela autora (Mati Scotti é minha parceira *-*). Gostei muito da diagramação e o fato dos capítulos serem alternados para ora focarem em Mical, ora em Octávio ajudou muito a compreender o ponto de vista de cada um. Fiquei muito feliz com algumas surpresas que tive no decorrer da leitura com essas mudanças de perspectivas, mas é um detalhe que vale a pena você ver por si só.

Ah, e o que falar dessa capa? A Mari é muito detalhista e como fã de romance de época soube fazer um enredo apaixonante, com uma dose extra de drama e suspiros. Estou louca para ler 'A Noiva Devota', o livro 2 da série dos Hallinson's. Prometo que em breve trago para vocês. Mas antes, me contem o que acharam da dica de leitura. Já conheciam "Montanha da Lua"? Não? Corre para a Amazon e adquira o seu!


site: http://estante-da-ale.blogspot.com.br/
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Anne 01/02/2017

Resenha - Montanha da Lua
A Maldição dos Hallinson’s - Família Hallinson - Livro 1

Pela capa e nome do livro, você pode até acreditar que esta será uma releitura de Chapeuzinho Vermelho, mas você não poderia estar mais enganado.

Montanha da Lua é o primeiro livro que leio da autora nacional Mari Scotti. Os capítulos são alternados entre os dois protagonistas, Mical Nashgan e Octávio Hallinson, entretanto há dois capítulos narrados por outros personagens. Apesar de gostar de conhecer a visão dos dois, e isso foi realmente importante em alguns momentos, em outros, esse recurso deixou a leitura cansativa.

Mical é uma mulher de 34 anos que enfrentou a sociedade para permanecer solteira ao invés de se entregar à um casamento sem amor, tudo isso apesar do seu grande desejo de ser mãe. Ela perdeu os pais aos 14 anos e foi morar com seus tios, onde tem uma relação conturbada com a tia, irmã de seu falecido pai.

A história começa quando Mical está voltando de uma visita a sua amiga Anne, e pressentindo o perigo ao escutar passos em sua direção, ela começa a correr pela floresta e acaba se acidentando em sua parca tentativa de fuga, acordando desorientada na cabana de um desconhecido.

"Ele parecia extremamente zangado e, ao mesmo tempo, relutante. Uma incógnita, certamente.
― Espero que aprecie sopa, é o que tenho a oferecer ― soou rude."

É aí que conhecemos Octávio, mas inicialmente aos olhos de Mical, que apesar de ser uma mulher inteligente, forte e decidida, é também muito lesada, e pensa que ele é um sequestrador, por isso causa alguns problemas antes de perceber que na verdade ele salvou sua vida. No entanto ele esconde/foge de seu passado, a maldição dos Hallinsons.

Octávio é um homem destruído, consumido pela culpa. Os Hallisons sofrem, desde que conseguem se lembrar, com a perda de suas jovens esposas, que pouco tempo após o casamento enlouquecem e morrem. Eles acreditam que o fato de amá-las ativa a maldição, em outras palavras, Octávio acredita que seu amor foi a causa da morte prematura da esposa, então quando depois de 10 anos ele começa a ter sentimentos por aquela encrenqueira ruiva, ele se desespera.

O amor que nasce entre os dois é muito bonito, ela é uma mulher forte, decidida e ao mesmo tempo sensível, que passa por maus momentos por causa do Octávio, entendo sua tortura e reconheço que deve ser incrivelmente doloroso ser o responsável pela morte de alguém que você ama, mas admito que quis socar a cara dele mais vezes do que senti pena.

O livro termina sem pontas soltas, o que eu adoro, e por isso fiquei intrigada por ter o segundo, e espero lê-lo em breve.
Personagens que gostei muito: a amiga/criada dela e o amigo/administrador dele.
Momento soluços: capítulo da tia e do tio.

site: http://www.fadasliterarias.com.br/2017/01/montanha-da-lua-resenha.html
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LT 31/01/2017

O luar da Montanha é o amor...

Montanha da Lua é simples, singelo, instigante, envolvente e adoravelmente encantador! Recebemos o e-book da nossa parceira Mari Scotti para avaliação e o que tenho para dizer sobre ele é: que leitura gostosa!

Mas vamos ao que interessa, vamos falar sobre a premissa da obra.

Octávio é um Duque, mas acima de seu título ele é um homem atormentado. Seu passado e o de sua família o condenam a solidão a qual ele mesmo se submeteu afastando-se da vida que deveria levar e vivendo como um simples homem, deixando encarregado de seus afazeres o seu fiel mordomo e amigo.

Dono de uma personalidade única, o Duque é, literalmente, terrível – risos.

Mical é uma mulher diferente das demais de sua época. Ela não quer se casar apenas porque é o que as mocinhas de sua época devem fazer, nem porquê de um bom casamento depende o seu futuro, afinal, ela tem a herança de seus falecidos pais e sabe que terá como manter-se o dia em que se ver só. Ela não vê como se o casamento fosse um negócio apenas – o que, em sua época, era bem comum de acontecer. Ela só deseja casar-se caso encontre o verdadeiro amor, todavia, na altura do “campeonato” de sua vida isso torna-se cada vez mais difícil, mas está tudo bem, apesar do preconceito que ela encara, dos olhares maldosos das senhoras por ela ser uma solteirona que já passou dos 30 anos, Mical está feliz e disposta a levar sua solteirice até o fim de sua vida se não encontrar o amor verdadeiro. Dona de uma postura e tanto, ela é a frente de seu tempo - mas sem extremos-, de certo modo, terrível quando quer e com uma personalidade e tanto.

Após visitar uma amiga que está esperando um bebezinho, Mical decide que deseja chegar em casa mais rápido, sozinha – novamente fugindo aos padrões de sua época – ela decide cortar caminho e é nesse ponto que sua aventura e a história começam!

Ela foi perseguida e acordou em uma cabana na Montanha da Lua, logo depara-se com um homem de feições fortes e um porte que impõe respeito, ele está cuidando dela, mas será ele um raptor ou realmente está lhe ajudando? É isso que ela quer saber.

Duas pessoas de personalidades fortes, que fogem um pouco das imposições da sociedade. Duas criaturas que são páreas uma para outra, mas que não querem admitir isso. Um romance surgindo onde menos se espera, será? Um sentimento, mas será ele reciproco ou apenas um dos nossos protagonistas está apaixonado?

Mical descobre que ele salvou sua vida, os ferimentos que o Octávio carrega comprovam sua versão, e é por isso que ela fica mais alguns dias por ali, porque ele também precisa de cuidados. Quando é que ela poderá voltar para casa?

Ele a tira do sério, ela não faz menos por ele. Mical é curiosa e fuça a cabana inteira, descobrindo, por fim, quem é o seu algoz ou herói? Ok, herói – risos.

O momento de voltar para casa chegou, mas o que mudou em seu interior depois dessa experiência pela qual passou? O que Mical mais deseja depois da Montanha da Lua?

Sua Tia, que a criou, com quem Mical mantém uma relação complicada, prometeu sua mão em casamento e também dinheiro para quem lhe encontrasse e a trouxesse sã e salva, mas o Duque não tem essa pretensão, portanto a nossa mocinha foi prometida a outro.

E ele, arrogante ou se esconde atrás desse subterfúgio? Um homem amargurado, de fato.

Ele, apesar de ser um Duque, não é o mais desejados dos homens. Viúvo e que carrega uma maldição, onde deve perder (e já perdeu) a sua esposa no primeiro ando de casamento, que mãe desejaria algo assim para sua filha?

Condenada pela sociedade por sua solteirice, mas com o apoio de seu Tio, que a criou como se fosse uma filha, ela não iria casar-se sem amor, porém as coisas mudaram e um desejo a faz repensar o caso.

Condenado por ser quem é, apesar do respeito da sociedade, ele só quer passar a vida sem ter de amar, porque amar é trazer a morte para sua vida.

Bom, vamos parar de falar sobre a história, o desenrolar dos fatos e o que vem a seguir, caso lhes interesse, descubram lendo! O que posso falar é que: Mari Scotti nos presenteou com uma história sensível, gostosa, amorosa, em alguns momentos divertidas, outros dolorosa, até mesmo alguns irritantes, é um pacote completo com tudo que um bom romance de época deve ter. Algo que gostei bastante é que, para chegar onde queria, Scotti não utilizou nenhum personagem tentando enganar a nossa mocinha, ela simplesmente desenvolve os problemas entre eles dois e ponto, apesar de um leve suspense relacionado a algo do tipo.

Confesso que o medo de Octávio em certos momentos irritou-me bastante, a vontade de adentrar no livro e meter – literalmente – a mão na cara dele foi grande, é uma pena que não possamos fazer esse tipo de coisa – risos. Todavia, é esse medo e sua covardia (Que vontade de matá-lo em certos momentos, ah, Mical, você tinha que ter estapeado esse homem ao menos uma vez, por mim! >__

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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Renata 28/01/2017

AMEEEEIII
A Mari arrasou com essa história! Um romance de época surpreendente e personagens fascinantes.
Achei Mical uma personagem maravilhosa, pois ela tem uma personalidade forte, o que a torna bastante corajosa para as mulheres de sua época. Já Octávio, tiveram vários momentos em que quis esbofeteá-lo, pois ele preferia sofrer com medo que a maldição se perpetuasse a viver cada momento de felicidade que lhe era concedido.
A escrita da autora é leve e encantadora, e o ritmo da história é bastante intenso, pois em poucas páginas acontecem muitas coisas. Bem, já estou me preparando para conhecer a “A Noiva Devota”, segundo livro dessa série 😉
Pra finalizar, o que posso deixar claro é que “Montanha da Lua”é uma história cheia de romance, drama e revelações, o tipo de livro que quando você começa a ler não consegue parar até chegar ao fim. Com certeza, esta é a história certa para os amantes de um belo romance de época.

site: https://blogeverythingbutthebooks.com/2017/01/26/resenha-montanha-da-lua-a-maldicao-dos-hallinson-familia-hallinson-livro-1-de-mari-scotti/
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Pâm Possani 26/01/2017

Ah, Mical <3
Montanha da Lua é o primeiro livro da série Família Hallinson da autora Mari Scotti, que é a nova parceira do blog. Um romance de época que veio para encantar a todos com sua delicadeza e força das personagens ao mesmo tempo. Vamos lá?
Devo dizer que iniciei a leitura sem ler a sinopse e fui descobrindo através das próprias páginas o que me esperava, mas cá estou eu para falar brevemente da história e contar um pouquinho da experiência de leitura.
Mical Baudelaire não é o tipo de protagonista comum. No auge dos seus trinta e poucos anos ela ainda não encontrou um marido que pudesse a fazer feliz, isso tudo porque ela se recusa a fazer parte de um matrimônio arranjado e uma das coisas que mais almeja é se casar por amor. Ela tem força, coragem, tem caráter e um bom coração, além de ser uma ruiva estonteante para a temporada, mesmo que seu début já tenha acontecido um tempo atrás. O que ela não esperava é que um urso pudesse aparecer em sua vida e mudar completamente os rumos da sua vida. Afinal, seu salvador (ou seria seu sequestrador?) é um Hallinson, aquele mesmo que todos diziam muito das maldições que acompanham essa família em que a mulher por quem eles se apaixonam, morrem.
O problema é que Mical acaba vendo um lado que não esperava daquele homem que a está mantendo viva, alimentando-a e cuidando para que pudesse ser levada para sua mãe novamente assim que o caminho estivesse propício novamente... Mas será que nesse ponto ela queria ir embora? Será que agora não é ele que precisa de ajuda para continuar vivendo? Isso tudo porque ele parece dar uma atenção que nenhum homem jamais lhe deu... Então na verdade, ele não é mau? E o que ele esconde tanto que evita seu passado Hallinson deve ser tão terrível assim? E essa aversão a casamentos por... Amor? Talvez o que Mical possa descobrir do seu "sequestrador" Octávio seja mais que um médico que a salvou de um urso e que precisa de cuidados, não só por ter se machucado ao enfrentar o animal mas também ao enfrentar as próprias adversidades da vida. Será que ela conseguirá curá-lo?
Veja a resenha completa no blog com quotes.

site: http://www.interruptedreamer.com/2017/01/resenha-montanha-da-lua-de-mari-scotti.html#more
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CuraLeitura 25/01/2017

Trama foi muito bem trabalhada pela autora
Em Montanha da Lua conhecemos Mical e Octavio. Ela, solteirona com mais de 30 anos; ele, um viúvo rabugento que foge de novos compromissos.

Os dois se conhecem devido a um infortúnio que acontece com Mical e as poucas semanas que passam juntos são suficientes para fazê-los repensarem suas decisões.

Ela nunca quis se casar sem amor e ele não se casaria por amor. Mas ambos têm um desejo em comum: um filho. Pra ela significa ter alguém para amar e para ele significa alguém para herdar o título e as posses.

O motivo dele não se casar por amor é porque acredita cegamente na suposta maldição de sua família e teme amar e perder a esposa.

Mesmo assim os dois se casam e, sem saberem ou sem admitirem, já estão apaixonados.

A jornada deles a seguir é cheia de turbulências em busca de viver o amor que sentem, colocarem a maldição por terra e, claro, sobreviver a ela.

Montanha da Lua é o primeiro romance de época (de 1800 e antigamente) escrito por uma autora brasileira que eu leio! Há algum tempo que leio resenhas dos livros da Mari Scotti e, como amante de romances de época que eu sou, me corroía de vontade de ler.

Enfim chegou minha vez e só posso dizer que o livro superou minhas expectativas. A trama foi muito bem trabalhada pela autora e o livro a todo momento nos trazia um novo acontecimento.

Gostei muito da Mical, ela é uma personagem forte que, mesmo durona, se ajoelha perante o amor. Sempre acredita no poder do amor.

O livro é narrado pelos pontos de vista de Mical e de Octavio, e uns poucos capítulos por outros 2 personagens.

A escrita da autora é leve, delicada e mesmo utilizando termos linguísticos da época, em momento algum a leitura fica carregada ou chata. O livro tem cenas picantes na medida certa e sem vulgaridade.

Encontrei alguns errinhos gramaticais, mas nada que atrapalhe a leitura.

A capa é linda e bem chamativa. É um livro que eu indico para os amantes de romances em geral. Quem ler não vai se arrepender.


site: http://www.curaleitura.com.br
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Luiza Helena (@balaiodebabados) 17/01/2017

Originalmente postada em http://balaiodebabados.blogspot.com.br/
Quando soube de Montanha da Lua pela primeira vez, lendo a sinopse, eu achava que seria uma fantasia medieval e tals… Qual foi a minha surpresa ao saber que é um romance de época? E foi uma surpresa bastante agradável.

Mical se mostrou uma mulher bastante forte, determinada e um tanto teimosa - assim como seu parceiro. Aos 34 anos, já havia se acostumado que iria ficar solteira. Afinal, ela prometeu a si mesma que só se casaria por amor. Com seu status, ela é alvo de fofocas e comentários não tão legais, mas sabe rebater muito bem, obrigada.

Quando se casa com Octávio, Mical crê que encontrou seu final feliz, mas Octávio não estava colaborando muito com suas inseguranças. Entretanto, Mical enfrentou todas as dificuldades de seu casamento de cabeça erguida e com muita classe, por assim dizer.

Octávio me deu um tanto de raivinha porque ele se via tão obcecado por conta da “maldição” da sua família que não via como isso afetava muito Mical. Ele lá tinha suas mudanças de pensamentos, mas no fim acabava por repetir atos anteriores. Ainda bem que, no fim das contas, ele percebeu que seu amor por Mical e de Mical por ele era muito maior que toda essa história de maldição.

O livro é narrado em primeira pessoa por Mical e Octávio, mas temos alguns capítulos narrados por outros personagens secundários, como a tia de Mical e o mordomo de Octávio (que ganhou o prêmio de melhor pessoa da história). Desses capítulos, um que eu gostei bastante foi o de Antonietta (tia de Mical). De início, eu não simpatizei muito com a pessoa, mas depois que lemos sua narração, sabemos a razão dela ser do jeito que é.

"A morte nos espreita o tempo todo e fatalidades podem acontecer com qualquer pessoa, a qualquer instante, basta estarmos vivos para corrermos risco de morrer. Quando isto deve acontecer somente Deus sabe, não cabe a homens decifrar."

A escrita do livro é bem calma, mas não de um jeito parado. A leitura ocorre de um jeito bem fluído que, quando me dei conta, estava quase acabando #todoschora E é com essa calma também que vemos o romance entre Mical e Octávio nascer. Não foi aquele amor miojo que, com uma olhada, já havia juras de amor eterno. Há narração da passagem do tempo e como o amor e a devoção entre os dois vão crescendo.

Montanha da Lua é o primeiro livro da série Família Hallinson. O segundo livro acabou de ser lançado e se chama A Noiva Devota. Todos esses livros - e outros livros da autora - já se encontram disponíveis na Amazon.

Leia mais resenhas em http://balaiodebabados.blogspot.com.br/

site: http://balaiodebabados.blogspot.com.br/2017/01/resenha-130-montanha-da-lua.html
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Dani 13/01/2017

Resenha para o blog Livros & Café
Em "Montanha da Lua" conhecemos Mical. Uma mulher forte, determinada e muito além de seu tempo. Quando criança, a jovem perdeu seus pais e por isso, teve que ir morar com seus tios. Mical já está em uma idade um pouco avançada e todos acreditam que ela nunca chegará a se casar. Ela nunca desejou ter um casamento por aparência; seu desejo sempre foi se casa por amor. Sendo assim, ela recusou todos os pedidos que recebeu. O que não deixa sua tia nada feliz. Outro desejo que Mical tem é a chance de, além de se casar por amor, conceber um filho fruto desse amor. Ela sabe que está chegando a uma certa idade e que se demorar muito, não poderá mais engravidar. Em uma tarde, quando retornava da casa de sua melhor amiga, Mical acaba sofrendo um pequeno acidente. Ao acordar, ela se vê em um lugar completamente desconhecido. Mical logo percebe que não está sozinha; há outra pessoa na casa. A jovem tem a certeza que é seu sequestrador, e que está sendo mantida presa para ser trocada por uma boa recompensa. O que ela não imagina é que na verdade esse homem a salvou e está cuidando de seus ferimentos antes de levá-la para casa em segurança.


"Sempre fui uma mulher resistente. Precisei amadurecer após a perda dos meus pais, pois meus tutores aceitavam-me, mas não me tratavam como um de seus filhos. Fui rejeitada boa parte da minha infância e, na adolescência, que me tornaria uma adulta independente."

Octávio Hallison Segundo é o Duque de Bousquet e também um completo ogro. Vive uma vida solitária na Montanha da Lua, longe de todos e dos comentários e fofocas que o acompanham. Há anos ele acredita piamente que sua família é amaldiçoada. A gerações, todas as esposas morreram no primeiro ano do casamento. Depois de sofrer a perda da esposa, Octávio jurou nunca amar novamente e nunca se casar, ao menos que fosse um casamento sem amor, apenas para gerar um herdeiro.

No entanto, isso foi antes de conhecer Mical. Ao conhecê-la, Octávio sente-se atraído pela personalidade da jovem. Para ele, Mical é diferente de todas as mulheres que conheceu. Ela não é nem um pouco frágil; não é uma mocinha indefesa que precisa de proteção. Durante o tempo que passam juntos, os dois passam a conhecer um pouco mais do outro. E é durante esse perídio que a pequena fagulha de um novo sentimento vai nascendo dentro do coração do Duque.

O livro é narrado pelo ponto de vista dos dois protagonistas. Assim que comecei a ler, não consegui mais parar. Estava lendo pelo aplicativo do Kindle no celular e a todo o momento queria estar com ele em mãos para ler nem que fosse um capítulo. Encantei-me pela história, apaixonei-me pelos personagens e pelo romance. O livro tem algumas partes hot, mas não pense que é somente isso, porque não é! "Montanha da Lua" é muito mais: É apaixonante, envolvente, emocionante e encantador.

Adorei a personalidade de Mical. Sua maneira de ver o mundo, de viver sua vida me encantou. Ela á uma pessoa que não abaixa a cabeça. Ela fala o que pensa e enfrenta constantemente sua tia pela felicidade. Não se importa de viver para sempre sozinha, ou ser vista como uma solteirona. O que importa para ela é ser feliz. Já Octávio foi um caso à parte. Ao mesmo tempo em que queria beijá-lo, também queria matá-lo, ou pelo menos, dar uma bela surra nele. Que homem teimoso! Em muitos momentos ele era uma pessoa que me fazia suspirar, em outros momentos sua teimosia e covardia me incomodaram muito. Até entendia seu medo. Ele fazia muitas coisas por amor a Mical, porém, ele fazia isso de um jeito errado.

"Eu precisava dela. Eu a amava. E o mais sensato a fazer era abandoná-la novamente"

Todos sabem o quanto eu amo romances de época; o quanto sou apaixonada por esse gênero. Então, não foi difícil amar esse livro. Logo no começo, a história me prendeu. O enredo é envolvente e maravilhoso. Estou muito animada para ler o segundo volume: A noiva devota. Indico o livro para todos os apaixonados por romances de época.

site: www.livrosecafe.com
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Suzzy Chiu 04/03/2016

Romance de época nacional recomendado!
No livro Montanha da Lua conhecemos a linda Mical e o rude Octávio Hallinson, onde o destino quis que se conhecessem em meio a um mal entendido. Voltando para casa, Mical decide atravessar a floresta, mas acaba sendo atacada por alguém e desmaia. Quando acorda descobre que está na cabana de um homem desconhecido, que provavelmente a sequestrou, mas está ferida e sem forças para fugir do seu “agressor”. Após vários dias de cuidados, descobre que o homem é Octávio Hallinson, um homem conhecido por sua família enlouquecer até a morte suas mulheres.

Mical Baudelaire é uma dama da sociedade conhecida por sua beleza e com uma forte personalidade, decidiu que apenas iria se casar por amor, não se importando em ser rotulada como uma solteirona. O que na época era quase a morte para muitas mulheres. Jovem e órfã, foi criada pelo tios, mas nunca teve uma relação muito boa com a tia, que sempre a tratou com muita dureza.

Octávio Hallinson Segundo é um homem solitário, vive em uma cabana isolado das pessoas e de suas obrigações como Duque de Bousquet. Após perder a esposa, que se suicidou por não conseguir engravidar, decidiu que não iria mais se casar, nem mesmo para gerar um herdeiro para o seu ducado. Sua determinação tem origem numa maldição que assombra a família Hallinson a várias gerações, onde logo que um Hallinson se apaixona e casa, a esposa falece tragicamente.

Eu particularmente sou apaixonada por História, e nos romances de época é possível acompanhar as tradições, os figurinos sempre bem elaborados, a clara distinção dos membros alta sociedade dos plebeus e a dominação masculina. E nesse cenário do séc. XIX podemos acompanhar o relacionamento de Mical e Octávio, que no começo tinham uma relação hostil, mas que foi evoluindo para uma paixão quente, com seus altos e baixos para nos fazer sofrer juntos.

Gostei muito de Mical e de sua personalidade forte e determinada, ao longo da leitura entendi seu amor por Octávio e porque sempre o perdoava (ele realmente faz muitas besteiras). Já Octávio conseguiu me irritar várias vezes, considerei ele no início o típico mocinho e cavalheiro, mas seu medo e obsessão com a maldição me fazia ficar com raiva dele e de suas atitudes covardes, no entanto sei que ele agiu por amor também.

As características de cada protagonista foram bem construídas e os personagens secundários foram tão encantadores quanto os principais. Um deles que se destacou foi Anthony, mordomo e melhor amigo de Octávio, que se mostrou um leal amigo e muito ardiloso em seus planos para juntar o casal. Além dele, foi possível conhecer um pouco mais os tios que criaram Mical, principalmente a tia Antonieta e seu passado sombrio, onde a autora conseguiu introduzir um assunto que é um tabu (vai ter que ler para saber). :D

Mari Scotti tem uma escrita gostosa de ler, que nos faz viciar na leitura. Como eu li em ebook não posso falar da diagramação, mas garanto que não encontrei erros que te façam perder o foco. E uma boa noticia é que a autora me contou que pretende escrever mais sobre Os Hallinson e mal posso esperar ler sobre todos os membros dessa família que me conquistou de vez.

Com certeza recomendo a leitura e espero que gostem tanto quanto eu! Quero o livro físico para colocar na estante agora. ♥

site: https://livrosesushi.wordpress.com/2016/01/20/resenha-montanha-da-lua-mari-scotti/
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Nanáh Zoti 20/08/2015

Montanha da Lua
Leia a Resenha na Integra!!!
http://manhemedaumlivro.blogspot.com.br/2015/08/resenha-montanha-da-lua-mari-scotti.html
.................
A história é visivelmente bem escrita, a destreza que a escritora utiliza para nos apresentar a história é realmente fantástica. E é exemplos como esse que uso, na hora de dizer "EU LEIO NACIONAL".

No início do livro nos deparamos com a aflição de Mical, que ao sair da casa de uma amiga e cortar caminho pra chegar a sua própria residência, acredita estar sendo perseguida na floresta.
E no meio dessa perseguição, acaba se ferindo.
E é aí que entra Octávio, o salvador!

Mas apesar do amor que será construído entre os dois, temos um problema. Octávio é um filho de uma égua, frouxo!

Calma, caro leitor!

O medo do personagem de amar a Mical, tem justificativa afinal o homem possuí uma maldição em seus ombros. Toda Mulher que ele irá amar, vai morrer. E é esse medo que faz o personagem fugir diversas vezes de Mical, sendo a última delas, a mais frustante pra mim.

Apesar da maravilhosa história, a atitude, muitas das vezes covarde de Octávio me irritaram profundamente e fez com que a paixão de um recomeço não fosse devidamente sentida por mim.
Criei um laço empático tão grande por Mical, que me coloquei no lugar da sua melhor amiga, que ficaria muito puta (com o perdão da palavra) ao ver sua amiga sofrendo dessa forma.


LEIA NA INTEGRA!!!



site: http://manhemedaumlivro.blogspot.com.br/
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sentilivros 09/12/2015

resenha de Montanha da Lua
O medo é um dos sentimentos mais impactantes que conheço, assim como o amor. Ambos possuem o poder de guiar um ser humano, levando-nos a atitudes que jamais seguiríamos em um estado normal."

Não sei se saberei expressar todo o amor que senti ao terminar a leitura deste livro. Para mim é sempre difícil falar de um livro quando gosto muito dele. Montanha da Lua entrou para os preferidos, então já viu né? Como vou falar do livro e não deixar escapar spoillers? Complicado, mas vou tentar...
O livro conta a história de Mical, que ao vir da casa de uma amiga ao anoitecer é perseguida. A atitude de Mical que ao invés de passar a noite na casa da amiga, resolveu ir embora sozinha colocará seu destino em jogo.
Mical é uma mulher além de seu tempo. Não aceitando se casar se não por amor, acabou por ficar solteira e não espera mais casar ou ser mãe. Ela é uma mulher forte, decidida, destemida e com um coração enorme.
" Era como se nada pudesse amedrontá-la, nada pudesse atingi-la enquanto ele estivesse perto."
Nesta noite de "aventura" acaba por conhecer Octávio e todos os seus pré-conceitos relacionados a ele podem mudar.
Em um primeiro momento a convivência deles é inconcebível a ambos.
Octávio, apesar de eu ter me apaixonado por ele, é um medroso. Tem todos os motivos possíveis para isso, mas a verdade é uma só. Medroso. Lindo, educado, com um coração cheio de amor, mas medroso.
" Contudo, aquela ruiva petulante e descabelada havia conseguido devolver o infortúnio à minha desencorajada existência. Deixá-la naquele estábulo fora o ato mais covarde que tomei em toda a minha vida."
O livro nos conta a história deles, entre encontros, desencontros, medos e esperanças. Segredos são revelados. Escolhas feitas. O destino traçado.
Um livro de época, mas ao mesmo tempo atemporal. Nos sentimos na época da história com todas as pompas, políticas e culturas existentes, mas sem tornar isso o foco da trama.
Um livro muito bem escrito. De leitura fluída, rápida e tocante. Li o livro em uma tarde/noite. Você não conseguirá desprender dele até chegar ao fim e por mais que a história tem um final redondinho. Já ficamos com saudade de seus personagens, pois todos são bem escritos, bem estruturados, complexos como qualquer ser humano.
Montanha da Lua é um livro que nos dá a perspectiva de verdade de vários personagens, fazendo com que nós acabemos por ter afinidade com eles. Tornam-os próximos.
A escrita da Mari é excelente. Ainda bem que vou ler mais livros dela. *-*
" Então, quando atingíamos uma idade que nos permitia compilar toda a dor, toda a tristeza, todas as lições e todos os castigos sofridos para que aprendêssemos a lição principal de nosso legado, percebíamos que para atingirmos expectativas e mantermos nossa herança viva, precisaríamos ser exatamente o que nosso patriarca educou com tanto afinco: homens sem coração."

RECOMENDO! Assim mesmo, gritando, pois todos deviam ler e apreciar a literatura nacional e esta autora, da qual me tornei fã!

site: http://sentimentonoslivros.blogspot.com.br/2015/12/montana-da-lua-mari-scotti.html
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