Resenhas - Eu Vejo Kate

Gabi 14/03/2020

Sem filtro!!!
Então... é óbvio que eu não estava esperando sutileza numa história de serial killer mas, a violência nesse livro supera Karin Slaughter. É só desgraça.

Eu não achei a história de todo ruim, porém algumas coisas me incomodaram bastante.

* Nesse livro eu não fui surpreendida. Ficou óbvio, numa certa altura, quem estava por trás dos assassinatos. Eu queria a surpresa, ser feita de trouxa (melhor coisa pra quem gosta de thriller é isso), mas não rolou.

* Nas investigações nós nos deparamos com profissionais amadores, e caramba, apesar da escritora ser Brasileira a história é ambientada no estado da Flórida, nos EUA, então a investigação é do FBI. Poxa, vou dar um exemplo: em uma determinada cena um celular é evidência, daí eles investigam mensagens por dias mas não as ligações. Caramba, a coisa mais simples é puxar histórico de ligações... Como que um agente do FBI não faz isso?

Enfim, a premissa é boa, no início vc se depara com um suspense (que logo tu saca), depois tem todo o desenrolar (aí prepara teu estômago, DE VERDADE), o final não é floreado, é sincero e eu gostei disso.

Não digo que é um livro que eu recomendo pq acredito que não seja uma leitura pra qualquer pessoa, inclusive as resenhas se dividem entre quem gostou bastante e quem não curtiu muito (meu caso). O que digo é: se tu nunca teve contato com esse tipo de escrita, repense em lê-lo como primeira experiência. É uma leitura fria e muito violenta.

Isadora 03/02/2021

Pesado e sem filtro!
Começo enaltecendo a autora. Venho gostando bastante da escrita da Cláudia Lemes e dos assuntos que ela retrata (e como retrata, apesar de às vezes ter que dar uma segurada, é pesado!). Mas ela é incrível!

Com certeza o ponto positivo do livro é um dos narradores. Nada convencional aqui, temos a visão do serial killer morto. Ele e suas vítimas são o objeto de estudo de Kate, que é escritora. Apesar desse caráter meio sobrenatural, os personagens tem características reais, o assassino não é o único problemático na trama, o que passa uma certa verdade.

No início, a história é apresentada com calma, mas de forma interessante. Acredito que um dos poucos pontos negativos pra mim, foi como tudo aconteceu muito rápido no final. Aliado ao fato de que tudo é narrado sem filtro nenhum.

No geral, gostei muito do livro e recomendo a leitura! PS. Contém gatilhos fortíssimos.

Kau 13/12/2014

Diferente de tudo que já li
Bem, começo a falar que não conhecia essa autora. Claudia Lemes é uma autora brasileira que teve seus primeiros cinco livros escritos e auto publicados no exterior. Quando eu vi Eu Vejo Kate a venda eu confesso que tanto a capa quanto a sinopse me prenderam, adoro livros nesse estilo e resolvi comprar pra ver como era a história.

Bem o livro começa com uma Intro que eu já gostei logo de cara, a autora explica sua própria visão sobre Serial Killer e fala o que acha dos muitos livros que existem nesse tema por ai, gostei disso, gosto de ver opiniões dos próprios autores sobre suas obras e visões. E uma coisa que sou obrigada a falar desde já e aqui falo de uma parte da Intro:

"Diversas vezes, enquanto escrevia Eu Vejo Kate, parei e pensei no conteúdo de violência que estava colocando na minha receita. Temia que era sal ou açúcar demais. Eu certamente poderia guardar as mutilações, estupros, mortes e sangue para o clímax apenas, e ter um livro mais elegante como resultado. Por que decidi não seguir esse caminho? É simples: este é um livro sobre assassinos em série." > Amei por ela não seguir o padrão de 'elegância' da maioria dos livros desse estilo, estamos falando de Serial Killer, não dá pra minimizar a violência, sangue, mutilações, mortes e cia. E acredito que ela foi muito fiel a realidade de um crime, eu simplesmente amei todas as cenas retratadas como o mais fiel possível da realidade.

Em Eu Vejo Kate, anotei uma infinidade de marcações que gostei, seja dicas de livros/autores, músicas (to em polvorosa por ter a playlist de Nathan kkkk), gostei muito dessas partes, me fez parar para ver que mtos dos livros e musicas citadas eu conheço, e serviu pra me deixar um pouco mais 'na história' com Nathan, curti isso.

"EU: Mas você gosta de livros.
BARDEL: Sim, eu gosto de livros. Suponho que você vai me perguntar se o meu favorito é O Apanhador no Campo de Centeio.
EU: (risos) Não, Nathan, eu não ia perguntar isso...mas qual é, estou curioso.
BARDEL: As pessoas que leem muito raramente tem um livro favorito, agente Owen. Tem diversos que li muitas vezes ao longo dos anos. Eu gosto de Crime e Castigo."

Eu simplesmente AMO essas entrevistas do Ryan com o Nathan e o modo que a autora nos mostra isso é como se estivéssemos lendo o arquivo da transcrição das entrevistas, muito muito muito legal *-*

"Ele enfia a mão para trás, para dentro de suas calças. É uma faca. É uma faca puta-que-pariu-do-caralho de caça que faria Rambo mijar nas calças." > kkkkkkkkkkk eu ri demais nessa parte, imaginem eu as 2 da manha mó tensa na historia e o Ryan me solta uma dessas? kkkkkk simplesmente épico kkkk

"Eu vejo Kate. Ela não me vê." > 1º Capítulo

Não sei muito como falar do Nathan sem dar spoiler, é um personagem construído de forma bem consciente e é possível acompanhar o amadurecimento desse personagem, nunca pensei que no final do livro eu iria realmente gostar dele, sentir uma proximidade com ele tão grande quanto eu senti. Confesso que nos primeiros capítulos o POV de Nathan ficou um pouco cansativo, não sabia muito o que esperar de como a trama iria se desenrolar, mas quando me acostumei com a narração e o POV de Nathan, Kate e Ryan, devorei o livro.

"Vejo Kate e ela está sorrindo." > Ultimo Capítulo

Recomendo a leitura de Eu Vejo Kate, seja por que vc é um amante de thriller, seja por que vc ficou curioso em como Nathan é retratado, seja por que vc gostou dessa resenha (que sou terrível em escrever, mas tentei kkk). Leiam e não irão se arrepender.

"Peço-lhe que me mantenha vivo, sabe? Pense em mim às vezes, quando ouvir música clássica, Mussorgsky, Chopin, Beethoven. Pense em mim quando puder.Talvez eu possa ver você, também."

Carol Vasconcelos 16/01/2021

Exagerado
Claro que nao tem como esperar que um livro sobre serial killers sejam leves e tranquilos, mas esse livro é ?too much?.
Chega a ser forçado de tão exagerado que é...

Primeiro que o romance é bem ????? em dois ou tres capítulos os protagonistas ja estão estupidamente apaixonados e o livro da muito foco nesse romance sem base. Eu ate entendo (e esperava) que eles fossem ficar juntos mesmo no decorrer da leitura, mas as coisas aconteceram tão rapido que chega a não fazer sentido.

Segundo, alguns personagens foram muito mal desenvolvidos. Teve um ou outro personagem que foi colocado ali no circulo social da protagonista que foi pouquíssimo desenvolvido e não agregou em muita coisa pro livro não... seria melhor se eles nao tivessem nem existido.

Eu também não gostei muito da escrita. A divisão de capítulos e transição de fala entre os três protagonistas foi legal mas a forma como os dialogos foram construídos, e ate algumas traduções da editora me incomodaram um pouco.


Confesso que só nao desisti do livro porque ate a metade eu tinha curtido um pouco a historia e nao quis desistir depois disso.

Núbia Cortinhas 27/02/2022

Livro forte para leitores maduros!
Cláudia Lemes dedicou 15 anos de estudos sobre serial killers, cursos de perícia e psicologia e leitura intensa sobre o assunto antes de escrever este livro. Então ela entende do assunto! Sabe o que está escrevendo!
Eu Vejo Kate é intenso e emocionante, com uma narrativa envolvente e cruel que desnuda a mente de psicopatas e eles não são nada politicamente corretos. Se você conhece as histórias reais de Jeffrey Dahmer, Ted Bundy, Chico Picadinho e etc, te recomendo a leitura, caso nunca tenha pesquisado nada sobre o assunto te aconselho a pesquisar antes de ler esse livro.

Queria Estar Lendo 02/12/2015

Resenha: Eu vejo Kate
Mesmo que tenha me levado apenas 4 dias para ler o livro, Eu Vejo Kate é uma longa jornada de várias formas. Estou muito feliz de que a Editora Empírio tenha apostado nele e bem zangada com as editoras que recusaram. Porque a Cláudia não é uma promessa de grande autora, ela já é uma.

Então acho que já deu para notar que a resenha de Eu Vejo Kate hoje vai ser muito positiva, né?

Kate é uma autora que, não sabe porque, começou a escrever uma biografia sobre Nathan Bardel, um serial killer que atuou por anos em sua cidade natal e que foi morto há alguns meses por injeção letal na prisão.

Esse interesse traz o espírito dele de volta -- ou seja lá como você quiser se referenciar a ele, já que nem mesmo Nate sabe o que é -- e é principalmente através do ponto de vista dele, de Kate e de Ryan Owen, o profiler responsável pela captura de Bardel, que acompanhamos a história.

Kate quer ser a primeira pessoa a escrever uma biografia sobre Nathan e por isso mergulha de cabeça na vida dele. A obsessão de Kate é forte e alimenta Nathan, que de sua prisão espiritual observa tudo e desenvolve, ele também, um obsessão por ela.

"Eu estou apaixonado por Kate e sua maneira de escrever sobre a minha vida. Leio o livro que ela escreve, e que tornou-se nada menos que uma obsessão para ela."

Kate entra em um transe com a escrita, escreve dia e noite e mesmo quando a editora pede para que ela pare e engavete o livro, ela se recusa a desistir. Sua sala de estar se transforma em um painel para as fotos e descrições dos terríveis crimes de Bardel e fazem com que ela esteja, mais do que nunca, em sincronia com o assassino.

Em meio as suas pesquisas, Kate acaba conhecendo Ryan, o agente federal responsável pelo perfil que levou a prisão de Nathan. Ryan vê em Kate a mesma obsessão que tinha com o trabalho e as partes escuras um do outro os atraem, colocando-os nesse intenso jogo de atração física no qual nenhum deles tem o interesse de resistir.

Kate vê em Ryan o tipo de cara com quem ela gostaria de ficar, alguém que representasse uma relação saudável tão diferente da emocionalmente - e por vezes fisicamente - abusiva que tinha com o ex-namorado.

"Eu vejo Kate. Ela não me vê."

Mas começar um relacionamento, partindo de um passado sombrio e conturbado, já não é fácil. E agora que Kate está metida até os cotovelos na história de Nathan e sua vida passa a correr perigo, as coisas ficam ainda mais difíceis. Em meio a ameaças e meias verdades, surge um novo assassino copiando a assinatura e o MO de Bardel. E parece que ele está interessado em Kate.

Poderia esse ser um copiador querendo chafurdar na fama de Bardel, instigado por suas pesquisas, ou algo ainda mais misterioso? Em questão de dias, a vida de Kate, que já corria perigo, acaba de ficar mais complicada.

Primeiro eu queria dizer que Eu Vejo Kate é um livro cheio de críticas sociais, sem medo de mostrar os defeitos de seus personagens e muito menos de se conectar com a realidade do leitor -- mesmo que ninguém aqui more na Florida e seja uma escritora de 29 anos viciada em cigarros, relacionamentos abusivos e com o encosto de um serial killer.

Em um primeiro momento, cercada pelos comentários sobre uma história extremamente trágica e dolorida, eu esperei mais ficção do que realidade do livro. Mas quando parei de esperar ficção também cortei esse distanciamento que geralmente consigo colocar entre eu e os livros que leio, entre eu e a realidade obscura que escondem as páginas. E isso fez dele tão real que os sentimentos me lembraram A Cidade do Sol e o trágico momento em que eu percebo que aquela é a realidade de tantas mulheres no mundo. O trágico momento em que isso me apavora.

"Nós dois estamos em apuros, Kate e eu, e sei disso com uma certeza que é aterrorizante."

Quando você pega o livro com a única expectativa de ler a realidade, acho que podemos compara-lo com um terror. Porque o que a Kate vive é um pesadelo, o tipo de pesadelo que tantas mulheres vivem.

Os personagens da Cláudia são reais, as situações e os relacionamentos deles são muito reais. E quando você para e pensa que o que a Kate viveu, o que ela viu, que isso é exatamente o que está acontecendo nesse exato segundo com incontáveis pessoas ao redor do mundo, isso é assustador e doloroso e passa uma sensação de impotência tão grande que é fácil entender e até concordar com o Ryan.

Em determinado momento o Ryan pensa em como não pode viver nesse mundo fodido, e quando eu olho de novo para Eu Vejo Kate eu penso a mesma coisa.

Eu penso em como o livro imita uma realidade tão grave para tantas pessoas, em como ele é tão cru e honesto nessa violência, em como existe tão pouco respeito e amor fraternal entre as pessoas, e é impossível não concordar com ele. Eu preciso pensar em todas as pessoas fazendo o bem, porque fica difícil.

Especialmente porque eu olho para Kate e eu me vejo nela. Eu sou a Kate e ela é milhares de mulheres ao redor do mundo, todas as vítimas de serial killers, todas as vítimas de estupradores, todas as vítimas do machismo e da misoginia e da ignorância. Eu sou a Kate porque existe uma em cinco chances de que qualquer experiência pela qual ela passou seja exatamente a mesma que eu vou passar.

A violência que a gente vê em Eu Vejo Kate choca porque ela é real, ela existe e ela acontece. E eu não sei se me recuperei dela ainda.

"Inanna tem uma irmã gêmea, que é como sua metade obscura. E a história de Inanna é na verdade sobre ir para o inferno e abraçar seu lado mais escuro, seu lado feio. [...] Ereshkigal. Esse é o nome. A irmã de Inanna."

A Cláudia escreve sobre a vida real, sem fantasia, e o melhor de tudo é que ela enxerga a vida como ela é: como uma experiência que não é totalmente triste ou feliz. E, eu acho, é por isso que classifico o fim dessa história como agridoce. Como disse a Eduarda, a vida é uma tragédia por si só e não precisamos nos esforçar muito para fazer algo terrível e real.

É como em um guerra, quando mesmo ao vencermos, ainda perdemos algo. Porque é sobre o que perdemos no caminho, sobre os sonhos que morreram, os medos que nasceram e a vida que se transformou. Sobre tudo que podíamos ser antes daquilo e sobre tudo que jamais seremos depois. A maior tragédia da vida é a própria vida e acho que entender isso isso é entender Eu Vejo Kate.

A minha experiência com esse livro se iguala a poucas que já tive antes. Se iguala aqueles que foram sinceros e que me tocaram de uma forma que me faz reavaliar as leituras que faço e meu conceito de preferência.

Acho que todo mundo deveria ter algumas leituras como essa ao longo da vida.

E se não tiver estômago para ele agora, tudo bem. Mas guarde o nome, um dia você vai querer se aventurar. Um dia você vai querer ver Kate e Nate.

@jana450 24/07/2020

Pesadíssimo
Se tivessem 10 estrelas com certeza eu daria. Apesar de toda tortura detalhada, de toda brutalidade de embrulhar o estômago, amo muito esse tipo de leitura e o diferencial que o fez entrar em minha lista dos preferidos, foi essa coisa do Nathan realmente está vendo.

Monique.Araujo 20/05/2020

AF que agonia
Não me convenceu. Muitas cenas promíscua, motivos torpes, narrado pelo primeiro assassino que depois fica sem conexão com o resto da história e ainda por cima acaba o livro o assassino onde tudo começou sendo bonzinho. Ah não! Só dei 3 estrelas pq gostei da escrita e da ideia original, pena q pra mim foi nau desenvolvida

Fabricio268 20/12/2023

Extremamente explícito e brutal.
Gosto de ficção policial. Livros com boas doses de suspense, crimes, serial killers e tudo que acompanha o pacote. Porém, tenho um limite. Claudia Lemes com sua obra extremamente violenta vai além de até onde consigo ir sem incômodo.
Comecei a leitura tendo ideia do que iria encontrar. A própria autora faz uma advertência na introdução sobre o conteúdo violento do livro. Sou responsável pelo que li.
Normalmente fujo de qualquer obra extremamente brutal. Apenas como exemplos, filmes como Jogos mortais, O albergue e Doce vingança só assisti aos primeiros de cada série, e olhe lá.
Claudia Lemes é uma excelente ficcionista. Suas estórias são amarradas e muito bem contadas. Considero uma das melhores escritoras policiais da atualidade. Está no mesmo patamar de muitos escritores mundialmente conhecidos.
Porém, como já comentei, tenho um limite. Violência extrema, torturas (principalmente contra mulheres), estupro, sexo explícito e sexo com crianças me incomodam bastante. Principalmente quando tudo isso é narrado detalhadamente, como acontece no livro.
Não desmereço a obra, o problema está em mim por não me sentir confortável com esse tipo de conteúdo.
Mesmo desconfortável fui até o fim. O livro é bom, o enredo policial é bem elaborado, sem contar a pegada sobrenatural que transmite uma sensação de terror constante.
Finalizado o livro, gostei? Acho que três estrelas é uma boa nota. Lerei a sequência? Não sei.
Se você for ler Eu vejo Kate saiba exatamente o terreno que vai pisar. Não é um livro para um leitor desavisado.

@cheiade9h 21/10/2014

A Claudia quer me matar ;-;
Depois que eu tinha lido Dissolução (da mesma autora) eu fiquei com o seguinte na cabeça: "preciso ler QUALQUER coisa da Claudia, socorro!" e não demorou muito pra eu ter a grata surpresa de ser convidada para betar Eu Vejo Kate (obrigada Claudssss2). Lembrando que o lançamento está previsto para o dia 31 de Outubro! (http://www.facebook.com/events/386860348131150)




Já logo aviso que a autora não é daquelas de fazer enredos bobinhos e fantasiosos, o bom na narrativa da Cláudia é que ela trás o bom e o ruim do ser humano... Se em Dissolução ela fez isso, em Eu Vejo Kate, ela faz BEM mais.




Kate é uma escritora e seu novo projeto é a biografia de um serial killer, Nathan Bardel. Mas uma biografia precisa de uma extensa pesquisa, desde a vida do Nathan até de seus crimes, e é isso que Kate faz. Transforma seu apartamento numa "sala do Nathan", com fotos de vítimas, mapas dos locais que aconteceram os crimes, onde o Nathan viveu (que por coincidência é da cidade natal de Kate), etc.

Enquanto há uma Kate ansiosa pra deixar a biografia o mais fiel possível, há um Nathan observando cada passo de Kate, lendo cada pensamento e ações da personagem. Sim o Nathan está morto, mas nada impede dele ser um dos narradores de Eu Vejo Kate (e acredito que por ter ele como narrador, deixa a trama muito mais interessante se ele não estivesse "presente").

E nesse meio de pesquisas e mais pesquisas sobre a vida de Nathan, Kate conhece o ex-agente Ryan, que é especialista em "Nathan Bardel", nisso uma dupla vai se formando para a produção da biografia... Só que há um problema, alguém está tentando a "não publicação" do livro que Kate e cabe a ela e Ryan investigar quem seria o mandante, e em contrapartida eles também precisam saber o autor de novos assassinatos, que segue a mesma forma que Nathan matava quando vivo.

A leitura de Eu Vejo Kate foi bem diferente de Dissolução, começando pela trama. Foi tudo bem pesquisado pela Cláudia, até porque ela se baseou em serial killers que existiram! Mas a narrativa continua sensacional e sem papas nas línguas. E não poderia deixar de falar dos personagens, assim como Dissolução, a autora construiu personagens reais, nenhum é o mais certinho mas também não é o mais errado, depende da situação que ele se encontra. E também temos um personagem coadjuvante, a crueldade humana, que mais uma vez a autora me deu um belo tapa na cara com que o ser humano pode fazer com o outro e pelos quais motivos.




Acredito que a leitura de Eu Vejo Kate me deu uma bela dose de surpresa, surpresa pela trama tão bem desenvolvida e pelos culpados ao final. Mas claro, aquela reação de leitora com o coração na mão também apareceu, a Cláudia tem o DOM de me deixar aflita e de me fazer roer a unha enquanto eu leio!

Para aqueles leitores que gostam de um policial bem elaborado e conflitante, Eu Vejo Kate é a minha indicação, além de ter ação de começo ao fim, o seu psicológico (e a dos personagens) não fica muito bem quando você termina a leitura HAUEHAUEHAUEA.

site: http://www.livroterapias.com/2014/10/resenha-eu-vejo-kate.html#more

Carol Coutinho 11/07/2020

Thriller em inglês sem sotaque
Mais um romance brasileiro com personagens americanizados, no caso deste, porém, é perceptível o conhecimento da geografia dos Estados Unidos e de instituições diversas. Não fica forçado.
Os pontos de vista tornam o livro dinâmico e as descrições psicólogas são intrigantes e mantém o interesse do leitor.

Luciana 03/06/2022

Escatologia e Pornografia demais
Que thrillers normalmente abusam da pornografia a gente já sabe. Mas, infelizmente, em ?Eu vejo Kate? há um exagero. Descrições exageradas sem nenhuma intenção específica acabam prejudicando a história que é até boa.

Ana 09/11/2021

Eu vejo Kate
Kate é uma jovem escritora que está fazendo um livro sobre um serial killer de sua cidade natal. Tem um arquivo imenso de coisas sobre o assassino Nathan, fotos das vítimas, livros sobre comportamento de um serial killer...

No apartamento vizinho, uma moça morre do mesmo jeito que Nathan costuma fazer.

Ah, esqueci de dizer... Nathan já foi condenado e executado. E agora?

Boa noite! ??

Andrea 05/08/2023

Amei, livro perfeito! Bem engatilhado, portanto, não recomendo pra todo mundo, mas pra quem curte algo mais sem filtro, vai amar! Escrita fluída, história interessante, gostei dele todo!

Maria 17/10/2021

Incrível
Um livro incrível que me prendeu do início ao fim, como todos os livros da Cláudia Lemes. Já li umas 4 vezes.