Bia 01/05/2020minha estanteEu acho que você não entendeu muito bem o livro e daí restou uma grande confusão. Vamos lá...
A primeira parte que descreve a página do diário de Carrie foi para uma introdução do personagem, para que possamos entender o que ela pensa e qual o medo dela e, convenhamos, com seu estilo de vida é totalmente compreensível ela pensar que seria assassinada e qualquer instante.
Já a Emma realmente era uma irmã mais nova, não necessariamente dois anos, mas o que precisamos entender é que grande parte dos momentos que a Carrie descreve ter passado com Emma foram, de fato, fruto de sua imaginação, uma vez que a Emma desapareceu quando ainda era um bebê, os códigos secretos e os momentos no riacho são uma forma de fuga para escapar da realidade mortificante em que vive, até mesmo uma forma de se proteger, como quando ela guarda biscoitos que a vizinha deu para dar à Emma.
Quanto ao deboche por parte do Richard, podemos interpretar de duas formas. a) ele sabe o que a Libby sabe: Emma foi morta pelo marido anterior ou b) ele também acredita que Emma seja uma invenção de Carrie. E já em relação às pessoas da cidade que deveriam saber de Emma, temos que lembrar que elas moravam em Toast e se mudaram para Hendersenville depois do acontecido, logo aqueles moradores não tinham conhecimento algum sobre uma irmã.
E, para finalizar, o Hunter é so alguém que costumava causar problemas, mas ele só aparece para elucidar o maior defeito de Honor: julgar sem conhecer os fatos, ela acusa o irmão de ter sugado todo o dinheiro da mãe quando, na verdade, elas estão perdendo a casa porque a mãe pagou as contas médicas. E a semelhança de Carrie com Caroline foi simples e puramente para o "apaixonamento" imediato da família Ford, foi necessário. É uma boa leitura, mas faltaram alguns pontos para contextualizar tudo isso e deixar claro.