Natália 16/09/2020
Eu amo a Bea!!!
Não acredito que a série Os Hathaways acabou. E devo fizer que acabou de forma maravilhosa!
Me apaixonei pela Beatrix desde o começo, e esse amor só foi aumentando a cada livro da série. Uma garota bem fora dos padrões dos romances de época. A Bea é ousada, bondosa, gentil, corajosa, dedicada e, lógico, bem teimosa.
A série Os Hathaways para mim teve seus altos e baixos, alguns livros não me agradaram tanto, e até pensei em abandonar a série, mas o que me fez ir em frente era a vontade de ler o livro da Bea. Eu amo os Hathaways como família, eles são amorosos, carinhosos, preocupados uns com os outros, engraçados e barulhentos.
Tudo começa com a Beatrix lendo a carta que o Capitão Phelan enviou para uma de suas amigas. Ao ver as palavras de angústia e sofrimento do pobre Capitão, Bea percebe que esse homem precisa de palavras de esperança, que façam ele lembrar que ainda existe um mundo tranquilo fora dos horrores do campo de batalha. No entanto, sua amiga se recusa a responder a carta, o que leva Beatrix a escrever a carta para o Capitão Phelan no lugar dela. Com o tempo, o que era para ser somente uma carta, se transformou em uma troca constante de correspondências. Bea acabou se apaixonando pelo homem que escreve as cartas, e ele pelas palavras que o impulsionava a continuar lutando. Quando enfim a guerra acaba, Phelan volta amando outra pessoa, mas primeiro ele vai ter que descobrir quem realmente é a mulher que ele ama.
Eu amei as cartas, ficava ansiosa para ler cada carta enviada. A autora trabalhou muito bem a questão da guerra, mostrando os horrores que vários homens enfrentam no campo de batalha, que acabam deixando feridas psicológicas que são difíceis de cicatrizar. É incrível como a Lisa Kleypas nos mostra que as vezes algumas palavras e acontecimentos do dia a dia, que as vezes julgamos banais, podem salvar uma alma ferida.
A interação da Beatrix com o Phelan é perfeita. Eles são teimosos e estão sempre discutindo. Como Bea e sua família não são nada tradicionais (o que eu adoro), Phelan os acha totalmente inadequados, pois diferem muito do seu estilo de vida. O modo como ele se refere aos Hathaways em alguns momentos me enchia de indignação – como ele não acha os Hathaways fascinantes? – mas com o tempo Phelan enxerga que tudo o que ele precisava para curar suas feridas era conviver com os Hathaways, principalmente com Beatrix.
Beatrix com sua determinação e amor por animais alcança o coração do nosso querido mocinho. Principalmente por cuidar do Albert o cãozinho que Phelan trouxe da guerra. Bea me enchia de orgulho quando enfrentava o Phelan e quando tomava certas atitudes que outras personagens nunca pensariam em tomar. Meu Deus, que mulher maravilhosa!
Bea sem dúvidas é minha personagem preferidas dos romances de época. Enquanto com algumas eu quase morro de raiva (mas amo elas mesmo assim), com a Bea eu só me enchia de orgulho e ficava com um sorriso do rosto.