O Príncipe dos Canalhas

O Príncipe dos Canalhas Loretta Chase




Resenhas - Lord of Scoundrels (Título provisório)


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Santrog 05/03/2023

A femme fatale de época.
Um romance de época com alguns clichês. Uma história de enemies to lovers de respeito, vale muito a leitura.

O livro começa com uma apresentação que te dá o contexto, acompanhamos o crescimento de Sebastian de forma simples e objetiva, sem enrolação.

A forma como o personagem é descrito vai contra todos os clichês, ele não é "lindo, forte, alto e um sonho." Não, isso definitivamente não acontece, ele é descrito mais como alguém feio e até repulsivo, como se fosse a própria cria do demônio.

Ele cresce como uma criança problemática, mas muito inteligente, investindo o dinheiro fornecido pelo pai, o que ajuda quando ele morre deixando pilhas de dívidas.

Jessica é uma personagem inteligente, linda, forte e a frente de seu tempo até certo ponto, ela sonha em abrir a própria loja de antiguidades e viver com seu dinheiro sem depender de ninguém, estava indo tudo bem no seu plano, até seu irmão começar a ter gastos excessivos e começar a te afetar, levando-a até Paris para lidar com a situação.

Foi muito legal a maneira como Sebastian é descrito pela visão da Jess, descrição completamente diferente do que o leitor tinha em mente. Creio que isso foi de propósito, para mostrar a maneira como ele se enxergava e que beleza é muito relativa.

A aproximação dos dois no estilo gato e rato deixa tudo mais divertido e interessante, ambos os personagens são inteligentes, então temos como resultado um humor ácido vindo dos dois lados.

O desenvolvimento dos personagens é ótimo, os problemas surgem e logo são resolvidos, sem enrolação. A resolução sempre muito surpreendente de ler afinal, varia de uma conversa civilizada a uma arma carregada pronta para ser usada.

O desenvolvimento do romance na minha opinião teve o ritmo ideal, nem rápido demais e nem lento demais. A maioria dos livros de época tem como final o casamento, mostrando apenas a fase da conquista, mas esse livro meus amigos, esse é diferente, após o casamento o livro continua.

A narrativa não passa o pano em momento nenhum para as escolhas erradas do personagem, como temos o contexto do passado sabemos que muitas atitudes, completamente erradas, vem de traumas do personagem, mas a autora não está nem ai e nem deixa isso barato. As cenas hot foram muito bem escritas, e elas não são usadas como uma evolução da personagem, como pode ser visto em outros livros.

Minha opinião, eu amei o livro. Temos clichês? Sim, mas não aquele excesso comum em romances de épocas. Temos como protagonistas um libertino, rico mas que não é visto como um homem lindo, e temos também uma protagonista linda, com opinião forte mas que também sabe dançar conforme a música. O final poderia ser um pouco mais esticado, para fugir de outro grande final clichê de época, mas tudo bem, eu nunca estou contente com finais de livros. Kkkkkk

Virou meu favorito? Não, mas por muito pouco. Esse livro com toda a certeza vale a pena a leitura!
Pereira 05/03/2023minha estante
Excelente resenha.


Ester 05/03/2023minha estante
Me convenceu no "após o casamento o livro continua" ?


Santrog 05/03/2023minha estante
Pois é, milagre um livro assim né?




Rascunho com Café 26/04/2015

Originalidade imprevista em um romance comum
“O Príncipe dos Canalhas” como a capa sugere é o romance de época vencedor de prêmios de Loretta Chase que será lançado em maio pela editora Arqueiro. Em primeira mão vamos deixar vocês com ainda mais ansiedade pelo lançamento, já que, sem dúvida, é realmente um dos melhores livros do gênero.

Já devo ter falado algumas vezes que originalidade é um conceito relativo, como muitas coisas já foram criadas é difícil criar algo do zero, então a aposta é escrever um clichê que seja, de alguma forma, diferente e Chase conseguiu o feito com muito sucesso.

Mas o que “Príncipe dos Canalhas” tem de diferente? Vamos começar pela linguagem. O livro é descrito em terceira pessoa, mudando de lado quase ao modo “Crônicas de Gelo e Fogo” para que o leitor fique mais próximo dos dois protagonistas Jessica Trent e Lord “Belzebu” Dain, mas sem se aproximar tanto a ponto de não conseguir ver todos e qualquer lado. Por vezes alguns outros personagens secundários também recebem sua parte descrita, apenas para que você compreenda não apenas suas motivações mas como as situações chegam a se suceder. Chase não se limita a apenas expor os pensamentos de seus personagens, ela escreve com um certo cinismo, como se dissesse “a vida é assim, gostou?”. Assim, instigando você, leitor, a sentir todos os tipos de emoções. Uma das melhores partes para descrever essa sensação é ainda no prólogo, quando a história de vida de Dain é contada, ou seja, logo no começo você não mal aguentará para saber o que se sucedeu e no que o marquês se tornou.

Outro ponto positivo é a personalidade forte dos personagens e a forma como Chase os utiliza sem se desfazer de qualquer característica. Dentre esses personagens, não tem como não destacar Jessica. Por ser protagonista é natural não inserir certa ênfase ao personagem, mas ser protagonista está longe de ser uma das suas melhores qualidades. Jessica é uma feminista além de sua época, não uma ativista, ela luta pelos seus próprios interesses e se sai bem por escapar não apenas dos padrões da época e sim ir além do esperado, acrescentando diversas vezes o elemento "surpresa" - não querer se casar é apenas uma circunstância. Ao mesmo tempo não tem como não identifica-la como uma mulher "comum", com interesses "comuns" como se apaixonar por alguém aparentemente proibido. Ela me lembra uma certa fala de Harley Quinn no quadrinho de "Injustice" quando ela prossegue uma conversa com Zatanna em que afirma que Constantine era um homem bonito. Zatanna diz que ele é perigoso, o qual Harley responde: "agora ele é mais bonito ainda".

Mesmo personagens secundários com pouco destaque, como Bertie, irmão grosseiro de Jessica, são bem desenvolvidos por terem um propósito na história, eles não apenas existem. A escrita de Chase é direta e não faz rodeios para levar o leitor aonde ela quer.

Embora haja clichês previstos no gênero, voltamos ao que disse mais acima, Loretta Chase os descreveu como coadjuvantes a uma história tão sedutora quanto o narigão italiano (a la Adrien Brody) de Lord Dain.

Se você gosta de livros de época, não apenas vai gostar de "Príncipe dos Canalhas", você vai suspirar... como eu.

site: www.rascunhocomcafe.com
Boo 29/04/2015minha estante
estou amando o livro


Nida.Fraser 29/04/2015minha estante
Quero ler com certeza!!! Vou comprar


Mari 29/04/2015minha estante
Gostei muito da resenha. Deu até vontade de ler o livro. Ansiosa para tê-lo em minhas mãos.


Boo 20/05/2015minha estante
os diálogos são ótimos!!!


sankdeepinside 21/05/2015minha estante
Um dos melhores romances de época que já li, a Jéssica é uma personagem feminina ímpar, super ativa e super maluca, do jeito que eu gosto. Eu devorei esse livro, deu até vontade de reler


Carol 08/06/2015minha estante
Descreveu perfeitamente o que senti e pensei.
O livro é maravilhoso, o melhor de época que já li, sem dúvidas!!


Dri 29/12/2020minha estante
Muito bom divertido achei uma mulher e homem doidos mais o amor venceu .....diferente interessante




calie 20/01/2021

aquela versão superestimada e pouco romântica de "A Bela e a Fera"
Estou pasma. Não entendo como esse livro tem uma reputação tão boa ou seja um clássico favorito. O início pareceu promissor e bem escrito, mas depois de algumas páginas tudo se tornou um amontoado irritantemente confuso de acontecimentos e personalidades detestáveis.

O prólogo com a infância dura de Dain foi de deixar o coração apertado. Como adulto ele possuía todos os requisitos para ser o maior bad boy da cidade, porém achei desnecessária a intenção da autora em certificar repetitivamente que o leitor nunca esquecesse disso e de sua "falta de beleza", se jogando no uso de apelidos como "Belzebu", "filho do diabo" e "satanás". Há quem ache engraçado, mas uma piada que se repete tantas vezes acaba não tendo mais graça (eu fiquei num misto de desconforto e vergonha alheia tão grande que quase parei de ler). As primeiras interações dele com Jessica, uma das raras pessoas que não se sentiam intimidadas por Dain, foram interessantes, divertidas até, e dava para sentir a tensão sexual entre os dois.

Claro que não demorou para Dain extrapolar em suas babaquices, e Jessica não ficou para trás. É uma personalidade pior que a outra. A autora tentou passar a imagem de uma protagonista feminina inteligente, espirituosa e forte, mas não chegou perto de dar certo. Ela teria conseguido se sua personagem não fosse pura arrogância. Isso sem considerar o ato de violência (não o único da história) que Jessica cometeu contra Dain, deixando-o doente por sei lá quantos dias e com um braço paralisado. Fiquei atônita, me perguntando se o que tinha acontecido era parte de um sonho de alguém porque, além de não fazer o menor sentido, era HORRÍVEL. Escandaloso, inaceitável, horrível. O pior de tudo, além de ter servido como o divisor de águas onde o personagem tem noção de seus próprios sentimentos, nem Dain nem ninguém sequer mostrou o mínimo de preocupação com o que aconteceu. Suponho que se os papéis tivessem sido invertidos, ele machucado ela, até o barulho dos leitores seria mais alto.

A partir daí, todas as minhas emoções esboçadas foram apenas: confusão, raiva, estresse, irritação. Com os dois juntos é que a sagacidade, brincadeira, charme e tensão entre o casal se dissolveram de vez. Dain se tornou 20x mais rude e infantil, se afastando da figura imponente e perigosa que ele apresentou ser desde o início. Eu realmente tentei apreciar as tentativas da autora de torná-lo vulnerável, mas acho que ela poderia ter transmitido o estado emocional dele sem apelar tanto. Algumas das coisas que Dain disse sobre seu próprio filho foram totalmente repulsivas. E ele nunca nem sentiu remorso pelo quão mal tratou sua esposa (ela, que às vezes também o chamava de "Belzebu" e eu me encolhia toda de vergonha alheia). O livro teria ficado mais agradável se houvesse pelo menos um momento claro onde o casal faz as pazes, porque aquelas movimentações rápidas de lençol não funcionaram para mim. Eu também senti como se houvesse várias cenas estranhas que simplesmente não pareciam se encaixar ou eram supérfluas para a história.
oLola 30/01/2021minha estante
mt grata que não perdi meu tempo lendo esse livro


oLola 30/01/2021minha estante
eu ia passar mta raiva tbm kkkkkkkkk


oLola 30/01/2021minha estante
gostaria de ver sua análise de Indomável Sofia, já que tu fala de personagem feminina arrogante. na minha opinião ela é uma das únicas que li até hj que faz oq quer sem ser rude, e foi divertidíssimo de ler.


calie 30/01/2021minha estante
Você ia JOGAR ESSE LIVRO NA PAREDE no mínimo 12x por capítulo!!!!! HAHAHAHAH uma inconstância terrível do início ao fim


calie 30/01/2021minha estante
Fiquei curiosa! Protagonistas de personalidade forte, mas que na verdade são pura arrogância é o que não falta no mercado. Vou adicionar Indomável Sofia a minha lista, obrigada ?


oLola 30/01/2021minha estante
EU IA MESMO KKKKKKKKKKJJJ Deusulive
livros: "ele tem personalidade forte" = personagem sem educação e incoerente ?
de nada e boa leitura hahaha


Marcela 19/05/2021minha estante
Esculacho bom é esculacho bem feito! Status: passando longe desse livro.




@books_duda 29/04/2021

Um canalhada e uma femme fatale, há algo melhor?
Esse foi o meu primeiro contato com a escrita da Loretta Chase, e uau! Acho que não poderia ter começado melhor.
Diferente de algumas resenhas que vi, ela me prendeu desde o início, não consegui largar, a trama me envolveu completamente.

Dain é aquele canalha de dentro para fora, realmente, o príncipe dos canalhas, não demonstra gentileza pelo simples fato de nunca ter recebido. Sua infância foi extremamente complicada e traumática, por isso não é capaz de criar qualquer sentimento de apego, mas como todo bom clichê, (por favor não pense que é um clichê comum, explicarei daqui a pouquinho) tudo muda quando Jess entra na sua vida, com o amor e o desejo ao seu encalço. Uma femme fatale, de fato.

Jess é uma mulher independente, forte e fora do seu tempo, uma dama diferente de todas, com uma inteligência impressionante e não podemos esquecer, de uma pontaria admirável.

Sabe aquele casal que se odeiam, se amam e quase se matam? Então, esse são eles. Cheguei em uma parte do livro que estava fascinada com a genialidade deles em se ?vingar? um do outro, e devo admitir, me arrepiava todinha quando um soltava, ?Gostaria de vê-lo tentar.?

Um clichê, mas um clichê original, essa palavra, ?original?, define bem esse livro. Eu simplesmente amei! A cada página uma surpresa diferente aparecia, esses dois se cruzavam e o mundo ao redor parava. Uma coisa que eu gostei bastante, foi o fato de a sociedade e a família (falecida, amém) considerá-lo feio, o Belzebu encarnado, mas aos olhos de Jess, e dos nossos, um marquês que não conheceu o amor, e quando teve um mínimo contato, foi abandonado, mas que agora o conhecia, e lindo da sua maneira, um lindo pedaço de mau caminho. A trama me surpreendeu bastante, com seus acontecimentos distintos e seu toque de sensualidade, e sim, eu estou apaixonada por esses dois.

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Ele falando em italiano mexe comigo, rs.

Sabe o que seria incrível?
Você dar uma chance para esse livro. Gostaria de vê-lo tentar.
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Ana Karina 08/05/2020

É um grande ehh
Não sou grande expert em romances de época, gosto muito e ainda faltam ler muitos livros, mas esse livro me deixou um pouco irritada o personagem masculino é muito grosso com a personagem feminina, gsuis, se fosse eu no lugar dela teria terminado com o casamento há muito tempo. Mas a valeu a experiência, quero ler o segundo livro, não sei se é continuação, mas quero ler e gostei da escrita da autora, foi o primeiro livro que li dela.
Angelica Patrícia Lohn 08/05/2020minha estante
Li esse e o segundo gostei deles mas a outra série dela e melhor " as modistas" muito bom mesmo.


Ana Karina 08/05/2020minha estante
Bom saber, pois fiquei com medo, estou comprando eles e fiquei com medo de acabar não gostando.


Ihanna (@paginaspelomundo) 09/05/2020minha estante
Kkkk eu gostei, porque a Jéssica é tão durona quanto ele, tipo eles estão no mesmo nível. Sim, ele é um brutamonte, mas ela não é aquela mocinha que engole calada o que ele diz. Ela rebate. Amo quando ela da um tiro nele kkkk


Ana Karina 09/05/2020minha estante
Ainda bem que ela é durona, só faltava ela baixar a cabeça para ele sempre, rsrsrs, melhor cena é essa, ela de cabeça erguida indo dar um tiro nele, O Auge. kkkkk




Paula.Lorandra 19/09/2022

???????
É um livro tão, mais tão bom que fiquei até triste de ter acabado.
A história é maravilhosa, O Dain ??? é só o meme da Doja Cat "I like noses, I like big noses because well... because you can kinda like... like sit on them", entendo muitissimo bem a Jessica ????????
Eles dois juntos são pura química em ebulição.
E o Dominick é a coisinha mais fofa do mundo, simplesmente adorei
bewpy 19/09/2022minha estante
puts agora eu vou ter que ler fiquei curiosa


Paula.Lorandra 19/09/2022minha estante
Pois leia, cê vai amar, passar raiva tbm. Mas é o que faz o livro melhor ainda




Lara.Bia 25/01/2022

Horrível, horroroso, horrível, um espanto, me faz mal
Eu não entendo como esse livro tem uma nota alta dessas. Tem tantas falas problemáticas que eu perdi a conta, dois personagens insuportáveis que se merecem. O personagem masculino é aquele tipo de cara que eu quero bem longe de mim, extremamente grosso e infantil, um embuste.
Pedróviz 26/01/2022minha estante
Ahahahahahahah mas com um título O Principe dos Canalhas você queria o que? Kkkkkkkk


Thai 26/02/2024minha estante
Obrigada pela resenha, vou tirar da minha lista kkkkk




Mari.Vasconcelos 27/02/2023

Maravilhoso!
Ahh vc lê romances de época pq vc é romântica?
Não!
Pq é onde tem as melhores risadas!

Esse se tornou um favoritão!
Que personagens!
Que trama!
Que escrita!

Ri o livro quase todo, mas tmb me apaixonei por Belzebu( Daim) e ainda mais por Jess e de quebra veio um capirotinho que fez chorar
Abandono, aceitação, família... foi muito mais que um mero romance.
Que livro!
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alê 14/01/2024

Foi um bom livro!
Então, o começo do livro foi bemmm paradinho... mas depois, tipo, lá pro sexto capítulo, ele foi melhorando!

tive muitaaaaaaa raiva com os dois personagens principais desse livro, nossaaaa, como tive raiva!!!
mas também me apeguei bastante a eles, ver a história de vida do cara foi massa, mas assim... sei lá

foi uma boa leitura, no começo pro final foi que fiquei gostando mais ainda! amei como ela encaminhou tudo pro desfecho, foi massa
Alícia 14/01/2024minha estante
Quando li ele tbm fiquei muito nessa fase "sei lá" kkkkk "não amo, mas tbm não odeio, tá ficando legal"




Jessie 04/10/2021

Minha primeira xará protagonista S2
Voltando aos meus queridíssimos livros de época consegui finalmente encontrar uma protagonista com meu nome, que bom que ela não era super chata ou afetada como muitas por aí, fiquei tão feliz!
Essa história é muito divertida, gostei de ambos os protagonista e ri bastante com todos os acontecimentos, não conhecia essa autora mas ela já subiu no meu conceito, conseguir inovar ainda utilizando os métodos clichês que eu amo não é pra qualquer um, em várias e várias ocasiões fui pega de surpresa, não sei nem como explicar, eu sabia o que iria acontecer mas a maneira que acontecia era sempre fora de qualquer teoria minha e isso colocou a história como um todo em outro patamar.
Nosso querido Lorde Belzebu (ou Dain se preferir), diferente dos já conhecidos protagonistas desse tipo de livro, não é um deus grego lindo de morrer, ao contrário ele é apresentado como sendo bastante feio aos olhos das outras pessoas, esse coitado sim teve uma vida de cão por isso muitas atitudes dele são entendíveis.
Ainda sim quem brilha mesmo é Jessica, uma mulher de 27 anos que é considera linda pela sociedade mas que decidiu não se casar, e ela nem é dona de uma fortuna nem nada do tipo, a garota ganha seu próprio dinheiro já que não pode contar com o irmão pra nada além de problemas. O que eu mais gostei nela foi o fato de ela ser perspicaz consigo mesma e totalmente sincera quanto aos seus desejos e vontades, ela se sente atraída por Dain mas não nega isso pra si mesma, sendo totalmente aberta com relação a isso. Ela é super prática, entende, graças a avó, como os homens e a sociedade funcionam e como pensam e usa isso a seu favor a TODO momento, não gasta tempo chorando pelos cantos mas toma uma atitude e se vinga no processo usando nada mais que a inteligência, e a cada tacada uma nova cena engraçada nos é mostrada, Lorde Belzebu não é nada comparado a mente dessa mulher kkkkk.
Estou feliz por ter encontrado esse livro, me diverti demaaaaiss, só queria ter lido mais devagar, agora só me resta procurar outros.
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Cyn 10/07/2021

Meu primeiro romance de época: odiei
Definitivamente romance de época não é meu gênero, tento embarcar no contexto, mas ao mesmo tempo acho meio raso e, em certas partes, parece mais um livro erótico de época do que contando realmente sobre os personagens.
De todo modo, ele não é RUIM, mas achei chato. Os personagens enrolados, cada um tomando uma opinião para si sobre a situação ao invés de ir averiguar.
Tenho que elogiar a Jessica, gostei da personagem e se não fosse por ela não haveria história, porque foi ela a responsável por tomar todas as atitudes cruciais do livro.
Outro ponto que posso considerar positivo é que me surpreendeu o livro não ter acabado quando os personagens decidem ficar juntos, gostei que mostrou toda a trajetória pós casamento.
Leria de novo? Não. Nem sei se lerei mais desse gênero, acho que não é minha praia, porém não foi uma leitura tão empacada. É por sua conta em risco, amigão ?
itsmetaiane 10/07/2021minha estante
tenta ler um livro de outra autora, tipo julia quinn


Mari 10/07/2021minha estante
mulher, lê Perdida da Carina Rissi, não é bem um romance de época mas é muito bom e é nacional


dorinha17 10/07/2021minha estante
Amg acho a escrita da loretta um pouco parada (embora tenha gostado mto dele), porém se for pra começar dá uma chance para os livros da tessa dare (a noiva do capitão é ótimo)




May Tashiro | @slcontagiante 15/04/2015

|Resenha| O príncipe dos canalhas, de Loretta Chase
Caros leitores¹,

Gostaria de informá-los que esta resenha segue o padrão de nossa querida protagonista, Jessica “Jess” Trent, e está recheado de impropérios, segundo Dain “lorde Belzebu”, contra o intelecto masculino. Senhores, não se sintam ofendidos. Não mais do que sua pobre lógica possa elucidar…

Com carinho,

Lady Tashiro

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¹ É interessante que ao indicar esta nota, também nós mulheres devemos subjugar-nos a um substantivo masculino para generalização, isso somente comprova que esta regra foi lamentavelmente criada por um homem com problemas de ego.
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Não pense que esta é uma estória comum, uma estória onde os cavalheiros se assemelham a príncipes e as senhoritas são damas recatadas, à espera da oportunidade de preencher seus cartões de dança. Nem que há uma sincronia perfeita entre o casal protagonista e que seu felizes para sempre acontece no momento em que dizem “eu aceito” na igreja. Sinceramente, que graça há nisso? Cadê a emoção? O sangue, o suor e as lágrimas? E, principalmente, a diversão?

Em maio de 1795, nasceu Sebastian Ballister, marquês de Dain, filho de um nobre com uns oito nomes e de mãe italiana. Sebastian era visivelmente parecido com a linhagem de sua mãe – a única prova de que era mesmo filho de seu pai é um sinal de nascença em uma das nádegas –, mas seu pai pode jurar que o menino é a cria do diabo. Além das feições italianas, Sebastian também herdara o temperamento explosivo. Sempre fora rejeitado por seu pai, e até os oito anos recebera o pouco carinho de sua mãe como se fossem presentes de Natal. Além do fato de que sua aparência lhe rendera muita humilhação quando passou a estudar; comparações e apelidos que o seguiram até a vida adulta.

“Ele se levantou e tocou a sineta, e um dos lacaios levou o garoto dali. Mesmo com a porta do escritório fechada, mesmo quando descia rapidamente as escadas, os gritos na cabeça de Sebastian não paravam. Ele tentou tampar os ouvidos, mas a gritaria continuou, e tudo o que conseguiu fazer foi abrir a boca e soltar um berro longo e terrível.”

— Sebastian “Dain” Ballister

Bem, você achou que ele seria um ser reprimido? Okay, vamos dizer que ele tem um pequeno problema que eu apelidei d’A Síndrome do Patinho Feio. Porém, Sebastian de modo algum aparenta ser um homem fraco. Ele crescera e aprendera a conviver com a repulsa das pessoas, a lidar com o fato de que possui a aparência do demônio em pessoa: alto demais, ombros largos demais, pele com um tom escuro e um nariz grande (que por tudo ser grande deve se encaixar perfeitamente na minha concepção). Sem poder contar com o pai, ele aprendera cedo a lidar com os negócios e fazer seu dinheiro se multiplicar. Também aprendera como ganhar jogos de azar, contratar prostitutas, beber até cair e a participar de festas escandalosas com seus amigos. E ele adora sua vida depravada e quer continuar assim, mas um dia ele conhece uma mulher que pode fazê-lo ajoelhar e implorar…

“Aquela criatura linda e louca – ou cega e surda – anunciara isso com a mesma frieza com a qual alguém pedia para passar o saleiro, e sem perceber que o eixo da Terra havia acabado de virar de cabeça para baixo.”

— Dain

Jessica Trent é uma mulher inteligente, bonita e divertida, além de uma excelente atiradora. Mesmo aos 27 anos e ainda solteira, poucos a chamariam de solteirona. Pretendentes não lhe faltam, mas para os padrões de Jess não há nenhum que se encaixe. Jess é uma mulher muito à frente de seu tempo, compreensiva – até demais – que os homens realmente necessitam de álcool e prostitutas, do mesmo modo que os animais devem caçar para comer. Não há tabus, peças indecorosas e nem propostas que possam lhe causar rubor. Não o rubor da timidez, mas há um homem que pode aquecer a face de Jess com a raiva. Principalmente, quando esse homem está acabando com a vida do paspalho do irmão dela com sua má influência. E este homem, lorde Dain, não poderia ser baixo e gordo, tinha que ser um deus romano em carne e osso.

“— Você não devia usar esse charme masculino – disse ela, com a voz sufocada. E tocou na manga da camisa dele. — O que eu fiz de tão imperdoável?”

— Jessica “Jess” Trent

É óbvio que assim que eles se conhecem há uma química entre ambos, mesmo com a língua afiada de Jess. Enfeitiçado por sua beleza e inteligência, Sebastian se vê criando situações para poder vê-la. E, como uma bala, aquele fascínio se torna obsessão de ambos os lados começando um jogo de vingança entre os dois que os levará para a única coisa que nenhum deles quer: o casamento e a perda de suas independências. Os insultos de Jess se tornam uma grande chave para o nosso divertimento na estória, assim como Sebastian acrescenta drama com suas inseguranças. O enredo se desenvolve em cima desse casal que vive uma guerra de amor e ódio, insultos, incertezas e cenas avassaladoras. Mas o que fazer quando ambos têm personalidades tão fortes? Quem terá de se curvar? Jess dará a obediência cega que as mulheres devem proporcionar aos seus maridos ou Dain entenderá que a lógica feminina é imbatível?

“(…) Mas você não me escuta! Porque, como todo homem, você só consegue pensar uma coisa de cada vez. E ainda pensa errado.”

— Jess

Loretta Chase vai romper sua mente, e seu coração, e te mostrar que a perfeição está na imperfeição. Porque só uma mulher louca gostaria de ter como marido o príncipe dos canalhas, além de um macho alfa de carteirinha! E só uma mulher inteligente e autoritária poderia fisgar o coração desse verdadeiro cafajeste. E, por fim, o livro foi muito bem escrito, o enredo pode parecer comum, mas não seus personagens, eles dominam esse espetáculo à precisão. Quer apostar comigo que você irá amar?
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Aos senhores que se sentiram insultados e querem defender a honra masculina,

Convido a todos para o Encontro de Romances de Época que acontecerá dia 30 de maio, na Saraiva Manauara Shopping, às 15h.

Atenciosamente,

May.
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P.S.:Gostaria de agradecer a editora Arqueiro por ter disponibilizado a prova deste livro. Vocês são demais! O livro lança em maio, meninas!

site: http://wp.me/p2bY3h-CH
Ivanete.Bampi 15/04/2015minha estante
Acho que é o mesmo Abandonada em Seus Braços (Lord Of Scoundrels) da Série Canalhas.


Renata 17/04/2015minha estante
Eu já amo esse livro, li e reli várias vezes em e-book. Vida longa a editora Arqueiro!


Susyane 22/04/2015minha estante
Excelente resenha, já fiquei curiosíssima :)




Caro 20/05/2021

Lendo pela quarta vez, aí aí, cadê meu paninho para Lord Sebastian Leslie Guy de Ath Ballister?
Lorde Dain é o crush literário maravilhoso, mas você conhece a Jessica Trent? Sério, melhor mocinha! Jess tem meu amor todinho e o pano vai todo para você, meu amor, Jessica é Pau!
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skuser02844 21/11/2022

Engraçado, clichê, tudo de bom.
O marquês Dain, Sebastian Ballister, sofreu desde pequeno com ofensas e a perda da família, e desde então, aprendeu a ser um monstro e se tornar um marquês rico e respeitável, o qual todos temem.
Dain sempre teve tudo sob controle, nunca quis se acorrentar a uma dama respeitável aos olhos da sociedade, sempre se saciando pagando por garotas de programa, até perder toda a sua postura pela belíssima Jessica Trent, a dama que irá fazer da sua vida um inferno.
Jen's 21/11/2022minha estante
Gostei da sinopse




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