Simples Perfeição

Simples Perfeição Abbi Glines




Resenhas - Simples Perfeição


178 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Bela 28/10/2021

Para falar a verdade passei o livro extremamente incomodada por nem ao menos ser cogitado buscar alguma ajuda médica para a Della!! Mas fora isso, a leitura fluiu como aconteceu com os livros anteriores?
comentários(0)comente



Joana 11/02/2015

Machista, sim. Desculpe.
Paixão sem limites foi um dos primeiros new adults que li. O gênero era novo, e, naquela época, tudo se resumia em amor. Ninguém tinha certeza se aquela seria só mais uma febre literária como os sick lits ou se aqueles romances clichês e mais maduros que young adults tinham chegado para ficar. Então é essa minha defesa: era tudo novo e amor. Quando conheci o trabalho de Abbi Glines, me deparei com uma história de amor dramática como uma novela mexicana (e você sabe o quanto eu gosto de novelas mexicanas), e fui conquistada de cara. Eu não exigia nada da autora além de um OTP com química e muitos problemas. Foi exatamente isso que ela deu. Porém hoje, cinco livros após ter conhecido a autora, algumas coisas se tornam mais visíveis e dignas de nota. Algumas coisas que antes eu relevava, chegaram a um ponto que eu preciso discutir.

Precisamos conversar, meu caro leitor, sobre Abbi Glines ser machista. E não cansar disso.

Eu não pretendo colocar todos os livros do gênero no mesmo saco. Inclusive porque new adult, apesar dos apesares, ainda é meu gênero literário favorito. Existe muita coisa boa entre esses livros, mas também, e cito Glines novamente, existem muitas mensagens retrógradas que a gente tenta tão exaustivamente apagar em pleno século XXI. Mensagens que se tornam repetitivas ao longo de um livro e outro. O problema da autora não foi nem ter tido essa abordagem em determinados momentos de suas histórias. Foi ter repetido. Foi receber essas críticas sobre o machismo e não tentar contornar. Em insistir em objetificar a mulher e, cara, isso é muito errado. Que ano é hoje, afinal?

São várias coisas visíveis durante a narrativa da autora que evidenciam um machismo indiscutível. Em certos contextos, o protecionismo do namorado pode parecer encantador, naquela ilusão de príncipe encantado do cavalo branco, mas isso é levado a exaustão quando as protagonistas parecem donzelas o tempo todo. Não, pior que isso, elas são tratadas como donzelas o tempo todo. Elas são capazes de se defender, mas preferem ter alguém olhando por elas e as envolvendo numa bolha de segurança muitas vezes insuficiente, pois é daí que vem os plots com que a autora trabalha. O cara só se sente bem consigo quando têm a ideia de estar salvando a garota. O herói da história quer honrar o título a todo custo e proteger a personagem de mosquitos, se esse for o perigo. Isso, por sua vez, leva a outro problema grandioso – e demasiadamente irritante – que é a possessividade.

Essa não é a primeira vez que falo disso. Protagonistas masculinos, principalmente de new adult, tem aquela mania insuportável de bancar o homem das cavernas. Tem aquela garota e ela é sua garota (pausa para o cara bater no peito – expressão, inclusive, usada por Glines em um de seus livros). Essa moça não pode ser olhada por outros caras, não pode mostrar as pernas, e precisa afirmar O TEMPO TODO que é sua propriedade. Se isso não é transformar pessoas em objetos, eu juro que não sei mais nada. Parece romântico, mas não é. Definitivamente não é. É opressivo e sufocante e, na vida real, muitas histórias parecidas com essas terminam em casos de abuso. Parece romântico agora?

Porém, a gota d’água com Simples Perfeição, foi justamente na parte mais debatida do machismo: a igualdade profissional. Se existe alguém que ainda acha a função social da mulher é cuidar de uma família e só, por favor, descubra uma máquina do tempo e volte para o século que nunca deveria ter saído. Isso é absurdo e grosseiro. Mas está lá, como um núcleo do enredo que a autora faz parecer muito natural. Eu devo parabenizar a protagonista por querer trabalhar ao invés de ficar com as pernas jogadas no sofá o dia todo? Porque, no meio de tudo, isso parece uma grande coisa. O problema mora no namorado, que não quer vê-la trabalhando, e só aceita isso – muito contra a vontade, aliás – quando a contrata como assistente, para poder mantê-la por perto e com olho em cima. Claro que Glines faz parecer uma atitude protetora por parte do rapaz, por causa do passado traumático da protagonista, mas a autora não lembra que pessoas com problemas psicológicos muito piores que os de Della trabalham normalmente, em qualquer função designada. Della trabalhava normalmente até começar a namorar Woods. Por que, justamente agora, é tão terrível que ela encontre uma ocupação?

Tudo isso culmina na brilhante frase, dita por Della, que, em síntese, dizia: “eu preciso estar disponível para quando ele precisar de mim.”. QUERIDA, VOCÊ É O QUE? UM CELULAR? UM SINAL DE WIFI? Della é uma garota desse século que, segura essa bomba, tem as próprias necessidades. Não importa o quanto ela ama e é amada, deixar de seguir com a própria vida para servir como âncora para um cara é ir contra o que tantas e tantas mulheres lutaram ao queimar sutiã em praça pública.

Por fim, se torna um conjunto de erros muitos fortes para livros focados para um público feminino e jovem. Por trás de todas aquelas paixões fulminantes, existem mensagens muito negativas sobre o papel da mulher na sociedade. Algo tão debatido, algo tão em voga, tratado de uma maneira muito, muito errada. Della, Blaire, qualquer outra personagem – seja de Abbi Glines, seja de qualquer outro livro –, não deveria abrir mão dos seus anseios em prol de um relacionamento que não é nem saudável. Nenhuma mulher deveria. Todas as pessoas no mundo tem o direito de trabalhar como e quando quiserem, ter a posse do próprio corpo e se relacionar com quem quiser sem ter medo da sombra do namorado que não aceita nem uma conversa amigável com um colega de trabalho.

E, por favor, nem quero falar sobre beijos possessivos como demonstração de poder na frente de estranhos. De novo: que ano é hoje?

site: http://poderosasegirlies.blogspot.com.br/2015/02/desculpa-mas-abbi-glines-e-machista.html
Camylla 12/02/2015minha estante
Sua opinião me lembrou o que achei de Belo Desastre...


Ivana 03/03/2015minha estante
Ótima resenha. A autora trabalha a imagem da mulher pura e submissa envolvida por um homem apaixonado e carente de dedicação da amada.


Maya Ribeiro 28/03/2015minha estante
Joana, adorei a sua resenha.
Embora goste desses clichês literários, como ceos dominadores, amor possessivo, mulheres que se perdem num proprio relacionamento e tals, já estava começando a me deixar sem vontade de le-los.
Também venho percebendo que a voz ativa das nossas "mocinhas" vem cada vez mais se calando. Sei que uma mulher um pouco indefesa pode ser bonitinho mas sem exageros. Assim como um ciuminho e legal, agora determinar com quem falar e demais.
Enfim, por isso que eu intercalo new adult com outros romances mais light.
Se eu gosto de chicotes e possessividade, digo q sim em termos, mas gosto de atitude por parte delas, nao apenas fugir sempre que o cinto aperta. Se eu vou deixar de ler esses livros? Duvido! So vou torcer para que venham mulheres mais decididas.


Erika Villarinho (@leitureca) 10/07/2015minha estante
Amiga, vemk me dar um abraço por ter escrito exatamente o que eu achei do livro.

Confesso que estou um pouco decepcionada e até bem desestimulada a não ler mais nada dela por saber que TODOS os livros dela estão ficando iguais.

É muito legal ter um bad boy, quem nunca foi apaixonada por um que atire a primeira pedra. Eles são viciantes, machistas, mas viciantes, e tudo o que esses bad boys precisam é de uma menina autêntica e totalmente o oposto para ~~mudar~~ (o que eu, particularmente, acho uma grande besteira mudar a essência de um personagem por conta de outro), não uma menina submissa, indefesa, chata e que nos faz dormir (zZzzZZ) lendo.

Diferente de Belo Desastre o cara é bad boy e continua sendo o bad boy depois da menina mexer com ele.

Rosemary Beach me deixou triste por ter começado muito bem e estar descendo ladeira a baixo :/


Liz 17/10/2015minha estante
Pois é, ainda não terminei de ler o livro, mas confesso que já estou cansada da história e ainda nem cheguei na metade rs. A autora está extremamente repetitiva e essa coisa da possessividade do Woods e da passividade da Della é algo bem latente mesmo.


Thaís Furlan 05/01/2016minha estante
Maravilhosa resenha, tudo que eu queria escrever. Achei "Estranha Perfeição" maravilhoso e o li em 1 dia, mas este eu estou achando particularmente chato. Ele é tão possessivo, tão 'herói', tão melodramático que chega a ser extremamente cansativo :/


Ana Caroline 24/04/2016minha estante
Muito boa resenha, também senti isso ao ler os livros, o paixão sem limites quando li fiquei empolgada, mas no decorrer dos demais livros fiquei muito incomodada com tanto sufocamento que os homens de Rosemary causava nas suas namoradas, essa necessidade incessante de pensar que ninguém pode olhar para elas, falar com elas... argh!


Jenifer Medeiros 05/03/2018minha estante
Ufa! Obrigada por ter colocado em palavras o que venho pensando desde o início..


Amanda 25/04/2020minha estante
concordo muito! Li os livros de Blaire e Rush e agora os de Woods e Della e a historia se repete em todos: o homem possessivo que age mais como pai do que como namorado. Não é uma decisão deles se a mulher vai trabalhar ou morar em algum lugar longe, e eles não devem ser vistos como heróis compreensivos quando finalmente percebem isso. Cansei do mesmo discurso em todos os livros e da falta de liberdade de personagens femininas que começam os livros tão fortes, mas depois viram submissas de seus namorados.


Jacque_Carvalho 13/05/2020minha estante
Adorei a resenha, uma das melhores que lia qui, parabéns!


Camila1856 30/05/2020minha estante
Dei uma estrela por educação! Nunca li um romance de tanto mau gosto como esse! Chocada com tantas resenhas positivas. Nós mulheres do sec XXI temos muito ainda a aprender com essa romantização da submissão, insegurança e superproteção!


Lborgez 09/08/2021minha estante
Sem contar a necessidade do homem ter sido o primeiro... Ou quem tirou a virgindade, ou o segundo que a fez ver que o sexo é bom e o primeiro orgasmo......




resenhasdajulia 15/12/2022

Nessa continuação da história do Woods e da Della, ele está mais possessivo do que nunca, e ela decide que não é boa o suficiente para ele e vai embora.

Continuei sem sentir a química entre os dois, e de novo a história foi baseada em cenas hot.

Foi um livro raso, que nem precisaria existir, para falar a verdade, era só ter terminado o primeiro volume de uma forma um pouco mais aprofundada.

E os traumas e medos da Della se resolveram de uma hora para a outra, sem ajuda médica nem nada.

Isso sem falar no que aconteceu com um outro personagem no fim da história. Totalmente desnecessário.

Enfim, achei um livro bem fraco...
Feeh 15/12/2022minha estante
Essa duologia é a que eu menos gosto da série. Não consegui gostar do casal e também achei desnecessário o que aconteceu o com ...?




Camis23 11/03/2022

????
Bom, vou começar a fazer resenhas mais detalhadas e maiores, expondo realmente o que senti e o que achei lendo os livros, chega de ser só um mini comentário.

Acredito eu que a maioria dos problemas da della resolveria se ela tivesse mais diálogo com o Woods, fugir por que escutou uma conversa que nem era dela? Exagero demais. Nesse segundo livro senti um amadurecimento nos personagens, só me incomodou um pouco o jeito possessivo do Woods, tirando isso o livro é mutio bom. Amei a Della e o pai biológico juntos, a aproximação deles foi algo muito encantador de se ler. O que aconteceu com a Betty? Eu não me recordo se em algum dos 4 livros sobre a blaire e o rush alguém mencionou essas coisas que o Jace falou, sobre ela surtar, sair, ficar bêbada, "se autodestruir" vamos falar assim. Não esperava pela morte do fulano lá, que coisa mais triste, esperava um final feliz pra ele. O pedido de casamento foi a coisa mais fofa e linda, amei demais esse livro. Abbi sempre consegue me viciar nos seus livros, esperando ansiosamente para ler os outros. 
comentários(0)comente



Maria Viviane 25/02/2021

Vou começar pelo final.
Sim, isso mesmo, estou chocada até agora. Como, nas últimas 20 páginas aconteceram tantas reviravoltas??? Eu não esperava chorar tanto com o final desse livro, fiquei muito triste(mas não posso falar o motivo porque é um super spoiler kkkk). Mas eu amei demais esse livro, Woods e Della me ganharam (não mais que Rush e Blaire, eles seguem sendo o meu casal preferido), foi muito bom acompanhar mais um casal, o amadurecimento deles, e esse final? Eu amei a forma que terminou, foi lindoooooooooo ( o que me deixou triste foi outra coisa, quem leu vai entender). Abbi Glines maravilhosa, só amores por essa mulher ?
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Priih 12/06/2015

Amei o livro, simplesmente posso dizer que estou apaixonada pela série. Mas estou de coração partido, estou chorando até agora por causa da morte do Jace, ele era simplesmente perfeito para a Bethy, não consigo me conformar com a morte dele :(
Edna 12/06/2015minha estante
Disse tudo.. foi a primeira vez que a Abbi me fez chorar :'(


carol 16/06/2015minha estante
Não consigo me conformar também :( nem acredito ainda


Liz 18/10/2015minha estante
Contou o que acontece com o Jace :T rs


Leticia 27/07/2016minha estante
Achei uma m.... também esta parte e o livro ficou cansativo...




Jeh 29/01/2024

Simples Perfeição
Queria ter gostado mais. O enredo não me prendeu tanto. Começou com a louca da Angelina e do nada ela foi embora e não deu mais as caras, e ficou por isso mesmo. A possessividade do Woods as vezes passava dos limites. Mocinha totalmente sem capacidade nenhuma de se defender, de ter vontade própria e de falar. Enfim, razoável.
comentários(0)comente



Tah 12/08/2020

Simples perfeição
Não é um dos melhores casais dessa série, achei a protagonista sem graça demais, com certeza Blaire e Rush ainda são melhores.
comentários(0)comente



Jéssica 09/08/2020

Lindo
Esses livros me tiram da realidade, fico torcendo pelo casal... maravilhoso
comentários(0)comente



Núbia 10/07/2021

Simples perfeição
Confesso que enrolei pra ler este livro porque estava cansada da escrita da Abbi, e no início eu achava ele tão machista que eu não estava com vontade de continuar, ainda bem que o livro deu uma reviravolta, mas eu ainda acredito que a Della precisa de um psicólogo, nossos problemas não somem assim deste jeito.
comentários(0)comente



priscila.wenzel 29/08/2022

Se fosse pra escolher, prefiro o livro 1 mil vezes!!!!

Não vou fazer uma resenha muito detalhada porque geraria muito spoiler, mas o que posso dizer é que gostei mais do segundo.

A história no começo estava legal, mostrando o Woods tendo agora que lidar com o império do pai, mas depois da atitude da Della a história pra mim ficou chata pra 🤬 #$%!& .

Achei a atitude dela extremamente infantil, o que combina perfeitamente quando a autora inventa de fazer uma protagonista com 19 anos de idade, praticamente uma adolescente.
Mas acredito que ao invés de fugir ela deveria era ter procurado uma ajuda profissional pra tratar os traumas dela.

E o que aconteceu com o Jace no final da história? Totalmente sem sentido e sem propósito.

Ao meu ver não precisava desse segundo livro, porque sinceramente ele não agregou em nada na história, exceto o único detalhe envolvendo a família da Della. Tudo que aconteceu aqui, poderia ser resumido em mais umas 100 páginas e colocado no livro um.

Infelizmente fiquei decepcionada.
comentários(0)comente



Camila1856 30/05/2020

Absurdamente Machista!!!
Nunca tinha lido um livro do século XXI tão machista!!! E pior... escrito por uma mulher! Mais pasma fiquei, ao saber que a escritora é autora de diversos livros da lista de mais vendidos do The New York Times.
Ganhei esse livro há 3 anos. Não curto muito romances românticos, mas como os últimos livros clássicos que li me deram uma bad, embarquei em um mais levinho para distrair nessa quarentena. Passei raiva.
Nas primeiras páginas já dei de cara com um protagonista (Woods) extremamente machista, ciumento e possessivo, que abertamente controla a vida da namorada (Della), e essas atitudes são mascaradas e romantizadas na forma de superproteção.
Della por sua vez, é retratada como uma jovem insegura, submissa, e que sofre de problemas psicológicos devido a uma infância traumática, e está tentando superar e se encontrar. Em meio a crises de pânico e terrores norturnos obviamente ela não percebe que está em um relacionamento abusivo, tampouco é intenção da autora indicar isso, muito pelo contrário, o comportamento possessivo, obsessivo e controlador do namorado é sustentado até o final, com toques de romance e muitas cenas toscas de sexo pra mascarar qualquer dor.
Após a morte de seu pai, Woods assume o controle da empresa da família e se divide entre os negócios e "cuidar" de Della. Não é mencionado tratamento psicológico pois nessa trama o amor cura tudo! Ela vai trabalhar na sua empresa (claro, precisava ser o mais próximo possível a ele) e ao vê-la arrumada de coque, saia e saltos ele diz:
- Ela dizia que precisava se vestir assim para parecer profissional, mas, para mim, parecia uma fantasia sexual ambulante.
As frases "Della é minha" , " Ela é minha alma", "Della me pertence", deve ter sido dita pelo menos umas 200 vezes nesse livro.
Um total dramalhão mexicano de mau gosto, dei uma estrelinha por educação!
comentários(0)comente



Silvia 28/02/2022

Volume 2 finalizado!

E esse romance arrebatador continua aquecendo o coração. Foi um pouco maçante no início, afinal Della tinha uma carga gigante para superar e finalmente entender onde é seu lugar.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



178 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR