spoiler visualizarJo and books 06/01/2024
"Eu não ligo de não ser unanimidade. Se eu quisesse que todo mundo gostasse de mim, teria que ser boazinha e encantadora, sem graça e enfadonha o tempo todo, e isso não seria nada divertido, certo? "
O sétimo livro da coleção da família Bridgerton tem como protagonistas Hyacinth Bridgerton e Gareth St. Clair. O romance toma grande parte do enredo, porém essa obra me surpreendeu por apresentar uma história profunda sobre autoconhecimento, amor e maturidade.
Ao começarmos o livro, conhecemos Gareth St. Clair, neto da aclamada Lady Danbury e segundo filho do Barão St. Clair que sempre o tratou de maneira repugnante, e a revelação da possibilidade de que ele não fosse filho legítimo do barão. Quando o irmão mais velho morreu, Gareth recebe um diário que George guardara e endereçara-o a ele. Tratava-se do diário de sua avó Isabella. Porém, surgiu um obstáculo: o diário estava escrito em italiano e Gareth não conhecia ninguém que soubesse o idioma. Nesse momento, nossa protagonista entra em cena.
Hyacinth Bridgerton é uma mulher espirituosa, de personalidade forte e inteligência intimidadora, estando em sua terceira temporada de apresentação à sociedade. Entretanto, ela não se sente nem um pouco animada com o começo da temporada se aproximando e, durante sua visita semanal à casa de Lady Danbury para leitura de livros, descobre a existência do diário da avó paterna de Gareth e oferece seus conhecimentos sobre o idioma.
Nessa jornada de tradução do diário, os dois desenvolvem um relacionamento de cumplicidade e confiança, apaixonando-se um pelo outro lentamente. Finalmente, os dois haviam encontrado um no outro uma pessoa que tivesse interesses semelhantes e que desafiasse seus potenciais e suas melhores versões de si mesmos.
Sem dúvidas, foi o livro da coleção em que mais me diverti e fiquei encantada com o suspense que Julia Quinn inclui nesse enredo, instigando a curiosidade dos leitores.
Dito isso, recomendo muitíssimo a leitura ;)