Os Melhores Contos de H.P. Lovecraft

Os Melhores Contos de H.P. Lovecraft H. P. Lovecraft




Resenhas - Os Melhores Contos de H. P. Lovecraft


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Rubens 10/11/2020

O conto mais brisado foi o da Busca Onírica por Kadath, e o melhor foi A Cor que Caiu do Espaço. O livro reúne vários contos do escritor publicados entre 1917 a 1935. Dente as tantas palavras até então desconhecidas por mim, a mais bonita foi Onírico, tanto pelo som, quanto pelo significado.
Jose Ricardo 20/12/2023minha estante
Eu pensei o mesmo, disse que H.P tava sobre efeito de alguma droga kkkkk, mas foi massa.




Coruja 09/02/2016

Li esse livro um conto por dia - tentando me controlar para não avançar para o seguinte de imediato - para meu desafio 1 Ano, 365 Contos. Fiz o diário da experiência e para quem acompanha diariamente o blog, já deve ter me visto comentando conto a conto.

Apesar disso, decidi escrever um breve comentário sobre a edição da Hedra que adorna minha estante. Breve porque, primeiro, já falei de todos os contos (o único que não comentei no diário é porque tenha resenha própria: Nas Montanhas da Loucura) e, segundo, porque Lovecraft ainda será tema de especial aqui no Coruja (em algum dia a perder de vista, vá saber).

Os Melhores Contos de H. P. Lovecraft reúne, por óbvio, algumas das mais conhecidas histórias do autor - incluindo aquelas consideradas essenciais pelos especialistas em sua obra, que coroam sua mitologia própria. Eles se seguem em ordem original de publicação, tornando possível enxergar os vínculos que revelam o universo lovecraftiano, bem como sua evolução como autor, a forma como ele começa a interlaçar terror e ficção científica num estilo próprio.

Contudo, essa é uma antologia que vislumbra um pouco além do terror tipicamente associado a Lovecraft. Celephaïs, por exemplo, foi uma grata surpresa, com uma delicadeza imagística impressionante, que jamais pensei associar ao autor.

Senti falta de alguns contos mais polêmicos, como Horror em Red Hook - que rendeu a Lovecraft a fama de racista que ainda hoje cria bastante polêmica (vide o fato de que um dos prêmios mais importantes da fantasia, o World Fantasy Award teve de abandonar o design do troféu, que era um busto do Lovecraft). Ainda assim, foi uma antologia muito bem escolhida e eu recomendo para quem quer conhecer um pouco mais do universo do Cavalheiro de Provence.

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2016/02/para-ler-os-melhores-contos-de-h-p.html
leonel 26/03/2017minha estante
Que excelentes e divertidos os posts dos 365 contos. Vou acompanhar para sempre agora.


LiteraNERD 31/08/2017minha estante
Legal! Também estou lendo um conto por dia, mas não apenas deste livro, tenho também o The Complete Cthulhu Mythos.
Vou lá olhar suas postagens.




Raquel1529 25/01/2021

Foi meu primeiro contato com Lovecraft e, já no primeiro conto, me vi completamente envolvida. A escrita tem um ritmo intenso que transposta o leitor para cada cenário de horror apresentado. Minha avaliação fica com 4 estrelas por conta das passagens racistas, infelizmente bastante presentes ao longo da obra.
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Patricia 22/05/2021

Como disse Lovecraft:
"O mais antigo e forte sentimento da humanidade é o medo, e o mais antigo e forte tipo de medo é o medo do desconhecido."
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Recruta.Zero 03/10/2017

Mitologia muito rica, de leitura por vezes enfadonha
Já tinha vontade de ler Lovecraft há algum tempo. É um dos precursores da chamada “literatura de horror”, influenciou muita gente boa, e tinha me deixado uma boa impressão quando li “O caso de Charles Dexter Ward”, conto que também compõe o livro. Assim, parti pra leitura dessa coletânea.

Ao final achei o livro razoável, contando com alguns contos bons e excelentes, misturados a outros cuja leitura é um exercício de paciência.

Além da linguagem datada (os contos foram escritos no início da primeira metade do século XX), o autor adota uma linha extremamente descritiva, se atendo aos mínimos detalhes principalmente das paisagens e localidades. Isso nem sempre é um problema, mas se torna bastante enfadonho em alguns momentos, não só por se alongar muito, mas também porque por vezes se refere a lugares titânicos, construídos por civilizações antigas e esquecidas, e também zonas pertencentes ao mundo dos sonhos (“ciclo dos sonhos”). Lá se vão páginas e páginas descrevendo minuciosamente lugares imaginados e imaginários. Pense em alguém descrevendo os mínimos detalhes das abóbodas das edificações de uma cidade construída por uma raça esquecida, isso depois de ter descrito a cidade toda... Fica cansativo.

É bom esclarecer, o nomeado “ciclo dos sonhos” consiste em histórias passadas na mente sonhadora de alguns personagens, inclusive um alter ego do autor (Kuranes), que aparentemente retirava suas inspirações de sonhos. E aí mais divagações e divagações, paisagens oníricas descritas na linguagem nem sempre fácil utilizada. Ao menos na minha experiência, essa parte foi uma das mais enfadonhas.

O lado bom, é que a mitologia criada é extremamente rica e interessante. O autor descreve raças ancestrais que habitavam a terra e nosso universo muito antes do homem (“o homem não é o primeiro senhor da terra, e nem será o último”), seres alienígenas e outros que nem pertencem ao nosso “espaço-tempo”, demônios ancestrais que ainda habitam a terra, em um estado latente, e cuja mera visão nos levaria à loucura.

Essa riqueza de mitologia é extraordinária e a maioria dos contos se liga a ela: “Cthulhu” e sua prole, “Yog Sothoth”, as raças que habitam as montanhas, aquelas que habitavam a Antártida, e suas relações com os seres humanos, sempre marcadas por bruxaria, demonologia, necromancia, e a inevitável loucura. Enfim, terror puro e ancestral, que supriu bastante minhas expectativas.

Como dito, achei o livro razoável, com algumas partes bem difíceis de ler, e indico fortemente a leitura de alguns contos, sendo excelentes, na minha opinião, "O chamado de Cthulhu", "A cor que caiu do espaço", “O horror de Dunwich" e "O caso de Charles Dexter Ward". Constam alguns outros que valem a pena, mas não voltaria a lê-lo (inteiro) novamente.

Em uma intertextualidade bacana, quem jogou Bloodborne (jogo incrível da From Software para Playstation 4) pode confirmar que é realmente bastante inspirado em Lovecraft. Tudo muito subjetivo e nada explícito, mas um cenário, em específico, parece ter sido diretamente das páginas de um dos contos (“O que a Lua traz consigo”).
Arcanjo 16/02/2020minha estante
Sua resenha me chamou atenção pela nota, e os seus problemas com esse livro são os mesmos que eu estou tendo. Estou há muito tempo travado no conto A Busca Onírica por Kadath, e não aguento mais. Está extremamente chato e enfadonho, cansativo, massante, não tenho mais pique para ler. E o cara me conquistou lá atrás, agora está difícil de engolir. Me verei liberto quando essa busca pela fortaleza gelada finalmente acabar.


Alex 24/09/2021minha estante
Concordo, as vezes o grau de detalhamento cansa e acabo me perdendo na estória, mas até que está sendo uma surpresa, pois é a primeira vez que leio HP Lovecraft e por enquanto está satisfatório.




Thaisa 26/08/2020

Como uma das antologias brasileiras mais conhecidas do horror cósmico, "Os Melhores Contos de H. P. Lovecraft" reúne 19 contos do autor.
Algo que me fez gostar bastante dessa edição é como ela é capaz de misturar os textos escritos por ele: eles trazem propostas diversas, criados em décadas distintas, de tamanhos e níveis de fama diferentes. Além de possuir as narrativas mais icônicas de Lovecraft, o livro também conta com histórias mais curtas e menos conhecidas, como "Celephais", "O Que a Lua Traz Consigo" e "Os Outros Deuses", assim como a longa "A Busca Onírica por Kadath". Esses contos fazem parte de um grupo de histórias lovecraftianas interligadas chamado "Ciclo dos Sonhos".
Também gostaria de dar destaque à introdução da obra, "H. P. Lovecraft e o moderno conto de terror", de Guilherme da S. Braga, que dá uma breve explicação sobre como a escrita e os temas abordados por Lovecraft caracterizaram um importante passo no gênero do horror, também dando ao leitor um panorama histórico da vida do autor.
Muitos dos meus contos favoritos podem ser encontrados nessa edição, como "Ar Frio", "Um Sussurro nas Trevas" e "A Cor Que Caiu do Espaço".
A única coisa que eu, particularmente, achei que faltou nesta antologia é o contexto de "O Assombro das Trevas", que segue, inesperadamente, um conto que não pertence à Lovecraft: "O Errante das Estrelas", conto de Robert Bloch (mais conhecido por sua obra "Psicose"). Bloch o escreveu em homenagem à Lovecraft, contando, inclusive, com a sua presença como um dos personagens. E é por isso que Howard, por sua vez, dedicou "O Assombro das Trevas" à Robert - sendo este o último conto escrito por Lovecraft.
Do mais, o compilado de histórias de H. P. Lovecraft funciona bem aqui - o que é sempre difícil é ter que lidar com o contraste entre a parte estética e inteligente das suas obras de terror e ficção científica, e os preconceitos presentes constantemente, devido à visões deturpadas que o escritor tinha da sociedade.

Mais resenhas no instagram literário @livre_em_livros
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Rejane Melo 19/09/2021

Lendo desde outubro 2020
A coletânea foi organizada em ordem cronológica de publicação dos contos originais, o que agradeço efusivamente. O único problema, para mim, foi a sensação de estar lendo sempre a mesma história a partir do meio do livro. Destaque para os contos
1. Os gatos de UIthar
2. Ar frio
3. 0 modelo de Pickman
4. A cor que caiu do espaço
5. A busca onírica por Kadath
6. O caso de Charles Dexter Ward
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Thalita.Romolu 22/10/2021

Não dá para negar a criatividade de Lovecraft. Nas histórias, sempre há um questionamento psicológico dos personagens. Além da criação de demônios, bruxas, zumbis, alienígenas a seres incompreensíveis de diversas formas.
Achei legal que os contos, mesmo sendo de histórias diferentes, acabam tendo relações entre si, sempre citando algum elemento ou personagem. Ao mesmo tempo algumas repetições foram desnecessárias.
Agora que já passei o pano para o Lovecraft... O problema para mim foi a escrita altamente descritiva e cansativa. Os contos além de longos, devido as descrições e devaneios desnecessários, pareciam intermináveis. Foi uma leitura muito difícil, pensei em desistir várias vezes. Queria ter gostado mas não rolou. Mas valeu a leitura pra conhecer o autor e o famoso Cthulhu (chamo carinhosamente de tchululu... kkkkk).
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Thais.Dias 23/02/2020

"Quanto mais se retirava do mundo ao redor, mais maravilhosos se tornavam seus sonhos; e teria sido fútil tentar descrevê-los no papel. Kuranes não era moderno e não pensava como outros que também escreviam. Enquanto estes se esforçavam para despir a vida de suas míticas vestes bordadas e mostrar em nua fealdade a coisa suja que é a realidade, Kuranes buscava somente a beleza. Quando a verdade e a experiência falhavam em revelá-la, ele a buscava na fantasia e na ilusão, e a encontrava em sua própria soleira, em meio às memórias nebulosas de histórias e sonhos da infância."
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Déb 28/09/2022

Eu gostei da experiência deste livro. Apesar de ser Horror, ele é aquela coisa que enquanto você lê, você pensa, se um dia eu ver um bicho desse, já sei que nem vai adiantar sentir medo, correr... Não importa. Vou estar morto.
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valen 15/08/2021

amo o lovecraft, mas tem horas que ele viaja muito tornando a leitura até mesmo chata, pois foge muito da realidade, não que seja ruim, mas não é minha preferência, porém com certeza um dos melhores autores de seu tempo
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NickMiyo 14/03/2023

Lovecraft é chato demais.
Quando li Lovecraft pela primeira vez com 15 anos por conta de influência de rpgs e histórias, eu fui esmagado. Não entendia as palavras, não entendia o ponto nem conseguia entrar na vibe e acima de tudo achava CHATO, meu deus como achava chato. Passei a perceber depois que muita gente só fazia posse, nunca tinha lido nada do cara e viviam falando do MESTRE DO TERROR CLASSICO sem nem ler nada, só falando nome dos monstros e coisa parecida. Ainda achava interessante mesmo que não tivesse clicado comigo, adorava as ideias, até que depois de anos PA, eu ainda acho extremamente chato! Mas agora é um chato bom, eu leio e releio contos como a cor que caiu do espaço, sombras sobre insmouth e piro com isso, apesar de ainda sim serem pra mim o maior exemplo de terror prolixo, que eu hoje em dia adoro.
Existem dois lovecraft, o do imaginário coletivo, e o das histórias, e não sei qual detesto mais.
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Marcio Garcia 05/05/2020

O Estilo Lovecraft de Ser
O estilo de escrever de HP Lovecraft definitivamente não me cativou. Muita hipérbole, muitos adjetivos desnecessários, repetições. Sempre o momento, ou a visão, ou o cheiro, ou a sensação, ou as memórias são as mais blasfemas que uma mente humana poderia suportar sem entregar-se à loucura. As estruturas são sempre ciclópicas. Quase todos os contos poderiam ser resumidos em poucas páginas, mas se arrastam por infindáveis momentos de tédio. Terror é praticamente inexistente. Há um pouco de suspense, mas sempre muito leve. E realmente encontramos várias passagens bem preconceituosas. Tudo bem que tudo isso que faz com que Lovecraft seja diferente de tudo originalmente, mas cansa muito. No entanto, a mitologia criada por ele e seu entrelaçamento é bem interessante, sendo inspiração para diversos filmes e games. Enfim, acredito que não mais tocarei em nenhum conto de Lovecraft pelos próximos éons.
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Alex Barbosa 16/02/2021

Leitura que vale a pena
Lovecraft possui uma prosa que te prende, trabalha com as palavras de uma maneira que o inominável te assusta, angustia, desperta a curiosidade e te faz querer saber o final. Com certeza é um autor que vale a pena ser lido!
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Kath 01/02/2018

Bem, esse foi um dos três livros que consegui ler esse mês. Quando eu troquei de celular, o novo veio com o app do kindle instalado, assim que eu pus minha conta da amazon ganhei esse livro. Pode ter sido sorte, ele estava na minha biblioteca e decidi me pôr a lê-lo porque eu havia ouvido falar muito desse autor e, com o desejo de expandir meu leque de livros de terror, acabei caindo na burrice de não pesquisar antes de empreender a leitura pelo celular. Lembram do que eu disse sobre Os Sete do Andre Vianco? Um livro grande demais assim é muito ruim de ler em ebook, principalmente quando cada conto desse livro tem, em média, 140 páginas e são mais de dez contos, some tudo isso e dá quase oitocentas páginas, convertendo em ebook 12999 páginas! É muita informação, amiguinhos.

Na faculdade, um conto de 100 páginas já ensinam que é uma noveleta, contudo, acredito que essa seja a visão ultrapassada de um professor de literatura conservador uma vez que as histórias nesse livro são consideradas contos, a menos que o gênero aí não tenha sido considerado e colocaram o nome conto porque as melhores "novelas" de H.P. Lovecraft não seria um título rentável, mas acredito que isso não seja relevante então, vamos ao que importa.

A minha ideia inicial era falar dos contos individualmente, só que eles são muito grandes e eu não leio com aqueles caderninhos de anotação do lado, sabe? Sem contar que um livro desse tamanho em ebook fica com aquela sensação que é infinito, você não tem controle ou noção da extensão das coisas como é com o livro físico e ler sem esse controle, pra mim, é péssimo. Eu gosto de saber a quantas anda minha leitura, ter um panorama do quanto avancei, essas coisas. A verdade é que, vocês sabe, eu não gosto de livro digital, não importa as vantagens e a praticidade, nunca vai se comparar ao físico, gente. E essa foi uma das razões de eu demorar tanto a concluir.



Então, fazendo uma abordagem geral, o livro reúne contos de "terror" mais voltado para o psicológico que envolvem lendas antigas de povos esquecidos ou se fundem em lendas históricas de vários países pelo mundo. O estilo do Lovecraft lembra muito do Poe, no prefácio se não me engano isso é mencionado que ele tinha o Poe por referência, algo do tipo, as nuances narrativas são similares, mas acho Poe bem mais sombrio e um pouco mais direto também. Lovecraft mexe mais com as nuances de um terror subtendido, usando de subterfúgios linguísticos tão sofisticados que muitas vezes esse horror fica mais nas entrelinhas que propriamente é visto como algo palpável e digno da realidade. Ou seja, o terror na obra desse autor é tida no medo ligado ao sobrenatural, aquilo que não se conhece e, muitas vezes, é passível da crença de acontecer apenas na mente do narrador.



Assim como Don Casmurro de Machado de Assis, nós só temos uma versão dos fatos aqui, a que o narrador expõe, o que torna os fatos narrados uma afirmação verídica ou o fruto de uma alucinação provocada pelo alto nível de medo que é difundido pela situação e ambiente no qual ele se encontrava. Desse modo, os relatos podem ser sim encarados como uma pressão do medo na mente que provoca a sensação de que aquilo é real, basicamente aquele velho ditado de que a mentira contada muitas vezes se torna verdade, a lenda se perpetuou de tal modo que atraiu atenção e o espaço que a abarca é um agravante para que ela se torne "real". Contudo isso é a minha opinião.
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