Tempo de Perdoar

Tempo de Perdoar John Grisham




Resenhas - A Herança


30 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


ritita 18/11/2021

Bom livro, mas...
Para começo da conversa, Jake não quer aceitar o caso de jeito nenhum, é obrigado a fazê-lo.
A história é interessantíssima sob o aspecto humanitário numa cidade altamente preconceituosa e de hábitos antiquados fundamentados na religiosidade.
Tirando o juridiquês exaustivo- aí foi só edita, edita.... Editaaaa, a narrativa é ótima, contada em terceira pessoa no presente e passado dos envolvidos.
A política judicial de uma cidade pequenina não deve ficar nada a dever dos grandes centros, o que permeia todo o processo judicial, com envolvimento dos paladinos da moral e dos bons costumes havidos ali.
Sim, após meados da leitura, fica sempre a dúvida. Quem vai ganhar a briga? Defensoria ou promotoria? Torci pela defensoria apenas por Drew ser uma criança e por ter motivos suficientes para fazer o que fez.
O autor foi um mestre em não deixar o leitor encantar-se por nenhum dos personagens, exceto por Drew e sua irmã. Mostra o lado obscuro das pessoas comuns, advogados, juízes e afins.
Depois de muita torcida, lamentei o final em aberto.
Bom livro, mas John não precisava mostrar seus conhecimentos jurídicos o tempo todo.
comentários(0)comente



Patresio.Camilo 11/07/2022

A volta de Jake Brigance
Creio que o Jake Brigance é um dos personagens mais carismáticos que o Grisham criou, e não somente ele, mas também todo o universo em volta dele.
Neste livro, novamente temos uma batalha de tribunal daquelas, e com um final muito interessante.
Durante a leitura, muitas vezes se pensa: é ou não é, o que deixa o livro bem interessante.
Outro detalhe, são as histórias paralelas que por incrível que pareça, sempre estão se cruzando, mas não em Belém do Pará (citando Gessinger)
Foram poucas partes entediantes, e novos personagens aparecem, deixando ainda melhor.
Realmente John Grisham volto neste livro em sua melhor forma, e é realmente uma leitura que vale a pena, que ao contrário do A Firma, que foi uma história excelente, mas a última folha literalmente o estraga.
Sim é uma leitura que vale a pena.
comentários(0)comente



Gi.Mendes.Ap 08/03/2024

Emocionante!
Stuart Kofer, um policial exemplar de uma pequena cidade do Mississipi, é assassinado pelo filho de sua namorada após chegar em casa bêbado e agredi-la. Drew achava que sua mãe estava morta após encontrá-la desmaiada. Temendo por sua vida e de sua irmã mais nova, ele entra no quarto onde Kofer está dormindo e o mata com um tiro. Jake Brigance é obrigado pelo Juiz a aceitar ser o advogado de defesa do garoto de 16 anos que matou um policial, onde a população está estarrecida pedindo pena de morte para Drew.

No início, a leitura é bem arrastada, mas conforme avançamos, somos apresentados aos fatos pela promotoria e defensoria do caso. Kofer apesar de muito querido na comunidade, também tinha seu lado sombrio e ignorado pelos colegas que o acobertavam em meio a bebedeira e a agressividade que ele demonstrava em bares e em casa, descontando em sua namorada e seus filhos. A escrita às vezes se mostra arrastada repetindo alguns fatos, e outras vezes é extremamente imersiva, fazendo com que o leitor se sinta no tribunal diante do julgamento. O autor consegue nos fazer sentir raiva e compaixão ao mesmo tempo, vendo o sofrimento dos familiares de Kofer e de Josie com as escolhas erradas que ela fez e que acabaram refletindo na vida de seus filhos.
O livro tem diversos momentos emocionantes e não achei a leitura maçante, mesmo se tratando de tribunais, e recursos, o autor soube trabalhar cada processo para ser entendido de forma simples pelo leitor.
O final não foi o que eu estava esperando, mas foi bem definido e se encerrou bem. Para leitores que perseverarem no início lento, a leitura pode ser bem emocionante e agradável!

?Josie começou a secar os olhos enquanto observava seu pobre filho. Que tragédia, que confusão, que vida infernal ela tinha proporcionado aos filhos. Ela carregava o fardo de uma centenas de decisões erradas e sofria com a culpa de ser uma mãe tão ruim.
-Não chora mãe - disse ele por fim. -Eu vou sair daqui um dia e a gente vai estar junto de novo, só nós três.
-Tomara que sim, Drew. Eu rezo todos os dias por um milagre.?
comentários(0)comente



Paulo Silas 27/01/2024

"Tempo de Perdoar" retorna ao ponto de partida da escrita ficcional de John Grisham. A obra retoma o ambiente e os personagens do primeiro livro publicado pelo autor, "Tempo de Matar", o que por si só, esse efeito nostálgico, já é um fator que motiva o leitor a se aventurar em mais uma boa história de Grisham. Some-se isso ao enredo cativante, típico de sua escrita, que faz com que os personagens vivenciem novos momentos de angústia, medo, raiva e desespero em mais um grande julgamento que abala a pequena localidade, e o que se tem é mais um ótimo livro do escritor para se ler sem qualquer chance de desapontamento.

O livro traz o protagonista Jake Brigance assumindo mais um caso que abala a cidade, acarretando em diversas consequências para a sua vida profissional e pessoal. Um rapaz de dezesseis anos, após vivenciar mais uma noite de terror ouvindo sua mãe ser agredida pelo companheiro, julgando-a morta após um novo episódio de violência, atira contra o padrasto enquanto o agressor dormia. Na cena do crime está também sua irmã mais nova, que chora com a mãe nos braços. Dentre os vários problemas para além do próprio homicídio estão o fato de a mãe não ter morrido e o sujeito morto se tratar de um policial bastante agraciado pela comunidade. A defesa do garoto é novo caso que o advogado Jake Brigance tem em mãos, passando então a lutar não apenas pelo seu cliente assim nomeado pela justiça, mas também para manter o mínimo de cordialidade na pequena cidade que não vê com bons olhos um defensor de alguém que matou um policial.

A escrita de Grisham segue afiada e prazerosa nessa obra. As conexões feitas com "Tempo de Matar" são sutis e muito bem construídas, permitindo que mesmo quem eventualmente não tenha lido o primeiro livro possa desfrutar tranquilamente da leitura de "Tempo de Perdoar". As minúcias sobre o desenvolvimento da investigação e do processo até a fase do julgamento (o grande ápice da história) são muito bem relatadas, mantendo-se o bom tom sem deixar o livro pesado ou chato. Enfim, um típico livro de John Grisham, de modo que por assim ser merece uma boa leitura.
comentários(0)comente



TioBriel 09/02/2024

Trama ótima e desdobramento mais satisfatório do que justo
Quando cheguei nos últimos 8 capítulos passei da hora de dormir, pois não consegui parar de ler!
A trama acompanha o nosso advogado Jake que conseguiu um julgamento favorável e unânime no caso do pai negro que assassinou o estuprador (branco) de sua filha no livro "Tempo de matar".
Nessa nova narrativa que se passa 3 anos depois dos últimos acontecimentos, Jake através do pedido de uma carta, passa a defender o testamento de Seth Hubard, um homem branco assolado pela velhice e pelo câncer em metástase que cometeu suicídio antes de ser vencido pela doença. Antes de consumar o ato, Seth escreveu o documento à mão deixando 90% dos seus bens para sua empregada negra, e aparentemente planejava tudo há muito tempo.
Muitas questões na vida de Jake que não foram desenvolvidas no livro anterior, neste são resolvidas. Ele não deixa de ser um profissional brilhante, porém vemos no julgamento, que ele contou com muita sorte, e não vou dizer muita coisa para não dar spoilers.
Apesar de ser uma narrativa empolgante e emocionante do início ao fim, falta "algo" para se tornar perfeita, eu só não sei dizer o que é. Só posso dizer que esse é o quinto e não último livro que leio do autor.
Para quem faz direito e gosta de literatura recomendo muito.


Ps: como no título achei o final satisfatório, mas não acho que foi totalmente justo. A justiça não poderia ser alcançada com todo o nosso passado trágico e bárbaro. O que podemos conseguir e com muito esforço é apenas uma pequena reparação "satisfatória".Vocês que lerem tirarão suas próprias conclusões.
comentários(0)comente



Karen 03/03/2022

Até que ponto um assassinato deve ser perdoado? Nesta história muito bem construída ficamos sempre com este dilema !
comentários(0)comente



Cris 16/11/2021

Tempo de perdoar
Foi a primeira vez que li John Grishan e agora entendo porque ele é tão reverenciado.

A escrita dele é muito fluída e a história fica mais interessante por misturar a vida dos personagens com o julgamento, queria saber o que ia acontecer e foi difícil parar de ler.

A advogada em mim amou parte do julgamento, como e se o Dr. Brigance ia conseguir livrar seu cliente da pena de morte, já que matou um policial respeitado na cidade, mas que na vida privada era abusivo.

O livro aborda a questões como violência doméstica, corporativismo e ética, e ressalta o pior e o melhor dos moradores de uma cidade pequena, numa verdadeira crítica social e ao sistema judiciário americano.

Para quem gosta de histórias policiais com drama familiar,

Recomendo
Ra 04/12/2021minha estante
você também é advogada? que legal adorei




Elizabeth.Figueire 20/05/2023

Leitura finalizada
Gostei muito da leitura, o desenvolvimento da história te prende até o fim. Só não dei cinco estrela porque eu esperava mas do final.
comentários(0)comente



Arthurcm 05/01/2022

A volta de Jake Brigance
Quando comecei a ler o livro, deparei-me com um personagem familiar da TV: Jair Brigance, o infame advogado que representou um homem negro que matou a sangue frio o estuprador de sua filha. O filme era ?Tempo de matar?.
Provando que o raio pode, sim, cair duas vezes no mesmo local, Jake agora deve defender o caso mais difícil de sua carreira, em um estado dos EUA extremamente preconceituoso e contra todas as expectativas de vitória.
O livro explora diversos temas polêmicos, possui passagens que nos fazem refletir sobre a ponderação de valores e sobre certo e errado em cada caso.
A leitura muitas vezes se torna pesada devido aos assuntos abordados, mas visa a colocar o leitor em um conflito constante de pensamentos e sentimentos e a aguardar ansiosamente o desfecho.
É uma leitura recomendada para todos, principalmente pelos operadores do direito, que podem ler o livro não só como passatempo, mas também como um meio de elevar sua consciência sobre valores humanos.
A jota 07/04/2022minha estante
Procure depois ? A Herança ?. John já tinha retornado ao cenário de ? Tempo de Matar? nesse livro lançado aqui no Brasil, se não me engano, em 2014. Muito bom também




Letícia 28/01/2022

Estava preparada para dizer que não tinha gostado desse livro ou dar uma/duas estrelas, mas a partir da metade, Josh Grisham calou todas as minhas reclamações e mergulhei num julgamento de roer as unhas.

Por que quase reclamei do livro? Tudo começa com uma situação bem pesada, uma família, dois adolescentes, uma mãe e uma espécie de padrastro, ele chega embriagado em casa, bate na mãe até deixa-la inconsciente, os filhos, acreditam que ela está morta, o menino, dá um tiro fatal no "padrastro", que era um policial. Isso acontece logo nas primeiras páginas. E depois ficamos umas 200 páginas na construção de todo o cenário, da cidade, dos policiais, juizes, que irá desencadear no julgamento. Essas páginas mais descritivas, são muito cansativas, pelo menos eu achei bem cansativo.

Só que lá pra página 200 e pouco, o livro dá uma ginada, segredos vão vindo a tona, nosso advogado o Jake, coloca sua própria vida em risco e o julgamento/juri é sensacional. Todo o passo a passo, os diálogos e a "guerra" entre a acusação e defesa é muito bom, fiquei aflita para descobrir o que iria acontecer no final.

Para quem curte thrillers jurídicos é imperdível, mas já aviso que há deixas para uma possível continuação.
comentários(0)comente



giovanni 19/03/2024

Direito
Esse livro é mais puxado pro direito, se passa muito tempo dentro do tribunal e no processo de defesa do advogado. tem um monte de reviravolta e mostra mt da injustiça que acontece. quente!!!
comentários(0)comente



Juliana 26/12/2022

Boa leitura
Uma boa continuação do livro tempo de matar. Mas achei o final um pouco idealizado, mais do mesmo. Uma história policial de violência e um julgamento bombástico. Nada de muito surpreendente.
comentários(0)comente



Thales Moreira 03/06/2022

Um thriller jurídico instigante
Em Tempo de Perdoar, John Grisham traz mais uma história arrebatadora com o advogado Jake Brigance. Mais uma vez Jake se vê envolvido em um caso com pedido da pena de morte, contudo, a situação é agravada pelo fato de a vítima Stuart Kofer, um policial aparentemente benquisto pela sociedade de Clanton. Ainda pior, o crime foi cometido pelo filho da atual namorada de Kofer, Drew Gamble, um garoto franzino que não aparenta ter sua idade real, de 16 anos. O motivo do assassinato, o menino pensou que Kofer havia matado sua após mais uma sessão de agressões e queria proteger a si e sua irmã mais nova, Kiera, de 14 anos.

Com a corporação policial inteira contra ele, Brigance vê antigos amigos se ressentirem do seu papel em defender o assassino de um colega de farda. Entretanto, o caso começa a tomar rumos ainda mais inesperados com algumas revelações que completam o quebra-cabeça que é Stuart Kofer e como sua imagem pública não se sustentava na vida privada. Mesmo sob ameaças e ataques da família do policial, Brigance se empenha cada dia mais no caso, o que coloca outros processos de seu escritório em perigo e faz com que sua fama na pequena cidade se torne ainda pior.

Tempo de Perdoar certamente traz um enredo envolvente, que torna quase impossível largar o livro sem saber o que irá acontecer aos personagens nas próximas páginas e como cada linha da história vai se desenrolar. Grisham demonstra uma condução magistral, sem se perder nos argumentos e expondo discussões importantes no ano em que se passa a história bem como nos dias atuais, como a pena de morte e situações de violência doméstica, especialmente quando são causadas por pessoas que possuem o dever de proteção.

Não há uma página de história que torne a leitura maçante e arrastada, sendo possível terminar esse livro tão extraordinário em pouquíssimo tempo. Também é impossível não se solidarizar com a história da família Gamble, que parece ter poucos momentos de paz e alegria, enquanto sobrevive a muito custo numa sociedade que parece pouco se importar se eles estão bem ou não. O que também ressalta a forma como Jake e sua esposa, Carla, se envolvem e colocam em risco as próprias finanças para tentar ajudar a outra família.

Por fim, outro ponto que merece destaque é a atuação impecável de Brigance como advogado durante as sessões do julgamento de Drew. As pequenas emboscadas e argumentação forte utilizadas por ele dão ainda mais energia às cenas, sem deixar o ritmo da história arrefecer. Com certeza uma leitura obrigatória para aqueles fãs de um bom romance instigador.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Dâmares Dias 06/07/2022

Fazia tempo que eu não lia algo tão bom de John Grisham... Já li vários livros do autor, alguns muito bons e alguns que parecem que foram escritos somente para cumprir contratos...
Esse com certeza está na lista dos bons. Os personagens já são conhecidos dos livros "Tempo de matar", que aborda brilhantemente a questão racial e a pena de morte; "A herança" que também tem como pano de fundo a questão racial... Em "Tempo de perdoar" somos convidados a pensar mais uma vez sobre a pena de morte, violência doméstica, crimes envolvendo crianças e adolescentes, seja como vítimas ou como autores, tudo de um jeito brilhante... O personagem de Jake, o advogado de defesa, é bem construído... Em nenhum momento deixei de achar o livro interessante, suas quase 700 páginas tem a dose certa de enrolação, pra não fazer o leitor perder o interesse. Recomendo muito a leitura, se possível, depois dos 2 outros que mencionei acima...
comentários(0)comente



30 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR