City of Stairs

City of Stairs Robert Jackson Bennett
Robert Jackson Bennett




Resenhas - City of Stairs


7 encontrados | exibindo 1 a 7


Clio0 28/06/2022

City of Stairs como muitos livros da nova geração se empenha em construir um mundo fantástico para a história. É uma mistura de fantasia com mitologia em que deuses se misturam ao aparelho burocrático de uma cidade - a ideia é intrigante, mas infelizmente a execução deixou a desejar.

Os personagens são rasos, unidimensionais, o que faz com que percam um pouco daquele elemento de interesse em uma obra de mistério e assassinato.

Conforme a trama se desenrola, novos elementos são adicionados, contudo eles não fornecem gancho para as narrativas anteriores, mais parecendo contos separados do que capítulos. E como o próprio sistema de magia não é bem explicado, as incoerências vão se acumulando, tornando a história confusa.

Enfim, City of Stairs tinha muito potencial, mas aparentemente Bennett se perdeu nas possibilidades. Falta de uma boa revisão.
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julia 20/07/2020

Resenha: City of Stairs
Levei tanto tempo para terminar City of Stairs. Eu lutei muito com o começo. A construção do mundo é fascinante, mas tão densa e detalhada que, juntamente com o ritmo lento, torna isso uma leitura difícil. Mas quando a trama começa a se mexer? Fica ótimo!

O livro tem uma premissa única e intrigante, e a execução é feita extremamente bem. O aspecto religioso combina perfeitamente com a ação e a progressão geral da trama. Principalmente com as reviravoltas próximas ao final do livro.

Adorei os personagens! O livro é narrado em vários pontos de vista, mas cada um deles é diferente. Eu certamente tinha meus favoritos; ou, realmente, um favorito: Sigrud e tudo o que ele é. Cada um deles traz algo para a história e ajuda ainda mais a trama.

Estou curiosa para ver para onde vai a história nos próximos livros!
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Anna 21/08/2022

Morro Branco, traz para o Brasil!
Esse foi um livro bem diferente do que eu estava esperando! Apesar de ouvir falar muito sobre ele, nunca tinha procurado a sinopse. Portanto, estranhei bastante no início, mas depois fui ficando bem interessada na história e nos personagens. Eu super indico para quem quer fazer uma transição de fantasia jovem para adulta, já que apesar de ter personagens mais velhos e conflitos menos ?infantis? (e sem romance!!!), a leitura é fácil e interessante. Recomendo :)

obs: a trilogia já está finalizado e é do mesmo autor de Foundryside, publicada pela morro branco. Acredito que se você gostou de um, vale a pena conferir o outro!
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marinamiranda 21/01/2022

Começo incrível para uma série INCRÍVEL.

O world-building e a construção do sistema de magia são SENSACIONAIS.
A história é sensacional. Os personagens são sensacionais, com profundidade, personalidade, você se apega por eles.

Escrita incrível, no geral! O único lado negativo é que acaba em algum momento 😥
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Guilherme107 30/08/2023

Resenha:City of stairs
Eu esperava muito de city of stairs, isso porque foundryside foi uma das minhas melhores leituras do ano passado.

Esse livro foi um tanto controverso, isso porque era um universo muito interessante e complexo. Mas eu realmente não conseguia me interessar pelo ritmo, foi tão chato e eu realmente fiquei dia lendo.

Daria uma segunda chance futuramente, mas recomendo muito mais o outro que li do autor
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neo 24/12/2015

Eu adoro história.

Sempre foi minha matéria preferida no colégio e provavelmente sempre vai ser. A Idade Antiga e a Idade Média eram meus assuntos favoritos, assim como a Renascença, mas existem certos períodos que eu literalmente detesto. Ou, para ser mais exata, todos os séculos que vão desde o fim do Renascimento até os dias atuais.

Okay, sendo sincera eu gosto sim da primeira e segunda guerra mundial, assim como da guerra fria, mas me peça para assistir um filme retratando esses períodos e então veja minha careta em resposta. Não consigo.

Lembra que uma vez eu mencionei que tenho dificuldade em imaginar coisas? Lugares, pessoas, etc, e que por isso usava cores para conseguir imaginar/definir melhor minhas histórias? Isso meio que funciona com qualquer período histórico também. Eu gosto bastante das cores de praticamente todos eles - mas as desses dois/três séculos (sei lá) me dão uma gastura terrível. E reparem que os filmes séries dessa época geralmente usam a mesma paleta de cores: cinza, verde claro, azul claro, preto e marrom. Principalmente o marrom. Eu odeio marrom.

Então eu fujo livros baseados nesse período histórico como o diabo foge da cruz. Ou ainda mais rápido, se duvidar.

Adivinhe qual foi minha surpresa então quando abri City of Stairs e me dei de cara com um mundo aparentemente no meio/após (depende do lugar) da Revolução Industrial? Quase joguei o tablet na parede. Eu gosto bastante quando um autor mistura tecnologia e magia, mas tipo, tecnologia de hoje ou do futuro. Nada de tecnologia no período marrom da história. Simplesmente não.

Mas é isso que Robert Jackson Bennett faz. Bem, mais ou menos. Magia e tecnologia não se misturam literalmente, mas estão presentes ao mesmo tempo no mesmo lugar. Junte isso aos verbos no presente (que eu também não gosto muito não) e puf, eu já estava meio desanimada já nas primeiras páginas.

O que só mostra que não se deve julgar um livro por quantos dos seus pet peeves que ele contém. No fim das contas, eu acabei gostando bastante de City of Stairs.

Primeiro porque os personagens são ótimos. Todos eles. E bem, muitas mulheres, e mulheres bem escritas. Eu não lembrava o nome do autor quando comecei a ler, então acabei pausando a leitura pra checar se era uma mulher escrevendo - e não era. Poucas vezes um autor homem conseguiu me convencer tanto ao escrever mulheres, e só por isso o Bennett já ganhou alguns pontinhos comigo.

Apesar de ter gostado bastante dos dois personagens com POV - Shara sendo a principal, com quase todos os capítulos sendo dela, e Sigrud, seu guarda-costas/faz tudo, tendo um aqui e ali - minha preferida foi Mulaghesh. City of Stairs não é um livro com muito humor, mas quase todas as vezes que senti vontade de rir foi por causa dela. Também gostei bastante do Vohannes, apesar de ele boa parte da caracterização dele vir das memórias de Shara e não da parte presente da narrativa.

O plot também foi ótimo e o ritmo, no geral, também. No início achei tudo meio meh, meio mais ou menos, e estava até pensando em largar a história, mas quando as coisas finalmente começaram a acontecer eu não consegui desgrudar do livro. Eu adoro história com deuses mortos ou desaparecidos (cof por isso que estou escrevendo uma cof) e amo livros onde parte do passado foi perdida (parei aqui pra contar e os três projetos que tenho para escrever nos próximos anos tem isso ou seja, é algo que eu gosto MESMO e basicamente o segredo pra eu me interessar por qualquer coisa) (tipo Dragon Age). A escrita do Bennett também é ótima.

Duas coisas, porém, me impediram de dar nota máxima para City of Stairs. Primeiro, o final foi um tanto corrido e algumas coisas me pareceram muito… inexplicáveis, ou pelo menos um tanto exageradas. Foi muito fácil derrotar uma pessoa um tanto poderosa, o que tirou um pouco da graça da coisa toda no fim das contas.

Segundo, tem uma trope no livro que eu odeio. (SPOILERS!!!! É a bury your gays (http://tvtropes.org/pmwiki/pmwiki.php/Main/BuryYourGays). Não vou falar qual, mas foi ZzZZZzZZ ver outro personagem queer morrer em mais uma narrativa de olha-como-a-sociedade-é-terrível-com-os-gays e blá blá blá).

Enfim, City of Stairs é sim um livro excelente e eu pretendo continuar a série. 4.0 estrelas.

site: http://chimeriane.blogspot.com.br/
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Andre.Pithon 23/09/2022

Um arqueólogo é enviado para Bulikov, cidade continental que outrora foi o trono de todos os deuses, e que hoje nada mais é que uma ruína. Quando seus escravos de Saypuri levantaram-se e voltaram-se contra os opressores e o deuses, toda a ordem de poder do mundo quebrou, e a cidade foi junto. Sem poderes divinos, a estrutura colapsou, e a pintura da cidade com escadas que vão para lugar nenhum e muralhas incompreensíveis que projetam imagens do que se esconde por detrás dela é fascinante, e um plano de fundo excelente pra história, mesmo que seja só isso, um plano de fundo. A estrutura de milagres falhos nunca é realmente explorada profundamente, mas trás detalhes interessantes. E então temos esse arqueólogo estrangeiro explorando o passado de um povo outrora nobre, mas agora negado de sua própria história. E, claro, ele é assassinado. E com isso começamos a história, com Shara, importante agente de inteligência do ministério de Saypuri, e um passado interligado com a história de ambas civilizações, procurando entender o que aconteceu.

Cidade das Escadas pinta ambas nações protagonistas como locais complexos, com pessoas boas e pessoas não tão boas, com um atrito de culturas e dores do pós-guerra. Não existe um vilão claro, em nível governamental, e é melhor assim.

Como um mistério, não fascina, as pistas do assassinato sendo lentamente posicionadas, mas a história parece eventualmente esquecer que o homem morreu para focar em problemas maiores, e talvez seja melhor por isso. O que se revela é mais forte, mais interessante, e nos diz mais sobre como o mundo funciona, ou melhor, como o mundo não funciona. A maioria das viradas na narrativa podem ser adivinhadas, e alguns coisas consideradas surpresas pelos personagens dava pra vir chegando capítulos atrás, mas alguns twist acertam, e acertam com força.

É uma história de extremismos, do perigo de acreditar violentamente em algo, de que deuses podem não ser exatamente a melhor das ideias, mas a culpa ainda se mantém nas mãos dos homens, naqueles que adoram demais, se deixam levar por loucuras desprovidas de sentido só pois acreditam que uma divindade assim propôs. E isso num mundo em que há provas de tais deuses, portante até mais perdoável que no nosso.

Mesmo que lento no começo, a narrativa encontra um final arrebatador, que eu não esperava que fosse concluir tão bem. O clímax é súbito, explosivo, e quebra o mundano quando muito do aspecto fantástica começa a sangrar pra narrativa, e o mundo mais uma vez treme sob as possibilidades milagrosas do divino.

Existem alguns personagens levemente cartunescos, tanto o vilão principal quanto o guarda costas nórdico quase imortal da protagonista beiram o caricato, – sendo isso mais perdoável no vilão, já que é mais aceitável que nosso comum extremista religioso defensor dos bons costumes seja um pouquinho patético – mas outros conseguem um bom destaque, e carregam a história, principalmente Shara, a investigadora de Saypuri que seguimos pela maioria do livro e sua luta para encontrar a verdade; e Vo, que luta com quem é para quebrar os costumes ultrapassados de onde nasceu.

Eventualmente há quase um romance, e ele é tão fracassado e deprimente, que se consolida em uma noite completamente desastrosa na cama (descrita elegantemente apenas em diálogos truncados), e no fim não leva a lugar nenhum, o que encaixa bem em um mundo mais complexo, onde o amor e a atração não vão consertar nada. Talvez só piore mesmo.

A leitura fluiu rápido, devo ter terminado em quatro ou cinco dias, e é uma história fechada. Uma que aponta para uma continuação – afinal, é uma trilogia – mas que consegue se fechar. O clímax é o grande destaque onde o mundo se revela, mas talvez ele se demore um pouquinho demais para acabar depois dele, e a conclusão dá uma arrastada.

Pra algo que eu peguei pra ler simplesmente porque estavam matando deuses, e opa, essa era minha ideia, achei surpreendentemente agradável. Bem estruturado, que tem coisas para falar sobre religião e história, que trás a alta fantasia para um mundo com tecnologia de meados da primeira guerra, é uma história intrigante, que me abre a curiosidade para o segundo, mesmo que alguns personagens sejam batidos.
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