Sono

Sono Haruki Murakami




Resenhas - Sono


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Mayra118 25/04/2024

Esse conto foi uma grande perda de tempo, uma escrita que prende, faz vc querer ver até onde vai, e so vai até a esquina, que ruim.
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Mallone1 18/04/2024

Introspectivo e devaneante, "Sono", conto de Haruki Murakami, narra a história de uma jovem mãe que se encontra diante de uma situação singular: por algum motivo inexplicável, o ato de dormir deixou de ser uma atividade presente em sua vida. Com isso, ela a passa a, de fato, viver todos os momentos de sua vida. Não há mais nenhuma barreira que a impeça de experimentar coisas que outrora ela não conseguia, mesmo que seja apenas um calhamaço, por exemplo, a não ser, é claro, a capacidade de distinguir o real do onírico.

Analisando a obra, é possível notar que um ideia é tecida a respeito da exaustão social da mulher, tendo em vista que o autor não mede esforços para suscitar uma dolorosa reflexão acerca do tempo que uma mulher - cujo papel já está definido perante a sociedade - consegue reservar para si mesma. E esse ponto é precisamente o cerne do conto, é o que percorre as entrelinhas.

Em síntese, "Sono" é uma obra de arte, com uma história instigante e uma escrita fluída, repleta de analogias bem construídas e uma crítica perfeitamente pontuada, mas que, infelizmente, falha unicamente por possuir um final aberto.
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larocc4 15/04/2024

Bonito, agradável, foda
Pqp ela eh literalmente eu vei E outra as imagens os desenhos sao LINDOS demais to em choque ate agora
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Muariella 13/04/2024

O que será a morte?
Um livro muito fácil de ler, a linguagem é simples e envolvente. Eu esperava um final bem vibe filme de terror, mas recebi aquilo...

Me senti uma trouxa e inocente, refletindo sobre o capítulo e depois analisando as ilustrações e quando acho que outro capítulo iria iniciar pra finalizar a estória... Aquele já era o fim.

Tive algumas interpretações... Mas vai saber né, agora vou ficar pensativa quanto a isso.

Mas enfim, gostei da crítica que faz em relação às donas de casas com suas vidas "perfeitas", maridos "perfeitos" e que sequer podem reclamar.
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Monte4 12/04/2024

Boas metáforas
Amei as metáforas do sono com a morte (ao menos como interpretei) um livro rápido e tocante, retratrou sentimentos como o processo de amor da mãe pelo filho, rotina e pensamentos quase que intrusivos de uma maneira dinâmica, o final foi um pouco confuso mas subentendi que fosse a morte
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Giovana 10/04/2024

Ela está realmente acordada?
Esse é um daqueles livros que te faz criar teorias em busca de respostas. Durante essas noventa e poucas páginas de dias "comuns" e estranhamente familiares, percebi que o Murakami parece nos convidar a ser a personagem, com descrições sinestesicas e uma linguagem tão simples quanto um pensamento. Mas sempre com aquela sensação, entre a sombra e a letargia, de que algo está errado, mesmo que seja contraintuitivo pensar isso enquanto a personagem (ou a gente) trata tudo com tanta naturalidade.

São 17(?) dias sem dormir, dias de descoberta sobre si e constatações de cansaço com o ciclo da própria vida, talvez alguns delírios? Sonhos? Pesadelos lúcidos?

Foi difícil para mim não interpretar a experiência da personagem como uma grande fadiga social, psicológica. Nada me soa sobrenatural, apenas simbólico.

Nela se constrói a figura feminina da cuidadora cansada, nunca cuidada e sempre demandada, criando raízes que apodrecem, como quem não tem consciência e o não dormir, talvez, seja um grande acordar.
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eusil 02/04/2024

??o que fazer se a morte é um eterno estado de consciência, restrito a observar em silêncio essa escuridão???

esse livro me trouxe alguns questionamentos, o mais intenso é: como a gente cria expectativas. tudo é uma eterna expectativa. quando li na sinopse que esse livro contava a história de uma mulher que não dorme, fiquei empolgada com todas as possibilidades. mas se dormir é uma rotina que a gente não percebe e faz muitas vezes no automático. pq então não dormir seria tão mais empolgante. só pq não faz parte de um todo? um desejo contínuo de se sentir especial.

não dormir, faz com a personagem olhe para o cotidiano sem o véu da falsa realidade. não dormir faz com que ela se aproxime mais dela, que viva feliz as horas que tem só pra ela. pq a gente sempre deixa a gente pra segundo plano? pq os mínimos momentos que a gente tira pra gente são tão especiais e tão raros?

uma leitura rápida, leve e sem muitos altos e baixos, como a vida é ou como gostaríamos que fosse?

acabei o livro assim? ??? o não final, tb surpreeende, e vem mais uma pergunta: quando a gente sabe que acabou?
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unidiniz 27/03/2024

Quanto spoiler...
Até agora passada com o tanto de spoiler de Anna Karenina! Por outro lado, estranhamente me deu mais coragem de ler a obra. Sobre Sono, me empolguei demais na curiosidade e bateu um tico de decepção pois ESQUECI do jeitinho Murakami de ser ao terminar suas obras, mas tudo bem, já estou no processo de aceitação kk
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shhlarisreading 25/03/2024

Alguma coisa está errada...
...mas você nunca vai saber o que é, pois não há final concreto para o conto. Algo tão instrínsecamente Haruki Murakami.

O conto tem menos de 100 páginas e levei pouco menos de 1h para terminar. Tenho o hábito de ler múltiplos livros ao mesmo tempo e, curiosamente, nesta minha fase da vida, Sono e Anna Karienina se entrelaçaram. Acabei levando spoiler de Anna Karienina e não foi muito legal, mas a vida é feita de coincidências e bizarrices.

Me identifiquei com a personagem e sua ressurreição do hábito de leitura. Também gostaria de ter minha vida ampliada em ? só para exercer meus hobbies, e talvez esse conto traga uma ótima reflexão em relação a forma como levamos nossa vida. É pelos outros, pelo trabalho ou para nós?

Simplesmente perfeito.
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pritobal 25/03/2024

O que gosto do Murakami é que nunca deixa tudo 100% explicado, sempre deixa o entendimento para o leitor.
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belrkive 21/03/2024

Meu primeiro livro do murakami e eu tava muito ansiosa e animada pra isso! foi uma leitura muito boa, o livro é bom. mas o final parece interrompido, não tem uma conclusão nos acontecimentos da história.... deixou a desejar nisso :c
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Carlos.Junior 13/03/2024

6/10
"Sono" de Haruki Murakami é um livro sobre uma mulher de 30 anos que não consegue dormir depois de um pesadelo noturno. Tentando as formas variáveis de tratamento e não mostrando resultados, a mulher se encontra nas horas de noite lendo, comendo chocolate e bebendo álcool. Depois de 17 dias neste estado e estando entediada, ela desiste de curtir sua noite em casa e decide que vai passear de carro em horas escuras da madrugada apenas para se surpreender com a própria noite e seus encontros noturnos

Haruki Murakami tem uma escrita viciante e desenvolve um bom olho no crítico sobre patriarcado, machismo, concepção da vida tradicional da mulher e a ideia sobre um trabalho doméstico em um país asiático. Criando uma história que depende da perpectiva pública, Murakami brinca com a ideia de tempo e rotina que temos em nossas mentes, criando algo que elabora o instinto de "O que é ser uma mulher japonesa nessa era moderna??. A única falhas do volume é o seu tamanho. o autor dá uma excelente ideia e cria um conceito que poderia ser mais elaborado, sem prejudicar o senso de mistério ou suspense sobre a trama.
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laurenwenclevski 10/03/2024

?Eu preciso virar o carro?
Eu não li o conto analisando-o. Porém, apesar de ser curto é bem intrigante. Você quer descobrir o que acontece com a personagem, você quer um desfecho para a história, e, não tem!
Interpreto que, muitas coisas da nossa vida não há desfecho, não há porquês, só acontece. Pode ter um princípio para tudo? Sim, quem sabe.
As vezes dormimos no ponto de ônibus e deixamos que ele passe pelo nossos olhos sem dar a devida atenção.
O sono é ambíguo, sono de dormir ou sono da rotina, da família, dos estudos, do futuro?
Onde estamos dormindo? Talvez eu precise que alguém ?vire o meu carro?.

?E a hora mais escura da noite e os homens continuam a sacudir o carro. O que eles querem é virar o meu carro.?
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Yasmim 07/03/2024

"O que fazer se a morte é um eterno estado de consciência, restrito a observar em silêncio essa escuridão?"

As vezes eu só queria ficar acordada também pra não perder momentos importantes, mas se for assim n quero n. E que fim foi esse??? fiquei caçando achando q tinha um segundo livro
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Luci_books 04/03/2024

A trama se inicia com o retrato de uma adolescente que encara alguns dias sem dormir, mergulhando numa tortura física e mental. Acompanhamos o declínio, a perda de peso, a desconexão com o mundo ao seu redor. No entanto, um dia ela finalmente sucumbe ao sono, e magicamente, tudo se resolve.

Os capítulos seguintes nos lançam na vida adulta dela, já casada e com um filho pequeno. Uma existência comum, uma rotina previsível. Até que um sonho vívido a desperta e, desde então, ela não dorme mais. Surpreendentemente, ao contrário da primeira vez, ela está mais viva, mais cheia de energia.

Conforme a trama desenrola, somos levados a refletir junto com a protagonista. Dezessete dias sem dormir, e ninguém nota. Ninguém percebe a diferença. Ela segue a vida como uma máquina, cumprindo suas obrigações, enquanto se pergunta quando os dias começaram a se tornar indistinguíveis. Um trecho marcante do livro expressa isso perfeitamente: "Eu escrevia um diário, mas se eu me esquecesse de escrevê-lo por dois ou três dias, já não conseguia diferenciar um dia do outro. Trocar o ontem pelo anteontem não fazia diferença alguma." (p.28)

Neste livro, Murakami não dá nome à protagonista, o que me remete muito às obras de Dostoiévski, onde o nome não possui grande relevância.O fulcro desse protagonista reside na sua vivência, na maneira como ele experimenta a própria existência, nas relações com as pessoas ao seu redor e na interação com o mundo que o cerca. O desfecho, marcado por sua natureza perturbadora, me coloca diante de um dilema peculiar. Sou desafiada pelos finais abertos, minha mente constantemente indagando: "E agora? O que aconteceu?" As inúmeras possibilidades que permeiam essa narrativa, assim como em outras obras, garantem que este livro permanecerá comigo, alimentando minha reflexão por um bom tempo.
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