Judas

Judas Amós Oz




Resenhas - Judas


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Sylvia 16/03/2024

O livro poderia ter desenrolado TÃO melhor, tão mais interessante, mas é um livro bom!

Caiu de paraquedas na minha lista, mas valeu a pena!
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ElisaCazorla 07/12/2023

Frustração
O tema Judas é algo muito interessante para pensarmos nossa cultura que está, sem qualquer dúvida, intrinsecamente ligada ao cristianismo. Costumo dizer que, no Brasil, até mesmo os ateus são cristãos hehe Enfim, as ideias sobre Judas, Jesus, os Judeus e o cristianismo são interessantes mas não são ideias novas.
Agora vamos para os motivos que renderam essa nota horrível.
Primeiro falemos sobre os personagens. Na verdade, não tem muito o que falar. São todos muito chatos, sem graça, apáticos, sem emoção, lentos e com quem não é possível criar qualquer vínculo de afeto ou empatia. O mais chato de todos é o protagonista. Sujeitinho sem graça e apático.
Sobre a história em si, flui até que razoavelmente bem até a primeira quarta parte do livro, depois seguimos numa repetição de situações, ideias e diálogos que beira a irritação.
Terminei na força da raiva.
Não recomendo!
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Crixtina 01/10/2023

Judas
Não foi um livro que me pegou muito, demorei para terminar,segue um trecho do livro
?O grande mal é que os oprimidos anseiam secretamente por se tornar os opressores de seus opressores. Os perseguidos sonham em ser perseguidores. Os escravos sonham ser senhores.?
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Marcia 20/09/2023

Minhas impressões sobre o livro
Leitura incrivel que nos entretem e nos dá muitos pontos a refletir, repensar.
Amós Oz nos traz personagens interessantes e toda história se passa durante um inverno em Israel.
Nesse livro vamos conhecer Shmuel um estudante que vê sua vida quase em colapso. A namorada termina o relacionamento e se casa com o ex namorado. O pai dele tem dificuldades financeiras e não pode mais financiar sua faculdade. Para completar no grupo de estudos que ele faz parte começam a se desentender. Com toda essa confusão, Shmuel procura um emprego e nisso vai parar num casa muito antiga para servir de companhia a um velho deficiente. A casa é muito fechada ebo velho mora com a nora, Atalia e dois sao muito misteriosos. Os dois tem traumas pesados, dolorosos. No decorrer da história vamos compreendendo a vida deles e junto aprendendo um pouco sobre Israel, os judeus e suas guerras. E principalmente contra os árabes. Quanto sofrimento, quantas mortes e famílias desfeitas. Quartas dificuldades o país enfrentou. O livro tznbem vai falar sobre o cristianismo, mas não como religião, com uma visão histórica.
Shmuel pesquisa e estuda sobre Jesus. Ele pretende escrever sobre Jesus na visão dos judeus. Ele se interessa muito por Judas e faz reflexões e questionamentos muito interessantes. As conversas dele com o velho sao muito interessantes.
Ja Atalia é uma mulher que adimirei muito. Ela tem garra , é uma mulher que domina sua vida, trabalha e toma suas decisões. Lembrando que estamos em Israel e que as mulheres só recentemente começaram a ganhar um pouco de espaço.
Livro que gostei muito e alerto sobre as descrições pois, o escritor, na minha opinião, exagera um pouco em descrever lugares e situações. Mas não tira a beleza do livro.
Eu me emocionei no final.
Valeu!!
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MiriA 09/09/2023

São três temas tratados no livro: A história da ocupação de Israel pelos Judeus em 1948, com as diferentes visões sobre as possibilidades de ocupação; uma visão totalmente diferente da que prevalece até hoje, sobre Judas Iscariotes, sua relação com Jesus e como a história "oficial" determinou a visão que se tem dos judeus; a busca do jovem adulto Shmuel por si mesmo. Os temas são tratados com inteligência e profundidade e aprendi muito com a leitura deste livro.
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Simone 27/08/2023

Uma busca por aceitação, entendimento e afeto. Schmuel jamais compreendeu o que separava os povos ou o que queria Judas.
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Marcus 19/08/2023

Didático
Um livro que acontece com calma. Ao mesmo tempo que relata uma relação silenciosa e intensa entre três pessoas, explica didaticamente o imbróglio do oriente médio, entre árabes e judeus.
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Edilene Freitas 18/06/2023

Esse foi meu primeiro contato com Amós Oz. Estava com grandes expectativas e talvez esse tenha sido o problema. Achei a narrativa muito repetitiva e o personagem principal, Shmuel, não me convenceu, parecia a todo tempo um bebê chorão, imaturo e inseguro, correndo atrás da sua anfitriã, Atalia, uma mulher mais velha, viúva e claramente não interessada romanticamente nele. As discussões filosóficas e sobre a história de Israel são interessantes, mas acredito que a edição poderia ter incluído notas de rodapé para contextualizar o texto e não um glossário no fim do livro. Acredito que a lentidão na história é proposital, pra refletir a solidão de todos os personagens que moram na casa, mas não funcionou comigo.
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fev 22/05/2023

3,75

O meu primeiro contato com a literatura produzida por Amós Oz foi bem interessante. As reflexões e as provocações sobre traição, cristianismo, judaísmo, a formação do Estado de Israel e guerra contra árabes foram particularmente instigantes e bastantes provocativas. Trouxe momentos para poder tecer minhas próprias meditações sobre os assuntos abordados. Quanto ao estímulo provocativo não tem como negar que o autor entrega uma obra excelente. No entanto, a parte da construção dos personagens foi mal explorada. Eles possuem as suas peculiaridades e questões, mas não há um envolvimento forte ou explanação que nós envolvam. Já encontramos personagens machucados e reclusos em suas dores e apatias. O que nos é dado não é suficiente para um acolhimento.

Enfim, é um livro bem escrito, interessante, provocativo e com ótimos pontos para discussões, mas peca em nos aproximar dos personagens. Gostei do primeiro contato e pretendo ler outros textos do autor.
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Itin | @merasliteratices 02/04/2023

Conheci Amós Oz através do muito bom 'Como Curar um Fanático' ensaio onde o autor israelense versa sobre fanatismo e as visões maniqueístas no mundo moderno, discutindo as crises que assolam o oriente médio. É uma pena não ter encontrado um livro a altura em 'Judas'!

Aqui acompanhamos a história de Shmuel Asch, que abandona seus estudos e sua tese sobre "Jesus na visão dos judeus" e vai trabalhar numa casa como companhia de Guershom Wald, um idoso que vive sob os cuidados da misteriosa Atalia. Por meio da convivência desses personagens, vamos conhecendo mais sobre a formação do estado de Israel e sobre a tragédia que recaiu sobre árabes e judeus, sob forma de um ódio perpétuo entre esses povos. A estratégia de construir o personagem por meio de diálogos com interlocutores de ideologias distintas é uma velha estratégia literária (executada magistralmente em 'A Montanha Mágica') mas tal evolução não alcança Shmuel.

Se esperávamos conhecer mais da história de Israel e divagar a respeito de quem foi Jesus, ficamos pelo caminho numa história que não vai à lugar nenhum e reféns de um romance insonsso. O livro até tem bons vislumbres históricos e filosóficos, mas sempre volta para a rotina enfadonha e pouco construtiva de seus personagens.

Gosto da maneira que Oz escreve tanto quanto gosto da sua visão do mundo, mas não encontrei inspiração aqui, apenas a emulação de outras obras clássicas e uma falta de objetivo para com os personagens, que embora estejam justificadamente perdidos, não convidam o leitor para padecer junto com eles!
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Claudia 08/12/2022

Existem vários tipos de escrita, de histórias e de narrativas. A de Amós Oz é especial, porque é singela, poética e é muito, mas muito bem escrita.
Ele era um autor especial e poder ler suas palavras é um prazer.
É um livro belo!!
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V_______ 11/10/2022

Judas
Judas conta a história de Shmuel Asch, estudante em Jerusalém que após ser deixado por sua namorada e se ver obrigado a abandonar a universidade devido a falência de seus pais, é contratado para servir de companhia para um velho com dificuldade de locomoção em uma região remota de Jerusalém da década de 50, nessa casa moram apenas o velho e uma mulher, Atalia Abravanel, sensual e misteriosa, por quem Shmuel acaba se seduzindo, mesmo com constantes advertências feitas pelo velho. Em meio a isso Shmuel tenta dar continuidade a sua pesquisa intitulada Jesus sobre o olhar dos judeus.
Há toda uma dissertação sobre a criação do Estado Judeu e a relação entre árabe e judeus, que perdura por décadas e não há no horizonte próximo solução e claro fazendo jus ao título há todo um pensamento a cerca do mais controversos apóstolo de Cristo, Judas, que me fez vê-lo sobre uma nova perspectiva. Gostei muito dessa leitura e recomendo-a.
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Celaro 25/09/2022

História de Israel e de Judas
Normalmente fico aborrecido com escritores que são demasiadamente descritivos. Este livro é um caso.
Mas valeu pelos trechos sobre a história da formação do estado israelense e de Judas com Jesus.
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Denise Ximenes 03/07/2022

Judas não traiu Jesus?
A história oficial todos conhecemos. Mais de 2 mil anos se passaram e a versão se sedimenta com a infame relação entre judeus e traição.

Amós Oz, com esse enredo, traz uma possibilidade lógica sobre os acontecidos narrados pelos evangelistas: Jesus não era cristão! Judas sim.

Nessa versão da história, uma afirmação nos leva, de fato, a pensar: por que Judas carrega o odioso estigma, se todo o percurso de Jesus estava previsto? Judas foi essencial ao propósito de Deus... Sem ele, não haveria crucificação, nem cristianismo, nem igreja.

O autor nos mostra que não há lógica no fato de Judas ter entregue Jesus em troca de 30 moedas, já que o discípulo era, dentre todos, o mais abastado.
E se Judas foi injustiçado? E se não existisse Judas, como seria? Jesus e Judas não poderiam ter sido amigos próximos, já que todos os outros apóstolos se dispersaram quando da prisão de Jesus???

Essas e outras questões nos instigam. Gosto demais dessas recriações da vida de Jesus. Quase tão bom quanto O Evangelho segundo Jesus Cristo de Saramago, o livro de Amós Oz nos arrebata, tamanha a ousadia...
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Faluz 19/06/2022

JUDAS - Amós Oz
Um livro filosófico e poético. Uma discussão com personagens densos e silenciosos num inverno temporal e introspectivo. Um recorte num inverno alguns anos após a instalação de Israel, com personagens considerados traidores com um pano de fundo na discussão de que Judas foi mesmo um traidor?
Nos traz a baila a possibilidade de uma leitura mais fraterna sobre as relações humanas mesmo durante uma guerra.
Vale a leitura.
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