Resenhas - Lágrimas na Chuva

Francisco 09/07/2023

O maior e melhor da vida
Esse livro me transformou, é uma obra-prima. A filosofia da vida que a autora aborda é tocante, mágico, indiscutivelmente perfeita. Uma protagonista tão bem construída e uma história tão bem estruturada que me levou a acreditar estar lendo algo real. Os sentimentos dos personagens são tão bem descritos pela autora que me faz sentir na pele os sentimentos dos personagens. Mesmo que o final não tenha me causado o mesmo impacto que o resto do livro, ainda sim senti uma tristeza enorme por ele não continuar e continuar pra sempre. Eu recomendo demais esse livro.

sampmilena 06/02/2023

Genial. Uma história que se passa em 2109, mas que é mais contemporânea do que nunca. Cheia de críticas sociais (ou exposição de verdades sociais, para ser mais clara). A leitura me prendeu do início ao fim.

Lauv 10/01/2023

Li e gostei
O livro tem várias referências a Blade Runner e se passa a vários anos depois, Bruna é uma protagonista forte e de gênio difícil. Gostei do enredo, o final não é o que eu esperava mas foi bom. A nota é válida mesmo, 4.0.

Mya 24/05/2022

Potencial totalmente desperdiçado
Essa história tinha tudo pra ser boa, mas foi pra um caminho totalmente contrário. Não consegui me conectar com os personagens, há informações em excesso que são apresentadas e nunca mais retomadas, a passagem de tempo é mal planejada e os acontecimentos se resolvem de uma página pra outra. Esperava muito mais desse livro :(

Clarispectiana 01/08/2021

O livro é uma ficção cientifica bem futurista que no fundo conta mais sobre nós mesmos, de como estamos destruindo tudo e todos.

Para mim o mais interessante nesse livro é a protagonista Bruna e o universo que a autora criou, é simplesmente fantástico. E o incrível é realmente vc descobrir isso ao longo da leitura, de como aquele universo funciona.

Os pontos negativos para mim:

Senti falta da Bruna Husky tomando mais controle sobre a história, as vezes parece que ela não descobre nada e é simplesmente levada pelos personagens masculinos. Senti também que por vezes o livro fica lento e demora para se desenvolver.

E por fim, encontramos no livro de como nós meros mortais continuamos a nos matar, a uma busca desenfreada por superioridade dentro da nossa própria espécie. E de como no fim, é sempre a busca pelo poder, é o poder para ter poder, apenas e simplesmente.

Michelle.Danielle 15/05/2021

Lágrimas na Chuva ? Rosa monteiro
Livro publicado em 2011.
Imagine um mundo onde as viagens planetárias são possíveis; Um mundo com uma inteligência artificial tão avançada que passa a ser orgânica, como os replicantes (sim, o termo ´devido ao livro Blade Runner). Porém essas viagens planetárias podem causar sérios danos a saúde, e, uma vida curta, apenas de 10 anos.
Replicantes são serem interessantes, porém sua vida sempre foi pré-determinada, cada um foi criado por um motivo, e, em cada um foram implantadas memórias artificiais de infância, juventude, momentos com sua família). Essa vida nunca existiu, mas a dor causada ela saudade é real, o sentimento de amor pelas pessoas em sua memória é real.
A terra mais uma vez vê sua democracia em risco, o momento é de terror. Os replicantes estão sendo perseguidos por grupos fundamentalistas, atribuindo a eles toda falta de emprego, toda mazela a eles causados. Mais uma vez um inimigo imaginário. Sempre temos um lunático incitando a violência., ou teorias fundamentalistas religiosas de exclusão. ?..de repente o líder supremacista tinha deixado de ser um personagem grotesco para se converter na esperança...?. Na verdade esta esperança é só para pessoas fanáticas, porque todas as demais temiam pela situação.
Este livro nos faz pensar sobre o que nos torna humanos. Sentir fome, sede, sentir saudades, amar; tudo isso os replicantes sentes, mas, ainda assim não são respeitados, e, ja nascem com sua sentença de morte estabelecida.
?vivemos momentos críticos. Talvez o nosso sistema democrático esteja a pondo de se suicidar. As vezes os povos decidem se atirar no abismo? (UAAAU)
? A vida está ficando violenta demais, e nós, cidadãos de bem, precisamos nos armar.?
?A que mais poderia aspirar um homem sensato senão estar protegido da dor. Embora para isso é necessário recorrer a métodos socialmente reprovados.?
A dor faz parte da vida, e nos faz crescer e evoluir. É humanamente impossível viver sem dor.

Manu 12/05/2021

Esse livro me ganhou
No começo eu não me senti muito instigada, talvez por desinteresse meu. Mas o livro é muito bom! Gostei muito dos personagens. As aparências realmente enganam.
Não consegui gravar alguns nomes e algumas informações, no final isso me prejudicou um pouco. Se você ainda não leu o livro, anote as informações e leia com atenção aos arquivos de Yannis :)
Por muitas vezes associei a discriminação que os replicantes sofriam a situação em que negros e lgbtqia+ sofrem. Algumas vezes associei a situação relatada no livro ao que passamos no mundo hoje, "homens de bem" querendo o "melhor" pra sociedade discriminando e conspirando contra minorias. Ao ler sobre o imbecil Hericio eu lembrei do presidente do Brasil.
Recomendo muito! Agora que terminei o livro eu tô naquela saudade, queria esquecer a história pra ler novamente kkkkk

Juliana Civitavecchia 24/02/2021

é mais fácil destruir o planeta do que o capitalismo.
essa é meu primeiro contato com a escrita de Rosa Montero. não sei explicar o que exatamente me trouxe até aqui mas algo me levava até a matriz com grande potencial de atração. cedi.
nas primeiras páginas eu realmente achei que tinha sido traída pelo meu sexto sentido desajustado, a personagem principal não me causava nenhuma emoção, os personagens secundários ainda menos e toda aquela energia neon gritando o tempo todo me deixava perturbada. pensei em desistir mas continuei e ainda bem: que delicia de experiência!
NADA ESCAPA DO OLHAR DE ROSA. O QUE SÃO TODAS ESSAS ANALOGIAS???? ABSOLUTAMENTE GENIAL! um futuro distopico que é tão atual e tão temidamente palpável... ah, a humanidade.

DICA DE OURO: não se prenda na sinopse. só vai.

Lucinha 04/12/2020

Um futuro distópico no qual humanos , replicantes e extraterrestres convivem de forma "pacífica" na cidade de Madrid dos Estados Unidos.
Rosa Montero surpreende em sua obra, é uma ficção espelho da realidade, um romance futurista apresentando os mesmos problemas sociais que vivemos na atualidade, um livro sobre humanidade.

Pri | @biblio.faga 06/08/2020

Esse foi o meu terceiro contato com a maravilhosa Rosa Montero, encontro motivado pelo simples fato de ser um dos vários livros de sua autoria.

Quando comecei a ler, desconhecia qualquer detalhe sobre o enredo e tampouco sabia que se tratava de uma obra de ficção científica - ponto que, desde já, reforça a genialidade e versatilidade da autora.

Ambientado na cidade de Madrid dos Estados Unidos da Terra, ano de 2109, encontramos um planeta que vive as consequências nefastas da degradação do meio ambiente como, por exemplo, a extinção de inúmeras espécies de seres vivos, a cobrança de taxas pelo ar puro limpo e respirável, indivíduos que são obrigados a trabalhar como expositores vivos de propagandas publicitárias, bem como contamos com a presença de tecnologias inovadoras, além das clássicas evoluções no campo da medicina e da engenharia.

Ademais, como resultado da ambiciosa corrida pela conquista do espaço, dividimos o universo e, principalmente, o planeta Terra com tecno-humanos (androides orgânicos ou replicantes), alienígenas e mutantes.

No livro, essa longa evolução histórica fica ao encargo da transcrição dos “documentos” revisados pelo personagem Yiannis Liberopoulos, o que se mostrou uma excelente escolha e um eficiente mecanismo, permitindo um maior aprofundamento, contudo, sem prejudicar a fluidez no livro, tornando-o completo e detalhista, mas não enfadonho.

Nesse contexto, acompanhamos a protagonista Bruna Husky, uma androide de combatente, que aposentada de seus deveres com o Estado, segue carreira como detetive. A tecno-humana é contratada para investigar eventos suspeitos que desencadearam diversas mortes e que ameaçam sua espécie, cuja mera existência já é permeada por debates éticos e sociais: Afinal, o que define o que chamamos de seres humanos? Somos o envoltório de uma alma, as nossas memórias ou simplesmente nossas sinapses neurológicas? Nesse aspecto, onde se encaixam os robôs? Qual a nossa obrigação frente ao que criamos?

Crítica e um tanto quanto irônica, a escritora nos transporta para um futuro que, infelizmente, não está tão distante do que vivemos: uma realidade marcada pelo preconceito, pela discriminação, segregação e hostilidade frente ao outro, ao desconhecido.

Definitivamente, uma excelente leitura para quem já gosta do gênero [ficção científica], mas, sobretudo para aqueles que questionam os rumos atuais da humanidade.

Recomento (e muito!) a leitura e a reflexão.
Que tal repensar nossa realidade e nosso futuro?


~ Quote:
“O que já existiu uma vez não pode voltar ao limbo da inexistência. O que se inventa não se pode desinventar. O que aprendemos não se pode deixar de saber. Somos uma nova espécie e, como todos os seres vivos, ansiamos por continuar a viver”.

site: https://www.instagram.com/biblio.faga/

ladystark3000 05/08/2020

Bom
No começo achei bem chatinho, vou ser bem sincera, mas dei uma segunda chance e foi a melhor coisa que eu fiz. Existem varias criticas e referência do mundo em que vivemos hoje.
O final é cheio de ação e fiquei satisfeita com o desenvolvimento, além de ser sci-fi, que é um gênero que me atrai bastante.

Tay tay 16/05/2020

Aquele livro pouco conhecido perfeito!
Essa foi a primeira vez que li um romance futurista, e eu amei!! A história ocorre no ano 2109 e conta a história da detetive Bruna Husky, uma androide bem diferente dos outros da sua espécie, que trabalha como detetive particular e é contratada para investigar eventos suspeitos que ameaçam sua espécie. Para descobrir o que há por trás desses acontecimentos, precisa trabalhar com o inspetor Lizard e recorrer às habilidades do memorista Pablo Nopal. Bruna Husky é uma personagem que te encanta do começo ao fim!

Esse livro é mais do que uma obra de ficção científica, ele é sobre a humanidade. E sobre o quanto as diferenças importam. Sejam elas pela cor, pela posição social ou pela espécie. É uma verdadeira lição sobre o quanto o ódio pode marcar uma sociedade. Uma boa reflexão sobre os tempos que vivemos. Recomendo muito!

Ilza 19/03/2020

Pane
Segue uma das minhas abordagens ficcionais favoritas. Uma guerra entre humanos, robôs e outras espécies. O desenvolvimento tecnológico permite a construção de memória artificial e o desenvolvimento de emoções em máquinas. Até que ponto são apenas máquinas de são capazes de tomar decisões próprias e tem sentimentos?
Conflitos globais e conflitos internos. É uma leitura essencial para os fãs de ficção.

Ester.Ferreira 25/02/2020

A Terra dos anos 2100
Em um mundo futurista, mas não longe de mordomias já imaginadas e desejadas pelo homem, a autora consegue aplicar uma trama de conspirações com vários pseudo vilões, onde muitos personagens podem se encaixar no perfil da história. A detetive Husky desempenha seu papel de modo apático, sempre conduzida por outros do que desempenhando seu próprio ofício investigativo.
Rosa Montero consegue transportar para um outro período os mesmos conflitos de discriminação, de modo menos velado, que enfrentamos atualmente.
Bom enredo, boa história, mas sem a força da personagem principal.

Ana 09/02/2020

Huumm...
Confesso que será uma resenha difícil.
A história se passa em 2109 e a autora ambienta o leitor perfeitamente em um universo em que a terra está vivendo as consequências do aquecimento global em estágio avançado, extinção de espécies, em que há taxas cobradas para respirar ar puro e que os humanos dividem o planeta com replicantes (androides orgânicos, criados para fins específicos - combate, exploração cálculo, etc), alienígenas e mutantes.
A nossa protagonista é a replicante Bruna Husky, criada para combate, serviu ao Estado pelo tempo determinado após sua criação, depois seguiu carreira de detetive. Quem conhece a Jéssica Jones, da Marvel, logo vai perceber inúmeras semelhanças entre a personalidade de Bruna e Jéssica. Ao longo da história, acompanhamos bem de perto os dramas vividos por Bruna na condição de replicante, segregação, hostilidade e, principalmente, o medo da morte iminente, já que os reps vivem apenas 10 anos. A autora pecou apenas no desenrrolar da trama principal, a investigação dos atentados causados por replicantes. Ficamos por muito tempo sem resposta alguma, nenhuma descoberta impactante, nenhum plot twist, nada, as coisas vão acontecendo, as poucas descobertas que Bruna faz ao longo do livro nãp levam a ninguém específico e tudo é revelado no final do livro e isso foi um pouco frustrante.