A Velha Casa na Colina

A Velha Casa na Colina Fábio M. Barreto




Resenhas - A Velha Casa na Colina


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Rodrigo Leão 19/11/2020

Bom
Bem legal a história, bem desenvolvida ,porem pensei q teria mais elementos assustadores
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Eduardo.Remanaschi 14/07/2016

Uma clássica história de casa mal-assombrada
É preciso ter muita coragem para transitar por um tema já explorado à exaustão por muitos autores. São várias as histórias sobre casas assombradas na literatura e no cinema. Entre elas temos O Iluminado, A Casa Negra, 1408 (só para citar algumas do mestre Stephen King), Poltergeist, A Mulher de Preto, Horror em Amytiville, Os Outros.

No conto “A Velha Casa na Colina”, Fábio M. Barreto não só tem essa coragem, como escreve uma clássica história de horror com muita competência. Poderia até mesmo ter escrito um romance.

Já nas primeiras linhas, o autor nos transporta para nossa própria infância, ao colocar dois amigos brincando e se desafiando a encarar a casa mal-assombrada da pequena cidade de Pedraskaen. Quem é que não viveu histórias semelhantes quando criança, com alguma casa velha e abandonada no bairro em que morava?

É nesse ponto que um evento inesperado muda para sempre a vida do protagonista!

A história então se desenvolve e flui muito naturalmente. E nos leva a uma pergunta: será que os fantasmas que assombram a casa e o protagonista são reais?

Levei cerca de uma hora na leitura, mas gostaria de passar dias nos aposentos da velha casa na colina de Pedraskaen. O conto também serve como um ótimo dever de casa para quem está tentando exercer a arte da escrita.


site: www.manifestoirracional.blogspot.com.br
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B.B. 08/11/2014

Uma história clássica de terror
A Velha Casa na Colina é um conto de terror de Fábio M. Barreto, autor do excelente Filhos do Fim do Mundo.
Uma mansão antiga e abandonada é recurso clássico do gênero, mas o autor traz elementos muito humanos (culpa, arrependimento, desejo de redenção) que faz o leitor seguir rapidamente para o final da história, na ânsia de descobrir qual será o destino de Nick Pershin, protagonista junto com a casa maldita.
Um final em que, como nos Contos da Cripta (Tales from the Crypt), você já sabe de antemão que virá o ápice de sangre e vísceras e horror, mas segue lendo mesmo assim, transportado pelo texto fluído e de fácil leitura.
O conto me trouxe a memória um episódio de minha infância: havia uma casa vazia na vizinhança onde encontramos muitas (acho que milhares)
de fichas médicas com pequenas fotos 3x4 em preto e branco dos pacientes.
Na história do Barreto, o antigo morador da Casa na Colina é um médico.
Garanto para vocês - ficar imaginando o que se passava com aquelas pessoas é muito, muito assustador.
Recomendo a leitura.
Disponível na Amazon.
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Anna 09/11/2014

Comprei a novela de Fábio Barreto na empolgação de "o céu de Lilly" e não achei surpreendente que eu tenha gostado tanto.
A narrativa de Barreto está vigorosa e fácil como se não fosse uma leitura, mas sim uma roda de amigos contando causos de terror em uma noite de falta de luz como eu fazia antigamente. Se você for ver, todos elementos clássicos estão lá, como ele mesmo diz na apresentação: a faca, a casa que dizem ser mal assombrada, a cidadezinha e um homem atormentado por um passado que insiste ser sempre lembrado.
A graça da coisa é o próprio Barreto e o seu modo de nos contar histórias e nos lembrar que existem sempre novas maneiras de revisitar e montar histórias.
Recomendo a casa da colina pra todo mundo que gosta de um bom susto. Pra quem não gosta também.

site: http://cadernoinsone.com.br
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Johnny 11/11/2014

Terror brazuca de qualidade
Bom, é uma noveleta. Se eu tivesse que escrever tudo que eu quero, o texto ficaria gigante.

O necessário: é bom demais!

Inocência, tragédia, fuga da realidade, batalha interna, perda, sacrifício. E como não poderia faltar, uma entidade maligna cujas intenções não podemos entender completamente.

Ótima leitura. É como ler um Lovecraft Brasileiro (e sem todo o preconceito).
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08/01/2016

Bem interessante!
Gosto como o autor trabalha o início do enredo, me prendeu muito.
A casa toma o papel de um personagem em si, tão grande, física, quanto misteriosa e intocável.
O medo ao seu redor é sua força, é sua arma de vilania.
Quem sabe por ter achado esse tom tão acertado é que o desenrolar da história não tenha sido bem o que eu esperava. Algumas coisas são mais legais de longe.
Ainda assim um grande conto!
Recomendo!
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pudell 28/11/2016

Excelente
Um conto muito bom, que prende na leitura e que te faz vivenciar o conto como se fosse o personagem principal
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Rafael 21/04/2017

Um conto que prende o leitor
Fábio Barreto escreveu um conto de suspense que faz com que o leitor tenha vontade de ler tudo de uma vez, devido a uma escrita cativante.
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AmadosLivros 16/08/2017

"Nick olhou nos olhos de Clive e viu uma mistura de terror absoluto com aceitação do que estava por vir. Instante depois, sem cerimônia, Clive Baxter foi engolido pela estrutura decadente. Nick correu sem olhar para trás. Clive nunca gritou. Naquele dia, o Grande Nick Pershin bateu à porta do Médico e ficou famoso em toda a cidade por ter perdido o melhor amigo, que lhe salvou a vida e assombrou seus pesadelos para sempre."

Esse conto começou como um desafio: criar uma história de terror praticamente do zero para uma noite de Halloween a pedido das sobrinhas do autor. Os anos passaram e Fábio resolveu publicar a história, que havia deixado suas sobrinhas e as amigas meio tensas.

A Velha Casa da Colina, que nasceu de apenas três elementos - uma faca, uma história de terror e uma casa, conta a história de Nick Pershin. Na infância, Nick e seu melhor amigo Clive, desafiaram um ao outro a bater na porta de uma velha casa abandonada no alto da colina, que diziam ser mal assombrada. A casa pertencera a um antigo fundador da cidade de Pedraskaen. O dono era conhecido pela alcunha de Médico e foi o primeiro diretor do sanatório da cidade, bastante conhecido por suas práticas de lobotomia e experimentos em pacientes indigentes. Até que um dia, o Médico foi encontrado morto pela polícia dentro de sua casa; aparentemente havia se suicidado. A casa havia ficado abandonada desde então, o que ajudou a fortalecer as histórias de assombração sobre o lugar.

Ao tentarem entrar na casa, Nick vê algo inesperado acontecer com seu amigo Clive, que vem a falecer. Abalado com a perda do amigo, Nick se muda de cidade três anos depois do ocorrido. Passa-se um tempo e, agora já adulto, Nick precisa retornar a Pedraskaen, pois descobre que sua mãe beira a morte. Tudo indica que o mesmo mal que dera fim à vida de seu amigo estava acometendo sua mãe. Nick então decide que era hora de enfrentar a velha casa da colina de uma vez por todas.

Sabe aquelas histórias de terror, contadas à noite numa roda de pessoas, estando a beira de uma fogueira, de uma lareira, ou simplesmente sentados na varanda de casa? Aquelas que tiram o sono das crianças e dão pesadelos até nos adultos? A Velha Casa da Colina é uma delas. Fábio teve coragem de criar mais uma história sobre uma casa mal assombrada, já que existem tantas por aí, mas não ficou para trás. A escrita dele é bastante fluida e visual, se você tem boa imaginação vai praticamente visualizar as cenas. É claro que o conto original foi alterando-se com o passar dos anos até Fábio resolver publicá-lo, mas pensar que nasceu de uma simples história de terror durante um Halloween passado já me fez querer ler mais obras do autor.

Por mais clichê que seja uma história sobre casas amaldiçoadas, A Velha Casa da Colina é surpreendente. Deixa um gosto de quero mais. Qual cidade não tem uma lenda sobre uma casa mal assombrada? Aqui em Jequié mesmo, minha mãe sempre me falou que uma casarão abandonado que fica aos fundos da catedral de Santo Antônio era tido como mal assombrado. Pra completar, a casa já pertenceu (não sei se ainda pertence) à clínica São Vicente, sua vizinha, usavam para estacionamento e lavanderia - olha se eu ia querer alguma coisa com essa casa, nem morta!. A amante de terror aqui sempre teve vontade de verificar se o que mainha falava sobre o casarão abandonado era real. Só vontade mesmo, porque coragem são outros quinhentos... Boa leitura!

site: http://amadoslivros.blogspot.com.br/2017/02/contos-morto-depois-de-ler-velha-casa.html
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Paulo 06/10/2018

Boas histórias de terror precisam te passar aquela sensação de pavor e de que algo pode te acontecer a qualquer momento. Um vulto passando pela escada, o som de correntes batendo no chão, um ser que não possui reflexo. Boas histórias de terror te incomodam só de você se aventurar a lê-las. E conseguir criar essa sensação não é uma tarefa simples. É preciso estimular os cinco sentidos do leitor através da sua escrita. E Fábio M. Barreto consegue fazer isso bem na história.

Aqui temos a história de Nick Pershin, um homem que possui esqueletos no armário. Quando criança ele fez parte de uma tenebrosa história que levou à morte de seu amigo de infância. Isso em uma brincadeira boba de desafio. Embora ele não tenha matado o amigo, ele foi culpado indiretamente do ocorrido. Para esquecer o que aconteceu, ele parte para outra cidade disposto a deixar aquilo tudo para trás e viver uma nova vida. Mas, quando ele recebe uma carta de seus pais pedindo que ele viesse até Pedraskaen para acompanhar os últimos momentos de sua mãe, parece que tudo retorna para assombrá-lo. E saber que a Casa que matou o seu amigo também estava envolvida na morte de sua mãe, não alivia a sua consciência. Ele precisará enfrentar os fantasmas de seu passado.

Desde que eu li O Céu de Lilly que eu havia me encantado com a escrita do autor. Através de suas linhas, Barreto nos entrega os sentimentos e as sensações de tudo o que se encontra ao nosso redor. Se buscarmos imaginar o cenário que ele descreve e fecharmos nossos olhos, somos capazes de visualizar e escutar o ambiente. Os ventos, as vozes, o cenário. Chamamos isso de escrita sensorial. Se tem um lugar onde uma escrita sensorial funciona bem é no gênero do terror. Porque é aquele que mais pede uma imersão do leitor no que está sendo proposto a ele. Livros de terror brincam com a nossa capacidade de sentir medo ou pavor. Não são muitos os autores que conseguem brincar com as nossas sensações. Um dos momentos mais impactantes em A Velha Casa na Colina é quando estamos dentro da casa e somos capazes de ouvir e sentir o vento no rosto, os sons de almas desejando libertação, a risada maquiavélica do Médico ao fundo.

Estamos diante de uma jornada de redenção. Nick precisa enfrentar aquilo que lhe causou pavor. Não dá mais para simplesmente fugir e deixar tudo para trás. O que aconteceu naquele dia fez com que o protagonista não tivesse a possibilidade de fazer as pazes consigo mesmo. Ele entende que o retorno a Pedraskaen é um sinal para ele retornar à Casa e resolver suas pendências. Mesmo que para isso ele precise colocar sua vida em risco. Desde que ele chega até a cidade, Nick se conscientiza de que ele não sairá ileso completamente daquele confronto. E a paz de seu espírito é válido mesmo que o preço a ser pago seja muito alto.

A única coisa que eu não gostei aqui foi a transição entre o real e o sobrenatural. A aceitação de que existem forças malignas por trás dos acontecimentos. Eu entendi todo o trauma que Nick passou naquele dia com seu amigo, mas eu não sei se alguém mais racional aceitaria tão fácil o fato de que uma força maligna teria causado aquilo. Existe esse limiar entre o fantástico e o real que o gênero do terror brinca bastante. Sempre duvidamo disso. O Nick grande poderia ter associado àquilo a uma situação acidental e visto que aquela história de Casa assombrada era algo de sua imaginação quando era menor. Ou até uma forma de ele aceitar que não teria tido qualquer envolvimento no acidente ("não fui eu... foi a Casa"). Essa transição poderia ter sido feita de uma forma mais sutil e menos apressada.

Outro elemento que ficou na minha cabeça é o quanto eu adorei O Céu de Lilly. Fica complicado comparar outro trabalho do autor em relação a algo que teve um impacto tão profundo em minha experiência como leitor. Enfim, recomendo demais os trabalhos do Fábio M. Barreto. Com uma escrita sensorial, um personagem atormentado, porém muito interessante, ele consegue nos entregar uma história de apavorar, testando todos os limites de nossa crença na salvação do espirito. E o final é explosivo!

site: www.ficcoeshumanas.com
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Jeromix 06/02/2019

Passado não resolvido é tormenta sem fim
Em dezembro de 2018 terminei de ler “Filhos do fim do mundo”, primeiro romance do Barreto, e surpreendido pela qualidade, resolvi ler seus outros quatro escritos que estavam disponíveis pelo Kindle Unlimited.
Começando pelos contos “O céu de Lilly” e “A invasora”, e finalizando com as novelas do universo de Pedraskaen.

Sendo a primeira novela do dito universo, a “A velha casa na colina” mais uma vez demonstra a qualidade de escrita do autor, já demonstrando que suas características são: possuir uma narrativa cinematográfica envolta por questionamentos existenciais, permitindo que suas obras sejam ora frenéticas, ora intimistas.
Trago ainda outras duas características marcantes do autor, reforçadas após a leitura tanto do seu romance, quanto das novelas: 1) Importantíssimo perceber que, embora pareça se utilizar de elementos que viraram chavões e clichês, seu trabalho está longe de oferecer estereótipos vazios, mas sim, está muito bem fundamentado em arquétipos, que são patrimónios comuns tanto do gênero literário quanto audiovisual; 2) Ele possui uma capacidade incrível de construir frases marcantes, daqueles que se tornam epígrafes em nossas mentes e corações, para carregarmos durante o resto de nossas vidas.

A obra em si, embora compartilhe elementos associados ao terror, é uma história sobre sentimentos e relações humanas – abordando amor, arrependimento, culpa, medo, questões morais e até mesmo éticas –, assim como encontrado em alguns dos melhores autores do gênero. E, apesar de existirem elementos sobrenaturais, não é assustadora, mas possui momentos tensos. Enfim, trata sobre o passado que nos ronda por não tê-lo enfrentado.

Pessoalmente, “A velha casa na colina” não é perfeita, mas se torna ainda melhor após a leitura de “A balada de Bernardo”, me fazendo perceber a importância e protagonismo da localidade de Pedraskaen.

Recomendo!

Obs.1: Lido pelo serviço kindle unlimited, merece a compra permanente – eu adquiriria facilmente um box físico, quem sabe contendo a primeira parte de uma trilogia?
Obs.2: A bela capa da novela, segue os moldes do que foi elaborado para os contos do autor. Pessoalmente gostei mais da escolha dada para “A balada de Bernardo”, pois faz um distinção entre as obras auto-publicadas do autor: capa de um tipo para contos, capa de outro tipo para novelas. Readequação a se pensar.
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Gárgula 23/10/2019

A Velha Casa na Colina (Pedraskaen Livro 1), de Fábio M. Barreto
Tive a oportunidade de conhecer Fábio M. Barreto, onde conversamos sobre o mercado literário, no evento SP Fantástika. Lá mesmo, comprei na Amazon dois de seus livros e estabeleci a missão de ler ambos e resenhá-los. Vamos então a resenha do primeiro desses livros: A velha casa na colina (Pedraskaen Livro 1).

Temos a história de dois garotos, Nick e Clive, amigos inseparáveis daquele tipo de amizade que transcende o tempo. Eles vivem na cidade de Pedraskaen aprontando, como crianças travessas fazem. Tudo segue bem até a descoberta do velho asilo da cidade, envolto em histórias tétricas e terríveis. Seria melhor falar em reencontro, pois a velha casa é conhecida de todos na cidade, incluindo os meninos. A casa aliás, por si só é personagem de velhas lendas e histórias. Ela sempre esteve ali, por mais que tenha ficado esquecida. Esse é o cenário no qual a história se desenrola, sem te deixar largar o texto.

O argumento se baseia em uma história daquelas que podemos ouvir numa velha venda de uma cidade do interior, entre uma dose de pinga e outra. Tenho de confessar que esse tipo de história me agrada muito, principalmente as que carregam culpas e segredos, fermentados por anos em almas atormentadas. O tormento sempre tem um lado poético e trágico, que tempera muito bem quando sabiamente utilizado. Histórias assim normalmente trazem fantasmas e, diferente do que muitos podem imaginar, tais fantasmas acabam aumentando em muito o peso dessas culpas, tornando-se assim entidades terríveis.

Barreto nos apresenta uma história densa onde fica impossível não notar influências como Shirley Jackson, Ambrose Bierce e Stephen King, entre outros grandes nomes. Todas as influências muito bem dosadas em um texto bom de ler, que te prende em fatos muito palpáveis além de nos guiar para um desfecho espetacular.

Sem dúvida um livro a ser degustado. Fábio M. Barreto é um autor a ser lido e ter seu trabalho acompanhado por todos nós. Como é bom encontrar grandes talentos nacionais.

Que venha seu próximo livro!

Esta resenha foi publicada no blog Canto do Gárgula em 22 de Outubro de 2019

site: https://cantodogargula.com.br/2019/10/22/a-velha-casa-na-colina-pedraskaen-livro-1-de-fabio-m-barreto/
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Carla Maria 14/12/2014

Duas estrelinhas
O conto tinha tudo pra ter sido algo grandioso, mas faltaram elementos para me prender totalmente na leitura... O terror ficou um pouco de lado, mas o conto foi muito bem escrito... Infelizmente não conseguiu "me prender".
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