A Importância do Ato de Ler

A Importância do Ato de Ler Paulo Freire




Resenhas - A Importância do Ato de Ler


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Fran 27/08/2012

A importância do ato de ler é um livro que você pode ler facilmente em apenas um dia. Retrata bem a já conhecida ideologia do educador Paulo Freire, constante defensor de que a leitura do mundo precede a leitura da palavra.
Na verdade esse breve, mas significante livro é composto de três artigos em que Freire discorre primeiramente sobre a importância do ato de ler, de uma forma dialogada que nos faz perceber o quanto a leitura está presente na vida do autor desde sua mais tenra infância, como ele faz questão de explicitar.
Em seguida destaca a alfabetização de adultos e a necessidade do desenvolvimento de bibliotecas populares, onde ele defende a compreensão crítica da alfabetização, envolvendo a compreensão igualmente crítica da leitura, e, portanto, demanda a compreensão critica da biblioteca.
E, por fim, destaca sua experiência na alfabetização de adultos na Ilha de São Tomé e Príncipe no fim da década de 70, quando o país encontrava-se recém-saído do jugo colonial português (lembra um outro país¿).
O ponto significativo deste livro e, evidentemente em toda obra de Freire, é que ele deixa bem claro a sua convicção de que não NEUTRALIDADE DA EDUCAÇÃO. Não é possível, seja aqui no Brasil ou em São Tomé e Príncipe pensar uma educação que não esteja a serviço de algo ou alguém, naquele caso a serviço da libertação daquelas pessoas que estavam sendo alfabetizadas e convidadas a participar da história fazendo a história.
É dessa forma que ele enfatiza que se fazia necessário “estimular a capacidade crítica dos alfabetizandos enquanto sujeitos do conhecimento, desafiados pelo objeto a ser conhecido.”
Não há muito mais o que falar, pois Paulo Freire é conhecido mundialmente pela sua ideologia da libertação. Recomendo essa leitura, pois é breve, porém instigante.

“um texto para ser lido é um texto para ser estudado. Um texto para ser estudado é um texto para ser interpretado.” Paulo Freire.
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Tábata Kotowiski 13/01/2021

"A leitura do mundo precede a leitura da palavra."

Apaixonada pela visão de educação de Freire. Como ele vê a educação como uma ato político e como ele pensa que é mais do que necessário trazer a realidade dos estudantes a alfabetização é realmente maravilhoso.

Já nas primeiras páginas do livro é muito fácil entender o por quê da extrema direita desse país tentar desacreditá-lo constantemente. Um educador que propõe desenvolver a criticidade dos alunos já na alfabetização? É realmente muito assustador. Ainda mais para um grupo que se beneficia com a ignorância popular.

O livro transcreve 3 palestras/artigos dados pelo educador, por isso não é tão aprofundado em suas ideias mas acho que é uma boa porta de entrada para o universo de Freire.

site: randomicidades.wordpress.com
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Surrender_Nih 26/05/2022

Ensinamentos Puros e Simples
Comecei a ler esse livro devido o minicurso de leitura e interpretação de textos acadêmicos em que me inscrevi. No primeiro dia eu cheguei atrasada e, quando entrei na sala, vi esse texto aberto na tela do projetor e a frase "a leitura do mundo precede a leitura da palavra" em destaque. Naquele momento, eu realmente entendi todo o peso dessa frase, gostei dela, anotei no meu caderno e resolvi que ia ler o texto e aqui estou.

Gostei muito de entender um pouco do pensamento de alguém tão importante para o Brasil e a educação quanto Paulo Freire. Destaquei diversas frases e concordei com muitas de suas ideias.

Admirável foi seu trabalho na alfabetização da população de São Tomé e Príncipe. Nessa parte do livro, houve momentos muito repetitivos, mesmo assim resolvo dar 5 estrelas para essa leitura pelo aprendizado que a trouxe para mim.

Algum dia, pretendo ler mais Paulo Freire para entender melhor sua forma de pedagogia. Mas acho que um período mais calmo da minha vida (longe de provas e a loucura da faculdade) tornaria mais proveitoso!
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Patrick 03/04/2021

Leitura do mundo
Realizar a leitura do mundo antes da leitura das palavras.
Ao ler este breve livro, foi impossível não pensar nas crianças que já realizam uma leitura do mundo, a partir de suas experiências cotidianas, mas que são substimadas por seus professores, e até por seus próprios familiares, preocupados que estão com a junção das letras e a construção de palavras, numa repetição sem fim de letras e sílabas.
Ainda vivemos em uma sociedade onde a criança, o adolescente e o adulto que está na escola não é de maneira alguma realmente visto como o sujeito de sua aprendizagem.
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Tiago Ribeiro Santos 13/01/2009

Obra de leitura rápida, curta, mas indispensável para estudantes de Comunicação Social, ou qualquer pessoa que deseja entender a necessidade da leitura em nosso dia a dia.

O livro é fininho, parece brincadeira - o que Paulo Freire jamais faria, porém é seríssimo. Aprenda com ele a ler e a pensar sobre cada coisa que passa em frente aos nossos olhos, seja um livro, ou o garoto sem escola que nos oferece bala no sinaleiro, mas que as vezes parecemos não entender.

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Felipe.Camargo 10/10/2021

125° Livro: A importância do ato de ler, Paulo Freire
Paulo Freire é o maior nome da educação brasileira, não por acaso!
Em um país onde a educação sempre foi privilégio de uma elite, um autor nordestino cria um método de educação dos oprimidos, levando-os não a mera instrumentalização,mas sim ao letramento, que consiste em ir além da mera alfabetização e propõe a transformação da sociedade, gera as mais profundas forças reativas de uma elite que sempre nadou em privilégios. Está aí o porquê do pedagogo sofrer tantos ataques.
A presente obra resultado de três conferências apresentadas pelo autor, ele discorre sobre a importância de ler , não só palavras, mas sim o mundo. Também retoma seu método de alfabetização, assim como seus trabalhos realizado em outros países.
Se você educador ou pretende trabalhar com educação, não hesite, leia Paulo Freire!
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Camaradalopes07 14/03/2023

Pensar é refletir!
O livro trás inúmeros ensinamentos de como alfabetizar além de uma capacidade de memorização. Com três artigos integrado o livro mostra como a educação pode ser libertadora.
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augusto.defragacardoso 17/01/2021

Não existe educação neutra
Neste livro Paulo Freire nós diz que "a leitura de mundo precede a leitura da palavra." É preciso conhecer a realidade, refletir sobre ela, para entende-la e avançar na construção do conhecimento. O autor propõe um ensino honesto e posicionado. Todas as formas de educação são políticas, tem intencionalidade. Então uma educação para a libertação dos oprimidos deve agir para que os próprios indivíduos ajam para a sua autonomia.
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Geovana 20/02/2022

Interessante a forma como Freire fala sobre a leitura e ainda expondo a sua infância e adolescência com base no tema.
Já li três vezes por causa da faculdade e provavelmente irei ler de novo
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Rangel 15/12/2009

Prática pedagógica de interpretar o mundo
O livro “a importância do ato de ler” do bacharel em direito e doutor em filosofia e história da educação, Paulo Freire, que recebeu o “Diploma de Mérito Internacional” pela International Reading Association, de Estocolmo, Suécia, em julho de 1990, é baseado em uma comunicação sobre as relações da biblioteca popular com a alfabetização de adultos, em uma experiência desenvolvida no país de São Tomé e Príncipe, que dimensiona o compromisso político com a tarefa de recuperar o oprimido na sua dignidade humana. Inicialmente, a obra se refere à prática pedagógica da leitura, que deve envolver a sua própria compreensão como ato, a fim de decofidicar as palavras e interpretar o mundo, nas percepções de texto e contexto, para um olhar crítico da realidade, a fim de realizar práticas políticas de mobilização e organização do povo contra práticas elitistas, colonialistas e exploradoras.
O exemplo da alfabetização de adultos realizada pelas bibliotecas populares, como meios de educação ativa, devem ser utilizadas, no processo educativo de forma não neutra, a fim de proporcionarem interpretação da realidade que não deve ser ingênua e alienada. Os Cadernos de Cultura Popular de Paulo Freire, utilizados para o processo de alfabetização e pós-alfabetização, centralizam reflexões para a participação democrática dos educandos no ato do conhecimento, com o intuito de praticar leitura e escrita da cultura de memória e oralidade em debates, na análise dos fatos para compreender uma reconstrução nacional, tratando de assuntos de interesse do próprio povo. Assim, conforme os cadernos, estudar significa criar e recriar, não repetir a expressão da ideologia dominante, pois a atividade da realidade concreta deve ser a geradora do saber e de caráter social, convergir a unidade, a disciplina, o trabalho e a vigilância de um povo na luta de se construir uma nova sociedade. O jogo de palavras, no ato de ler, deve ser amplamente dinamizado, para reinventar o pensar e o expressar para transformar o mundo que se conhece, principalmente, o produtivo, de forma justa. O trabalho manual deve ser valorizado igualmente ao trabalho intelectual. Todos, numa nação, devem estudar ao trabalhar, transformar a matéria bruta em matéria-prima, que esta pode produzir instrumentos, os meios de trabalho, que, na realidade, são todos meios de produção para se trabalhar. E dessa forma, as forças dos trabalhadores devem ser combinadas com os meios de produção para a produção em si, a fim de que o processo produtivo do trabalho seja de colaboração entre todos e não para competição. Na produção, a cultura do povo deve ser valorizada por ser a forma de se produzir e a maneira de o povo compreender sua relação com o mundo, mas ao mesmo tempo, ser aberta para a interação com outras culturas. Na produção, a cultura do povo deve ser valorizada por ser a forma de se produzir e a maneira de o povo compreender sua relação com o mundo. Na questão de adquirir conhecimento pela leitura, o desafio é pensar certo, observar os verbos da língua não só como panorama de luta, mas também para problematizarem, estimularem, provocarem, transferirem textos e frases para uma participação consciente do povo, na reconstrução nacional, de ação e pensamento, a fim de aprofundar conhecimentos da prática para que o povo se faça sociedade revolucionária e que exija do governo preocupação sistemática com a educação para estimular a produção. Na educação, o estudo da língua e da linguagem não deve ser gramatical, formal e mecânico, mas dinâmico, participativo, que estimule a curiosidade e a criatividade. A prática da educação, da leitura e da escrita deve ser sempre avaliada, analisada e comparada para corrigi-la e melhorá-la, a fim de que as dificuldades sejam superadas. E a importância da leitura para a transformação do meio que vive o educando deve ser crítica, convincente, envolvente, didática, lógica, consistente, promotora de consciência da história, revolucionária de idéias e pensamentos nas questões filosóficas, culturais, sócio-econômicas e políticas, a fim de a educação ser uma práxis libertadora.
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Elaine Cris 25/02/2014

Impressões sobre minha leitura do livro A importância do ato de ler de Paulo Freire
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam – 51 ed. – São Paulo: Cortez, 2011. (Coleções questões da nossa época; V. 22)

A escolha desse livro para leitura e para o embasamento teórico do meu TCC faz jus ao quanto Paulo Freire é assertivo em sua teoria de que a aprendizagem é movida pelo despertar do interesse no indivíduo. Ninguém aprende nada por obrigação ou sem uma determinada atenção ou motivação para o objeto desconhecido.
A importância do ato de ler, o livro, aborda de uma maneira simples e objetiva como se dá o processo de letramento da leitura do mundo. Para Freire a leitura do mundo e a leitura da palavra escrita ou falada são totalmente interligadas, uma não pode existir sem a outra, e uma se faz necessária para complementar a outra. Ninguém fala ou escreve algo sobre o qual nunca viu ou viveu. A não ser que tenha uma imaginação muito além. Mas, mesmo assim a imaginação é permeada por fatos já vistos, a diferença é que o indivíduo adquire prática e com a prática, criatividade para brincar com seus pensamentos.
Freire gentilmente nos convida a fazer com ele uma viagem no tempo da nossa história e nos mostra como desde o nosso nascimento começamos a fazer a nossa leitura do mundo. E isso é o fato de percebermos o mundo, senti-lo, compreendê-lo, conhecê-lo, etc.
Note que em todas as situações em quanto crescemos somos cercados por interação nossa com o meio e com o outro e não somos passivos a essas situações, agimos sobre ela. Isso lembra muito Vygostsky e Piaget. Portanto, em todas nossas experiências, experimentamos, nos movemos até ela, sentimos, e por que fazemos isso?
A resposta para isso não requer nenhum preparo de mestrado ou doutorado, é simples. Freire afirma que o que nos move é o interesse, a curiosidade, a necessidade! Essa é a mola que nos impulsiona para a construção do saber humano e nossa cultura.
Uma criança não é um pote vazio que alguém vai inserindo informações. Quando ela chega à escola esta repleta de seus saberes, de suas experiências. Portanto há necessidade de conhecer sua história, de provocar, para que ela perceba as experiências novas que ela pode romper, e para isso há necessidade que ela receba estímulos que lhe provoque esse interesse. E isso tanto pelos pais quanto pelos educadores.
Assim então provocados, estimulados, nosso instinto humano nos guia a apreender o que nos rodeia. E é assim, experimentando, manipulando, observando, participando que o homem se torna consciente de si e do mundo que o cerca. Sendo capaz de transformar, solucionar problemas, criar novos problemas, produzir e agir criticamente e ativamente sobre o mundo para sua sobrevivência e prolongar a sua existência.
A escrita e a leitura da escrita é o aperfeiçoamento desta capacidade intelectual de reflexão do homem. Só o homem é capaz de planejar o futuro, de relembrar o passado e agir sobre o meio de forma consciente, ou seja, ele sabe o que acontece quando age sobre algum objeto. Por exemplo, Freire nos conta a uma história de dois homens que cortaram uma arvore para construir um barco. Quando eles cortaram a árvore sabiam exatamente o que fariam com ela depois. Podiam visualizar o futuro. E sabiam que precisavam do barco para poder pescar e suprir suas necessidades. Isso é solucionar uma necessidade, a de sobrevivência. O homem trabalha para sobreviver modificando e transformando o mundo ao seu redor.
Freira deixa claro que esse processo de percepção e leitura da ação não se dá noite para o dia. Tampouco se realiza sem que se faça algo para que ocorram mudanças. Não se aprende a andar sem ser andando. Não se aprende escrever sem ser escrevendo. E somente a prática do fazer nos capacita melhorar a nossa ação. Frase parafraseada do autor, pois adaptei o texto para a minha necessidade.
Com a prática da leitura de mundo, o homem adquire esclarecimento e passa a perceber e compreender o seu mundo e o mundo externo do seu. Sendo assim capaz de dialogar e questionar este mundo. A palavra escrita, portanto, nada mais é do que a organização do ato perceptivo e da leitura realizada á todo momento da vida. E é o que faço ao me debruçar sobre essas folhas em branco e transcrevo em palavras a minha compreensão e reflexão crítica deste livro. Pude dialogar com Freire e ele fez de suas ideias fontes que esclareceram coisas que eu já sabia na prática.
No segundo e no terceiro artigo Freire nos apresenta como essa visão se realiza na prática. Ele narra como se deu o processo de reconstrução da sociedade através da alfabetização do povo de São Tomé e Príncipe. Um povo liberto recentemente da colonização de Portugal em 1981.
Neste ponto, já considerando que o ato da leitura do mundo, e a sua ligação com a leitura escrita é algo esclarecido no meu texto, quero salientar que Freire tem como fundamentação de sua experiência que educação é um ato político. Portanto, educar é politizar. Freire diz que é necessário que o educador tenha essa consciência e compreenda o seu papel enquanto cidadão.
Finalizo meu texto com uma frase deste livro e convido todos que leram até aqui que se permitam a leitura deste livro excelente de apenas 102 páginas e totalmente esclarecedoras.
“Ninguém ignora tudo, ninguém sabe tudo”
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Carolina.Rodrigues 28/02/2020

O livro a importância do ato de ler de Paulo Freire,relata que a leitura da palavra é precedida da leitura do mundo e enfatiza a importância da leitura. Devemos ter um bom hábito de leitura para sermos cidadãos mais críticos. Ele foi lançado em novembro de 1981.
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Luan 26/08/2020

Não tenho muito a acrescenta, porque as resenhas anteriores já passaram uma boa base.

Confesso que li e vou ler outros dois livros do Paulo Freire para conhece-lo. Senti que o que ele trata no livro é de fato ensinar, todavia não é o empurrar assunto, vai muito além disso. Obviamente é preciso ter noção não só do mundo antes de ler um livro como também conhecer um pouco qual o período ele foi escrito. Uma visão critica, o entender de fato e questionar o porquê é assim. Creio que essa seja a maior lição que pude tira deste livro.
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Madeira 19/07/2021

Leitura e ação
Acredito que seja meu primeiro contato com a obra de Paulo Freire, pelo menos na denominação formal. Um bom livro. Baseado na sua gama de experiências práticas expondo de forma consistente a difícil arte de ensinar a ler de forma não mecanicista e com aplicação prática daquilo que se lê. Outro ponto interessante é a capacidade de se posicionar politicamente sob o véu de aprender a ler. Boa leitura!
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