Kel Costa 15/03/2011Leia este livro, pois tenho certeza que mesmo sendo bem cuidadosa ao fazer esta resenha, ela ainda não fará jus ao que espera o leitor naquelas páginas. Sabe aquele livro que você pega para ler, sabe que deve ser bom, mas que sente certa preguiça em começar a leitura, já que ele foge um pouco do seu estilo literário preferido? Foi exatamente assim que me senti quando abri O Garoto no Convés.
John é um menino órfão, que bem cedo foi levado para a casa do Sr. Lewis, um crápula que espera os rapazes chegarem numa certa idade para então os prostituir. Um cafetão para exemplificar tudo. De noite, John Jacob Turnstile era obrigado a atender os clientes da “casa” onde morava e de dia ele tinha a missão de roubar o que conseguisse para então levar o dinheiro para Sr. Lewis. Até que um dia, ele rouba da pessoa errada: o Sr. Zéla. Um cara de quem ele já tinha roubado outras vezes, mas essa foi diferente, pois ele foi pego no flagra. No tribunal, ele foi julgado e condenado a 12 meses de prisão, o que para uma criança era algo completamente absurdo, mas ninguém ligava para isso. Num ato de misericórdia, o Sr. Zéla resolve trocar o confinamento do garoto por uma longa estadia em um navio da frota do rei da Inglaterra. John Jacob Turnstile aceita essa condição e embarca rumo ao Taiti (ou, para eles, Otaheite) sem fazer a menor noção de como é uma vida dentro de um navio. O percurso não seria rápido, eles já esperavam demorar uns 2 anos para retornar à Inglaterra, mas para Turnstile, qualquer coisa era melhor do que a prisão.
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