Resenhas - Quem controla as escolas governa o mundo

Luiz Miguel 25/08/2015

A Verdade por trás do Ensino Público
Um livro muito bom e esclarecedor sobre um tema tão importante e, ao mesmo tempo, tão desconhecido dos cristãos brasileiros. Apesar de ter como pano de fundo a educação nos Estados Unidos, os princípios por trás são, visivelmente, os mesmos e, com isso, nos ajuda a entender as motivações humanistas, ateístas, imorais e demoníacas dos governos e autoridades, especialmente de linha marxista, na suposta educação de nossos filhos.
Infelizmente, o contexto do autor é muito diferente do nosso, as leis dos EUA e Brasil possuem pouquíssima semelhança e, com isso, algumas das soluções apresentadas não são viáveis para nós, como o "homescholling" por exemplo (mesmo que existam alguns raros casos no Brasil, mas que só vão adiante com muita luta) e o total boicote dos cristãos para com o ensino público e, além disso, parece que nos EUA é mais fácil, mais barato e menos burocrático abrir uma escola cristã.
Por outro lado, a ideia de que as igrejas deveriam investir mais em escolas cristãs e na educação das crianças é muito boa e poderia ser uma realidade no Brasil se as igrejas, os pastores e líderes, bem como os cristãos, mudassem um pouco o pensamento sobre o assunto e enxergassem a urgente necessidade de um ensino fundamentado nas sagradas Escrituras e no evangelho de Jesus Cristo.
Gostei muito do livro, porém, dentro do assunto, ainda prefiro e recomendo o livro de Solano Portela: "O Que Estão Ensinando aos Nossos Filhos", publicado pela editora FIEL, por ser mais completo e mais próximo de nós, mais dentro da realidade e cultura brasileira.
Cada capítulo é bem esclarecedor e vale a pena ser lido com atenção, com muito pano de fundo histórico, citações relevantes e discussões inteligentes, porém creio que faltou uma conclusão mais prática, apesar de que a história final sobre os dois ônibus ser excelente e muito reflexiva. Estou perplexo até agora ao pensar nela.
Um ótimo livro da editora Monergismo, recomendo a todos que se importam com a educação de seus filhos e não só com isso, mas com suas vidas e suas almas. O que está por trás do ensino público é podridão, muita podridão. Só o Senhor Jesus para ter misericórdia de nossas crianças.

Thayane Oliveira 13/11/2023

5/5
O livro mostra como a escola pública é um campo de guerra instável, onde os governos em nome da tolerância e pluralidade, só dão espaço a um lado, o dos secularitas, antireligiodos. Estes, por sua vez, não dividem seu direito de cátedra. Algumas conquistas ínfimas são feitas, por isso, somos levados a crer que a educação pública ainda tem esperança. Por outro lado, o poder da educação e da escola não deve ser descartado, deve-se investir na educação privada/religiosa. Educação gerações nos valores cristãos, e assim se pode ter um futuro melhor. O livro tem um ótica protestante, e mesmo abordando um tema que parece não ter muitas boas notícias, é bem otimista, vale a leitura.

Marcella.Pimenta 05/12/2023

A "educação" é o meio de dominação das mentes
No início, o autor trata do ensino como mecanismo de doutrinação, inclusive de regimes totalitários, a exemplo do comunismo com Gramsci (marxismo cultural) e do nazismo (a exemplo da Juventude Hitlerista).

Sob o manto da neutralidade e com a demonização da religião (tachada como contrária à ciência), fica mais fácil fazer a cabeça do jovem. Quem não tem valores sólidos (e qual adolescente tem?) é convencido de qualquer bobagem.

Depois, o autor faz várias críticas à versão da História que é disseminada nas escolas e aponta exemplos, como o do professor que não pôde mostrar aos alunos a Declaração de Independência dos Estados Unidos, pois ela estabelece que os direitos básicos dos cidadãos foram dados por Deus. Os alunos são privados da história do próprio país por causa da menção à Deus.

O livro revela casos interessantes, até a origem do mito da terra plana, mas exige um pouco de paciência pra absorver as ideias.

th_demila 26/04/2023

Funciona melhor como antologia
O livro parece não conseguir arquitetar bem uma lógica de começo, meio e fim; introdução, desenvolvimento e conclusão. Cada capítulo parece fazer mais sentido sem necessariamente conectar os outros em uma sequência, embora estejam todos abordando temas correlatos. Dito isso, a leitura das realidades envolvendo a educação, a ilusão da neutralidade, e as influências de ideologias, filosofia e ciências inviesadas é bem precisa. Claro, a leitura foca mais no contexto dos EUA, porém é possível ver bastante do que é descrito se refletir na realidade brasileira.

Léo Araújo 04/09/2023

A escola como instrumento a favor do Estado
O livro explora o papel da educação e seu impacto na sociedade e na cultura, apresentando uma visão bastante crítica sobre o sistema educacional e os poderes que o controlam.

Ele inicia com uma análise histórica da evolução da educação, destacando como as escolas têm sido usadas como instrumentos de poder ao longo dos séculos. Além disso, quem controla a educação tem influência significativa sobre o pensamento e os valores de uma sociedade. São abordadas questões como a secularização do ensino e a influência da ideologia nas escolas, argumentando que esses fatores podem ter consequências profundas na formação das futuras gerações.

A crítica mais ferrenha é a centralização do controle sobre a educação nas mãos do Estado e do sistema público de ensino. O argumento é que essa centralização pode levar a uma homogeneização do pensamento e à imposição de uma visão de mundo específica, muitas vezes afastada dos valores e crenças das famílias e das comunidades locais.

É tratado também sobre a importância da educação domiciliar e da escolha dos pais na educação de seus filhos. É enfatizado que os pais têm o direito e a responsabilidade de determinar a educação de seus filhos de acordo com suas crenças e valores.

É um livro provocativo que desafia o status quo e convida os leitores a refletirem sobre o poder da educação na sociedade. Apesar de algumas visões polêmicas, o livro oferece uma perspectiva interessante sobre a relação entre educação, governo e cultura.

Geo 16/03/2022

Prós e contras
É interessante que o livro começa com uma abordagem mais histórica, falando de como a escola foi usada para doutrinar crianças. Depois, faz uma análise de como está a situação educacional nos EUA. Nesse livro, há muitos pontos interessantes, porém um leitor mais cauteloso percebe que a lente que ele está usando é de uma "America First", com a qual, em muito de seus argumentos, o seu crivo é o quanto as crianças estão aprendendo de culturas diferentes da americana (um exemplo de argumento é o ensino da cultura africana nas escolas, o que para ele é horrível, porque, claro, antes aprender sobre deuses gregos sedentos por sangue do que sobre a cultura da África).
Outro ponto é que muito se mistura patriotismo americano com cristianismo.
E muito de seus argumentos no final do livro para alertar os pais achei fracos e alguns ambíguos.
Em síntese, na sua parte crítica ao sistema de ensino e argumento a favor da educação em casa, achei bom e digno de reflexão, principalmente quando nos lembra sobre regimes totalitários que usaram o ensino para a propagação de suas ideias.
Porém vale ressaltar que muito das suas respostas vem do conservadorismo americano, e que mistura muito cristianismo com patriotismo, o que é errado e partidário.

Matheus 24/05/2020

Apesar de algumas boas discussões, pouco aprofundamento. O tema gera uma expectativa que não se cumpre ao longo da leitura.

Luiza810 17/07/2023

As escolas sob poder do governo
A escola é onde os indivíduos passam a maior parte da vida, e onde são moldados, por isso para o governo é tão importante ter poder sobre essas instituições, para que possam moldar os indivíduos a sua maneira para os seus propósitos.

Marcelo Duarte 21/04/2022

O título fala por sí só
Mais um assunto espinhoso seja na esfera pública ou no meio cristão. O autor traz suas ideias e por meio de alguns pontos busca validá-las. Há muitas coisas que eu concordo com o autor, e muitas outras que requerem mais estudos para um melhor discernimento. Certamente, que é um assunto urgente, mas a comunidade cristã possui suas nuances, como qualquer outro meio. E isso deixam as coisas mais difíceis. Algumas de suas críticas são certeiras e algumas de suas observações muito pertinentes, dignas de serem anotadas e trabalhadas em muitos níveis. Uma ótima leitura de introdução acerca do tema educação sob um olhar cristão.

Diógenes Gimenes 22/04/2020

Você precisa ler
Um dos melhores livros que li na vida. Protestantes, católicos e ateus irão encontrar questionamentos muito relevantes sobre os conceitos utilizados na educação e como isso influencia as gerações futuras.

Paula.Morais 02/07/2020

Leitura essencial! Um choque de realidade sobre nosso sistema educacional, sobre nossa negligência como cristãos em áreas como a política, cultura e entretenimento. Não se engane, não há neutralidade.

Natalha 10/02/2022

Ideal para as famílias cristãs
Livro muito bom, muito informativo e muito bom para nos fazer pensar e repensar na educação pública atual.
O livro não condena as escolas em geral, o autor nos adverte para o modelo atual de ensino e como a Bíblia está sendo massacrada por este sistema.
Recomendo muito!

Manços 05/01/2020

Decepcionanete
Esperava um livro histórico e analítico, que mostrasse como o ensino formal influenciou, ao longo do tempo, as transformações sociais ocorridas.
Encontrei um livro meramente opinativo e de uma opinião muitas vezes com uma base frágil (ao dizer, por exemplo, que o marxismo criou o estado laico) e de aplicações no mínimo questionáveis (por gerar uma Igreja totalmente afastada da sociedade, algo já contrariado desde a Reforma Protestante).

Nathalia 21/03/2021

Quem controla a escola...
Em "Quem controla a escola governa o mundo" Gary Demar busca acabar com o mito da neutralidade na educação, principalmente no meio cristão. Um de seus argumentos é que os humanistas transforam a educação em um deus que eles mesmo controlam agora; além disso, o autor faz constantemente um apelo ao leitor para que decida o sistema educacional dos filhos cristãos.
O autor faz uma contextualização histórica interessantíssima da busca pelo controle educacional durante o nazismo e em outras cosmovisões. Sempre frisando a importância da cosmovisão cristã. Também aborda as armadilhas do pluralismo e alguns mitos sobre o evolucionismo, discorrendo sobre a relação do homem com a natureza e a moral.
Apesar de focar bastante no contexto americano, o livro atendeu minhas expectativas quanto a abordagem das filosofias educacionais. Com certeza farei uma releitura!

Victor.Muniz 13/01/2022

Absurdo
Nunca vi um livro com tantos absurdos, e olha que eu já pesquisei diversas literaturas com temática de educação cristã. Mas esse consegue chegar além do absurdo. Chega a ser cômico.