Chacrinha

Chacrinha Denilson Monteiro




Resenhas - Chacrinha


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Maria.Batagin 04/06/2023

Valeu
Valeu muito essa leitura, me trouxe memórias de quando ouvia minha avó e minha mãe cantando as marchinhas.
Biografias é um dos gêneros literários que aprendi a gostar e quando você se dedica a conhecer a biografia das pessoas, você percebe que todos temos acertos e erros tanto na vida pessoal quanto na vida profissional.
Abelardo Barbosa o Chacrinha com sua irreverência e faro para sucesso alavancou vários cantores que ainda hoje é referência e se não houvesse o empurrão desse comunicador o que seria delas ?
Valeu a leitura e super recomendo!!!
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Lais.Alves 12/07/2022

Biografia completa
Além de contar a história da vida de Chacrinha de uma forma bastante cronológica, retrata tudo sem muitas papas na língua, contando detalhes interessantes, sem falar que é também a história da criação da TV em nosso país e o surgimento de MUITOS nomes que fazem parte de nossa história como povo
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André 17/10/2021

Eu e minha ?milésima? biografia... amei o contexto histórico do Brasil dos anos 70/80 presente na história
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Antonio Maluco 10/10/2021

Biografia
O livro conta histórias do apresentador e radialista Chacrinha que a princípio eu não conhecia e vou ver o filme pra ver o que tem no livro e no filme nacional
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Ana Paula FZ1 06/08/2018

¨Chacrinha continua balançando a pança ... E buzinando a moça, comandando a massa ¨...
Quem segue o Blog e me conhece sabe o quanto eu Amo ler Biografias. E amo de verdade, não importa de quem, mas quando leio de alguém que ¨conheci¨, que fez parte da minha historia, nossa ai a emoção é bem maior.


Chacrinha esteve presente na infância/adolescência da minha geração. Em meados dos anos 80 ele era o Rei da TV Brasileira. As tardes de sábado la em casa eram sempre do Velho Guerreiro. Lembro como se fosse hoje os penteados das meninas da plateia ( que hoje são considerados horríveis kkkk ) lembro das blusas /blazers com aquelas ombreiras que nos deixavam parecendo jogador de hóquei ( mas que era o must da moda na época). Das famosas Chacretes, dos artistas que ele revelou na década de 70 e que a gente gostava tanto de ver na televisão. A famosa Jurada que nos encantava Elke Maravilha, e tantas outras coisas. E lendo um pedaço de sua historia me vi muitas vezes no sofá de casa, revivendo tudo isso.


A Biografia nos conta desde o nascimento de Jose Abelardo Barbosa de Medeiros, em 30 de setembro de 1917, ate sua morte, em 30 de junho de 1988. A historia do menino pobre, do interior de Pernambuco, da vontade de ser alguém, não precisava ser importante, conhecido, famoso, mas alguém com estudo, alguém que tivesse dinheiro e condição de prover uma familia. e ele foi, um grande, nervoso, estressado e boca suja alguém. Me diverti muito lendo suas historias, o quanto ele aprontava quando trabalhou nas rádios que trabalhou, nas emissoras de Tv que o contrataram, nos convidados que iam ao seus programas. Mas tambem senti os olhos marejarem quando um de seus filhos perdeu a mobilidade e ficou tetraplégico, quando seu netinho de apenas 7 anos morreu de um câncer, quando se apaixonou por sua esposa que ficou com ele ate o fim dos seus dias.


Foi bem bonito mesmo, e apesar de não ter sido minha Biografia favorita, eu gostei muito, muito mesmo de conhecer a historia do homem que criou bordões que até hoje não saem da cabeça.

site: http://paixaoporleituras.blogspot.com
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Julio Mauro 29/09/2017

Terezinhaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa !!!!
Quando penso no Chacrinha lembro de outro velho guerreiro, meu avô. Don Antônio, mesmo sendo deficiente visual não perdia um programa do Chacrinha. tenho lembrança de todo sábado Don Antônio assistindo o "cassino" e se divertindo com as besteiras do programa e as músicas.
Sobre o livro, é uma biografia bem completa e cheia de detalhes sobre o velho guerreiro. O autor conta a história com uma fluidez e uma naturalidade bem gostosa de ler e a vontade é de ler sem parar o livro todo.
Poderia ter um ou outro aprofundamento em alguns assuntos ou mais fotos do velho guerreiro, mas no geral é um excelente material sobre o homem da buzina.

Recomendo a todos a leitura
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Carlos 23/08/2017

Excelente livro
Paralelamente a história da vida do velho guerreiro também é possível ler um pouco sobre a situação político-econômica do Brasil, assim como, o início da vida artística de grandes nomes da música brasileira.
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Virgílio César 07/10/2015

Uma boa biografia para quem não conhecia a história do Chacrinha, com uma excelente pesquisa de informações.
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Bia 01/06/2015

Chacrinha
Como não ser adorável! Simplesmente Abelardo Barbosa!!!
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AndrexBrito 28/01/2015

Chacrinha, a Biografia
Quem não se lembra das tardes de sábado, até 1988, quando sempre no mesmo horário na Rede Globo de Televisão, todos se sentavam em frente à caixinha que tinha o dom de reunir a família, assim como o rádio outrora havia tido, para ver e ouvir as frases engraçadas de um senhor pançudo, grisalho, de óculos de grau com armação preta e sempre fantasiado.
Chacrinha, retratado na biografia de Denilson Monteiro, passa a ser conhecido pelas novas gerações talvez não como o Velho Guerreiro, apelido dado por Gilberto Gil na música Aquele Abraço, mas como o culpado por figuras televisivas atuais como Fausto Silva, Gugu Liberato, Silvio Santos (embora contemporâneo de Chacrinha), Regina Casé (acusada pelo filho de Chacrinha, já falecido, de ser uma imitadora) e tantos outros, de surgirem de tempos em tempos, as vezes divertindo, às vezes chateando, dado o nível de baixarias.
Mas Denílson, embora sua narrativa seja engraçada, proporcionando leveza ao livro, também nos conta detalhes mais barraqueiros dos bastidores do Cassino do Chacrinha e da Discoteca do Chacrinha. Como os fatos ocorridos quando das visitas da Censura Federal, por exemplo, em que Chacrinha manda a censora tomar no c*.O autor nos leva de volta aqueles tempos divertidos da música Pop Rock brasileira, quando figuras como Barão Vermelho e Cazuza, Capital Inicial, Ultraje a Rigor, Legião Urbana (embora não citados no livro), Léo Jaime e muitos outros se apresentavam nas tardes de sábado. Lembro-me de uma ocasião quando Lobão, visivelmente bêbado, apresentou-se na Discoteca do “Conde de Surubim”.
O livro abrange desde o nascimento até a morte de Chacrinha. Dos tempos de perrengue no Nordeste até a luta diária no Rio de Janeiro por um lugar ao sol.
Denílson, que fez um trabalho primoroso de pesquisa no livro O som e a fúria de Tim Maia, de Nelson Mota, deixou a desejar quanto à pesquisa de fotografias (ou pelo menos quanto à sua publicação no livro). Poderia ter sido melhor ilustrado, pois assim atrairia mais os mais jovens.
Mas mesmo assim, o resultado da narrativa foi excelente. A proposta de nos levar àqueles tempos sem telefonia móvel, tablets, internet, mp3, tendo como únicas fontes para conhecer novas músicas, novos artistas e novas propostas de entretenimento, o rádio (Chacrinha era Disc Jóquei, o número 1, por sinal) e os programas de TV, foi vitoriosa. Senti me em frente à TV, lá em casa, nas tardes de sábado, assistindo aos calouros e à farta distribuição de bacalhau para a faminta plateia do Teatro Fênix.

site: http://andrebrito.wordpress.com
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Luis 04/01/2015

Bacalhau e buzinadas na trajetória do Velho Palhaço.
Uma das grandes contribuições de Ruy Castro e Fernando Morais ao darem contornos definitivos à biografia como gênero fundamental das letras brasileiras, é justamente terem aberto às portas à uma penca de novos autores que, com insuspeita competência, tem levado adiante esse bastão. Um deles sem dúvida é Denilson Monteiro.
Destacando-se como pesquisador do livro “O Som e a fúria de Tim Maia”, assinado por Nelson Motta e, como autor do seminal “Dez, nota dez”, biografia de Carlos Imperial, além de “A Bossa do Lobo”, sobre Ronaldo Bôscoli, Denilson agora se debruça sobre a vida de um dos maiores nomes da TV brasileira em todos os tempos, Abelardo “Chacrinha” Barbosa.
Há muito o mundo editorial estava em dívida com o Velho Guerreiro, que há alguns anos já havia sido alvo de uma fraca biografia escrita por Lúcia Rito, “Quem não se comunica se trumbica” (Editora Globo, 1995), por isso, dado o currículo do autor e a importância do personagem, foram geradas grandes expectativas para “Chacrinha, a biografia” (Casa da Palavra, 2014). Embora o livro esteja longe de ser ruim, alguns problemas saltam aos olhos o que, de certa forma, frustra um pouco o leitor mais exigente que esperava uma obra de referência sobre a história televisiva do país.
Uma das questões é a falta de clareza sobre o vai e vem entre emissoras que marcou os primeiros anos da carreira do animador. Chacrinha entrava e saia de estações com certa frequência, o que talvez necessitasse de uma narrativa mais didática por parte do autor. É inevitável que o leitor comum se sinta um pouco perdido sobre os períodos exatos em que o locutor estava nessa ou naquela rádio. A falta de divisão dos capítulos por anos, procedimento simples e eficiente, poderia ter sido uma ferramenta útil.
A trajetória de Chacrinha na televisão também traz algumas imprecisões: em outras fontes, notadamente no brilhante “O Campeão de audiência”, obra de Walter Clarck em parceria com Gabriel Priolli, consta que a ida do apresentador para o horário nobre, um dos fatores determinantes para o seu estouro na televisão, se deu no canal 13 carioca, fruto do acaso ao preencher um buraco causado pela falta de um filme. No entanto, páginas antes , é citado que a Discoteca já era apresentada na Tupi, em 61, aos domingos à noite, informação conflitante de que ela estreara na Tupi, em 56, às terças às 12:50, também relatada na biografia.
Outro detalhe é a questão sobre a histórica edição da “Hora da Buzina” em 1966, em que Roberto Carlos recebeu o título de Rei que ostenta até hoje. Nessa época Chacrinha estava na Excelsior que, no Rio, tinha o seu programa exibido direto do Teatro Excelsior , antigo Cine Astória em Ipanema. O texto não é claro, pois ao mesmo tempo que indica que a coroação foi feita na edição paulista da “Buzina”, cita o local como o Astória que ficava no Rio. Podem parecer detalhes, mas, como cantou o próprio Rei, podem fazer muita diferença.
Alguns outros equívocos poderiam ter sido evitados com uma simples consulta ao google. Por exemplo, quando cita o elogio que Edgar Morin fez ao apresentador, comparando o seu poder de comunicação ao de Martin Luther King e John Kennedy, o texto descreve esse último como “então” Presidente dos EUA, quando na verdade ele já estava morto há cinco anos. Outro engano é quando narra aos últimos momentos do Velho Guerreiro, ao citar que D.Florinda havia ligado para o Hospital Lourenço Jorge. Essa unidade só seria inaugurada em 1996, 8 anos depois da morte de Abelardo.
Denilson Monteiro trata ainda com excessivas luvas de pelica assuntos espinhosos, como a questão do jabá, apontada por muitos como prática corrente, principalmente na última fase do programa na Globo. Chega a citar Ritchie sem tocar no entanto na famosa briga que envolveu o cantor e o apresentador, que o colocou na geladeira e ajudou a praticamente sepultar sua carreira. Causa estranheza também a insistência em tratar Chacrinha com uma nova alcunha, Conde de Surubim, nomenclatura jamais utilizada antes. Soa forçado.
Apesar desses deslizes, um adicional seria a falta de identificação da maioria das fotografias que abrem os capítulos, “Chacrinha, a biografia” está a léguas de distância de tudo que já foi publicado sobre o artista, se configurando como leitura obrigatória aos que se interessam pela história da TV no Brasil. Uma segunda edição, um pouco mais cuidadosa e atenta a esses pequenos detalhes, pode vir a colocar o livro no mesmo patamar das outras belas obras escritas por Denilson Monteiro, por ora, vai para o trono, ainda que com ressalvas.

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