Genô 18/04/2015
Vôo interrompido para busca do autoconhecimento...
Uma fabula com cara de livro para criança: assim como O Pequeno Principe, Momo e o Senhor do Tempo (que conheci em 1977 como Manu a menina que sabia ourvir) e outros.
Conversam direto com nossa alma, nosso mundo interno. Encontrei a Andorinha do Mar quando me encontrava vivenciando episodio depressivo e dentro de uma livraria de BH, mexia casualmente em alguns livros e folheando percebi a maravilha do que acabara de encontrar; trouxe-a imediatamente para casa e mais tarde numa promoção, comprei todos os exemplares disponiveis e pude presentear pessoas especialmente sensíveis e que tambem muito se encantaram. Hoje tomo o cuidado de manter um exemplar comigo e as vezes releio. Andorinha, que apos a perda da capacidade de voar é abandonada por seu grupo em uma praia e ali ela vai encontrar novos amigos (diferente dos seus familiares), que a ajudarão nesse processo de redescoberta de seu potencial, que com certeza ainda existia, mas precisava ser compreendido de forma profundamente afetuosa, para que voltasse a lhe possibilitar voar ao encontro dos seus. O processo de perda que todos vivemos em algum momento de nossas vidas e que nos leva ao recolhimento, ao casulo necessario (De Lagarta a Borboleta), onde precisamos respeitar esse tempo de luto e contaremos com a ajuda daqueles que assim o compreendem ... e assim voltaremos a voar!
E mais ainda, o livro é ilustrado de forma delicamente bela, nos lembrando mais uma vez os desenhos de Exupéry.
Uma nutrição especial para todos sedentos de delicadeza, simplicidade, generosidade e compreensão verdadeiramente afetuosa e humana.
Genoveva