Willow

Willow Julia Hoban




Resenhas - Willow


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Fabi129 21/08/2016

SOFRI JUNTO COM WILLOW QUANDO ELA USAVA AS GILETES :(
''Acabo de entender porque alguém quis fazer o primeiro espelho.
Willow piscou surpresa. Isso sem dúvida não era o que ela estava esperando.
- Por quê?
- Eu acho que um homem apaixonado desejava que sua amada soubesse como ela era para ele. Queria que ela fosse capaz de se ver tal e como ele a via.''

O livro conta a história de Willow, uma garota de 17 anos que perdeu seus pais há alguns meses, e que se sente culpada, devido ela estar dirigindo o carro que ocorreu o acidente.
Mas se fosse só isso, então digamos que se era até normal, numa história. O impactante, é que Willow busca na gilete, uma fuga para a dor da lembrança da morte de seus pais.
A garota toda vez que não suporta a dor, ela usa a gilete e se corta, principalmente em seus braços, que possuem várias marcas já antigas de outras sessões de auto-flagelo.
Devido à tragédia que ocorreu na família dela, o relacionamento com seu irmão também acabou distanciando. Willow já não tem a mesma facilidade em conversar com ele, como tinha antes.
Um dia ela conhece Guy, um garoto que a compreende, e não a condena pelos seus atos. Ele passa a tentar fazer com que ela não use a gilete como uma fuga para sua dor. E como ele é atencioso com ela, uma pessoa que busca ser amigo, tenta entender o que ela sente quando faz uso da gilete.
Pensa que agonia, toda vez que ela se cortava, você se vê na pele dela, não tem como não sentir alguma coisa lendo.
Vale a pena ler esse livro, entender o drama que Willow sofre e saber se Guy a salvará das marcas que ela carrega no coração e na pele.
Garanto, sempre quando você ver uma gilete, se lembrará de Willow e do drama que ela passou.


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Geórgia 20/06/2014

Willzzzzzz
Uau, nunca me deparei com uma personagem tão boba e dramática! Caramba, a protagonista não pode dar dois passos ou ver pessoas aleatórias no Parque, que começa com suas lamúrias: Ai, se eu fosse normal. Ai, se eu fosse como elas. Ai, se elas soubessem o que é o sofrimento de verdade.
Se ela se mutila, é pra ser mais forte, oras!
O sofrimento dela poderia ser bem explorado sim, de uma maneira em que ela não se vitimasse tanto. Mas o que esperar de livros desse gênero, né? Eu ainda insisto.
Não consegui chegar nem na metade da primeira vez que tentei ler. Na segunda fui até muito longe, mas não tenho paciência e estômago o suficiente.
Para mim a única coisa que poderia salvar é esse trecho. Pena que é tão rápido.
Lindo e angustiante.
"Busca algo em sua bolsa. Exaspera-se por não encontrar o que precisa
desesperadamente. E se esqueceu? Quando está prestes a abandonar todas as esperanças e pôr-se a uivar como um cão, suas mãos encontram o metal desejado. Com os dedos se assegura de que está bem afiado. Perfeito, é uma gilete nova. As vozes das garotas ecoam em seu interior. Seu grito faz perder todos os vestígios da razão. Ela sobe a manga. O espetar da gilete acaba com o ruído. Faz desaparecer a memória dos olhares inquisitivos. Willow olha para o braço e observa a vida que vem dele. Pequenos fios de fluido vermelho que florescem em grandes peônias. Peônias como as que minha mãe costumava plantar.
Willow fecha os olhos, como se bebendo o silêncio. Sua respiração é
mais profunda em cada incursão da gilete. O silêncio reina ao redor. Não como quando tropeçou na aula. Agora soa puro e perfeito.
Algo que dói tanto não te faz sentir bem exatamente. É mais a sensação que é boa, isso é certo. E algo que é bom não pode ser mal. Tem que ser bom.
É bom. É mais do que bom.
É melhor do que qualquer homem.
Melhor do que leite materno."
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Bitinha 01/08/2013

Willow
Nada mais justo que começar a resenha resumindo o drama que o livro carrega. Willow se descreve como uma garota de dezesseis anos que já é orfã e assassina. Seus pais morreram em um acidente de carro horrível numa noite chuvosa em que ela dirigia o automóvel. Ela mora com David, seu irmão que é dez anos mais velho, casado e pai de uma menininha. E ainda que seja nova no colégio, todos sabem que ela não tem pais e que "os matou". A dor que Willow carrega pela perda e culpa a obriga tomar outros caminhos para cessar essa dor emocional - ela apela para a dor física, retalhando seus braços, pernas e até a barriga.

A primeira cena fez impossível que eu não cerrasse os dentes ou apresentasse qualquer outra expressão em angústia. A narração em terceira pessoa, que é seca e direta, me abalou. Cheguei a crer tanto na narração que eu passei a me sentir mal, ao ler eu sentia como se alguém estivesse espiando pela fechadura de Willow, narrando a cena em bom tom, sem fazer nada - apenas observando e narrando. Certos momentos em que Willow resolvia talhar sua própria pele, eu queria poder mergulhar nas páginas do livro e tirar a lâmina de suas mãos.

(...)

O drama de Willow não é pouco, devo dizer. Todo e qualquer preconceito que eu tinha, mesmo que não soubesse, com alguém que se auto-mutilasse, foi retirado ao ler esse livro. A leitura é tão forte que você acaba por experimentar a dor de alguém e compreender.

(Faça a leitura completa no blog.)

site: http://www.tempestade-de-estrelas.com/
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Dalia 09/05/2013

Willow é um livro que nós faz refletir sobre a vida, e suas diversas dificuldades,

A autora aborda um tema muito atual, que é o auto-flagelo.
Willow é uma menina que perdeu os pais de forma muito trágica, e que carrega uma culpa muito profunda pela perda deles. Devido ao acidente, ela tem que morar com o irmão mais velho, começar uma vida nova, escola nova e quem sabe fugir dos fantasmas do passado, mas esquecer não é tão fácil como parece, e o caso é que ela não quer esquecer.
Eu gostei da forma como a autora colocou o Guy na vida da Willow, e apesar da Willow no começo tentar se afastar dele, ele consegue entrar na vida dela pra tentar ajuda-la a superar todos os seus traumas.
Apesar do livro abordar um tema sério, a autora conseguiu passar tudo isso com muita sensibilidade e doçura.
Mostrando como os amigos são importantes quando se trata de vencer as diversas tragédias que acontecem na nossa vida.
O livro curto, simples, porém emocionante.

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Caleb 07/07/2012

Willow é um livro tão triste, tão doloroso, mas ainda assim tão vívido e real que parece ter alma própria.
Resenha originalmente publicada em: http://viajante-literario.blogspot.com.br/

Não é fácil encontrar as palavras adequadas para o início dessa resenha, já que Willow é um livro diferente de todos os que já tive oportunidade de ler, pois não só foi o primeiro com uma temática tão forte quanto a automutilação, mas também o primeiro a me levar as lágrimas ainda no fim do segundo capítulo. Mas, deixemos de conversa e vamos falar de Willow e da imensa gama de sentimentos que o mesmo traz consigo.

O livro tem como personagem principal a jovem Willow que teve os pais mortos em um acidente de carro na chuvosa noite do seu aniversário de 16 anos. O pior de tudo? Era ela quem estava dirigindo. Essa noite mudou a vida dela para sempre. Willow passou a morar com seu irmão David, sua esposa Cathy e a pequena priminha Isabelle. Tudo bem, isso não seria o fim do mundo, se ela não fosse tratada como uma total estranha pelo próprio irmão. A personagem então se rende ao que costuma chamar de “mundo seguro”, um mundo de dor que causa a si mesma ao se cortar com giletes. Isso até um garoto surgir do nada e descobrir esse seu segredo obscuro...

Com Willow, a autora Julia Hoban consegue trazer a tona da forma mais sucinta possível um problema que vem afetando muitos dos adolescentes atuais, a automutilação. E compartilhar isso, saber o que a vítima pensa e o que sente ao praticar tal ato é de uma intimidade tão grande que fez com que muitas vezes eu me envergonhasse e me sentisse uma espécie de invasor.

A leitura é rápida e o livro não enrola muito até a aparição de Guy (personagem que sem dúvidas levará a maioria das garotas aos suspiros) que acontece ainda nos primeiros capítulos e consequentemente até que ele descubra o segredo de Willow. O que me fez pensar: “E se fosse eu? E se eu descobrisse que uma garota se corta, o que eu faria? Fingiria não saber de nada e continuaria vivendo ou tentaria ajuda-la?” E se fosse você que descobrisse, o que faria? Difícil saber na hora, não?

Acho que se disser mais do que isso estarei revelando mais do que devo do enredo, portanto limito-me a dizer que sim, vale muito a pena arriscar-se na leitura desse livro; tendo consciência de que o mesmo provavelmente te fará chorar, sorrir ou surtar de raiva dela e por ela.
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Milly 01/08/2011

Willow tem 16, nesses últimos meses sua vida tem sido sofrida por causa de um acidente que tirou a vida de seus pais. Um acidente de carro que ela se sente culpada. Ela vai morar na casa do irmão mais velho e sua esposa e eles tem uma filha, mas isso não diminui a tristeza de Willow. O clima da casa não é muito agradável, ela e seu irmão David mal se falam. Ela ainda tem pesadelos sobre a noite do acidente, ela não tem amigos na escola, todos a acham esquisita e que teve seus pais mortos. Então ela acha um refúgio nas giletes, ela se corta para acabar com a dor. Mas quando Guy entra na vida dela as coisas podem começar a melhorar, ele tem o dom de entende-la e a pode fazer mudar de ideia apresentando uma nova saída.

É um livro muito bonito, é emocionante, te faz ver um outro lado desse tipo de "doença".
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C r i s 22/04/2011

Logo no primeiro capítulo já me afeiçoei pela personagem Willow e criei grande expectativa sobre toda a história. E não me decepcionei.

A história de Willow nos coloca diversas questões a refletir e todos os personagens são fundamentais na exposição das várias perspectivas diferentes frente a um desastre tão delicado.
Willow é convincente em todos os sentidos e a narrativa não perde o fluxo em nenhum momento. Fiquei contente também por ser uma história de início, meio e fim no mesmo livro, pois ultimamente tenho lido muitas coisas vagas e histórias que se estendem por muitos livros.
Outra coisa é que Willow nos levanta 2 questões importantes:
Como um mesmo fato pode significar tantas coisas diferentes as diferentes pessoas que de alguma forma são colocadas diante dele (o que nos faz refletir sobre como esperamos que as pessooas reajam da maneira convencional ou da mesma maneira que nós reagimos, ou reagiríamos) o que aponta a nossa falta de sensibilidade e compreensão com o próximo,
e sobre uma circunstância ter o poder de modificar completamente a nossa vida e nos transformar em uma pessoa completamente diferente da que eramos. O ser humano é frágil e as bases em que ele se fundamenta raramente não são uma parede de tijolos sem cimento.
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Lisse 18/04/2011

Marcado em mim...
"Sinopse: Os pais de Willow morrem em um trágico acidente de carro, a deixando não só com a dor de enfrentar uma perda, mas também com o peso da culpa, já que era ela quem dirigia. Sete meses depois, seu irmão maior quase não fala com ela, acha que seus colegas de classe a culpam pelo ocorrido e Willow se livra do sofrimento marcando todo seu corpo com as feridas do passado. Mas quando um garoto chamado Guy descobre seu segredo, nascerá uma intensa relação que conseguirá tirá-la desse mundo estranho que ela mesmo formou. É difícil guardar um segredo quando você o leva escrito pelo corpo todo."

Poucos livros foram capaz de me surpreender tanto quanto Willow. É uma capa que a grosso modo não te transmite nada, mas depois que você lê a sinopse (acima) aí sim tudo começa a fazer mais sentido.

Julia Hoban foi no âmago da sua personagem, e me passou uma confiança, uma certeza do que queria passar que eu fiquei encantada; o que foi ótimo pois estava um pouco cansada de livros que não te acrescentam nada, livros sem nenhum objetivos e com histórinhas sem nexo.

Willow vê sua vida mudar no dia em que é motorista de seus pais e se envolve num grave acidente que resulta na morte deles. Nesse dia em diante sua vida muda drasticamente em todos os sentidos.

Agora Willow é uma adolescente que não tem pais, pois - segundo ela própria - os matou. É obrigada a ir morar com seu irmão David, que é casado, a única pessoa que restou de sua fámilia. Deixa sua cidade e a melhor amiga, Markie, pra trás e tentar dar continuidade com a vida... pelo menos tentar.

Tanto sofrimento e culpa faz com que Willow arrume uma válvula de escape. GILETE. Quando tudo o que sente, as lembranças, a tristeza vem à tona, a gilete passa a ser a sua mais nova amiga e companheira. Cortes de alívio nos braços, nas pernas e sem nem mesmo ligar para quando fará isso, seja no banheiro da escola, no parque, em casa ou na sala de aula.

Willow às vezes me intringava. Não fiquei chateada ou achei a leitura maçante. A leitura foi ótimo, muita introspecção e sofrimento; mas o fato de Willow sofrer tanto e querer "se vingar" pelo havia feito me intrigava. Era um luto, uma comiseração em demasia, em alguns capítulos ou trechos eu não fui capaz de compreender. Aí vinha aquele pensamento: "E se fosse comigo? Faria a mesma coisa?" Até Guy chegar. Vi que não era a única; ele teve as mesmas reações, porém conseguiu ser mais compreensivo e atencioso.

Guy é um carinha muito inteligente e interessante, foi capaz de apoiá-la e ajudá-la. A amizade entre eles cresceu foi muito bonita, fez Willow perceber que não estava tão sozinha e excluida do mundo. Tudo aquilo que era sem cor foi transformado quando estava com ele; tudo era diferente até ela. As coisas antes de Guy pareciam ser mais fáceis pois tudo o que ela se permitia sentir era um dor física sem precedentes.

Quote: " - Você não parece nada com Próspero. - Willow protesta. - Se eu tenho a dizer alguém, você se parece com... Bem, é exatamente com Ferdinand.
Willow pára para pensar em quão isso é certo. Claro que ele é como Ferdinand: é o heroí romântico perfeito. Também recorda as palavras que Miranda pronuncia quando vê pela primeira vez Ferdinand:
"Ó admirável mundo novo que possui tanta gente assim..."
Ao contrário de Miranda, Willow está em um mundo novo, e mesmo que nunca tenha escolhido estar aqui, ela ficou surpresa por ter encontrado alguém tão incrível como Guy."

Torço para que alguma editora se interesse por Willow. É lindo demais!! Eu adorei e recomendo!

XOXO, da Lisse
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Nii. 10/04/2011

Simplesmente maravilhoso.
Adorei o livro... a história é emocionante e sem dúvida deixar muita reflexão para quem ler. E o Guy é um "capítulo à parte" ! Um dos meus All-Time Favourites. ;)





Um trecho lindo:
Acabo de entender porque alguém quis fazer o primeiro espelho
Willow piscou surpresa. Isso sem dúvida não era o que ela estava esperando. Por quê?
Eu acho que um homem apaixonado desejava que sua amada soubesse como ela era para ele. Queria que ela fosse capaz de se ver tal e como ele a via
pg 301
Andrea 07/08/2010minha estante
Nossa, essa foi a MELHOR parte do livro, sem dúvida! *___*


Lari 02/10/2010minha estante
Tb acho. Foi tão lindo *----------------*




Pittyk 01/12/2010

Willow
Esse é um livro que desde sua sinopse prendeu a minha atenção para o pequeno mundo problemático de Willow,uma garota de 16 anos, que perdeu os pais em um acidente de carro.
Desde o inicio,Willow deixa claro que ela foi a responsavel pela a morte deles porque ela era quem dirigia o carro.Em vez de chorar como uma garota comum faria, Willow enfrenta o seu pesar com sua amiga fiel[a gilete]se cortando. Tudo era bastante triste, ela tinha que viver com a rotina de ir para a escola, trabalho e de volta a casa de seu irmão [ onde ela passou a viver depois do acidente]. Mas ela conhece Guy, um rapaz bonito, que acaba descobrindo o seu segredo.Com a sua ajuda, ela consegue voltar a sorrir e ver uma nova esperança de ser feliz. Mas no final? Eles ficam juntos e ele consegue fazer com que ela abandone a única coisa que esteve ao seu lado durante todo o seu sofrimento? Será que ela vai finalmente parar de se cortar? Irá ela conseguir chorar? Leia e descubra... XD
Para quem não tiver condições de comprar este livro e quiser baixar:
http://www.4shared.com/file/qtBvYe-g/Willow-JuliaHoban-wwwLivrosGra.html

Boa leitura!
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