Metropolis

Metropolis Thea von Harbou




Resenhas - Metropolis


133 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Denise 21/04/2024

Por que tão chato?
Um clássico do Expressionismo alemão e da ficção científica mundial.

Metrópolis é uma cidade colossal, baseada na estratificação social onde os mais ricos vivem na parte superior e os operários nos andares mais baixos.

Joh Fredersen é quem comanda a cidade no alto da Nova Torre de Babel e controla os horários em que os operários entram e saem dos turnos de trabalho.

As máquinas fazem a cidade funcionar, são como deuses cultuados pela população; os trabalhadores são uma massa acrítica, alimento e sacrifício aos deuses-máquinas.

O governante pretende substituir os trabalhadores por robôs. Um protótipo é construído e ganha a aparência de Maria, líder religiosa por quem o filho de Fredersen se apaixona.

Enquanto Maria é casta, pura e prega a paz e a esperança em uma vida melhor, o seu duplo (a robô) é lasciva, perigosa e incita os trabalhadores a se revoltarem contra as máquinas, trazendo caos e destruição.

Infelizmente não gostei do livro. A escrita da autora é floreada demais, lotada de metáforas, todos os personagens são extremamente melodramáticos. A autora utiliza uma linguagem que não combina com a história, que pretende ser mais complexa do que realmente é.

Eu esperava uma ficção científica e encontrei um dramalhão religioso forçado, cheio de referências bíblicas.

A autora tinha ideais nacionalistas, filiou-se ao partido nazista e trabalhou fazendo propaganda do governo.

Apesar dessa mancha na biografia da escritora, Thea Von Harbou foi uma prolífica roteirista e Metrópolis é o seu texto de maior impacto na cultura pop.
comentários(0)comente



Annaplima 29/03/2024

"– Pai, você não me entende? Sua cidade está ruindo! Suas máquinas ganharam vida, estão destruindo a cidade! ...
– A cidade deve perecer, Freder, para que você possa reconstruí-la…"
Bom.
comentários(0)comente



Laureane.Sutir 15/03/2024

O intermediário entre o cérebro e as mãos tem que ser o ??
Edição belíssima com material extra com ensaios e comparativos do romance e do roteiro filmado por Fritz Lang, que até então era o seu marido, outro fator de interesse são as belas ilustrações que tem entre os capítulos.
Compreendo a associação péssima dela com o cinema alemão durante a segunda guerra, entretanto sua parceria com Lang tornou essa obra em uma das maiores adaptações cinematográficas da história do cinema.
A história é de fácil leitura e apresenta um bom ritmo, e muito do que foi perdido dos rolos do filme são explicados aqui neste romance.
comentários(0)comente



Andrea 15/03/2024

O filme é muito melhor
Tive a oportunidade de assistir ao filme Metropolis há dois anos atrás e fiquei completamente deslumbrada com a elegância e dinamismo do roteiro e dos efeitos especiais que, apesar de serem dos anos 1920, desbancam muito CGI por aí, viu.
Acabei assistindo a um vídeo do Pipoca & Nanquim, no qual falavam tão bem do livro e com tanto entusiasmo que resolvi dar uma chance a ele também, mas a experiência não foi a mesma.
A história de Metropolis é muito interessante, contudo, a escrita de Thea Von Harbon foi um pouco cansativa para mim e a construção das personagens é muito maniqueísta; os protagonistas são bem chatos e moralistas, na verdade, a narrativa como um todo é bem moralista o que não me agradou em nada.
Reforço que o enredo em si é muito interessante. O modo como Thea Von Harbon imaginou um futuro distópico em uma época pré-Guerra, sem os avanços tecnológicos que viriam e sem o capitalismo selvagem que temos hoje, é quase divinatório. Afinal, quem nunca ouviu que o capitalismo é uma "máquina de moer gente" e em Metropolis os trabalhadores são os alimentos das máquinas. Infelizmente, para mim, o impacto do livro foi muito menor do que o do filme e como disse antes não gostei do moralismo da autora, apesar de entender que fosse uma convenção da época.
Não sei se recomendo esse livro, mas o filme com certeza é obrigatório para qualquer fã de ficção científica, distopias e cinema.
comentários(0)comente



Gui tac 11/03/2024

Incoerente demais para um livro, porém perfeito como longa
Metropolis é toda metrópole, vista obviamente por uma lente pessimista e distorcida, porque pega o macro, que é pautado em opressão e sofrimento, claro que a proposta da autora foi essa, criticar o capitalismo da década de 20, e isso é observado ao longo da narrativa.
A narrativa, porém perde sua coerência em muitos momentos, o que torna a leitura confusa e maçante, tinha dias que eu não queria olhar para o livro de tão cansativa que era a leitura, apesar de ter uma premissa tão interessante, o a autora se perde em muitos momentos, não assisti o filme ainda, mas isso é um roteiro, um roteiro muito bem feito, porém não é um livro, é incoerente demais para ser um livro.
Tiveram amarrações com a Bíblia e mitologias, que se bem feitas imortalizam a obra, como feito em senhor dos anéis, Star wars e outras obras, independentemente da plataforma.
comentários(0)comente



Gabriel.Andriolli 19/02/2024

A forma como ela escreve é incrível, ela sempre incorpora características humanas às máquinas e vice-versa. Como a torre de babel que come, mastiga e cospe fora os trabalhadores. E sempre que cita as pessoam as descrevem da mesma forma, repetindo cada parte como se fosse uma máquina, os homens de terno azul, com os mesmos sapatos duros desconfortáveis com a mesma boina preta segunda o cabelo. MUITO FODA
comentários(0)comente



Jardel 09/02/2024

Clássico
Os textos complementares nessa edição de Marina Person e Anthony Burgess são bons demais! A análise de Rottensteiner é ótima também, vale a pena ler essa edição.
comentários(0)comente



KinoplexGuilha 02/02/2024

A melhor parte do livro são os textos no final. The Von Harbou era nazista e o livro faz questão de te lembrar isso a todos os momentos. Para mim, isso é um sucesso de edição, se não fosse pelo cuidado das escolhas de texto e de estruturação, o livro perderia todo seu valor.
comentários(0)comente



babilelivros 31/01/2024

Muita firula pra pouca história
Antes de começar, eu vi as resenhas aqui e bastante gente falando que o livro era difícil, arrastado? eu entendi o porquê logo no começo.

É muita firula pra pouca história, o que é uma pena, porque a premissa é muito boa. Sabe aquele livro que o personagem tá falando de uma pessoa e aí começa a comparar com Maria da Bíblia, deusas e ninfas do Olimpo, guerreiras vikings, camponesas romanas? então, é exatamente assim. Você perde o fio da meada.

A sensação que eu tive é que o livro é uma reunião de informações que formam capítulos que não se conectam. Eu li tudo esperando o momento em que tudo ia se ligar, tipo o fim do filme em que os flashbacks fazem sentido, sabe? Não aconteceu.

No geral, eu entendi os acontecimentos. Os detalhes e a amarração da história, nem tanto. A Wikipedia me ajudou pra ver se era isso mesmo, mas ainda sim ficou algumas lacunas, na minha opinião.

Não sei se é um livro que vale todo esse esforço, mas, no fim das contas, alguma coisa ? que eu ainda não sei o que é: escrita, curiosidade, pirraça ? não me deixou abandonar a leitura. A autora tem seu mérito.
comentários(0)comente



Menezes Torres 22/01/2024

Livro denso e complicado de entender. As partes não se ligam muito bem. Fui com muita expectativa e acabei me decepcionando um pouco.
comentários(0)comente



arthurzito 22/09/2023

Tive contato com os trabalhos de Thea von Harbou através do excelente e um dos meus filmes mudos favoritos, que é o trabalho de Fritz Lang em 'Metropolis' de 1927. A história me cativou muito, e eu busquei conhecer mais do universo e do diretor também. Esse filme e este livro são um daqueles poucos casos do cinema em que as duas obras foram feitas juntas e sob medida. Um outro exemplo disso é '2001', o filme dirigido por Stanley Kubrick, que foi produzido juntamente com a criação do livro de Arthur C. Clarke.

A história de 'Metropolis' é um dos arcos mais revisitados pelos entusiastas de ficção científica e distopias. Foi a ideia primeira e mãe de todas as outras adaptações. O livro se passa no futuro em uma megacidade com tecnologia de primeira linha e uma estrutura fantástica, mas realista. Não vejo como uma impossibilidade explicar Metropolis na vida real. E segue a jornada de Freder, filho do mestre e um dos idealizadores de Metropolis, para unir a classe trabalhadora, explorada e subalterna, com a classe executiva da cidade. A cidade é dividida em dois mundos: a parte de cima, onde vivem e, sobretudo, trabalham as mentes e braços pensantes da cidade que parecem ser um porto de informações para todas as outras megacidades do mundo; e a parte inferior da cidade, onde trabalham as mãos de Metropolis, nas máquinas que possibilitam o funcionamento da cidade.

Gosto de dois pontos a respeito desse tema, que é a exploração dos trabalhadores: os executivos também são explorados. Jon Fredersen, pai de Freder, busca um ritmo de trabalho ridículo, uma busca por um super-homem, mas não uma máquina. Isso porque ele quer que todos os homens da parte de cima não só vivam fazendo a mesma coisa repetidas vezes durante o dia, numa velocidade e numa concentração muito rápida, pelo resto de suas vidas, mas que gostem de fazê-lo, do mesmo jeito que ele gosta e sente prazer. Jon Fredersen toma muito cuidado em deixar isso claro para seu filho. Ele ainda não está buscando um homem-máquina. Isso, para mim, assusta mais. Porque não é 'imaginar Sísifo feliz' de Albert Camus e seu absurdismo; é transformar Sísifo em um homem feliz e sentindo prazer.

Esse raciocínio não se aplica aos habitantes da parte inferior da cidade. Jon Fredersen somente quer mãos que trabalhem sem pensar, como ele demonstrou com Rotwang, guru místico da cidade ao encomendar uma espécie de robô. Ele somente quer alimentar as máquinas e deixá-las funcionando. Ao meu ver, a exploração dessa classe é muito maior do que a gente imagina. Eles não trabalham em turnos propriamente; são escalas que permitem o mínimo. A cena do encontro de Freder com Georgi, em que também é falado que o nome dele na verdade é 11811, é muito explícita a crueldade da máquina. São trabalhos que ferem e torturam. E saber que eles são apenas números, como lotes de produto, é chocante.

Não é de se imaginar que o clima de tensão com uma iminente revolta é óbvio e de se esperar. Mas o que pega para mim é a personagem Maria. O livro é cheio de referências bíblicas, mas a Maria aqui é literalmente a Maria da Bíblia. Ela é a grande pensadora por trás dos trabalhadores, e ela é bastante enfática na chegada de uma espécie de messias que trará a união pacífica, sem necessidade de uma revolta. Isso, para mim, é alienação pura. E é claro que Freder compra isso totalmente. A motivação dele querer ajudar é genuína, não questiono isso, mas para mim é basicamente um daqueles problemas de gente rica.

No mais, o livro é excepcional na linguagem, na sinestesia presente em tudo e, sobretudo, na poesia. São frases e mais frases cheias de poesia, e cenas que te deixam apreensivo. É por isso que esse livro não merece ser lido sem ver o filme. A nota que dei é basicamente porque esse livro não é independente. A linguagem que ele usa funcionou para mim porque eu já vi o filme e gostei muito. Não acho que funciona assim para um público geral.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Allan.tertuliano 08/08/2023

Bom, mas?
A história em só é ótima, é um poema dividido em vários capítulos, mas foi difícil de terminar, não pela história ou narrativa mas sim pela quantidade de erros ortográficos e de concordância que não foram poucos, erros bobos e erros muito bizarros, recomendo fortemente o livro mas com certeza jamais vou recomendar essa edição!
comentários(0)comente



Cristiana 27/07/2023

Mais arrastado que carro no reboque
Mais um livro que adoraria ter gostado.
Não é um livro ruim, mas ele se perde na própria genialidade
A autora fez um excelente trabalho. Provando que até uma mente genial pode ter pensamentos e crenças tão absurdas.
O livro mostra uma sociedade distópica e a saga do personagem principal para mudar o destino dos menos favorecidos pela máquina
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



133 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR