A arte de escrever

A arte de escrever Arthur Schopenhauer




Resenhas - A arte de escrever


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*Cris 11/01/2010

A arte de não ler
"A arte de escrever", do filósofo alemão Shopenhauer, é, já nas páginas iniciais, um soco no estômago. Frases como "O meio mais seguro para não possuir nenhum pensamento próprio é pegar um livro na mãos a cada minuto livre" fizeram com que eu interrompesse a leitura por alguns momentos, tentando digerir seu significado.

Com a acidez que lhe é característica, Shopenhaeur condena toda literatura feita por aqueles que desejam unicamente ganhar dinheiro com ela. O filósofo enaltece aqueles que vivem PARA a literatura, em detrimento dos que vivem DA literatura.

Para o alemão, a leitura não passa de um substituto do pensamento próprio. "É possível sentar e ler, mas não sentar e pensar". Porém, "sentar e pensar" foi o que me pus a fazer durante a leitura desse livro. Será que alguma vez na vida eu já tive um pensamento digno de ser considerado genuinamente original? Será que meus pensamentos não passam de um eco desbotado e fraco de uma reflexão anterior a minha? Ou pior: "Será que o fato de eu ocupar meu tempo livre com a leitura de um romance aparentemente inócuo me priva da descoberta de meus próprios pensamentos?

Como bem constatou Shopenhauer, quando lemos alguém pensa por nós. o leitor só repete aquele processo mental "da mesma maneira que um estudante ao aprender a escrever refaz à caneta os traços que seu professor fizera à lápis". No entanto, não se faz apologia a não leitura, pelo contrário, Shopenhaeur estimula que se leia os grandes autores. De preferência nas suas línguas originais (quase sempre as antigas, como o latim).

São reflexões muito pertinente, sem dúvida. Mas o leitor de "A arte de escrever" não deve se deixar impressionar pelo tom duro e categórico do autor. Muito do que é afirmado por Shopenhauer carrega também boa dose de exagero. Seu maior trunfo, na minha opinião, é desmistificar a literatura dita "difícil". Em linguagem de fácil compreensão, o filósofo alemão recrimina seus colegas (sobretudo Hegel) por mascararem falta de clareza com palavras difíceis. Também os acusa de produzirem textos que, por sua roupagem rebuscada, dão a impressão de dizer mais do que foi pensado.

Leonardo 12/04/2012minha estante
Fantástico seu comentário. Quero ler.


Mitsuo 11/09/2015minha estante
Seu comentário sintetiza muito bem o livro!!
...eu também parei a leitura por um tempo para digerir seu significado :)


Fox Fields 17/08/2016minha estante
Stephen King falou que a escrita é a verdadeira telepatia.


Davi.Rezende 20/11/2017minha estante
Obrigado, me interessei.


@fernandajfguimaraes 27/08/2020minha estante
? seu comentário implodiu minha mente, imagine só o que o livro fará com ela! Obrigada, agora me sinto preparada para enfrentar Schopenhauer.


Emi 07/01/2021minha estante
Realmente é um soco no estômago.


13marcioricardo 09/01/2021minha estante
Excelente sua resenha, parabéns !


Zhouang 08/07/2023minha estante
Melhor resenha!


Zhouang 06/08/2023minha estante
Melhor resenha




Laurex 02/05/2023

Me surpreendeu bastante. Claro que não podemos avaliar unicamente o texto excluindo-se de seu contexto histórico. À época que o texto foi escrito ainda existia o estudo e a valorização das línguas que hoje consideramos "mortas", como o Latim.
Schopenhauer é extremamente crítico e ranzinza, e eu me diverti bastante, seu ódio por Hegel e sua escrita é repetido inúmeras vezes durante o texto.
O trecho em que ele fala sobre a mulher me decepcionou pois não sabia do machismo de Schopenhauer, mas claro que deve-se considerar o contexto em que ele estava inserido.
Alguns trechos são muito interessantes e creio que pode-se trazer à nossa realidade, como o trecho: "o corpo assimila o que lhe é homogêneo, o espírito guarda o que lhe interessa, ou seja, o que diz respeito a seu sistema de pensamentos ou que se adapta a suas finalidades".
No geral o texto é uma boa forma de conhecer um pouco do autor, mas muito necessário a avaliação crítica, no sentido de que hoje vivemos em uma realidade e cultura muito diferente, logo, muitas das falas do autor não são aplicáveis a nossa vida.
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Tulio 16/05/2011

Já pra estante!

"A arte de escrever" nos leva a refletir sobre o nosso próprio hábito de ler. Ao mesmo tempo que recomenda a contemplação de obras antigas, Schopenhauer condena o excesso de leitura por ser algo perigoso ao próprio indivíduo, uma vez que, ao fazer isso, ele substitui os próprios cabelos (pensamentos) por uma peruca repleta de ideias alheias, que não se enraizam e portanto não são convenientes em todas as situações.

O livro nos faz enxergar o quanto desperdiçamos nosso tempo lendo obras de pessoas que escrevem apenas por remuneração e deixamos de lado as obras de grandes pensadores que nos trariam crescimento e desenvolvimento.

Se você for um escritor, aspirante a escritor, jornalista, filósofo ou simplesmente apaixonado por livros, sugiro que este vá para sua estante. Aliás, deveria ser de leitura obrigatória nas escolas.
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Gabriela 13/03/2021

Escrita Criativa com A Arte da Escrita
Arthur Schopenhauer foi um filósofo alemão do século XIX, dono de uma personalidade forte e um desejo abundante pela origem e significado das palavras.


O Mundo Como Vontade e Representação foi o livro que marcou a sua carreira, contendo uma mistura do idealismo transcendental e metafísica, áreas do conhecimento muito atrativas para esse homem.


Já sentimos que o escritor foi marcante e trouxe ideias revolucionárias para seu tempo, então segura bem esse coração para entender o que significa a A Arte de Escrever.


O Mundo Como Vontade e Representação foi o livro que marcou a sua carreira, contendo uma mistura do idealismo transcendental e metafísica, áreas do conhecimento muito atrativas para esse homem.


Já sentimos que o escritor foi marcante e trouxe ideias revolucionárias para seu tempo, então segura bem esse coração para entender o que significa a A Arte de Escrever.

Um Livro Rico em Críticas Sociais

Publicado pela L&PM Pocket, A Arte de Escrever é um dos primeiros livros a surgir quando se busca por escrita criativa do google.


Aprender técnicas também é buscar por obras que falem sobre elas. A maioria dos escritores acaba caindo no mal do imediatismo, acreditando que só podem aprender se matriculados em um curso.


Entretanto, as aulas sempre serão uma fração de um conhecimento, é um resumo cheio de impressões pessoais a cerca de um assunto.


Sendo assim, cansada de ver valores exorbitantes para ouvir a história de vida de alguém, decidi gastar meu dinheiro em livros que me ensinassem escrita criativa de fato.


Schopenhauer foi incrível, tenho de admitir. São 168 páginas de vrau. Cada frase é um baque diferente.

Arthur Schopenhauer foi um filósofo alemão do século XIX, dono de uma personalidade forte e um desejo abundante pela origem e significado das palavras.


O Mundo Como Vontade e Representação foi o livro que marcou a sua carreira, contendo uma mistura do idealismo transcendental e metafísica, áreas do conhecimento muito atrativas para esse homem.


Já sentimos que o escritor foi marcante e trouxe ideias revolucionárias para seu tempo, então segura bem esse coração para entender o que significa a A Arte de Escrever.

Um Livro Rico em Críticas Sociais

Publicado pela L&PM Pocket, A Arte de Escrever é um dos primeiros livros a surgir quando se busca por escrita criativa do google.


Aprender técnicas também é buscar por obras que falem sobre elas. A maioria dos escritores acaba caindo no mal do imediatismo, acreditando que só podem aprender se matriculados em um curso.


Entretanto, as aulas sempre serão uma fração de um conhecimento, é um resumo cheio de impressões pessoais a cerca de um assunto.


Sendo assim, cansada de ver valores exorbitantes para ouvir a história de vida de alguém, decidi gastar meu dinheiro em livros que me ensinassem escrita criativa de fato.


Schopenhauer foi incrível, tenho de admitir. São 168 páginas de vrau. Cada frase é um baque diferente.


Valorização do Pensamento Próprio

Já parou para pensar o quanto dedicamos nosso tempo em estudos? Desde cedo entramos na escola para aprender, mas o que de fato carregamos para o resto da vida?


Dentre as inúmeras falhas do estilo de ensino do nosso país, temos a estranha mania de aprender por causa da prova.


Passamos anos estudando diversos conteúdos sem saber a razão prática, real, de sabermos aquelas informações todas. E esse é o pior defeito no nosso estilo de ensino.


Schopenhauer ressalta essa máxima, que o conhecimento precisa ser entendido e conter instrução, pois a informação por si só não se sustenta.


?Em geral, estudantes e estudiosos de todos os tipos e de qualquer idade têm em mira apenas a informação, não a instrução. Sua honra é baseada no fato de terem informações sobre tudo, sobre todas as pedras, ou plantas, ou batalhas, ou experiências, sobre o resumo e o conjunto de todos os livros. Não ocorre a eles que a informação é um mero meio para a instrução, tendo pouco ou nenhum valor por si mesma, no entanto é essa maneira de pensar que caracteriza uma cabeça filosófica.?, diz Schopenhauer.


Quanto conteúdo você realmente decora e quanto aprende? Temos de exercitar o pensamento crítico e interpretar o que consumimos como informação.


Entenda a Origem das Palavras

Com um cuidado quase paranoico em explicar a origem das palavras e o quanto os eruditos pecavam em suprimi-las em sua ?modernização?, o escritor destila seu desconforto para com os "práticos" da escrita.


O domínio da língua nem sempre é necessário para saber se comunicar, mas quando se escolhe trabalhar com escrita, se faz necessário entender, pelo menos, o significado das palavras usadas.


Cheio de um humor ácido e nenhum pudor quanto a quem odeia, Schopenhauer critica seus colegas com dedo rijo apontado.


Todo e qualquer exemplo ruim recai sobre Hegel, uma rixa bem quente a respeito de como se procede com a escrita. É engraçado ler suas alfinetadas, fico pensando se o alvo delas chegou a lê-las.


Pensando no maior ensinamento dessa obra, creio que se dê ao fato de que escrever é ouvir os próprios pensamentos e se você se dedica A Arte de Escrever apenas por dinheiro, não sabe de verdade o que significa suas linhas.


Fiquei bastante reflexiva a respeito desse detalhe, visto que tiro meu sustento da minha escrita e é isso que quero fazer para sempre.


No caso, estava em uma fase bem perdida da minha vida, Uma Escritora Perdida em Ser Influencer, então acabei sendo atingida por essa ressalva de precisar ouvir minha inspiração, colocá-la como prioridade e realmente escrever.


Se for classificar, dou nota máxima para esse livro e o indico a todos que desejam assumir a carreira de escritor.


Beijos de Fogo.

site: https://www.gmrhaekyrion.com/
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Alberto.Tisbita 28/05/2022

Acrimônia
O epíteto apócrifo "A arte de escrever" pouco ou nada tem a ver com o conteúdo da obra que intitula. Destinados ? como setas envenenadas ? a atingir escritores e críticos literários contemporâneos a Schopenhauer, os textos compilados nesta obra se fundamentam em pouco mais que nostalgia e eurocentrismo. Úteis restam apenas os conselhos sobre a leitura: critérios e frequência.
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Dante 30/12/2020

A solidão é a sorte de todos os espíritos excepcionais.
Aquele livro que você deve ler e reler todo ano. Levando em conta o período em que foi escrito. Para assimilar melhor seus ensinamentos. O homem que disse que leitura em excesso atrapalha o pensamento próprio. lendo muito, enchendo muita a cabeça com porcaria o cidadão para de pensar.
Aprendi e aprendo muito com o autor. Vale muito a pena todos conhecer este velhinho carrancudo que critica todo mundo. Ele passa muitas técnicas para melhorar a leitura e escrita. Aquele livro com um papo legal com autor.
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Américo 21/09/2020

Não é propriamente um guia para escritores
O livro não trata necessariamente sobre técnicas de escrita, e sim de fazer críticas ferrenhas à produção literária alemã da época do autor, e ele se repete ostensivamente nesse ponto.

A leitura é até fluida, e possui algumas ótimas reflexões, inclusive bastante atuais, mas acaba se tornando repetitivo e cansativo.

Em outras palavras, são quase 200 páginas de críticas aos contemporâneos do autor, principalmente a Hegel.

Tiram-se algumas ótimas lições do livro, mas a leitura do conteúdo na íntegra, na minha opinião, não valeu o tempo. Provavelmente interesse mais pra quem é linguista ou filósofo.

Algumas ideias gerais que o livro traz:

- Leia as obras clássicas, não desperdice tempo com as contemporâneas
- Leia as obras originais, e não as que falam ou comentam sobre outras obras
- Não gaste todo o seu tempo lendo, reserve um boa parcela dele para refletir e desenvolver seus próprios pensamentos
- Obras traduzidas não são capazes de transmitir a pureza da ideia original
- Não perca tempo traduzindo ou comentando a obra de terceiros, produza você sua obra original e deixe que outros a traduzam
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Rayhan Chamoun 26/05/2020

Ler este livro é como receber um tapa na cara, só que sem mão, o que é muito pior...
Arthur Schopenhauer elucida seus pensamentos acerca da literatura de sua época em uma coletânea caprichosa elaborada pela L&PM. Suas idéias francas e diretas com relação a escrita, leitura e ao mercado editorial e ensino de línguas tratam-se de verdadeiros sermões, daqueles que você tem o prazer de ouvir.

Trata-se de uma excelente obra, não somente para quem quer conhecer as idéias deste grande pensador, mas para aqueles que querem melhorar sua própria escrita, e nisso, é de se imaginar que os conselhos dados por Schopenhauer fossem soar um pouco ultrapassados, mas o mais surpreendente é percorrer as páginas e textos e descobrir como suas idéias são atuais.

Os textos não irão referir-se a termos técnicos de escrita de livros, mas sim, a própria língua e a forte paixão de Schopenhauer pela comunicação de pensamentos através destas, o que trará novos horizontes para os mais lúdicos até os mais técnicos no momento da escrita. Aqui, o leitor e aspirante a autor encontrará discussões de conceitos que o farão descobrir se é realmente isso em que pretende se empenhar, mas vale a leitura por seu caráter agregador, sucinto e humorado.

site: https://www.instagram.com/rayhan_chamoun/
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Wedson.Soares 05/01/2023

Sobre o pensar e não apenas sobre repetir
Primeiro livro que li de schopenhauer. Admito que gostei muito da maneira como o filósofo apresenta seus pensamentos sobre os diversos tópicos referentes à leitura e escrita. De maneira objetiva mas ao mesmo tempo técnico de uma maneira interessante, o escritor apresenta os conceitos sempre usando exemplos muito representativos e inusitados, que chegam até a serem engraçados em alguns pontos. Recomendo a leitura. Buscarei mais obras de Schopenhauer para ler em breve.
caio.lobo. 16/01/2023minha estante
Schopenhauer é um dos poucos filósofos que é lido ao mesmo tempo pelas pessoas comuns e pelos eruditos.




Letícia 13/08/2021

"Os mestres ensinam para ganhar dinheiro, e se esforçam, não apenas para transmitir sabedoria, mas para ter uma boa reputação; e os estudiosos aprendem, não por causa do conhecimento e da percepção, mas para poder conversar e se transmitir."

"Pessoas de todos os tipos e de todas as idades, visam, como regra, adquirir informações, em vez de sabedoria."

"A verdade é que quando um autor começa a escrever apenas para cobrir o papel ele está trapaceando com o leitor, porque ele escreve sobre o pretexto que tem algo a dizer."

"Cada palavra que pode ser poupada é prejudicial se permanecer. A lei da simplicidade e da ingenuidade é válida para todas as belas artes; pois é bem possível ser ao mesmo tempo simples e sublime."
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melmelmelmel 30/01/2023

Esse livro é definitivamente um livro
Foi uma leitura até que interessante de ler, o autor tem bastante pontos a apresentar, pontos que de fato a acabam atrapalhando nossa experiência nas leituras. E não só relacionado a arte de escrever, mas até como nós absorvemos e passamos o conhecimento, ele faz várias críticas às pessoas que tentam obter informação mas não conseguem absorve-la.
Me senti um pouco despertada com as partes sobre leitura e livros, quando ele disse que quem passa muito tempo lendo está atrapalhando a capacidade de formularmos nossas próprias opiniões e nos permitimos apenas absorver as coisas ao nosso redor, sem de fato aprender.
Ao mesmo tempo que é uma leitura muito produtiva, pois aponta diversos pontos que realmente são importantes tanto para os leitores quanto para os escritores, acaba sendo chato. O livro todo é repleto de reclamações e críticas à absolutamente tudo que ele pode criticar, e apesar de ser uma grande fã de pessoas dispostas a honestidade, em vários momentos eu me encontrava revirando os olhos.
Indra 31/01/2023minha estante
Realmente, ele acaba sendo chato e criticando coisas que não há mais solução




Thiago 27/12/2011

Um livro clássico e inspirador.
O livro é altamente recomendável à todas pessoas que amam literatura e que trabalham na área de educação. Talvez devesse ser uma obrigação para quem é da área de Letras.

As duras críticas que Schopenhauer aqui faz ainda são atuais. É um livro clássico que deve ser lido e relido em qualquer época e sempre manterá seu caráter comtemporâneo.

Outra característica dessa obra e do próprio Schopenhauer é a sua escrita. Ele consegue com clareza explicar assuntos diversos por meio de uma linguagem erudita simples, direta e rica em analogias. Ao ler, senti como se estivesse conversando com um velho sábio. A leitura flui facilmente, não por ser simplista, mas por saber prender o leitor com as ideias.

O Capítulo "Pensar por si mesmo" é genial. O último capítulo intitulado "sobre a linguagem e as palavras" é um pouco mais teórico. Mesmo assim, nenhuma parte do livro apresenta impedimentos à leitura.

Enfim, seu livro pode ser considerado como um modelo de escrita que qualquer pessoa poderia se inspirar. Deste modo, Schopenhauer nos ensina com propriedade "a arte de escrever".
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Niájera 24/01/2021

Denso
Nunca teria lido esse livro se não fosse pelo Clube de Leitura do Fernando Conrado, no entanto, qual a minha surpresa de descobrir uma leitura que mesmo escrita há tantos anos, se mostra tão atual. Não é uma leitura fácil, mas vale a pena.
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Lima Júnior 01/08/2011

As críticas aos escritores que Schopenhauer faz nesse livro são ótimas e servem até hoje, tendo em vista que a literatura nos dias de hoje virou tão comercial quanto na época do autor. Destaco também o fato dele defender o aprendizado de novas línguas, que essencialmente importante e os argumentos dados por Schopenhauer são bem válidos.

O ponto fraco do livro são os pensamentos de superioridade que Schopenhauer tem; fato muito comum em outros escritores alemães, como Nietzsche, por exemplo. Isso desgasta o livro, mas não posso culpá-lo, era algo normal naquela época e talvez até hoje, mas menos explorado depois dos acontecimentos da Segunda Guerra Mundial. Aqui neste livro, Schopenhauer ataca ferozmente Hegel e seus seguidores, tornando uma leitura muito parcial e pessoal, deixando o leitor meio entediado com toda essa fúria. Se o leitor for um fã de Hegel, irá odiar este livro (o que, no meu caso, ainda bem que não ocorreu, já que não sou nenhum seguidor de Hegel).
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