A Nova República

A Nova República Lionel Shriver




Resenhas - A Nova República


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@juliaavictorino 17/11/2021

Não botei fé, mas me surpreendi
De início esperei ver um foco maior na política e fiquei um tanto frustrada com o espaço dado a Edgar. Mas depois que entendi que ele era bem mais importante do que apenas um meio de introduzir o leitor em Barba tudo mudou. Conhecer seu passado e relacionamento com os outros correspondentes em Barba é o que move a trama. E o rico plano de fundo dessa península ficcional dá espaço para ótimas discussões sobre política, terrorismo e é claro, o jornalismo, que é o grande foco da Lionel em A Nova República.

E o que dizer do lendário Barrington Saddler, que marca sua presença mesmo em seu sumiço? Ninguém que o conheceu parece conseguir ficar sem falar sobre ele ou lembrar de seus feitos, tanto que até nós leitores começamos a nos sentir como Edgar, à sombra de seu predecessor. E assim, com um parceiro mais do que incomum, a interação entre Edgar e o Saddler imaginário é rica em "diálogos" envolventes, recheados de humor ácido.

Fiquei muito surpresa com a complexidade dos personagens. Eles são humanos e, mesmo que a gente os entenda, nem sempre suas atitudes parecem justificáveis. Com uma narrativa bem irônica, ela brinca com nossos sentimentos e constantemente nos deixa com aquela sensação de amor e ódio.
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Mundo de Tinta 27/05/2016

Virei fã!
O livro de hoje é da querida Lionel Shriver, autora que a minha pessoa sempre quis conhecer. Havia escutado vários elogios à ela, principalmente pelo o livro Precisamos falar sobre Kevin que está na minha lista de desejados faz algum tempo. Mas como A nova República estava na minha estante, peguei ele para o desafio. Lembrando que esse é meu primeiro contato com a autora, vamos lá!

A primeira coisa que eu notei no decorrer do livro é que a escrita de Lionel é muito boa, inteligente e bem desenvolvida. E que ela pegou uma história que em primeira impressão é bem desinteressante, e transformou em uma narrativa que carrega uma crítica social e política.
Na história temos Edgar Kellogg, um homem a beira dos quarenta anos, advogado, e que se vê como um fracasso em todos aspectos possíveis. Causa até um desconforto o quanto de insignificante Edgar se sente naquele momento de vida. Na realidade, ele se sentiu assim a vida toda, principalmente na adolescência quando ele sofreu pela sua obesidade, e assim cresceu tentando idolatrar aqueles que são melhor do que ele. Mas na sua mente ele rebaixa todos com quem entra em contato.

"A verdade é que eu não gosto muito de pessoas."
Então, Kellogg resolve largar a carreira de direito para ser freelance em Barba, local onde existe uma organização terrorista denominada SOB (Soldados Ousados de Barba).
Edgar tem a oportunidade de ser o correspondente substituto nessa península localizada em Portugal, onde se encontrava o desaparecido Barrington Saddler. É nesse âmbito que Kellogg acredita que pode pelo menos uma vez na vida fazer algo que vale a pena. Mas ele também encontra-se no dilema de superar o status que Saddler possuía e que aliás, era o tipo de pessoa que Edgar odiava. Os personagens que rodeiam Kellog são muito bem desenvolvidos. Personalidades surpreendentes e que carregam peculiaridades únicas.
Em meio ao ataque terrorista do SOB, toda a imprensa se move para a correria de passar os acontecimentos na mídia. E é aqui que a Lionel coloca uma crítica ao jornalismo manipulador, no que a mídia publica e a verdadeira história por trás dela. A autora coloca uma sementinha de desconfiança na mente dos leitores para que toda ás vezes que pegarem alguma informação na mídia, eles saberem que aquela informação é utilizada muitas vezes para diversos fins.
Eu gostei do livro. Acredito que irei gostar mais de outros da autora. Por causa de certas partes que aparentemente são cansativas, diminui minha nota no livro, mas isso não interfere na ótima escrita da autora. Já tenho quase todos os livros dela e sei que me tornarei uma fã.
Terminando, acho que nem todos podem gostar do livro, principalmente por tocar em assuntos que não são tão desejáveis. Na minha visão eu me apeguei um pouco pelo livro falar sobre jornalismo, área a qual eu estou estudando.
Indico o livro, mas que fique em mente que é o tipo de livro que possui uma carga pesada.
Originalmente publica no Mundo de Tinta
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site: http://blogmundodetinta.blogspot.com
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Marcello 23/10/2023

"Romance de Entretenimento" é o meu c-u
O meu primeiro contato com a autora foi com o grandíssimo, maravilhoso e doloroso "Tempo é Dinheiro", um livro que me fez cair numa paixão avassaladora pela escrita de Lionel Shriver. O meu segundo contato com ela foi com "Grande Irmão", um livro que eu gostei muito e que possui um plot twist brilhantemente construído no final. Mas vamos deixar de falar sobre esses livros e vamos falar sobre o dito cujo em questão?

"A Nova República" é o 3° livro que leio de uma autora muito conhecida por uma obra que não li ainda, o famoso "Precisamos Falar Sobre o Kevin"? Mas por que eu não comecei pelo livro mais famoso da autora?
Porque eu não queria ir logo de cara no livro mais elogiado, mais prestigiado e mais cruel da autora. Simples assim. Eu queria fazer uma progressão em crescente pelas obras da incrível Shriver. Estou abusando um pouco dos adjetivos, peço desculpas, mas é o que ela merece.

Depois de "Tempo é Dinheiro" (favorito da vida) eu decidi buscar todos os livros da autora publicados aqui no Brasil, todos lançados pela editora Intrínseca, juntamente com suas respectivas notas aqui no Skoob:

1. A Família Mandible: 2029-2047 ? com uma "incrível" nota de 3.4;
2. A Nova República ? 3.5 (que agora finalizado eu concordo com essa nota, podendo ser menor, inclusive);
3. Grande Irmão ? injustos 3.8 (esse livro é no mínimo um 4);
4. Dupla Falta ? 3.8;
5. O Mundo Pós-Aniversário ? um bom 4.1;
6. Tempo é Dinheiro ? uma boa nota também 4.2, mas merecia mais;
7. Precisamos Falar Sobre o Kevin ? com incríveis, e muito provavelmente justos, 4.5.

Então, pelo meu próprio raciocínio, eu deveria ter começado por "A Família Mandible" até finalmente chegar no pobre do Kevin; mas daí alguns pequenos detalhes me pararam: eu possuo a edição física dos livros: 1, 2, 3 e 6. O 3 era o mais fino deles, então decidi pegá-lo logo depois de ter lido o n°6, e agora estou no número 2, tá sendo uma loucura, eu sei.

Fui né, obviamente, pego de surpresa quando um livro até curto, de 384 páginas, me fez ficar me questionando: ele precisava ser tão longo assim?

E é muito chato você chegar num ponto da história em que ao invés de estar aproveitando o que está sendo lido, você acaba se perguntando se tudo aquilo é realmente necessário, sabe?
Foi aí que me peguei percebendo outra coisa, o livro gira basicamente em volta de um jornalista novato freelance, que vai para outro país e tenta descobrir tudo o que pode sobre um grupo terrorista que tem alguns - vários, na verdade - pontos de interrogação por cima. O que de fato eles querem? Quem são eles? O que comem (além da nojenta pera peluda que é colocada como personagem principal mais do que outros personagens)? Será que eles são quem eles realmente são? Será que existe ao menos de fato um grupo terrorista ou é outra coisa? Questionamentos que seriam interessantes de se acompanhar? mas não foi.

O livro é chato. Simples e direto. Chato. Parece que a gente tá lendo uma manchete de jornal, o tempo todo. E tem momentos em que a narrativa muda e é colocado uma página ou outra de jornal, o que é bem legal, eu amo quando os livros mudam a narrativa, nem que seja para colocar uma letra diferente num bilhete qualquer no meio da página, acho tudo. Mas isso tem que ser feito de uma forma coerente, porque novamente eu me senti lendo um jornal infinito o tempo todo. Tirando os diálogos (que são incríveis, eu gosto muito também que essa autora sabe construir personagem através de diálogos, é brilhante), eu não consegui tirar nenhum proveito da leitura.

E digo mais, a autora inicia o livro com uma nota dizendo como foi o processo de escrita e publicação do livro, em como estava próximo do 11 de Setembro e que por conta disso ela decidiu postergar a postagem do livro. Bem no finalzinho eu marquei uma passagem que me animou muito para a leitura, que foi a seguinte:
"Com uma guinada no meio da trama que faz deste um livro muito diferente do que você pensava estar lendo, "A Nova República" é parte parábola, parte suspense, parte história de aventura ? (?) um 'romance de entretenimento'."
Isso me deu um gás que vocês não tem ideia. O que coloca um pouco da culpa nas costas dela por colocar um 'hype' no próprio livro, né?

Uma última reclamação: em cada frase do livro tem pelo menos uma palavra difícil, que no início eu tinha que parar de ler para procurar o significado, ou algum sinônimo, mas no final eu só desisti e fui lendo para acabar logo.
A minha sorte foi de que em um determinado momento eu passei a ler mais pelo Kindle, para ver se a leitura fluía, e fluiu, graças a Deus, que daí eu conseguia pesquisar diretamente pelo aparelho o significado da palavra. Mas mesmo assim, infelizmente, né.
Infelizmente, a gente precisa aceitar que mesmo a nossa autora favorita vai escrever coisas pelas quais não vamos nos conectar.
É a vida.
E vida que segue?

Obrigado por ter lido até aqui! ???
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mpin 03/09/2020

História vacilante, sem fôlego
A nova república disseca a mentalidade do jornalista, descreve a forma aloprada e irresponsável como eventos às vezes desconexos são deliberadamente conectados para se criar a notícia, traça um panorama satírico de como as relações de causa e efeito no cenário geopolítico operam, e... é só isso. Os capítulos são desproporcionais, e volta e meia Lionel irrita o leitor com flashbacks da adolescência de Edgar, que nem sempre são tão relevantes assim à construção do personagem. Dos 38 capítulos, tem pelo menos um que é completamente inútil à narrativa e poderia ter sido retirado. Ainda que relevemos o fato de Edgar ter abandonado uma carreira promissora na advocacia em busca de obter sucesso na mesma área que seu rival da escola (motivação super piegas, mas ainda assim o leitor dá uma chance, já que a prosa é interessante), a história fica o tempo todo na banguela: Lionel enrola para fazer as coisas acontecerem, e várias coisas acabam sendo entregues de bandeja ao leitor lá pela metade do livro, como se a autora de repente tivesse se dado conta de que precisa justificar ao leitor o motivo de ele ter lido o livro até aquele ponto. Há surpresas e plot twists que justificam a leitura, mas Lionel força a história com algumas coincidências e explora pouco o fato de Edgar ser um jornalista iniciante. Isso poderia ter sido usado para se criar uma progressão mais interessante, mais natural, para o personagem ir aprimorando-se. Em vez disso, as coisas vão aparecendo fácil demais, e uma temática que promete ação entrega momentos às vezes bem mornos, embora os personagens sejam interessantes e com motivações às vezes menos adolescentes que as de Edgar. Recomendo a leitura, mas vá sem grandes expectativas.
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Pedro 10/03/2022

Seria melhor se fosse MENOR!
O livro tem uma boa trama, original e inventiva, contém críticas incisivas a temas como jornalismo e política, mas se perde muito no desenvolvimento do Edgar - ou seria "Eugar," devido ao egocentrismo insuportável dele? O começo é bem arrastado e a leitura só começa a engrenar depois de tê-lo lido uns 30%. Além disso, a pesquisa sobre a história de Portugal para a criação de Barba me pareceu muito superficial, bem diferente do que é vendido em outras resenhas por aí. Como já disseram aqui no Skoob, o livro é muito mais sobre o Edgar do que sobre Barba, que tem uma importância bem pequena na trama como um todo - creio que ela só criou esse local fictício para fugir de possíveis polêmicas ou por pura vaidade, vai saber.

Apesar desse meu primeiro parágrafo ser muito crítico, a leitura é boa porque a autora tem um domínio invejável da escrita. Os personagens são densos e bem desenvolvidos, você sente que eles poderiam ser quaisquer pessoas que você conhece, ou até mesmo cruzar com eles na rua. Além disso, As críticas ao jornalismo e política supracitadas são precisas e mordazes. Shriver não poupa ninguém de sua visão pessimista da realidade.

Conforme mencionei em meu título, faltou um bom editor para passar a "tesoura" no livro, principalmente no começo arrastadíssimo. Se ele tivesse apenas 70% ou 80% do tamanho que tem, seria uma leitura infinitamente melhor.

PS: caso você, leitor desta resenha, nunca tenha lido nada da autora, recomendo que comece pelo brilhante "Precisamos falar sobre o Kelvin." Esse livro sim te fará ter vontade de ler outras coisas dela! ;)

site: Meu instagram: @pedromartinsescreve
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Luiza 07/08/2017

Vale a Pena???
Esse, dentre os seis livros lançados no Brasil da autora, é o mais recente. Não por ordem de escrita, e sim por lançamento. Originalmente, A Nova República foi concluído em 1998, mas não publicado, pois, por abordar um assunto tão intrincado na época como terrorismo, a autora não conseguiu seduzir o público. Ainda mais depois dos atentados de 11 de setembro. O romance teve que ficar mais alguns anos na gaveta até, enfim, ser publicado em 2012. No Brasil, em 2015.

O livro flui com a presença de Edgar Kellogg narrando em terceira pessoa. O homem estava em seus quarenta e poucos, tinha uma vida tranquila financeiramente trabalhando no ramo da advocacia e uma namorada. Ganhava muito bem, porém isso não era seu objetivo na vida. Queria ter emoção, viver uma aventura, se tornar admirado. Para isso, nem ao menos se importou em colocar na balança o que perderia se largasse tudo em busca de seu sonho. Logo, entrou em contato com um amigo da época da faculdade e este o indicou pra uma entrevista em um jornal, National Records. Aceitou por uma merreca o emprego de correspondente substituto. E sua primeira parada seria em Barba, uma península fictícia de Portugal onde a população é pobre, ingrata e alvo de atentados terroristas. As pessoas queriam mais era sair do lugar do que de fato irem para lá.

"Não existe nenhuma "verdade" global lá fora. Só um punhado de pequenos fatos banais, dissociados" (p. 25).

Edgar foi obeso em sua juventude. Em um misto de raiva e frustração, obteve sucesso na perda de peso, entretanto, o trauma fora tanto que deixou algumas cicatrizes profundas em sua alma. Ele se criticava. Sua auto estima era tão diminuto, que qualquer pessoa era melhor do que ele. Por esse motivo, teve algumas fantasias onde, em sua cabeça, idolatrava um amigo da faculdade como se fosse seu ídolo. Qualquer um que aparentasse ser mais seguro que Kellog, era melhor que Kellog.

"Provavelmente, era mais interessante adorar que ser adorado, mais arrebatador, mais cativante e, de um modo ou de outro, muito menos assustador" (p. 375).

"Edgar reconheceu sua vida como um ato ininterrupto de redução" (p. 373).

Chegando em Barba, conheceu seus companheiros de trabalho. Foi inundado por enaltecimentos dos colegas por Barrington. Tal homem era adorado ali. Bear, como era chamado, estava no cargo antes de Edgar cobrindo o movimento terrorista, e sumiu do nada. Ninguém sabe se havia fugido, sido estripado, assassinado... Acontece que Bear era endeusado aparentemente por (quase) todos ali. Com isso, Edgar sentiu o tamanho da influência que o homem exercia, e sem ao menos conhecê-lo, o invejou. Durante toda sua estadia, ele foi assombrado por seu fantasma. Até sua alucinação o intimidava.

"[...] se Barrington não o fizesse, parecia uma coisa sem graça" (p. 274).

A casa em que hospedou era a mesma que Barrington havia ficado. Ali descobriu muita coisa, coisas as quais teria sido melhor se permanecessem escondidas. Fez Edgar tomar rumos que certamente se arrependeria mais tarde. O peso da culpa o encobriria, sem haver a possibilidade de voltar atrás. Péssimo para ele, mas excitante para os moradores de Barba.

"Edgar saiu forta afora. Vum, o vento esbofetou no rosto, com o conhecimento certeiro de que, ao passar por aquela soleira, ele também havia cruzado um limite para o qual poderia ser difícil voltar" (p. 228).

"Naquela noite, muitos seriam os barbenses entediados que se alegrariam em segredo por estar finalmente acontecendo alguma coisa naquele lixo de Cinzeiro" (p. 356).

Agora, o que eu achei? Pelo tamanho da resenha já deu pra perceber que gostei pouco hahah Quando a gente gosta, não tem como mesmo... Mais uma vez Lionel Shriver me intrigou. SEMPRE me descabelo enquanto leio seus livros. Esse foi o que teve a pegada mais leve, apesar do tema parecer "chato" e duvidoso. Sei que o assunto pode aparentar um tanto redundante para os fãs de leitura que preferem levar como hobbie, mas deem uma chance para a autora. Seus livros nos permite pensar. Não é uma escrita simples, mas também não é tão rebuscada.

Imagino aqui comigo como posso convencer vocês de lerem... Ela é a autora de Precisamos Falar Sobre o Kevin, livro aclamado pela crítica. Até foi feito uma adaptação cinematográfica. Seu jeito inteligente de organizar pensamentos na escrita é de deixar a gente de boca aberta. Em todo livro ela faz sacadas geniais e os desfechos SEMPRE impressionam. Podem ter certeza de que o final nunca vai ser algo que vocês esperam.

site: http://estranhoscomoeu.com/2017/05/20/resenha-a-nova-republica-lionel-shriver/
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Misa 30/12/2022

Explode cabeça
Sabe aquele livro que você não espera nada, e ele vai te surpreendendo a cada página? Esse livro é assim, o final dele deixa vc numa ressaca repensando tudo o que vc sabe sobre revoltas, movimentos de resistência no mundo todo... É uma história brilhante...
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Gui Castelo 01/02/2023

Incrível
Segundo da autora que leio e preciso dizer que, surpreendentemente, esse livro superou todas as minhas expectativas, que já eram altas devido à deliciosa leitura de Dupla Falta.

A análise psicológica, política e racial são os altos pontos do livro, mas ele ainda conta plots bem amarrados e surpreendentes, cenas ótimas e críveis, além de personagens perfeitamente desenvolvidos.

Lionel Shriver segue me surpreendendo, ocupando agora o posto de minha autora feminina que mais gosto.
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Lígia 02/10/2016

Quando o jornalista morde o cachorro
http://prateleiraamarela.blogspot.com.br/2016/07/quando-o-jornalista-morde-o-cachorro.html
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Sebo du Carlitos 31/10/2016

Disponível no Sebo du Carlitos
www.seboducarlitos.46graus.com
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Ceci121 14/01/2024

O livro tem uma construção política inteligente, um criticismo ácido e pontos que tornam a leitura muito atrativa e confortável.
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