Resenhas - The Law of Moses

Lori 04/12/2014

Uma linda estória sobre amor e perdão
Quando eu abro um novo livro da Amy Harmon há certos aspectos que não me surpreendem mais. Eu sei que irei encontrar uma escrita magistral, um enredo original, personagens maravilhosos, mensagens comoventes e que eu irei experimentar um caleidoscópio de emoções. Mas, ainda assim, de alguma forma, ela parece sempre conseguir inserir em sua trama algo completamente inesperado. E desta vez não foi diferente, The Law of Moses é de um requinte e uma originalidade ímpar que me inspiraram a cada página.

Por mais que eu queria divulgar, discutir e dissecar todos os detalhes desta estória, o melhor que eu posso fazer por vocês é deixa-los serem surpreendidos por si mesmos. Então, já vos digo de antemão que este comentário será a mais vago possível.

Aos dezessete anos de idade Geogia Shehard é destemida, forte e despreocupada. Ela ama cavalos e tem um talento singular para domá-los. Ela é uma garota simples que, como todos os habitantes de sua pequena cidade, conhece a trágica estória de Moses – o filho de uma usuária de crack que foi abandonado ainda recém-nascido. Ela sempre o observou de longe. Mas quando, no verão anterior ao seu último ano do colegial, ele se muda para a casa ao lado e começa a passar algum tempo na sua fazenda... tudo muda.

Moses e Georgia eram opostos em todos os sentidos. Ele é um artista de alma torturada, que prefere ficar na sua e encontra consolo em sua própria quietude. Moses não é um garoto comum. Ele tem um segredo que o define e que o faz se fechar para os outros. Georgia é expansiva, extrovertida, despretensiosa, um espirito livre que adora flertar com o perigo e não tem medo de lutar pelo o que quer. E ela quer Moses. Ele a fascina. Contudo, a última coisa que ele quer no momento é alguém como Georgia para tirá-lo de sua almejada solitude.

Moses faz de tudo para manter Geogia à uma distância. Mas, ela insiste. E este é um dos aspectos que eu mais gostei nela. Ela não sabe que Moses tem um segredo, nem tem conhecimento de toda a angustia que permeia a sua alma ou de tudo o que o assombra. Mas, ela não desiste, e, eventualmente, um pouco da sua luz consegue brilhar dentre as rachaduras que ele tão desesperadamente tenta esconder.

O romance entre eles vai progredindo de forma lenta e a cada dia que passa Georgia fica mais apaixonada. Moses precisa de Georgia tanto quanto a quer afastada. Ele trava uma luta constante com seus sentimentos. Mas, é possível sentir que ele realmente gosta dela. Contudo, algo doloroso e inesperado acaba separando os dois.

Sete anos mais tarde ao se reencontrarem novamente, eles já são duas pessoas completamente diferentes. Agora resta saber se alguns amores conseguem sobreviver à perdas e decepções imensuráveis.

Tal como é de costume em todos os livros de Amy, há uma mensagem mais profunda e subliminar inerente a narrativa, o que torna esta leitura muito mais especial e emocional. Ademais, é impossível não presenciar os fortes aspectos bíblicos da trama, ainda que inseridos de forma sutil. O romance em si é comedido e o quesito sensualidade é praticamente nulo. Esta não é uma estória sobre amores avassaladores. Ela é uma estória sobre aceitação daqueles que são diferentes e sobre conseguir enxergar a beleza dessas diferenças. É sobre amor, perda, perdão e novos começos. Ela é belamente escrita, intrigante, tocante, original e muito bem desenvolvida. Recomendo para os fãs de Amy e pra aqueles que estão em busca de uma leitura mais emocional.

Mantendo o elemento gratidão deste livro, eu vou terminar esta resenha com uma lista dos meus "5 Greats" para hoje. Assim, neste exato momento, as cinco coisas pelas quais eu sou grata são:

O sorriso das minhas filhas
O beijo do meu marido
A última página de um livro
Brigadeiro
Sentença favorável

S 07/01/2015

Sou Grata por ter lido este livro
Para mim, a leitura favorita de 2014!

Não escrevo resenhas. Escrevo sentimentos literários. E há tantos neste livro, que partilharei convosco as impressões.

The Law of Moses (A Lei de Moisés), Amy Harmon - autora do Making Faces.

As minhas 5 graças de hoje:
-Ter lido The Law of Moses;
-O sorriso da minha avó;
-Não ter que ir trabalhar;
-O meu grupo Beija-Flor;
-Estar viva.

Primeiramente, há livros que simplesmente têm de ser lidos sem preconceitos, ideias prévias ou conhecimento sobre o tema principal. The Law of Moses é assim. Por isso, não explicarei o grande tema.
Tu, leitora, terás de ler sabendo simplesmente que o livro toca nos aspectos mais singelos da nossa existência: VIDA-MORTE. Mas, e principalmente, a nossa participação no mundo. Como nós vivemos, com ou sem conhecimento do que há além daquilo que os nossos olhos, e mente, conseguem enxergar.
Quando fores para a leitura, vai de mente e corações abertos ( e com lenços, irás necessitar).

Igualmente, como o título indica, a narrativa recai sobre Moses, havendo uma forte ligação à religião e o paralelo entre a vida do protagonista e o profeta Moisés, o grande separador das águas.
Indubitavelmente, a fonte de inspiração da autora foi um homem que conseguiu que pessoas acreditassem na sua palavra, mesmo sem provas, seguindo e sofrendo.
Achei maravilhosas todas as ligações existentes à religião. Tão bem escritas e descritas ao longo da narrativa.

The Law of Moses, centra-se em Moses, abandonado à nascença, filho de uma viciada em crack, sofrendo ele próprio os efeitos da adição da mãe, posteriormente falecida.
Ao longo do seu crescimento, a sua forma peculiar de ser e viver faz com que ele fique com a sua avó numa pequena terra do interior rural americano, onde a sua má fama é de grande conhecimento e conversa entre os habitantes.
Basta o simples fato da sua cor de pele contrastar com o branco geral da população, fazendo com que a sua presença seja ainda mais notória naquele meio. Além disso, ele é dotado artisticamente, porém esse mesmo dom não é aceite. As suas pinturas são, mais uma vez, uma forma de ele ser criticado/odiado/temido pelos habitantes... em conjunto com a sua maneira estranha de ser e mostrar as suas obras.

É durante um quente verão que tudo muda. Para melhor. Para pior. Para sempre.

Georgia é loira de dezassete anos - Inocente, mas rebelde. Apaixonada, porém tímida. Culturalmente pobre, sentimentalmente rica - filha de pais carinhosos, que praticam Equoterapia com crianças e adultos que sofrem de variadas maneiras: abandono, autismo, toxicodependência, ...

Usando o seu conhecimento e paixão pelos cavalos, Georgia mostra como os animais têm o dom de curar o que pode estar errado com as pessoas. Porém, será que Moses precisa de ser curado dos seus males?

Através dos seus olhos, ela mostra como o seu inicial receio sobre Moses passa a curiosidade, depois fascínio...dando origem à sua primeira paixão. Ao seu primeiro amor. Ao seu TUDO.

Quanto mais ela o conhece, mais ela compreende que a maneira de ele ser é perfeita, mesmo que os outros não entendam.
Mesmo que o próprio Moses não se ache digno.

" Eu queria estar à sua frente e deixá- lo cobrir-me com cores, ser uma das suas criações. Queria ser parte do seu mundo. Queria poder entrar. "

Mas Georgia é insistente, e pouco a pouco derruba as paredes do Moses, fazendo-o entender que na vida há sempre motivo de graça (gratitude). Explicando que todos os dias devemos estar gratos por 5 aspectos, mesmo os mais banais.

"Os olhos do Moses, o sorriso do Moses, a risada do Moses, a arte do Moses, os beijos do Moses"

Ela pura. Ele com demônios.
Ela branca, loira e reluzente como o dia. Ele negro e obscuro como a noite.
Ela risonha. Ele taciturno.
Ela com olhos castanhos simples, a ver um mundo normal. Ele com olhos verdes amarelados, a ver mais do que todos.

É nesta dança entre duas pessoas tão diferentes que tudo se desenvolve.
E quando a tragédia acontece, será que eles conseguirão sobreviver?
Quando tudo corre mal, até que ponto que o inexplicável é mais real do que os olhos vêem.

"Se tu tiveres medo da verdade, tu nunca descobrirás"

Concluindo, esta não é uma história simples ou já contada anteriormente. É muito mais. Amy Harmon consegui trazer um tema tabu, fazendo o leitor repensar nas suas próprias ideias.

"Esta é uma história de amor sem fim"

site: https://www.goodreads.com/book/show/23252517-the-law-of-moses?from_search=true

Lizzy 01/05/2015

O livro é absolutamente lindo, triste, delirante, surpreendente. Fui sugada pela história de Georgia e Moses e Eli...Eu não pude conter as lágrimas em cada momento angustiante, e foram muitos. No entanto, a lição é esta: nos momentos mais difíceis de nossas vidas, devemos ser gratos pelos nossos melhores, os nossos cinco melhores. É um jogo mental e funciona, hoje sussurrei para mim minha lista de grandes nomes.

Trecho:

“As pinturas de Moses eram assim, gloriosas e terríveis. Gloriosas porque sempre traziam a memória de volta a vida, e terríveis pela mesma razão. O tempo suaviza as memórias, lixando as arestas da morte. Mas suas telas gotejavam vida e isso nos faz lembrar nossa perda” (TL).

Esta é uma pequena degustação deste livro único. Leiam!

Livros e Citações 07/07/2015

Eu simplesmente não amo. Estrou quebrado, eu acho. Rachado.
Autora: Amy Harmon
Editora: CreateSpace
Páginas: 333

http://www.livrosecitacoes.com/recomendo-the-law-of-moses-amy-harmon/

Escolhi esse livro principalmente por sua sinopse (ok, amo a autora, mas a sinopse contou, sério). A história sobre um bebê que todos adoravam, mas que foi deixado de lado ao crescer e tornar-se uma criança e então virar um adolescente — e ninguém quer adolescentes perturbados -, é tão similar com as discussões envolvendo a maioridade penal que estão sendo debatidas no Brasil que era uma leitura que simplesmente tinha que acontecer. E que leitura, Amy Harmon novamente me surpreendeu.

"Esta é minha história e eu não estava preparada."

Moses foi um bebê encontrado em uma cesta, filho de uma drogada que abandonou-o e dias após foi encontrada morta, e ele cresceu para tornar-se um garoto que vê além do que os olhos comuns querem ver. Renegado por suas particularidades, por algo que ele não escolheu ser, é visível que ele sequer teve a chance, ele nunca seria aceito ou se encaixaria no que a sociedade gosta de ditar como correto. E então ele conhece alguém que não liga para rachaduras.

Georgia é uma garota teimosa, uma cowgirl que gosta de enfrentar tudo de frente e desafiar probabilidades. Moses é um garoto que ela sempre assistiu de longe, mas quando surgiu a oportunidade de ser algo mais ela foi em frente apesar de tudo que ele fez para afastá-la. A cada vez que ele lhe virava as costas, Georgia estava pronta para empurrá-lo, jogar por terra cada uma das leis de Moses e desafiá-lo a viver.

"Eu quero que ele pegue a vida pelos chifres e monte nela com todo o seu valor."

Como esperado, duas pessoas tão diferentes não saem ilesas de uma relação como essa. Essa pode até ser uma história doce, mas também é trágica. Fofa, engraçada, repleta de sarcasmo, todas essas características fizeram eu me envolver mais com The Law of Moses, e a verdade é que eu também não sai ilesa.

O primeiro livro dessa autora foi minha perdição. Eu amei Beleza Perdida por diversas razões e não esperava encontrar outro livro bom de Amy Harmon tão rápido. O melhor é quão diferente é essa nova história. E especial, tão, tão especial.

"Eu simplesmente não amo. Estrou quebrado, eu acho. Rachado."

Essa é uma história de antes e depois, novos começos e continuações; algo louco, sobrenatural, falho, mas acima de tudo uma história de amor. Conhecemos a fase jovem, doce, e adulta, com uma linha traçando a perda da inocência, o sentimento desolador de passar por algo que muda alguém irremediavelmente ao ponto de saber que a dor nunca vai passar.

Meu coração foi parar na garganta tantas vezes com tudo que ocorreu, me surpreendi a cada página e a todo momento me perguntei como algo pode ser tão lírico, como chegou o primeiro amor a ser tão doce, atormentador e belo? Não há frase que eu possa escrever ou destacar desse livro para mostrar o quão grandioso ele é. Esse, meus amores, é mais um jovem adulto que foi além dos preceitos e mostrou um pouco do que a vida é feita. Amy Harmon tem a habilidade maravilhosa de provar que livros são muito mais do que um aglomerado de páginas e há algo a aprender através deles.

"Eu não posso pintar. Não sei o que é Vermeer ou Manet. Mas se você acha que simples pode ser bonito isso me dá esperança. E talvez em algum momento você vai pensar em mim quando você precisar de uma fuga da dor em sua cabeça."

Em The Law of Moses, aprendi que a beleza em pequenas coisas, no cotidiano, e que mais tarde vou perceber como coisas do dia a dia, na verdade, não são algo pequeno ou corriqueiro. Não será o dia, a semana ou um ano que trarão lembranças mas sim uma marca, um cheiro, uma risada ou até uma discussão. Esse livro trouxe todos esses sentimentos nostálgicos à tona. Eu diria que foi uma experiência agridoce e só desejo que mais pessoas possam sentir isso. Apesar do romance ter algo próximo ao sobrenatural, são poucas as vezes que encontrei uma trama tão próxima da realidade.

“Eu acho que estou rachado.”

“Ok. Talvez estejamos todos rachados. Ou tortos. Eu, inferno, com certeza estou.

Resenha por: Gabrielle

site: http://livrosecitacoes.com

Lili Costa 19/08/2015

Chorei rios!
Antes de ler este livro você vai precisar:

- Ter a mente aberta, e o coração principalmente.
- Não procure nada, absolutamente nada sobre o livro. Deixe a história te envolver.
- Cancele qualquer tipo de pré-conceito. E aqui refiro-me a qualquer pensamento prévio quanto ao tema abordado ao longo dos capítulos.
- Uma caixinha, melhor duas caixinhas de lenços.

The Law of Moses, (A Lei de Moisés) é um livro intenso. Não é apenas mais um livro que você pega na estante, folheia as suas páginas, termina e volta a colocá-lo em seu lugar. Este é o livro que você sente.
Todas as emoções vão de encontro ao coração, onde ficaram gravadas para sempre.

"Esta é minha história e eu não estava preparada."

Georgia, é um doce de menina de dezessete anos. Persistente. Ela é uma cowgirl, que ama seus cavalos. Tem um coração gigante capaz de abrigar todos a sua volta. Georgia ajuda seus pais num processo chamado Equoterapia onde crianças e adultos que sofrem de determinadas maneiras, sejam elas abandonos, processo de desintoxicação de drogas e autismo.
Através dos cavalos ela cria uma forte ligação entre o ser humano e o animal, os fazendo acreditar que eles podem curar qualquer mal.

Moses foi abandonado em uma lavanderia pela mãe viciada em crack ao nascer. Contudo mais tarde foi acolhido por sua adorável avó que ele calorosamente chama de Gigi.

Levan, na cidadezinha rural onde Moses mora com a avó, a sua reputação é bem conhecida, entretanto não por ser a das melhores. Tudo naquela cidade é estranho para ele, desde seus costumes até a sua cor de pele. Moses é conhecido pelo seu forte temperamento, por ser explosivo e principalmente por sua pintura em celeiros, em quadro negro, viaduto, paredes de moinhos… Neles Moses derrama todos os sentimentos, criando imagens perfeitas que poderiam ganhar vida a qualquer segundo. Mas por trás destas pinturas há algo muito forte, que perturba os pensamentos do artista.

“ É propriedade pública. Ninguém se importa.”

O interior de Moses está rachado. Gigi tenta de certo modo juntar as paredes do neto com suas palavras e referências bíblicas.

“ - Moisés repartiu as águas assim como você pode fazer. (…) Você precisa trazer as águas de volta para baixo. (…) Que cor é água?
– A água é branca quando está com raiva. É vermelha quando o sol se põe. É azul quando está calma. E preta quando anoitece. É clara quando cai.”

Não apenas Gigi, mas Georgia com seu jeito persistente acaba por consegui uma aproximação do Moses. Ela consegue ver além do rapaz quebrado, crendo que o brilho dele poderia sair por suas fendas.

“- E Lucky é apenas como você. – Eu disse. (…)
- Por que ele é negro?
- Não, estúpido. Porque ele é apaixonado por mim, e tenta fingir todos os dias que não quer ter nada a ver comigo. – Respondi.”

Aos poucos ela vai perfurando as paredes de água que cercam o coração dele. Fazendo a acreditar que todos os dias nos é concedido 5 Graças, e que devemos ser gratos por elas.

"Os olhos do Moses, o sorriso do Moses, a risada do Moses, a arte do Moses, os beijos do Moses"

De um lado temos uma garota loira decidida, uma meiga cowgirl. Do outro um garoto negro quebrado, um misterioso pintor.

“ - Se eu fosse pintar você, usaria todas as cores. — disse ele, de repente, quase melancolicamente, como se tivesse certeza de que não poderia me pintar... Mas ele queria. — Você teria lábios vermelhos e pele de pêssego, olhos de ébano com sombras roxas. Você teria cabelo listado com ouro e branco e azul, e a pele matizada com caramelo e creme, rodada com rosa e sombreada com canela."

Um mundo de diferenças que se enlaçam. Que desfragmenta duas vidas, mas algo doloroso acontece, de uma hora para outra tudo muda. É nesse momento que tudo é posto à prova.

“Havia grafites, cavalos e pessoas que nunca havia visto antes. Havia corredores, vias, portas e pontes, como se Moses estivesse correndo de um lugar para o outro, pintando cada uma das coisas inexplicáveis que ele via.”

Será que o amor pode sobreviver a grandes decepções?

"Eu simplesmente não amo. Estrou quebrado, eu acho. Rachado."

Eu posso dizer que eu senti tudo.

Vi, escutei, senti, fui tocada no mais profundo da minha alma. Fui totalmente sugada pelas palavras deste livro.
Entrei nesse enredo, e fui a personagem principal.

Mais uma vez Amy nos faz perceber que a beleza está nas pequenas coisas. Nas marcas que deixaremos ao percorrer o longo caminho da vida.

Em The law of moses não temos um homem poderoso metido a esnobe, tão pouco uma mocinha, com o perdão da palavra, tapada. Não é uma história clichê.
Essa poderia ser a minha história. Sua história.

Eu não vou dá-lhe motivos para ler este livro. Vou apenas dizer leia e se surpreenda!

Não poderia acabar esta indicação sem dizer minhas cincos graças de hoje.

- Respirar.
- O sorriso da minha filha.
- O abraço da minha mãe.
- A saúde do meu pai.
- Ter tido o privilégio de ler The law of Moses.

“Ok. Talvez estejamos todos rachados. Ou tortos. Eu, inferno, com certeza estou.”

Carol B. 17/10/2020

Um livro triste, como ele mesmo se anuncia nas primeiras páginas, mas cuja história não tem só tristeza, mas a alegria dos encontros. Um livro lindo.

Andrea 21/03/2021

The law of Moses
Uma linda história de amor e perdão. Li em 2 dias, pois não consegui parar de ler.
Super indico o livro!

Rami 03/05/2020

Before. After. Forever
Li há muitos anos atrás, mas reli após ganhar o paperback. E acho que o choro foi igual. A releitura me trouxe outras perspectivas e me relembrou alguns detalhes esquecidos.
Moses continua sendo um dos meus personagens favoritos da Harmon, que, por sinal, consegue cada dia mais criar personagens multifacetados. Georgia continuou me tocando com sua sensibilidade e seu grande coração. Eli sem dúvidas é aquele personagem que eu queria passar mais tempo, ver crescer e se tornar um grande homem.
Lágrimas novas e gratidão por essa história. A verdade que eu não quero descobrir é que essa história tem um fim, mesmo que eu consiga abrir o livro e começar a leitura mais uma vez. A verdade que eu redescobri é que eu vou me apaixonar por essa história "Before. After. Forever!"

thamyres 09/06/2015

"Uma história de antes e depois, de novos começos e continuações.
Uma história falha e fraturada, louca e rachada, mas acima de tudo, uma história de amor.
A nossa história."

QUE LIVRO FOI ESSE? Tudo bem que eu sou suspeita pra falar em relação a Amy Harmon pois desde que li Making Faces e A Different Blue ela virou uma das minhas autoras favoritas mas sabe quando você lê um livro e coloca todas expectativas nele? Pois então, expectativas alcançadas. É incrível como uma autora aborda tamanhos temas que nos fazem emocionar do inicio ao fim e não seria diferente em The Law of Moses.
Bom, o livro conta a história de Geogia Shehard uma garota de 17 anos apaixonada por cavalos e pela vida. Georgia mora em Levan com seus pais e vive uma vida tranquila e simples até se deparar com a história de Moses um garoto abandonado desde pequeno por sua mãe viciada em crack que sofre diversos preconceitos, críticas e demais ofensas por ser quem ele é e por sua história.
Georgia logo de cara se interessa por Moses sem ao menos desconfiar que por trás desse menino despedaçado pela vida existe um segredo muito mais do que apenas seu passatempo com a pintura. Moses faz de tudo para manter Georgia afastada porém o que acontece dela cada vez mais se apaixonar por ele e querer ficar por perto. Duas pessoas completamente diferentes. Georgia uma garota destemida, simples e alegre. Moses um garoto fechado para com o mundo e com todos. Quebrado e tentando se reconstruir. Um romance acaba fluindo, Moses e Georgia se rendem a uma paixão que vai bem até acontecer algo trágico que acaba separando os dois por um longo tempo.
7 anos se passaram. Um reencontro acontece marcado por perdas e decepções. Será possível seguir em frente, perdoar e ser feliz?
Uma leitura totalmente diferente do que eu já li. Uma história sobre perdas, recomeços, aceitação e além de tudo sobre um amor tão lindo e emocionante. Sou fã de carteirinha de Amy Harmon e não vejo a hora de todos os livros dela serem traduzidos no Brasil.
Pode marcar com uma das história mais emocionantes que li em 2015? Não só pode como deve! E tava eu lendo o livro na maioria das vezes chorando. Óbvio. De felicidade. De tristeza. De emoção. De gratidão. (onde o tema é bastante abordado no livro)

E seguindo o tema central do livro aqui vai a minha lista do "5 Greats" para hoje.
A respiração da minha mãe e do meu pai.
Poder acordar todos os dias e agradecer por tudo.
Pipoca.
O sorriso da Anna Hellena e da Anna Perola.
Minha família.

Bianca | @estanteliiteraria 21/07/2018

Enredo impecável, envolvente e doloroso
É sempre difícil fazer uma resenha de um livro que reli, mas aqui estou eu tentando expressar o que esse livro foi e é.

“A equoterapia não iria curar as fissuras em Moses Wright, mas prometi a mim mesma que eu faria, o meu caminho sem fim para esses cantos e rachaduras, nem que fosse à última coisa que eu fizesse.”

Moses recebeu esse nome pois foi encontrado dentro de um cesto em uma lavanderia. Ninguém sabia quem era sua família, mas não demorou muito para ser descoberto e ele ser entregue aqueles do seu sangue, já que sua mãe havia sido encontrada morta. Ele cresceu sendo conhecido por ser o menino crack por causa do passado de sua mãe. Ele sempre foi visto como um garoto problema por onde ele andava, mas fica claro durante a leitura que tudo não passava de preconceito descarado das pessoas por ele ser negro.

“Ela era um cartão selvagem. Era uma menina de cidade pequena com uma forma simples de falar e pensar, um modo de ser que me ligou e me desligou ao mesmo tempo. Queria correr dela. Mas, ao mesmo tempo, passei todo o tempo pensando nela.”

Georgia é uma garota cheia de vida que sempre apreciou um desafio e ela enxergava isso em Moses. Quando ele se muda para a casa de sua avó por uns tempos Georgia se vê desejando conquista-lo, conhecê-lo, entendê-lo e tudo que ela faz é para se aproximar de Moses. No entanto, tudo que ele quer é se manter afastado para que ela não se torne um problema para ele. Ele acredita que se tornou apenas um desafio para ela e não irá alimentar esse desejo. Porém, cada momento que passam juntos, cada sorriso que Georgia desperta em Moses torna a relação deles cada vez mais íntima e mesmo quando se afastam por dias aquela conexão eletrizante entre os dois não se vai.

“— Bem. Você faz isso então, você nomeia cinco grandes nomes para mim, — disparei de volta e puxando minha mão da dela. — Você acha que me conhece? — disse o mínimo, mas houve um formigamento sob a minha pele, uma irritação que eu não conseguia conter.
Georgia pensou que ela tivesse tudo planejado, mas Georgia Shepherd não tinha sofrido o suficiente para saber nada sobre a vida. Georgia agarrou a minha mão de volta teimosamente, e levantando-a, gentilmente colocou um beijo em cada ponta do dedo para cada item na lista.
— Olhos de Georgia. O cabelo de Georgia. O sorriso de Georgia. A personalidade de Georgia. Beijos de Georgia. — ela piscou os olhos. — Está vendo? Definitivamente cinco grandes sucessos para Moses.
Eu realmente não podia discutir com isso. Todas essas coisas foram bastante grandes.
— Você se sente muito bem consigo mesma, não é? — disse, balançando a cabeça, sorrindo, apesar de mim mesmo. Meus dedos formigavam onde seus lábios tinham estado. Eu queria que ela fizesse isso novamente. E de alguma forma, ela sabia disso. Ela puxou minha mão de volta para sua boca.
— E estes são meus. — ela beijou meu dedo mindinho. — Os olhos de Moses — ela mudou para o meu dedo anelar. — O sorriso de Moses. – outro beijo na ponta mais alta. — O riso de Moses. — seus lábios eram tão macios. — A arte de Moses. – ela olhou para o meu polegar e colocou a boca suavemente contra a almofada. — Beijos de Moses. – em seguida, ela moveu os lábios dos meus dedos e apertou a boca para a palma da mão. — Esses são os meus cinco grandes nomes para a Georgia hoje. Aqueles eram os meus cinco grandes nomes ontem e eles seriam amanhã e no dia seguinte, até que seus beijos ficassem velhos. Então eu teria que pensar em outra coisa.”

Esse livro sem dúvidas é o meu favorito da autora. Não tenho palavras para descrever como ele faz meu coração explodir com tantas emoções. Nessa releitura fui mais forte do que na primeira leitura, não me debulhei em lágrimas como aconteceu antes. Estava preparada para o que estava por vir e bastante calejada de tantos dramas durante o ano. Mas de forma alguma esse livro deixou de ser especial e tocante para mim. Acredito que ele sempre será o meu favorito da autora e terá um lugar muito especial nos meus favoritos da vida.

“O cabelo de Georgia, a boca de Georgia, a pele de Georgia, os olhos da Georgia, as pernas longas e longas da Georgia.
O amor de Georgia, a confiança de Georgia, a fé de Georgia, gritos de Georgia, a espera longa e longa de Georgia.”

A história de Georgia e Moses é intensa, traumática e dolorosamente linda. Moses sofreu a sua vida inteira com preconceitos concebidos pelas pessoas que passavam por sua vida apenas por causa de deslizes no passado de sua mãe e por causa de sua cor de pele. Enquanto Georgia teve que enfrentar muitas dores depois que ela e Moses se separam por um longo tempo. Nunca vou me esquecer do desespero que senti na primeira vez que li e como me vi dividida entre culpar e ter compaixão. E é incrível quando o autor te deixa confuso em inúmeras sensações.

O que torna esse livro mais incrível é como não é apenas um romance. O enredo por trás de Moses torna a história muito mais envolvente. O seu dom se torna um mistério que ansiamos descobrir durante a leitura. A cada momento que nos deparamos com ele pegamos pedaços para unir ao quebra cabeça que estamos montando sem perceber. E quando compreendemos porque a autora deu esse dom ao seu protagonista temos um “bum” de dor e desespero. Mais uma vez, quando você pensa que acabou, ela mostra que tem muito mais atrelado a isso e você fica encantado. Amy trabalhou tudo tão bem como sempre faz, encaixando todas as pontas soltas sem deixar dúvidas para o leitor. É uma sensação tão gostosa ler um livro e ver suas respostas serem respondidas que dá gosto de ser um leitor.

Algo que quero destacar é mais uma vez a autora trazer representatividade e pela primeira vez li um livro com um protagonista negro. Gostaria que mais pessoas tivessem a oportunidade de ler essa história e trazer o reconhecimento que ela merece. Estou esperando ansiosamente que a editora publique esse livro no Brasil para que possa lê-lo e pega-lo quando quiser. Não vejo a hora de ler mais uma história dessa mulher. Só tenho a agradecer, por esse enredo, desenvolvimento e como fui envolvida pela a história de Moses e Georgia. Nunca vou me cansar desse livro

site: https://www.instagram.com/estanteliiteraria/

Bela Lima 16/08/2016

Amy é, sem duvida, uma escritora que me tocou com sua fé e sua maneira de ver as coisas.
Ler um livro sem sinopse é dureza, você já lê pela fé que tem na autora e continua assim, e a fé vai crescendo porque o prólogo (deveria ser prefacio, não?) não ajuda em nada. Eu não gosto de finais tristes, mas sabia que Amy não me decepcionaria. Até hoje ela não me decepcionou. (E vamos continuar assim, certo?)

“A verdade não era algo que a maioria das pessoas gostaria de ouvir. As pessoas gostavam de religiões, mas não queriam praticar nenhuma fé. A religião era confortável com todas as suas estruturas e regras. Faz com que as pessoas se sintam seguras. Mas a fé não era segura. A fé era dura e desconfortável, forçava as pessoas a pisarem às cegas no limbo.”

Logo depois de superado o capitulo que te deixa numa encruzilhada (você sabe que irá sofrer, mas é impressionante o quão tentador você se sente para saber como será), o primeiro capitulo conta a historia do bebê Moses.
O bebezinho foi nomeado assim por causa de Moises, pois foi encontrado abandonado dentro de uma cesta pela mãe viciada em drogas. Dias depois ela foi encontrada morta. Por pouco, Moses não teve o mesmo caminho. Como ninguém o queria, ele foi passado de mão em mão pelos membros de sua família enquanto crescia, acabando no fim, aos 18 anos, com Gigi, sua tataravó de 80.

“As pessoas adoram bebês, até mesmo bebês doentes. Mesmo os bebês do crack. Mas os bebês crescem para serem crianças, e crianças crescem e se tornam adolescentes. Ninguém quer realmente adolescentes problemáticos. E Moses era problemático.”

Como um bebê do crack (sua mãe continuava drogando-se mesmo estando grávida), Moses tem alguns problemas de hiperatividade, bem como segredos que envolvem sua habilidade artística. Moses é um gênio com pinceis, trazendo à tona pessoas à vida. Quase que literalmente, pois a maioria de seus retratos tendem a serem de pessoas mortas.

Georgia Shepherd é teimosa como os cavalos que ama, uma cowgirl de pacote completo, com botas e chapéu, que nunca rejeita um desafio. Ou um enigma. Moses é os dois e ela se vê determinada a conhecê-lo, entrando na sua vida e virando e revirando-a de cabeça para baixo. Apesar dele nunca parecer abalado, Gerogia não desiste. Não ate que ela o tenha, pois quanto mais tempo Georgia fique perto dele, mais ela começa a se apaixonar.

“-E Lucky é apenas como você! – eu disse.
-Porque ele é negro?
-Não, estúpido. Porque ele é apaixonado por mim, e tenta fingir todos os dias que não quer ter nada a ver comigo.”

Você pode ate ler assim e pensar “isso é tão clichê”. Mas não é. O livro é narrado pelos dois, o que faz com que você compreenda as razões de ambos e assim não tem como ficar com raiva de nenhum deles.

Você pensa que o livro está tomando uma direção quando ele dá uma reviravolta. Amy nos surpreende a cada capitulo (minha opinião sobre o prólogo/prefacio mudou três vezes de forma radical) e você se vê apaixonada por toda a trama, os personagens e as características que tornam esse livro único, além da escrita e o enredo de Amy.

“-Você acha que ela sabe o quanto eu a amo?
-Você deu flores para ela e pediu desculpas.
-Eu dei.
-Você a beijou. Você pintou para ela e abraçou-a quando ela chorou.
-Sim.
-Você riu com ela também. Tudo isso são formas de dizer Eu Te Amo.”

Meu Deus, que livro maravilhoso. Sou fã de Amy, ela é uma das minhas escritoras favoritas. (minhas preferidas a propósito são ela e a Coleen, outra diva) Adoro o modo como ela mescla o romance com religião, a visão dela é impressionante. Não é um daqueles livros religiosos, mas a fé que Amy coloca neles nos toca. Ela consegue encontrar Deus em temas que convergem em relação a isso. Amy é, sem duvida, uma escritora que me tocou com sua fé e sua maneira de ver as coisas.

Adorei o jogo dos Cinco Melhores, (me lembrou o Jogo do Contente da Pollyanna) é algo para se levar durante a vida. E é desse modo que o livro aborda amor, religião, gratidão, perdão e a coragem necessária para seguir em frente depois de uma tragédia.

“Toda vez que você começa a sentir pena de si mesmo ou faz um discurso retórico sobre o quão ruim é a vida, e a vida é uma merda, você tem imediatamente nomear cinco grandes.”
Meus cinco melhores de hoje: família, pois sem ela não somos nada; Amigos, pessoas que eu escolhi para estar ao meu lado; Cama, significa que eu tenho um teto; Acordar, quer dizer que ainda vivo; e Deus, não precisa de explicações.

site: http://sougeeksim.blogspot.com/2016/08/resenha-as-leis-de-moses.html

ju.c 07/01/2023

História incrível! Moses é resistência e também superação. Uma historia cruel e linda ao mesmo tempo.

Pâm 03/07/2019

Que livro!!! Chorei ri e amei
Estou viciada nessa autora, já falei isso em outro livro. Mas continuo nessa rs. Que escrita maravilhosa, te prende do começo a fim. Nesse livro eu me vi rindo, me apaixonando e chorando horrores. Acho que nunca tinha lido algo tão triste é tão profundo, que me marcasse tanto, certeza que vou pensar nesse livro pra sempre.
É emocionante o quanto a autora foi feliz na criação dos personagens, amei o Moses e a Geórgia, amei a interação dos dois, ri muito com leis na Geórgia rs. Muito engraçado é tocante ao mesmo tempo. Sem falar no desenrolar da história que não deixa pontas soltas e está sempre acontecendo algo novo mas dentro do contexto.
Me senti dentro da história, ainda que por questão minhas não acredite na veracidade do que foi passado, achei bem válido pq é um tipo de fé e tem tantas pessoas que acreditam que a vida pos morte é daquela forma achei incrível e até quis acreditar que é dessa forma, que os entes queridos ficam nos vendo na terra. Mas enfim amei o livro. Não sei por que não li antes, super indico, você vai rir, vai amar é claro chorar muito, mas não termina de uma forma triste já aviso(odeio livros que terminam na tristeza)

Jessica1248 19/05/2015

Imperfeições
Devo confidenciar que este livro deu-me medo desde o início ... Ou melhor temor do final que poderia ter, pois não estava preparada para qual fosse o destino.
Não direi perfeito, mas o quão imperfeito pode ser a vida a nos ensinar que através das imperfeições podemos encontrar a verdadeira felicidade.
Esse livro entrou para minhas listas dos marcantes na minha vida.

Sirleneð 20/08/2015

The Law of Moses
Aos dezessete anos de idade Georgia é destemida, forte e despreocupada. Ela ama cavalos e tem um talento singular para domá-los. Ela é uma garota simples que, como todos os habitantes de sua pequena cidade, conhece a trágica estória de Moses – o filho de uma usuária de crack que foi abandonado ainda recém-nascido. Ela sempre o observou de longe. Mas quando, no verão anterior ao seu último ano do colegial, ele se muda para a casa ao lado e começa a passar algum tempo na sua fazenda.
Moses e Georgia eram opostos em todos os sentidos. Ele é um artista de alma torturada, que prefere ficar na sua e encontra consolo em sua própria quietude. Moses não é um garoto comum. Ele tem um segredo que o define e que o faz se fechar para os outros. Georgia é expansiva, extrovertida, despretensiosa, um espirito livre que adora flertar com o perigo e não tem medo de lutar pelo o que quer. E ela quer Moses. Ele a fascina. Contudo, a última coisa que ele quer no momento é alguém como Georgia.
Moses faz de tudo para manter Georgia à uma distância. Mas, ela insiste. Ela não sabe que Moses tem um segredo, nem tem conhecimento de toda a angustia que permeia a sua alma ou de tudo o que o assombra. Mas, ela não desiste, e, eventualmente, um pouco da sua luz consegue brilhar dentre as rachaduras que ele tão desesperadamente tenta esconder.

O romance entre eles vai progredindo de forma lenta e a cada dia que passa Georgia fica mais apaixonada. Moses precisa de Georgia tanto quanto a quer afastada. Ele trava uma luta constante com seus sentimentos. Mas, é possível sentir que ele realmente gosta dela. Contudo, algo doloroso e inesperado acaba separando os dois.

Sete anos mais tarde ao se reencontrarem novamente, eles já são duas pessoas completamente diferentes. Agora resta saber se alguns amores conseguem sobreviver à perdas e decepções imensuráveis.

”Eu não sabia o que fazer com ela. Ela era um coringa. Ela era uma garota de cidade pequena, com um jeito simples de falar e pensar, e um jeito honesto de ser que me excitava e me apavorava ao mesmo tempo. Eu queria correr pra bem longe. Mas ao mesmo tempo, eu passava o tempo todo pensando nela.” Moses

- E Lucky é apenas como você. – Eu disse.
- Por que ele é negro?
- Não, estúpido. Porque ele é apaixonado por mim, e tenta fingir todos os dias que não quer ter nada a ver comigo. – Respondi.” Georgia