Rodrigo C. 23/03/2018
Um ponto de vista sobre a criação da religião grega
Narrado pelo Oráculo de Delfos, a história corresponde a um ponto de vista sobre a criação da religião grega.
Como um típico livro de Rubens Saraceni para iniciados, sua narrativa não é trivial, pois traz assuntos incomuns para os incautos. Por exemplo, o oráculo se descreve como uma emanação, um entre os 14 dons originais (7 da luz e 7 das trevas) de um dos quatro ancestrais místicos, ligado ao ser humano pelo ar. É um elemental; é um gênio; e pode ser encontrado em um ponto de força na natureza. Ok. Eu ~visualizo~ uma vibração, uma onda, mas em diversas passagens ele narra a história como se fosse um ente corpóreo. Acredite, dá dor de cabeça tentar entender...
Depois de se introduzir, o Oráculo narra a história de Neema, a pitonisa de Delfos, que foi tocada pelo Oráculo e ergueu um templo em seu local de força. Instada a procurar por Meon, sua história cruza com a do Ancião, que lhe revela que Meon não é uma pessoa, mas sim um ~mistério~ bem compreensível para um Homer Simpson, mas não o descrevei para não soltar um spoiler. (a passagem onde ele é revelado é linda)
Corte temporal e a narrativa foca em Delfos, filho de Neema, que sai pela Grécia para espalhar o culto ao deus Apolo e, após uma depressão por descobrir algo que ele não tinha, se encontra com Atenas (a deusa), que lhe dá o que não tinha e, em retribuição, passa a espalhar o culto a Atenas, a pastora.
A história termina com Delfos encontrando o seu ancestral místico, assim como Neema o havia encontrado e, antes dela, o Ancião. Não me perguntem o que é o ancestral místico, pois ainda não entendi. Acho que é tipo o nosso "Eu Superior", pois ele mesmo diz a quem o encontra: eu sou você e você é parte de mim, por isto eu te amo.
Recomendo !