Daiane539 25/02/2024
Bahia de todos os santos e axés
Ler Jorge Amado é viajar para Bahia. É uma imersão na cultura, comida, geografia, linguajar baiano.
Flor começa a narrativa ficando viúva. Esta que experimentou duas fases opostas do matrimônio, a boa e a ruim, teve um marido capaz dos atos mais baixos que um homem pode cometer contra sua esposa, e com este senti que ela tinha uma forte dependência emocional, ela tinha consciência que com ele não era feliz, mas se sentia totalmente presa a ele. Já o segundo marido totalmente oposto, doce, cortez, provedor, educado , um homem que a levou para o "bom convívio social".
Tudo perfeito no seu segundo casamento, mas Flor ainda sente faltar algo. Nos envolvendo nas religião afro-brasileira, tão presente na Bahia, que é o candomblé e a umbanda, Jorge Amado leva nossa mocinha, Flor a dúvida e a escolha, ser esposa fiel ao seu tão bom marido, ou ter Vadinho como amante?
Me envolvi já dúvida e também não sabia o que escolher, tinha raiva do primeiro marido que a fez sofrer, mas o segundo não satisfazia seus desejos carnais, e uma mulher precisa disso pra ser feliz também. Creio que aqui também cabe a famosa pergunta, "Traiu ou não traiu?"
Acho difícil ter spoiler desse clássico da literatura brasileira. Mas leiam e descubram o sofrimento da dúvida de Floripedes. O fim é de não deixar ninguém descontente, literalmente.