Viagens de Gulliver

Viagens de Gulliver Jonathan Swift




Resenhas - Viagens de Gulliver


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Michela Wakami 31/03/2023

Decepcionante.
Peguei esse livro, empolgada, acreditando que ia ler uma grande aventura, e na verdade, me deparei com uma aventura que tinha uma única missão, passar críticas políticas e sociais, que acho super válida, mas que nesse caso foi narrado de uma maneira tediosa. Em algumas partes, a história é forçado demais.
Como por exemplo o nosso protagonista, aprende várias línguas, quase que num piscar de olhos.
As suas entradas e saídas dos lugares visitados são muito sem sentido.
Não via a hora de terminá-lo.

Livro maçante.
Fabrício 31/03/2023minha estante
Você é uma heroína. Meia estrela e conseguiu ir até o fim? Kkkk


Michela Wakami 31/03/2023minha estante
A curiosidade me venceu kkkkkk.


CPF1964 31/03/2023minha estante
O meu está aqui. Edição da Penguin. Leitura Agendada para 2.063....


Michela Wakami 31/03/2023minha estante
????vai ler no céu ?


CPF1964 31/03/2023minha estante
Lógico que não ! Fui no médico particular. 500 reais de consulta. Mostrei os meus exames. Ele no profundamente nos meus olhos e disse: Você vai viver 300 anos. Eu preciso de você vivo. Eu acreditei, Michela.....


CPF1964 31/03/2023minha estante
Ele olhou corrigindo...


Michela Wakami 31/03/2023minha estante
Me passa o endereço dessa clínica, por favor.?????


CPF1964 31/03/2023minha estante
Sim. Ele disse que o meu caso é gravíssimo e que preciso de consultas mensais.... Porém ele garantiu que viverei até os 300 anos. Que médico prestativo...


CPF1964 31/03/2023minha estante
Em breve uma filial no Japão....


Carolina165 31/03/2023minha estante
Michela corre desse médico que é cilada ????


Vanessa.Castilhos 31/03/2023minha estante
??? Boa, Cassius! LC agendada p 2.063, to dentro!


CPF1964 31/03/2023minha estante
????, Vanessa


Michela Wakami 01/04/2023minha estante
Ainda bem que moro do outro lado do globo, bem distante desse médico, Carol. Obrigada por me avisar.?


Carolina165 01/04/2023minha estante
De nada Michela, tamo junto ?? ??


Michela Wakami 01/04/2023minha estante
???


CPF1964 01/04/2023minha estante
Em breve uma filial no Japão....


Michela Wakami 01/04/2023minha estante
Medo.????


Tay 19/04/2023minha estante
Ainda bem q vi kkk já vou preparada !




Leninha 28/07/2019

Decepções com Gulliver !!!
Comecei a leitura em um dia de chuva super empolgada, tinha lido várias resenhas positivas acerca deste livro e que decepção...Não consegui me envolver com a história, achei tudo muito confuso, forçado e sei lá não gostei, só consegui finalizar a leitura mesmo porque depois de 50% da história pulei páginas como se não houvesse amanhã. Nossa foi muito difícil, esse autor é muito louco e talvez aventura não seja meu gênero.

O livro conta a historiai de Lemuel Gulliver, um médico cirurgião que trabalha nos navios ajudando em casos de emergência. Em sua primeira viagem, após uma forte tempestade sofre um naufrágio e assim Gulliver vai parar em Lilipute onde as pessoas são pequeninas e ele um gigante. Essa primeira parte até que tinha uma boa premissa, com muitas críticas a política e a uma sociedade opressora, tudo de uma forma satírica e irônica o que achei muito interessante se não fosse a narrativa lenta e muitos fatos descritivos como se o autor estivesse explicando pra uma criança de 2 anos. O que me irritou muito!!! Logo depois ele vai parar em Brobdingnag onde as pessoas são gigantes e ele pequenino, depois em Lapúcia uma ilha flutuante e em seguida no País dos Houyhnhnms, onde os habitantes são os cavalos.

Resumindo não gostei, foi uma decepção, ainda mais porque comecei a ler em um dia frio, chuvoso,com um chocolatinho quente... Levei um mês tentando ler esse livro, eu parava voltava e nada!! Pois é nem sempre uma leitura é boa pra gente.. Muitas vezes o que gostamos não agrada a outros e vice versa . Aí fazemos o que?? Partimos para o próximo livro!!
Reader.. 30/07/2019minha estante
Eu sempre ouvi falarem bem desse livro, está até na minha wishlist da Amazon, mesmo vc não tendo gostado do livro eu gostei da sua resenha, e até a me atiçou mais a curiosidade, eu gosto de livros de aventura desse gênero, talvez realmente não seja o seu forte. Já leu algum livro do Jules Verne?


Leninha 31/07/2019minha estante
Eu também tinha lido várias resenhas boas sobre ele, só que não funcionou pra mim, talvez não seja meu forte ou talvez eu tenha lido no momento errado. Futuramente quero dar uma nova chance a esse gênero, já ouvi falar desse autor!!! E uma boa dica!! Tem um livro dele Volta ao Mundo( não sei se é esse o nome), que as pessoas falam super bem. Quando você lê as Viagens de Gulliver, não esquece de me contar o que achou!!


Reader.. 31/07/2019minha estante
Talvez vc leu ele não estando tão disposta a ler um livro desse gênero, mas de qualquer forma é absolutamente normal a gente não gostar de algum livro que é considerado um clássico. Eu tenho um box da Zahar do Jules Verne, que tem 4 das principais obras dele, que são: 'Viagem Ao Centro da Terra', 'A Ilha Misteriosa', 'A Volta ao Mundo Em 80 Dias', '20 Mil Léguas Submarinas', desses só li o Viagem Ao Centro Da Terra.

Ainda não comprei Viagens de Guliver, mas se quiser me dar ele de presente eu aceito. hahaha Quando eu ler ele, volto aqui para te dar um feedback do livro sim.


Leninha 03/08/2019minha estante
? pode ter sido isso também, mas eu vou dar uma chance pra Jules verne, só que vou esperar um pouquinho pra ler esse gênero de novo.. Rsrs
Eu li as Viagens de Guliver em E-book, ultimamente to viciada no leitor digital!! Esse ano acho que já li uns 30 livros e desses apenas 2 eram físicos... Rsrs


Pedro19999 24/09/2019minha estante
Mesma coisa comigo, 60 páginas e 0 envolvimento, abandonei na hora...




spoiler visualizar
Isabela.Lourenco 25/04/2021minha estante
esse livro é espetacular


sarahpalhano 27/04/2021minha estante
Eu também adorei. E no final acha que somos todos Yahoos?


Isabela.Lourenco 28/04/2021minha estante
ah, na verdade acho que isso é relativo. acredito que os yahoos representam a parte ignorante da sociedade, cuja necessita acumular bens que são inúteis (por exemplos aquelas pedras coloridas), além de brigarem entre si e não perceberem que com a união eles poderiam ser melhores que os Houyhnhnms.
seria insensato da minha parte dizer que todos somos yahoos, há pessoas que pensam diferente, que conseguem superar as diferenças em prol do bem comum, porém elas não são as "donas da verdade", porque acredito que para haver harmonia precisamos de yahoos e houyhnhnms.
(faz tempo que li esse livro, mas lembro de concluir mais ou menos dessa forma)


Isabela.Lourenco 28/04/2021minha estante
depois de escrever isso fiquei com vontade de ler de novo, porque agora talvez eu interprete de outra forma... li quando eu tinha 13 anos e agora tenho 15.




Bell_016 15/02/2010

Gulliver pra gente grande
O livro de Swift, constantemente adaptado e retalhado, ganhou a fama de livro infantil e poucos conhecem além da primeira e famosa viagem à Liliput. Mas o livro é muito mais que isso e seu objetivo é tudo, menos infantil. O narrador, ao descrever os lugares que visita e os povos que conhece, lança uma crítica ao seu próprio país, Inglaterra, e por fim a toda a espécie humana com a qual ele nem mais consegue conviver ao final de suas viagens devido a tamanha aversão desenvolvida. Após a viagem a Liliput onde o caráter dos habitantes é proporcional ao tamanho, conhecemos terras de gigantes, ilhas voadoras dirigidas por reis que ignoram as necessidades de seu povo no chão e estão tão tomados por suas reflexões que precisam de criados a lhes estimular a visão e a audição todo o tempo para lembrarem-se do mundo externo, cidades onde sábios desperdiçam seu tempo em invenções inúteis enquanto a população passa fome, magos necromantes que revivem os mortos, pessoas "amaldiçoadas" com a vida eterna e uma terra onde os cavalos são a espécie racional dominante enquanto os homens, criaturas desprezíveis em tudo, são escravizados. Além das óbvias comparações com a nossa sociedade, com a miséria humana (Swift adora detalhes escatológicos) o próprio texto é uma sátira dos livros de viagem escritos com linguagem rebuscada e muito comuns na época. Vale a pena dar uma pesquisada na internet ou consultar livros que analisem cada capítulo da obra.
Lucas 17/02/2010minha estante
Fiquei curioso para ler esse livro, realmente achava que era um livro infantil, quando na verdade me parece uma obra de um profundíssimo cunho crítico. "Gulliver pra gente grande", muito bem pensada essa frase! Valeu...Bell Abraçãoo


JCTB 01/12/2015minha estante
Também li uma versão não infanto-juvenil que contém todas as viagens. Um livro com muita filosofia e um humor irônico em sua crítica a sociedade e relações humanas. Cinco estrelas e está marcado em meus favoritos.


Naara.Rosenberg 08/05/2021minha estante
O vontade de usar esse resumo no meu trabalho de literatura...




Procyon 28/02/2023

Viagens de Gulliver ? Resenha
É um livro de viagens que satiriza os livros de viagens. Este romance satirico é o trabalho mais conhecido de Jonathan Swift e é amplamente considerado um clássico da literatura inglesa.

Agora saindo um pouco da Wikipedia. Foi escrito numa época em que o romance ainda não havia se consolidado como gênero, quando a ?moda? eram relatos de histórias reais ou fingidas (como é este o caso). O mais engraçado dessa história toda ? na verdade é mais curioso do que engraçado ? é que muito se fala de um Jonathan Swift ?revolucionário?, isto é, um cidadão (leia-se: reverendo) do século XVIII escreve um livro que até tem suas virtudes, mas, aparentemente por ser europeu, inglês (nativo da Irlanda), branco, aristocrata, e nascido no século XVIII, é visto como um bolchevique (sim, estou exagerando tal como Swift o faz no livro; o leitor certamente entenderá o ponto). Mas como o clássico é aquele que ?nunca terminou de dizer aquilo que tinha que dizer?, e, note-se, estou tratando dele, não é mesmo?

O livro foi escrito durante o processo de formação política da Grã-Bretanha. Natural da Irlanda, Swift portanto, tinha uma visão de dominados, ao que ele então cria uma história que satiriza situações da época
, e com o objetivo de atacar a Inglaterra (neste caso estou com ele). Vale lembrar que Swift não se tornou um ?paladino? das causa irlandesas porque queria defender o próprio povo, mas sim por motivos meramente pessoais mesmo: por vingança da ingratidão da monarquia. Tendo isso em vista, Swift faz uma espécie de apanhado das viagens de Lemuel Gulliver, em primeira pessoa, com uma pretensa objetividade e uma suposta simplicidade.

A primeira parte, na viagem a Lilipute, já deixa em vista sua perspectiva pessimista do ser humano através de uma crítica bastante explícita à aristocracia inglesa, revelando seus falsos valores sobre honra. A segunda parte, na viagem a Brobdingnag, o autor destaca a simplicidade do povo e ainda denuncia os políticos e a forma de se fazer política de sua época (?defeito entre eles deriva de sua Ignorância, por não terem eles ainda reduzido a Política a uma Ciência, tal como fizeram as Mentes mais aguçadas da Europa? (p. 198), é a política como um fim em si mesma); além disso, ele faz uma valorização da ciência em detrimento do poder religioso (o que vai entrar em contradição com seu discurso da terceira parte); para tanto, aqui é onde mais se evidencia o caráter escatológico ? e até misógino ? do estilo de Swift (a ênfase em substâncias mal cheirosas do homem/episódio de quando Gulliver é adotado pelas grã-finas da corte).

Sua sátira fica mais evidente na terceira parte, na viagem de Laputa, onde Swift critica o excesso de ciência através dum ataque à extrema valorização da razão pelo Iluminismo. Mas a parte mais interessante é quando ele se desloca para a Ilha de Glubbdudrib, onde grandes personalidades da história humana estão servido a mesa. Aí Swift dá uma certa temporalidade, e demonstra que o conhecimento não é eterno (na medida em que expõe que aqueles pensadores não conseguem explicar suas próprias teorias que fizeram em vida). Já em Luggnagg, ele crítica a noção de imortalidade (aí sim de uma maneira bem material), demonstrando nossa necessidade da morte e de nosso desejo de enganar a morte.

Na quarta parte, na terra dos Huyhnhnms, ou seja, dos cavalos, Gulliver encontra um reino/estado ideal. Os yahus, por sua vez, representam a degeneração humana: a espécie humana, portanto, não tem capacidade de governar em favor do bem comum (apenas em favor de si mesma). Aqui, em ultima instância, é onde mais se acentua o aspecto de misoginia: tanto no episódio envolvendo o assédio que Gulliver sofre de uma yahoo, quanto seu comportamento em relação à própria esposa, quando volta das viagens. Aliás, que ótimo cidadão esse que fica anos viajando, poucas semanas com a esposa e filhos no intervalo entre as viagens, e ainda por cima os despreza, não é?

É na justaposição dos costumes dessas sociedades que Gulliver entra em contato que Swift elabora, então, sua sátira, fazendo um retrato do grotesco, buscando referências reais para sua composição, e invocando o bathos (ou seja, descreve a ação que busca por uma elevação da dignidade e da paixão, ainda que sem sucesso). Swift assim usa do humor, da fantasia e do absurdo para atrair seus leitores e expô-los a uma ridicularização daquela sociedade, com um toque considerável de pessimismo, tornando a obra mais convincente e provocativa, além de justificar personagens caricaturais com pouca profundidade psicológica.

Por se recusar a tratar a natureza humana de maneira lírica/poética (trocando em miúdos, ?bonitinha?, o que até acho mérito, em certa medida), Swift é visto como um autor que, na medida em que usa de seus elementos retóricos ? a ironia, a justaposição, a alusão, a alegoria, o burlesco, a paródia ? e desaparece a figura do herói, é visto como alguém que não busca por uma idealização. Ora, se na quarta parte Swift busca, por meio do narrador-personagen, exaltar a terra dos Huyhnhnms como um modelo perfeito de sociedade, isso não é uma idealização? Ok, ?Swift é Swift, Gulliver é Gulliver?, mesmo que as circunstâncias digam o contrário?

Há de se notar que o livro de Swift é bastante rico em conteúdo, mas deveras carente no quesito estilístico. O autor é excessivamente descritivo ao desenvolver sua história, e, além disso, usa de diversos adereços retóricos a fim de instigar uma pretensa interpretação ao leitor ? este muitas vezes ignorante ? com relação aos assuntos que ele expunha (injetando simbolismos que deveriam deixar o texto mais pessoal e passível de reflexões). Diversas metáforas e alusões são explicitadas através de notas de rodapé, que nos tiram momentaneamente da experiência literária para nos atentar a esses detalhes. Para ele (o autor), pouco importa como essa história é contada, o que interessa é o intelectualismo, o virtuosismo em aludir, a ironia jocosa de pessoas e situações (e isso independe de ele estar ou não certo, de estar ou não em causa libertária).

No fim das contas, o livro de Swift só é interessante porque conta uma história, ainda que de forma um pouco enfadonha, repleta de lugares e situações insólitas e inusitadas em que o autor se encontra (autor este deveras infame). A única coisa aqui [neste livro] que me leva a crer que Swift é realmente um grande escritor, é o fato dele analisar o ?entusiasmo? excessivo de seu tempo dado ao progresso da ciência, evidenciando que esse projeto iluminista poderia levar a um retrocesso civilizatório (fato tão irônico quanto o livro de Swift).
Lucas 07/04/2023minha estante
A resenha com que mais concordei, sem dúvida. Lendo todas as outras, deparo-me com a má compreensão do objetivo da obra, das intenções do autor, do contexto social, das situações do livro e de todo resto. Na maioria das vezes, não percebem a sátira, a crítica, o ressentimento... Por várias questões, este livro é importante e carrega muitos elementos consideráveis, mas parece que tudo é reduzido, à perspectiva de um leitor descontextualizado e desinformado, a uma simples história, que deveria, por obrigação, seguir tais moldes e funcionar de tal maneira.


Procyon 07/04/2023minha estante
Que bom que curtiu, Lucas. Concordo contigo, o que mais se vê por aí de conteúdo ?resenhístico? é gente analisando a obra desvirtualizada de contexto e encaixando-a em moldes pré-estabelecidos ? numa análise bastante acrítica, diga-se. Eu mesmo discordo de uns pontos levantados nesse meu texto, mas acho que consegui estabelecer uma leitura crítica que leva em conta o contexto e a época do livro, que traça uma linha de importância.

Aquela frase do Calvino realmente fez sentido aqui.




Matheus Nunes 10/08/2023

Repensando o final da viagem.
Levando em conta toda a preocupação e atenção que o autor Jonathan Swift teve em vida para com as pessoas que tinham problemas mentais, e para com a própria questão da saúde mental em si (coisa muito pouco discutida naquele tempo) e a maneira como essas pessoas eram vistas e tratadas na sociedade britânica, me fez refletir muito sobre o final do livro. Principalmente quando levamos em conta que em 1731 Swift escreveu um poema satirizando a própria morte, e morrendo em 1745, surdo e louco.

Por mais anacrônicos que esses meus comentários possam parecer, acredito que o estado em que o Lemuel Gulliver encerra as suas aventuras na quarta parte desse livro pode muito bem hoje ser comparado ao de pessoas com estresse pós-traumático (TEPT), claro que naquela época não existia essa definição, mas todos os sintomas estão presentes.
Não é que isso seja novo na "jornada do herói" (se é que posso definir assim), ao sair de casa para uma aventura realmente não voltamos o mesmo, e nem é que isso seja exclusivo do final do livro, afinal o Gulliver quando retorna de Brobdingnag; a terra dos gigantes ele já volta estranho, afetado, mas nada se compara com o Gulliver que retorna de sua ultima aventura ao pais dos Houyhnhnms. Nada.

Acredito também que seja justamente nesses momentos em que o Gulliver se sinta mais afetado que o autor case perfeitamente a sua sátira impecável e as suas criticas mais que ferozes a sociedade em que vivia e a humanidade como um todo, com as suas preocupações a respeito do estado da mente. Isso foi algo que eu não pude ignorar ao terminar esta leitura, principalmente conhecendo esse lado tão pouco comentado do Jonathan Swift; autor dito muito enganosamente como um autor infantil, e nada em Gulliver é infantil, apenas as suas adaptações que nesse sentido são realmente adaptações por excelência, nas quais ignoram toda a sátira social em prol da aventura e nada mais.
Lênin 20/08/2023minha estante
Cara, tive uma interpretação bem diferente. O Gulliver do final do livro não parece traumatizado. A repulsa e os comportamentos dele se dão por ter vivido em uma sociedade onde os seres humanos eram bestas selvagens e repugnantes. Ele volta pra casa são no sentido de ter internalizado os princípios da terra dos seres cavalos e nenhuma das suas ações parecem soltas ou desconexas (como seria de alguém com algum transtorno desse). Ele não está ?traumatizado?, mas sim ?habituado?


Matheus Nunes 20/08/2023minha estante
Entendo o seu ponto e sua interpretação, mas a minha analise foi feita apenas tendo em vista o nosso mundo e a nossa realidade. De fato o Gulliver se adapta totalmente a sociedade dos Houyhnhnms, mas para o nosso mundo ele não volta mais o mesmo. Ele passa meses e anos sem se aproximar da esposa e filhos, e acha que todos nós somos seres inferiores.
Ele se torna um cidadão Houyhnhnm, mas para nossa sociedade ele se torna um homem traumatizado, estranho. Até porque quase ninguém acreditou nos relatos dele. E como eu escrevi na resenha, vale a pena analisar todo o trabalho da vida de Jonathan Swift e sua dedicação a questão da saúde mental. É o contexto da obra, inevitavelmente é.




André 20/02/2020

Uma sátira da sociedade
Apesar de ser lembrada como uma obra infatojuvenil ela traz um texto adulto. É um texto satírico sobre a sociedade europeia da época.
Gerson 27/03/2020minha estante
Você tem razão. Talvez na época essa forma de escrever e as cutucadas a sociedade tenham sido consideradas como uma forte crítica.




@aprendilendo_ 07/08/2021

Resenha de "As Viagens de Gulliver"
Publicado pela primeira vez em 1726 e escrito por Jonathan Swift, "As Viagens de Gulliver” é considerado um dos grandes romances da história. Nesse contexto, na obra, acompanhamos a narrativa de Lemuel Gulliver acerca de suas inesperadas e extraordinárias viagens durante um período de dezesseis anos, as quais envolvem gigantes, pessoas minúsculas, ilhas voadoras e cavalos falantes.

Em primeiro lugar, sobre história, há a cômica e cativante narrativa do cirurgião aventureiro, Gulliver. Nesse sentido, desde as primeiras páginas, a obra consegue se destacar por meio de sua criatividade única em situações e ambientes, os quais apenas ficam mais extraordinários conforme o tempo. Em adição, o protagonista narrador, com sua personalidade excêntrica, traz todo um aspecto irônico para a história. Como consequência, em face da maravilhosa fantasia e do bom humor em cada palavra, o livro tem uma leitura extremamente agradável e leve, sendo perfeito para qualquer leitor em busca de uma nova aventura.

Em outro aspecto da obra, tem-se uma sátira dos livros de viagem, a qual, nas entrelinhas, crítica veementemente diversas características da política e personalidade humana. Nesse contexto, no decorrer das viagens, a crítica fica cada vez mais evidente, chegando a se tornar explícita e contundente na quarta parte. Dessa forma, apesar da leitura leve e bem-humorada, a trama, em adição, consegue entregar toda uma gama reflexiva acerca de nossas atitudes como sociedade, o que apenas aumenta a profundidade e o impacto da história no leitor.

“As Viagens de Gulliver” é uma leitura leve, divertida e extremamente criativa, sem, contudo, perder o peso de suas críticas na forma como a humanidade lida com a política e a moral.
Nota: 9.4
Instagram: @aprendilendo_
Liny Arguilera 07/08/2021minha estante
Esse livro é excelente.




Helena 17/08/2020

História bem legal, que se passam em 4 viagens ao longo de 17 anos. Gostei, mas achei que tava para se aprofundar mais, porém acho que isso se deve a eu ter escutado o audiobook, que parece ser menor que a história original.
Null 17/08/2020minha estante
O livro q eu tenho são quase 500pgs




Henrique Fendrich 11/09/2019

Há inúmeras possibilidades de análise do livro. Mas no fim de todas elas a humanidade ficará no chão, estendida. Impressiona como aquilo que valia para a Inglaterra há 300 anos vale para qualquer canto do mundo hoje em dia também. A humanidade continua sendo a mesma. Acho incompreensível que este livro seja destinado quase que exclusivamente às crianças. Apenas admira que, nessa crítica à condição humana em geral, pouco tenha se falado sobre a igreja.

Dois trechos que guardei:

"Quem quer que fosse capaz de fazer duas espigas de milho, ou duas folhas de grama, brotarem onde antes só brotava uma merecia mais da humanidade e prestaria um melhor serviço a seu país, do que toda a raça dos políticos junta"

"É importante também observar que esse grupo possui um canto e um jargão próprios, que nenhum outro mortal pode compreender, e onde estão escritas todas as leis, e que eles se empenham especialmente para multiplicar, e por meio disso conseguem confundir a própria essência da verdade e da falsidade, do certo e do errado: de forma que levarão trinta anos para decidir se o campo deixado por meus ancestrais para mim há seis gerações pertence a mim ou a um estrangeiro que mora a quinhentos quilômetros de distância"


Gerson 27/03/2020minha estante
Excelentes passagens!




Pri 01/10/2021

O melhores amigos ?
Nunca imaginei que um homem iria gostar ou amar cavalos chamados de YAIOO não sei escrever direito mas eu amei daria daria não né vou dar d pudesse 1.000000000000000000000000 estrelas
almeidalewis 01/10/2021minha estante
Parabéns ? ? ? pela leitura




Iasmin 01/02/2022

Esse aqui foi difícil
O que dizer sobre esse livro... foi muito difícil de ler esse livro. Não sei se eu não entrei de cabeça na intenção do livro ou se foi minha forte antipatia pelo personagem principal.
Tem partes interessantes e ideologias legais mas não foi um texto que me pegou.
Mas valeu a leitura de um livro mais clássico.
Alexandre 21/02/2022minha estante
Nossa, tem muita gente falando que o livro é bem chato mesmo




Livros e Chocolate Quente 19/01/2022

Mais um
Estou começando a achar que o problema é comigo, até agora não tive nenhuma leitura que considerasse muito boa. Esse clássico é muito conhecido, até porque é nos apresentado, na maioria das vezes, durante o período escolar, talvez isso tenha influenciado um pouco minha falta de afeto pelo mesmo, não tenho certeza.

É um ótimo conto infantojuvenil, curto, mas realmente não me cativou muito.
Alexandre 21/02/2022minha estante
Pega um da Agatha Christie ou Stephen King que não tem comida Air muito decepcionada hehe




Ande_P_A 05/09/2015

As Viagens de Gulliver
Apesar de parecer um livro lúdico quando começamos a lê-lo, com o tempo podemos comparar as viagens feitas por Gulliver como uma viagem dentro do ser humano. A cada povo, novas aventuras são vividas e novas comparações podem ser feitas. Porém, é na última viagem que podemos ver os defeitos e a falta de escrúpulos que. humanidade vive e temos a oportunidade de parar e refletir sobre como podemos mudar e nos tornarmos pessoas melhores. Enfim, um livro que vale muito a pena ser lido e merece muita reflexão no seu decorrer e ao final dele.
I Danielle I 09/09/2015minha estante
Adorei a resenha, me deu vontade de ler o livro!




Victor 11/07/2012

MUITO BOM!!!!

Essa história conta sobre um marinheiro e cirurgião, que se chama Lemuel Gulliver. Ele no meio de sua viagem por coincidência parou numa ilha que se chamava Lilipute, e lá todos eram menores que ele, assim no caso ele era um "monstro" para eles.
E depois, deram liberdade para ele que foi parar numa cidade chamada Brobdingnag, aonde todos eram maiores que ele, e para os moradores de lá não se passava de um ser frágil,impotente, que não fazia mal algum.
Adiante foi a quatro lugares diferentes a Laputa,Balnibardi,
Glubbdubdrib e ao Japão. Onde passou uma das maiores aventuras de sua vida.
E na parte final, de sua história viajou pra uma cidade onde os seres de lá se chamam Houyhnhnms. Eles se parecem muito com um cavalo, mas uma coisa que eles tem de bom,é o respeito com o seu próximo pois não se batiam,brigavam ou ofendiam alguém.
Raquel 31/07/2012minha estante
Gostei da empolgação, João!




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