@aprendilendo_ 07/08/2021
Resenha de "As Viagens de Gulliver"
Publicado pela primeira vez em 1726 e escrito por Jonathan Swift, "As Viagens de Gulliver” é considerado um dos grandes romances da história. Nesse contexto, na obra, acompanhamos a narrativa de Lemuel Gulliver acerca de suas inesperadas e extraordinárias viagens durante um período de dezesseis anos, as quais envolvem gigantes, pessoas minúsculas, ilhas voadoras e cavalos falantes.
Em primeiro lugar, sobre história, há a cômica e cativante narrativa do cirurgião aventureiro, Gulliver. Nesse sentido, desde as primeiras páginas, a obra consegue se destacar por meio de sua criatividade única em situações e ambientes, os quais apenas ficam mais extraordinários conforme o tempo. Em adição, o protagonista narrador, com sua personalidade excêntrica, traz todo um aspecto irônico para a história. Como consequência, em face da maravilhosa fantasia e do bom humor em cada palavra, o livro tem uma leitura extremamente agradável e leve, sendo perfeito para qualquer leitor em busca de uma nova aventura.
Em outro aspecto da obra, tem-se uma sátira dos livros de viagem, a qual, nas entrelinhas, crítica veementemente diversas características da política e personalidade humana. Nesse contexto, no decorrer das viagens, a crítica fica cada vez mais evidente, chegando a se tornar explícita e contundente na quarta parte. Dessa forma, apesar da leitura leve e bem-humorada, a trama, em adição, consegue entregar toda uma gama reflexiva acerca de nossas atitudes como sociedade, o que apenas aumenta a profundidade e o impacto da história no leitor.
“As Viagens de Gulliver” é uma leitura leve, divertida e extremamente criativa, sem, contudo, perder o peso de suas críticas na forma como a humanidade lida com a política e a moral.
Nota: 9.4
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