Os Vagabundos Iluminados

Os Vagabundos Iluminados Jack Kerouac




Resenhas - Os Vagabundos Iluminados


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Biblioteca Álvaro Guerra 17/05/2023

“Os Vagabundos Iluminados” o quarto romance semiautobiográfico de Kerouac, narra justamente as viagens da dupla de escritores, até então desconhecidos, pelas montanhas dos Estados Unidos e pelo interior de suas almas. Como resultado prático dessa experiência, Jack Kerouac encontrou sentido para seu estilo de vida simples, anticapitalista, anticonsumista e mais próximo à natureza. Não à toa, essas eram as bandeiras levantadas com afinco por Gary Snyder. Assim, não é errado afirmarmos que o budismo caiu como uma luva para explicar a rotina e as aspirações do pai da Geração Beat.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9786556662381
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Willjf 31/01/2021

Uma busca pela Iluminação
Publicado pela primeira vez em 1958, um ano depois de On the Road colocar a geração Beat no mapa, Os Vagabundos Iluminados se destaca como um dos romances mais poderosos e influentes de Jack Kerouac. A história se concentra em dois jovens: O montanhista, poeta e zen budista Japhy Ryder e Ray Smith, um escritor entusiasmado e inocente, cuja busca pela verdade os leva a uma odisséia heróica, de maratonas de festas e de leituras de poesias em São Francisco à solidão e escalada de montanhas nas Altas Sierras.
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Linter 19/01/2009

Fiquei um pouco decepcionado com este livro, já que o On the Road gerou uma expectativa de que este Vagabundos Iluminados seria, além de melhor, um pouco diferente do livro que fez a fama do Jack Kerouac...
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Luís 19/02/2019

Pequenos tons de liberdade...
Eu confesso que o começo desse livro me cativou, assim como título me chamou a atenção na livraria. Apesar de ser um pouco "viajado" e com uma escrita no mínimo peculiar, o livro entrega ~em alguns momentos~ muita serenidade e apreço pelos pequenos prazeres da vida. Mas peca pela falta de objetivo! Que torna a leitura maçante e sem emoção. Me arrastei até às últimas páginas e terminei com um gosto de que podia ter parado na metade, pois, sinto que não teria feito diferença ter terminado de ler.
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Daniel Vitor 09/12/2018

É kerouac porém é uma leitura massante
Vagabundos iluminados é mais uma história que fala sobre sair por aí pegando carona e cruzando a América. porém é uma leitura arrastada, tem trechos muito cansativos e entediantes. O personagem principal é um alter ego de kerouac e mostra uma fase onde ele estava com problemas com a bebida. vale a pena ler para se aprofundar mais. porém tem que ter muita vontade de ler.
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Camis 26/09/2018

perigo: não leia esse livro durante uma crise de identidade
Como o título já diz, esse livro é um perigo para quem está tendo crises em geral. No momento, tô na minha crise dos 20 e poucos anos, e vocês?
A questão é que ultimamente tenho me perguntado o que realmente é importante pra mim, se estou seguindo o caminho certo e, mais precisamente, onde quero chegar. Final da faculdade que chama né?
Ler esse livro, mais que qualquer coisa, me acalmou. Ler ele fez com que eu sentisse que estava levando um tapinha compreensível nas costas enquanto alguém me dizia: “se acalma, garota, its not a big deal”.
Bem parecido com alguns ensinamentos do budismo, esse livro conta, por meio da história de Ray, exatamente isso: a vida não é tudo isso que a gente faz parecer ser. Ela não é tão complicada, dramática, difícil. A vida e o mundo são um vazio.
Pensar nisso me acalma, confesso. Me faz lembrar que eu sou uma pessoa nova e to me estressando à toa quando fico remoendo pensamentos negativos sobre o futuro.
Enfim. "Vagabundos Iluminados" te faz pensar.

“[...] Percebi que minha vida era uma vasta página brilhante e vazia e que eu podia fazer qualquer coisa que desejasse.”

A vontade que dá é de fazer que nem o Ray e tacar o foda-se. Me desgrudar da sociedade capitalista e tal. Pegar minhas trouxinhas e sair andando por aí, conhecer melhor a natureza, me conectar melhor com as pessoas. Parar de me importar com o futuro - por que você está na faculdade? Pra no futuro encontrar um bom emprego. Por que encontrar um bom emprego? Pra algum dia ter um bom salário. Por que ter um bom salário? Para ter uma vida luxuosa e comprar coisas. Por que comprar coisas? Porque… Sei lá. Porque fui ensinada a querer fazer isso.
Esse livro te faz refletir sobre isso. Você foi ensinado a desejar essas coisas - o livro não diz que é uma coisa ruim, não te culpa nem nada disso por seguir esse caminho, mas te faz parar pra pensar se o que você quer é o que você quer ou se é o que as pessoas te convenceram a pensar que é o que você quer.
Bom, enfim. Como eu já disse, crise de identidade e tal.
Mas uma conclusão (triste) na qual cheguei lendo o livro é que, bem, além das limitações usuais de levar uma vida de ‘Vagabundo Iluminado’, ser mulher traz ainda mais limitações. Dá licença, essa é minha hora de militar.
Infelizmente não posso sair por aí com uma mochila nas costas e fazer o que bem entender. Eu sou uma mulher, sou considerada um alvo fraco por muita gente. Minha segurança tá em jogo, minha vida tá em jogo, mil vezes mais do que a de Ray durante sua trajetória. Eu lia as coisas que ele fazia e algumas vezes achava incrível mas ao mesmo tempo ficava triste porque eram ações simplesmente fora da realidade para uma mulher. Pedir carona na rua? Nope. Andar sozinha no meio do mato, na estrada? Sem chances. Passar a noite completamente sozinha num acampamento no meio do nada? Só uma louca que quer morrer.
Enfim. Ser mulher as vezes é um porre.
Além disso, só acho importante frisar que o livro é bem machista rs. Tem até uma relativização de estupro numa parte, na página 186 #leia #descubra, mas ele foi escrito na década de 50, então a gente (infelizmente) deixa passar.
Por fim, quero dizer que ameeeeeiiiii a escrita do Jack Kerouac. É de tirar o fôlego (literalmente, não tem muito uso de vírgulas rs). Mas é simplesmente gostosinho de ler. O tipo de livro que eu me imagino lendo deitada numa rede no fim da tarde do domingo para relaxar. O ritmo da narração é ótimo.
Barbara M Giolo 20/01/2019minha estante
Amiga, acredito que nos tempos atuais, nem para um homem isto seria seguro. Mas achei o livro um tanto machista também :/




Sabrinna.Alento 31/01/2018

Uma vontade de pegar meus dois reais e sair vagando por aí.
Acho que existem quatro tipos de livros: os que fazem meu tipo (e que consequentemente considero bons por algum motivo), os que acho que não estou pronta para ler (e acabo abandonando para ler depois e ver se a) fazem meu tipo, b) não fazem meu tipo, ou c) são ruins), os que não fazem meu tipo (que são bons, mas eu não gostei tanto por não ter interesse na temática) e os ruins, que são ruins de narrativa, de temática, técnica, etc. Quando comecei a ler Vagabundos Iluminados estava sentada de ressaca em um ônibus da Guanabara para fazer uma viagem de 27 horas do Piauí para Pernambuco. Esse era o único livro que eu tinha em mãos. Estava desesperada. Foi um presente de natal de uma amiga, então comecei a ler. Alternando momentos de soneca, enjoos, e leitura despretensiosa, li quase a metade no primeiro trecho da viagem. Nunca havia lido nada do Kerouac e tampouco tinha interesse, mas fui fisgada pela temática do livro, essa coisa de desprendimento, anticonsumista, zen, deboísta. Eu queria ser assim. Estava me sentindo incrível dentro do ônibus lendo Os Vagabundos Iluminados. Eu era uma vagabunda iluminada! Era eu quem meditava na neve sob árvores desfolhadas enquanto o frio do ar-condicionado batia na minha cara. Era eu quem comia comidas desidratadas e leves cada vez que desembalava uma barrinha de cereais. Os vagabundos iluminados é um livro sobre autoconhecimento, conhecimento do outro, da natureza, um livro que busca o nirvana, que se encerra em si. O livro começou a me entediar. Uma narrativa cansativa, redundante, parecida com um cachorro que corre atrás do seu próprio rabo. O fluxo de consciência é estranho, pueril. As personagens são ripongas e piegas, e provavelmente inspiraram muitas das pessoas ripongas e piegas de hoje em dia. Mas não nego que esse livro me inspirou, ainda que por apenas algumas horas. Talvez eu não esteja pronta para ler Kerouac, ou talvez ele não faça meu tipo.
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Gaeta 01/07/2017

Um livro sobre amizade, liberdade e a busca pela iluminação
Os Vagabundos Iluminados, Os Vagabundos do Darma (The Dharma Bums) ou Os Vagabundos da Verdade. Seja qual for a tradução do título, essa marcante obra de Kerouac é comparável ao seu irmão velho mais famoso, Na Estrada (On the Road). A exemplo deste, trata-se de uma “road novel” de diálogos intensos e um forte sentido de liberdade que acompanha dois protagonistas desbravando a América. Em contrapartida, nos é apresentado um outro Kerouac, com inúmeras referências a elementos culturais do Oriente e em particular ao budismo, um Kerouac fortemente influenciado por seu contato com a Renascença de São Francisco, movimento literário que integrou a Geração Beat da década de 1950. Suas experiências e aprendizados na passagem pela Costa Oeste americana compõem a temática desse romance.
A narrativa apresenta-nos Ray Smith, o alter ego de Kerouac, em sua busca budista pelo "caminho da verdade superior" (Darma). Atravessando o país em viagens clandestinas em trens de carga, com poucos pertences e nenhum apego à vida material, marcas da Geração Beat, Smith chega à São Francisco, onde conhece o filosófico Japhy Ryder, alter ego do escritor Gary Snyder, amigo que Kerouac fez em sua estada na Califórnia. Japhy, um profundo estudioso da cultura oriental, é um legítimo "vagabundo do Darma": um andarilho zen-budista que rejeita os valores morais tradicionais e o materialismo em favor da busca por experiências transcendentais de meditação e epifania. Entre casas de jazz, clubes de leitura de poesias, bebedeiras, orgias zen-budistas, montanhismo e pé na estrada, os dois vivem uma intensa amizade dividindo experiências e reflexões.
Profundamente autobiográfico e com um estilo literário explosivo e espontâneo, que ressalta a emotividade e a impressão no lugar da objetividade, Os Vagabundos Iluminados é fundamentalmente um livro sobre amizade e liberdade na busca pela iluminação. A saga de Ray e Japhy de rejeição às armadilhas de uma cômoda vida tradicional, com seus luxos e alienações, e de opção vivaz pela compaixão e modéstia que conduzem ao auto desenvolvimento espiritual se faz, ainda hoje, leitura atual e inspiradora.
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Mauricio.Barutti 27/12/2016

Pra quando eu quiser me esconder nas montanhas
Minha primeira incursão na literatura beat começou com grande desconfiança. Tudo muito bicho-grilo demais: o cara sai por aí em busca de iluminação... viaja sem rumo, depois faz umas escaladas, depois vai prumas festinhas, depois fica dias nas montanhas meditando... Mas o estilo é fluido, tem humor, cria interesse, e o livro também acabou marcando... inclusive em muitos momentos deste ano me deu vontade de sumir nas montanhas e me isolar da sociedade de consumo e do convívio social (exemplo: na época de eleições + facebook).
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Raphael 13/02/2012

Em busca de si mesmo na América profunda
Vagabundos iluminados é mais um "livro de estrada" uma "road novel" de Kerouac, assim como On the road e Viajante solitário. O livro possui um enredo relativamente simples com poucos personagens. Alguns dizem que ele é um On the road zen budista, mais espirituoso, mais iluminado. Ele é em si mais religioso, com tentativas de conciliação entre Oriente e Ocidente, numa aproximação entre budismo e cristianismo.

A novela foi lançada um ano depois do sucesso de On the road e mostra as andanças dos jovens universitários Ray Smith e Japh Rider vestidos com roupas baratas vendidas pelo Exército da Salvação, alimentados por boas refeições de vinte centavos em restaurantes de beira de estrada numa busca espiritual por trilhas em montanhas, rodovias e ferrovias estadunidenses, com um monte de andarilhos e demais vagabundos pelo caminho. Tudo isso embalado por conversas sobre zen budismo, o vazio, alpinismo, a verdade e a poesia. O livro possui várias descrições de paisagens e da natureza, o que as vezes o torna cansativo, a não ser que você tenha um interesse especial por naturalismo ou geologia. Apresenta também uma quantidade variada de cardápios para andarilhos, de feijão com carne de porco à frutas desidratadas.

Além de todas as dicas de logística para mochileiros, poeminhas improvisados durante caminhadas e todo o papo furado zen budista sobre o sentida da vida, Vagabundos Iluminados é uma jornada espiritual e física à América profunda, a América popular, povoada por todos os tipos da classe trabalhadora do mar à terra, de caminhoneiros à estivadores. É uma trilha com passagens iluminadas e outras escuras de um jovem em busca de si mesmo.

Raphael Cuz,
lixojovem.blogspot.com
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GCV 18/03/2009

Kerouac para iniciados
Faltam dados para isso, mas é bem provável que cerca de 90% dos leitores de Kerouac tenham se iniciado com "On the Road". E partir em seguida para "Os Vagabundos Iluminados" pode ser uma tarefa bem árdua.

Publicado um ano depois do maior sucesso do "Rei dos Beats", o livro mal pode ser comparado a "On the Road". Será? Bem, em termos. Depois de percorrer os EUA como Sal Paradise, Kerouac faz sua viagem no zen-budismo-beat como Ray Smith; se estava acompanhado pelo louco Dean Moriarty (Neal Cassady), em "Os Vagabundos Iluminados" seu parceiro é o filosófico Japhy Ryder (Gary Snyder).

O estilo de vida "drop out" dos beats toma contornos mais sutis quando em contato com o budismo. Kerouac, que influenciou toda uma geração com "On the Road", vai além da "vagabundagem" de viajante, mostrando como ela pode ser verdadeiramente sábia e iluminada - como bem mostra o título. A concepção de vida na ótica budista toma um tom quase didático no livro, mas, ao invés de um manual, Kerouac a traduz como um "guia de viagem". A narrativa sincopada colabora com as pequenas visões - ou epifanias, como queiram - que surgem durante a obra: uma escalada e descida de um monte, uma festa, caronas até o México, meditações.

Com uma viagem mais espiritual do que física, ou uma viagem física que leva a uma viagem espiritual, "Os Vagabundos Iluminados" é uma obra bem representativa de seu tempo (publicado em 1958), apresentando "proto-hippies" e a aproximação com a espiritualidade oriental. Exige, contudo, um bocado de paciência do leitor.
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RAVAGNANI 28/02/2009

Não é o melhor....
Longe de um "On The Road" do mesmo Jack Kerouac. Não é o melhor deste autor. Também me decepcionei!
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