Resenhas - Playlist for the Dead

Vitor 18/01/2021

A importância de ouvir as pessoas.
A história me lembrou bastante a temática de 'Os 13 porquês', e apesar de não achar tão bom quanto, ainda há pontos que se sobressaem. A leitura é bem fluida e embora traga assuntos como suicídio e bullying, o livro não se resume a isso. A história contará a forma que Sam irá viver após o suicídio do seu melhor amigo Hayden - ambos são os "nerds/geeks" da escola e não têm amigos -, tentando descobrir o que levou ao ocorrido através de uma playlist deixada para ele com músicas escolhidas intencionalmente, enquanto se envolve em novos relacionamentos e experiências. É uma história para refletir que realmente devemos ouvir mais as pessoas e que não sabemos tudo que as pessoas passam, até mesmo as mais próximas.

Lauraa Machado 06/03/2020

Razoável, mas dispensável
Normalmente, quando eu dou duas estrelas de nota para um livro, é porque ele é ruim o suficiente para eu até pegar raiva. Apesar de não conseguir dar uma nota melhor para este, Playlist for the Dead (ou Playlist de Hayden) não me deu raiva, nem me fez ficar realmente incomodada com a leitura. Não fez sentir nada, afinal.

Não gosto de julgar o jeito que outras pessoas lidam com luto, porque cada um sente como sente, mas achei que a descrição da autora sobre o luto de Sam foi muito superficial. Muita gente fica entorpecida logo que acontece, mas em algum momento acaba quebrando, e eu fiquei esperando esse momento do Sam, mas ele nunca veio (na minha opinião pelo menos). Sabia que ele se importava com o Hayden, mas só por falas dele, não por ações, o que não ajudou a ficar crível.

Outra coisa que eu não gosto de julgar é o que leva uma pessoa a cometer suicídio, mas ainda achei que os motivos de Hayden ficaram também superficiais. A questão é que os motivos não importam tanto quanto o jeito que a autora os explica e descreve, e ela falhou nisso aqui. Para alguém que parece ter tido pelo menos um pouco de tempo para planejar e escolher as músicas da playlist etc, Hayden deveria ter tido motivos mais impactantes, que durassem pelo menos algumas horas sem que ele desistisse. Do jeito que ficou aqui, parece ter sido só impulso mesmo, o que não condiz com seu 'bilhete' de despedida.

Mas talvez o pior seja que a música é o plano de fundo mais descartável possível na história. O significado de cada música aparece nos capítulos, mas teria sido impossível Hayden prever cada um, então nem fez sentido ele ter sido a pessoa a escolher. Fiquei esperando um significado enorme para a playlist, uma grande sacada que fizesse valer toda a ideia de a autora ter escrito este livro, mas nunca veio. E, para falar a verdade, sem essa grande sacada, não tinha muito para que criar essa história.

Tem ainda uns dois outros mistérios que podem ter feito a editora pensar que movimentariam o enredo, mas a solução de um é muito previsível e a solução do outro é desinteressante a ponto de eu ficar esperando no final descobrir que era mentira e tinha mais coisa por vir. Não tinha. Era só aquilo mesmo. E foi isso que pensei várias vezes enquanto lia, "É só isso mesmo?"

O livro é okay, super rápido de ler, mas muito dispensável, infelizmente.

Luiza Helena (@balaiodebabados) 26/12/2015

Originalmente postada em http://balaiodebabados.blogspot.com.br/
Você nunca conhece uma pessoa até ouvir o que ela gosta... Ou não conhece de jeito algum...

Sam e Hayden são melhores amigos desde que eles podem imaginar, sempre compartilhando de tudo. Um dia, após uma fatídica festa, Sam vai visitar Hayden e o encontra dormindo. Logo, Sam percebe que Hayden se matou, deixando um bilhete e um pen drive. No pen drive, havia uma playlist que Hayden deixou para Sam, na esperança dele entender o porquê do suicídio.

À medida que vai ouvindo a playlist, Sam vai descobrindo uma parte da vida de Hayden que ele não conhecia. Além de perceber que ele pode não ser o único culpado da decisão de Hayden tirar sua vida.

Eu fiquei bem interessada pra ler esse livro porque, pouco tempo antes, eu havia lido um livro que lembrava muito a história chamado A Playlist da Minha Vida. A semelhança acaba por aí: nas músicas.

A Playlist de Hayden trata de assuntos como bullying, homossexualidade, suicídio, relacionamento familiares e escolares. Cada capítulo começa com uma parte de uma música que, durante a leitura, vemos que ela se encaixa. Outro motivo que me chamou atenção. Desde que li Os 13 Porquês, gosto de ler livros que abordam esses temas.

Tive um pouco de antipatia por Sam. Ele está tão envolto na sua dor e crê que é o único a sofrer que se fecha pro mundo e tentar perceber como a morte de Hayden afetou outras pessoas, como seus pais e seu irmão.

O mistério todo do livro é sobre o que aconteceu na festa. Em certos momentos, fica meio maçante porque o acontecimento só é revelado quase no final do livro. Entretanto, boa parte dos personagens comentam sobre essa festa desde o começo. Isso foi o que me levou a terminar o livro.

Sobre as músicas no livro, muitas eu já conhecia e algumas eu fiquei feliz de conhecer. Eu até montei essa playlist no spotify até que descobri que nesse site você pode ouvir toda a playlist.

Acabei a leitura sentindo que faltou alguma coisa na história. Michelle poderia ter aprofundado alguns personagens, como o irmão de Hayden e Atena (não digo quem é porque é spoiler). No mais, se você começar a ler, vai querer terminar por conta do mistério envolvendo o suicídio de Hayden.

Confira essa e outras resenhas em http://balaiodebabados.blogspot.com.br/

site: http://balaiodebabados.blogspot.com.br/2015/12/resenha-17-playlist-de-hayden.html

ElaManoela 23/09/2020

Playlist for the Dead
O livro mostra o processo de luto de Sam pela morte de seu único amigo, Hayden, que deixa para ele um pendrive com uma playlist de músicas e um bilhete escrito "Ouça. Você vai entender".
Sam vai passando por situações normais da adolescência, o primeiro amor, novos amigos, o primeiro porre, enquanto lida com o suicídio do amigo, se culpando por serem experiências que Hayden nunca vivenciará e o culpando por tê-lo abandonado. Ao longo do livro, Sam vai juntando peças do quebra-cabeça e chegando cada vez mais próximo de encontrar respostas para a morte de Hayden.
Cada capítulo se inicia com uma música, é legal ouvir cada uma delas conforme se vai avançando na leitura. Elas direcionam o estado de espírito e o que está por vir em cada capítulo (a playlist foi montada pela editora no Spotify).

heloisa.nas 02/01/2021

Gostosinho e com inglês fácil.
Foi o primeiro livro em inglês que li.
Fico contente que entendi toda a história. Não parei pra procurar o significado das palavras que não conheci (que foram várias). Mas não me senti confusa ao ler.
É um livro legal pra passar um tempinho, beeem jovemzinho mesmo, mas me deu prazer em ler em inglês, mesmo que eu saiba que é um inglês básico, porque a prática leva a perfeição e essa conquista já me deixou realizada.
Então se você está procurando um livro legal, mais básico para você começar a ler em inglês, eu indico super, porque funcionou pra mim.

Off: Eu gostaria suuper de ler tudo pelo ponto de vista do Hayden, que infelizmente cometeu suicídio no comecinho do livro.

jordana 05/01/2023

Playlist for the dead
Achei que seria mais pesado por causa do título, mas é de boa. Me lembrou um pouco a série 13 reasons why, porém gostei mais desse livro. É bem teen e acredito que seja importante para adolescentes entenderem o básico de empatia.
Como primeiro livro em inglês, achei incrivelmente tranquilo.

Matheus 06/09/2015

Livro leve para passar o tempo
o livro é bem escrito, mas não espere um aprofundamento nos temas expostos, se você está procurando um livro para passar o tempo, assim como eu estava, este é para você.

site: http://www.estanolivro.com.br/

Bruna.Tuma 28/04/2018

A Playlist de Hayden
A Playlist de Hayden | Michelle Falkoff

Sam e Hayden são a típica dupla estereotípica de geeks do ensino médio. Bem, ao menos eram, até Sam encontrar Hayden morto por overdose de remédios em seu quarto após uma festa e, ao lado do corpo, um bilhete a Sam: “Escute e você entenderá.”
Completamente abalado e sentindo-se bastante culpado pelo suicídio do amigo, Sam vai ao velório de Hayden e decide ouvir a tal playlist que o falecido amigo tanto insistia que ele ouvisse e que o faria entender. Porém, não é tão fácil entender o que aquelas músicas tinham a ver com qualquer coisa. Algumas o Sam gostava, algumas o Hayden, algumas ambos, e algumas ao menos Sam pensa que Hayden nunca tinha ouvido na vida.
Enquanto ainda se culpa, Sam tem que aturar a escola inteira fingindo luto por seu melhor amigo, alguém que constantemente foi ou importunado ou completamente ignorado por todos, juntamente com ele próprio. Sua raiva é focada, principalmente, em um trio de valentões do colégio, um deles sendo ninguém menos que o irmão mais velho de Hayden que tinha como hobby fazer da vida do irmão mais novo um inferno.
Nem tudo está péssimo para Sam, porém, pois algo acontece para desestressá-lo de certa forma. Sam conhece Astrid, uma menina alternativa e diferente que alega ter sido amiga de Hayden, algo que Sam duvida muito no começo por achar que ELE era o único amigo de Hayden. Apesar de suspeitar da bondade de Astrid, Sam não consegue deixar de sentir uma conexão forte se estabelecendo entre os dois e, com o passar do tempo, se vê pensando se Astrid e Hayden não tinham sido íntimos em segredo, fazendo-o se sentir péssimo por estar se aproximando da possível ex-namorada de seu falecido melhor amigo.
Além disso, o trio de valentões do colégio começa a ser atacado por uma pessoa misteriosa e todos, inclusive a direção do colégio e a polícia, suspeitam de Sam. Então além de tentar descobrir os motivos por trás do suicídio de Hayden, se foi somente por sua causa como suspeitava, Sam tem que tentar descobrir e impedir o agressor antes que seja tarde demais.

Comprei o livro no sebo puramente porque estava barato, era em inglês e em capa dura. Foi uma leitura agradável, mas nada de excepcional. Não necessariamente recomendo esse livro, realmente acho que não agregou nada a minha vida. É apenas “ok”. A leitura, porém, é bastante fluida, fazendo com que seja possível terminar o livro em pouquíssimo tempo.
Nenhum dos personagens foi marcante, para mim. Talvez seja porque é um livro feito para adolescentes, e é para ser mais leve, mas achei que os personagens poderiam ter um pouco mais de profundidade. Ou então, até mesmo a questão da playlist poderia ter sido mais abordada. O fato de ter ou não ter uma playlist, para mim, não alterou em nada a história. Tive a impressão de que se a autora escrevesse uma história sem a menção de uma playlist, ia continuar sendo exatamente a mesma história. Além de que o Sam (e eu, inclusive), não descobriu ou entendeu praticamente nada com a playlist que Hayden deixou, somente descobriu por outros meios.
Por fim, não foi um livro ruim, mas está longe de ser considerado um de meus favoritos.
2,5/5


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