O barão nas árvores

O barão nas árvores Italo Calvino




Resenhas - O Barão nas Árvores


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Barbara Martins 11/03/2024

Minha segunda tentativa
A primeira vez que tentei ler este livro foi no final de minha infância, não tive paciência, a história não me prendia, era extremamente contemplativa e tinha poucos diálogos. Depois de 10 anos ouvi falar da importância do escritor Ítalo Calvino, então resolvi tentar mais uma vez. A escrita é um pouco rebuscada, várias vezes tive que procurar termos no dicionário, alguns diálogos estão escritos em outro idioma (Francês, Russo), o personagens, exceto Viola, não tem muita personalidade. Enfim, é um livro bonito, mas está longe de ser empolgante, os detalhes cansam e tive dificuldade de terminar.
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Emerson.Soliz 09/03/2024

Simples
?E da sua beleza a coisa mais nova era o de ser tão simples, e ao jovem naquele momento pareceu que deveria ser sempre assim.?

As aventuras de Cosme Rondó, o barão maluco das árvores é simples, inocente e consegue ser uma leitura leve apesar das cenas de violência que cortam aqui e ali a trama.

Ítalo Calvino escreve uma história que flui de maneira natural. Contado do ponto de vista do irmão do protagonista, nos deparamos com uma personagem ingênua, apesar de forte. Um idealista do mundo fantástico.


Um livro bastante bonito, com personagens bem construídos e uma ideia incomum.
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Emanuela14 06/11/2023

Um livro simples. Fácil e rápido de ler, porém com tanta descrição, achei, muitas vezes, cansativo. Para mim, a história foi uma metáfora de sair da bolha aristocrática para conhecer o mundo com outro olhar: "Meu irmão afirma - Respondi - que aquele que pretende observar bem a terra deve manter distância - E Voltaire apreciou muito a resposta.
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Luis0501 26/06/2023

Do alto vemos tudo
Cosme Chuvasco de Rondó, filho do barão de Rondó, por uma birra infantil, decide subir em uma árvores. E nunca mais desce. É isso. Essa é a história do livro.
É uma premissa bem simples, tanto que em um primeiro momento parece até sem graça. Mas meu livro favorito tem a premissa mais simples e sem graça de todas: "O Velho e o Mar", que conta a história de um homem que saiu para pescar.
A história acompanha Cosme desde o momento em que ele sobe na árvore (aos 10 ou 12 anos, não tenho certeza agora) até sua morte, dando um jeito de mesmo nela, não descer ao chão. E exceto por uma parte de romance com final meio trágico, típico de autores da época, o livro como um todo é bom do começo ao fim, embora meio enrolado as vezes.
Visto por cima, o livro é uma fantasia infantil e bobinha sobre um homem morando nas árvores, como um Tarzan mais ou menos civilizado. Gostei disso, pois quando criança meu maior prazer era subir em árvores e passar o dia todo lá encima. Mas há nela um subtexto (ao menos eu interpretei assim) muito profundo. Ela fala sobre identidade e sobre como nós somos capazes de ser quem somos em meio à avalanche das massas, querendo arrastar todos para serem como elas. Cosme decidiu que nunca mais desceria das árvores, e nunca mais desceu. Mesmo quando o chamavam de louco, quando ficava ensopado de chuva, mesmo quando via seu amor partindo, mesmo velho e doente, ele não desceu. Manteve-se fiel a ele mesmo até o fim de sua. Quão poucas pessoas consegue isso? Quantas sobem nas árvores, mas descem quando começa a ficar desconfortável? Quantos olham para as árvores, tristes, sem nunca reunir coragem para subir? Quantos cortam as árvores, apenas por ser mais confortável ficar no chão, igual todo mundo?
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Luiz Pereira Júnior 24/06/2023

O Mestre dos Ares...
Em uma refeição, um menino nobre se recusa a comer escargots. Com a insistência da família, o menino foge e vai para o bosque da família, onde passa a morar, literalmente, nas árvores. (Detalhe: nada a ver com Tarzan.) Isso é, em poucas palavras, do que trata o livro “O barão nas árvores”, de Italo Calvino.

Em que pese a falta de verossimilhança, é possível imaginar a situação (afinal, Garcia Márquez era mestre em nos fazer acreditar em muita coisa que é impossível na realidade, mas que, em suas obras, atinge até mesmo um tom absolutamente natural) de uma forma simbólica, pois o protagonista se envolve em vários conflitos: com aristocratas fúteis, com professores retrógrados, com religiosos tacanhos, com o seu próprio primeiro e único amor, com os bandidos da região, com os lobos e por aí vai.

Tocante, para mim, foi a história do bandido que se apaixona pelos livros e, em uma reviravolta nessa subtrama (mas sem spoiler), faz o leitor pensar no que seria a verdadeira (ou as verdadeiras, se é que existem) função da literatura. Italo Calvino deixa patente seu amor pelos livros, mas também em como eles são perigosos em determinados contextos.

Vale a pena? Com certeza. Embora a leitura seja um tanto enfadonha em certos trechos, os conflitos apontados fazem o leitor refletir, de uma forma bem mais agradável do que aqueles autores que vivem apontando o dedo em seus escritos para qualquer leitor que discorde deles. E isso, por si só, já é um grande mérito para qualquer autor que se preze...
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Pretti 16/04/2023

Um livro bonitico
Livro bonitinho, fofo, acho que seria uma boa pegada de leitura para adolescentes. Aventuresco, traz também umas reflexões sobre política e sociedade, mas de modo bem sutil e orgânico.
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LiteraLucas 22/03/2023

Uma exaltação ao Iluminismo!
Fortemente alegórico, o Barão nas Árvores versa sobre a liberdade e a racionalidade através de uma história que parece exemplificar, e ao mesmo tempo dialogar, com as principais ideias de pensadores como Rousseau, Voltaire, Diderot e D'Alembert. Vivendo nas árvores, Cosme Chuvasco de Rondó torná-se um amante dos livros e um entusiasta das ideias iluministas, sendo ele próprio um exemplar do homem em seu estado natural. Converte-se num cosmopolita, na medida em que habita os bosques e num grande incitador dos mais desvalidos, conforme se desconecta das opressões próprias das relações tradicionais. Pode-se dizer que o protagonista atingiu a iluminação enquanto vivia na penumbra verde das numerosas árvores.

Livro perfeito para os fãs de Cem Anos de Solidão.
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Jardim de histórias 24/01/2023

A cabeça nas nuvens e o pé fora do chão
Com essa fábula notabilíssima, Ítalo Calvino, o pai da inverossimilhança, nos mostra, de uma forma lúdica, a ruptura de uma regra familiar e a introdução de um estilo de vida singular, e bota singularidade nisso. O livro conta a história de do barão de Rondó, ou melhor, o filho mais velho do barão de Rondó Cosme Chuvasco. Após se rebelar contra os costumes da família e se recusar a comer escargot, o jovem sobe em uma árvore e jura nunca mais descer. E o que de fato acontece. O templo avança e Cosme nunca mais pisa em terra firme. Uma viagem surreal, que se intercala com fatos e personagens icônicos históricos, que dão um contraste delicioso para esse livro incrível. 
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Marco 19/12/2022

Leitura leve que começa como uma fábula fantástica, sobre a relação do homem com os animais e a natureza, e que ganha contornos mais dramáticos, graças ao domínio do Ítalo em explorar a complexidade dos sentimentos. Bem emocionante!
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spoiler visualizar
Madu33 10/10/2022minha estante
Seriooo meiry eu odieiiii o livro




Juliane4 26/01/2022

Uma montanha russa de sentimentos
A princípio fiquei com raiva do barão, com a sua rebeldia e como os pais ficaram até ok com o surto. Depois fui tomando gosto pelo protagonista e entendendo até seus princípios. Ele queria um relacionamento sério, Viola um relacionamento aberto e no fim confesso que chorei sobre o relato da sua morte.
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Alanna.Kristyna 20/12/2021

Gostei muito :-)
Entendi porque meu irmão gosta tanto desse livro! Achei ele muito lindo, muito bem escrito, a construção e evolução dos personagens, muito bom mesmoo!! Foi uma leitura muito gostosa, divertida e me fez refletir em vários momentos da história. Meu primeiro contato com o Italo Calvino e adorei ???? já quero ler outros livros dele.
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Loba Literária 12/08/2021

Fofo
Divertido e engraçado, pra ler bem rapidinho. O melhor do autor que eu já li.

https://lobaliteraria.com.br/o-barao-nas-arvores/
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Vicente 09/06/2021

Segunda parte
O barão nas árvores é a segunda parte de uma trilogia chamada Os Nossos Antepassados. Calvino quis fazer uma espécie de paródia fantástica, e cheia de humor, da antiga nobreza. O livro conta a estória de Cosme de Rondó que após um conflito familiar se isola do mundo em cima das árvores. Ágil e divertido, Calvino conquista o leitor logo nas primeiras palavras.
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Elaine Messias 14/03/2021

Aventura
Revoltado com o comportamento dos pais, o filho primogênito do barão de Rondó decide subir às árvores e ficar lá em cima para sempre. "Aquele que pretende observar bem a terra deve manter a necessária distância", justifica o protagonista deste romance ágil e de humor sofisticado.
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