As Cores do Entardecer

As Cores do Entardecer Julie Kibler




Resenhas - As cores do entardecer


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resenhasdajulia 03/02/2021

Nunca chorei tanto com um livro.
O livro possui capítulos alternados, ora sendo narrado por Isabelle, uma senhora de 89 anos, contando sua história de vida, ora por Dorrie, cabeleireira, divorciada e mãe de dois filhos.

As duas são amigas há muitos anos, desde que Isabelle frequenta o salão em que Dorrie trabalha e, agora que está com a idade avançada, ela passou a ser atendida em casa, o que só fez com que esse laço entre as duas ficasse mais forte.

Mesmo que 70 anos já tenham se passado desde a juventude de Miss Isabelle, essa amizade ainda era vista como inapropriada, por Dorrie ser negra, e as duas, enquanto viajam para Cincinatti, para um velório, são vítimas de olhares e comentários racistas.

E foi nessa viagem de carro, enquanto fazia palavras cruzadas, que Isabelle contou para Dorrie sua triste história. Falou de Robert e Nell, filhos da empregada de sua família e seus amigos de infância; de como descobriu estar apaixonada por Robert; de como ele era inteligente e tinha o sonho de ser médico, para salvar vidas; falou dos planos que eles bolavam para se encontrarem às escondidas e do quanto sua família foi dura quando descobriu o amor dos dois.

Isabelle e Robert viviam em um estado onde o racismo era enorme, por isso decidiram fugir para outro lugar, para que pudessem casar.

O final do livro me surpreendeu muito, pois passei grande parte da história imaginando que o velório seria de um determinado personagem. E isso acabou comigo.

Quanto a Dorrie, essa viagem fez com que ela repensasse muitas coisas sobre sua vida, e se permitisse uma nova chance no amor.

Isabelle é uma mulher forte e inspiradora, que amou demais e teve o coração partido pelas circunstâncias da vida. É um livro lindo e emocionante, que traz muito mais do que a sinopse apresenta.

Sofri muito lendo essa história, mas foi um dos melhores livros que já li!
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Maria.Gorete 30/12/2020

O AMOR NÃO TEM COR
As cores do entardecer da Julie Kibler é uma obra cujo tema central é o racismo arraigado da década de 30 no estado do Texas e mais precisamente em SHALERVILLE.
A obra é narrada em primeira pessoa,iniciando com a narrativa de MISS ISABELLE.Durante a narrativa segue os capítulos intercalados.ISABELLE e DORRIE. Isabelle passa a infância com seus pais e irmãos na cidade de SHALERVILLE.
Porém nesse mundo de riqueza os protagonistas são o preconceito,o machismo acompanhado da brutalidade e a real inexistência de amor por parte da mãe e dos irmãos de Isabelle.A palavra final quem dita é sempre a mãe, portanto não há muito o que o patriarca possa fazer. A mãe e a irmã de ROBERT trabalham na mansão.
A placa na entrada da cidade deixa bem claro: NEGRO, MELHOR NÃO SER APANHADO EM SHALERVILLE DEPOIS DO POR DO SOL. Como é de praxe, o preconceito contra o negro continua gerando atrocidades irreparáveis.
O romance entre ISABELLE e ROBERT. é brutalmente esfacelado causando mortes não só física,mas principalmente psicológica. No entanto, em meio a tanta barbari nasce a amizade entre ISABELLE e DORRIE.Pois entre ambas a cor da pele não é o que define-as.
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Clara Xavier @araclana 24/03/2020

NECESSÁRIO!
Nossa, eu nem sei sintetizar tudo o que eu senti lendo esse livro.
Eu, literalmente, acabei de terminar a última página e ainda estou chorando de um jeito que nenhum livro me faz chorar antes. Eu acredito que seja porque consegui associar muitas acontecimentos com histórias pessoais de muita gente que conheço e consegui identificar pequenas grandes tragédias que aconteceram com aqueles que vieram antes de nós. Esse livro precisa muito sempre lido!
Julio.Araujo 17/06/2020minha estante
Também achei um dos melhores livros que já li. É surpreendente!!!!




Angelica.Silva 27/08/2020

Ótima leitura
Eu ganhei esse livro de presente e honestamente? Não dava muito por ele. Doce engano, leitura incrível e super emocionante.
Uma linda história de amor merece ser contada, mesmo depois de muito tempo.
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Suellen.Soares 03/05/2021

Racismo e amor
Livro surpreendente a cada capítulo, faz você nao querer mais largar ele. Ficamos ansiosos para saber logo o que aconteceu com os personagens e como eles chegaram aquele ponto.

É narrado pelas lembranças da personagem principal.

Não entendo o pq desse livro não ser tão popular...Ele é perfeito!

Aborda sobre o romance entre uma branca e um negro no EUA na década de 30. Todas as dificuldades que eles passaram para viver o romance em uma época tão racista e opressora.
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Vera Sabino 04/07/2015

Emocionante, toca profundamente o coração do leitor!!!!
Ainda estava me recuperando das emoções da leitura de "12 Anos de Escravidão" quando me indicaram "As Cores do Entardecer - Lembranças de um tempo que não terminou".
Fiquei interessada de imediato no livro quando li a sinopse e vi que o tema abordado era o preconceito racial, o amor e a amizade entre pessoas de etnias diferentes.

A história é apresentada em capítulos alternados com Miss Isabelle, uma senhora branca de 89 anos contando sua história de vida e Dorrie, sua cabeleireira negra, divorciada e mãe de 2 filhos, com seus problemas pessoais nos dias atuais.
As duas são amigas, uma amizade de mais de 10 anos que começou quando Miss Isabelle passou a frequentar o salão de cabeleireiro onde Dorrie trabalhava. Com a idade e impossibilitada de dirigir devido a uma queda feia, Miss Isabelle não pôde mais ir ao salão e Dorrie passou, então, a atendê-la toda segunda-feira em casa.
Essa convivência de anos criou num laço muito forte entre elas. Embora nunca tenham admitido, Miss Isabelle era para Dorrie como uma mãe, assim como Dorrie era para Miss Isabelle como uma filha.

Mas essa amizade era considerada por muitos como "inconveniente". Mesmo passados mais de 70 anos desde a juventude de Miss Isabelle -- quando a amizade entre brancos e negros não era aceitável -- as duas mulheres enquanto viajavam juntas para Cincinnati, onde Miss Isabelle participaria de um velório, foram alvo de olhares insistentes e comentários racistas.

E foi no trajeto dessa longa viagem de carro desde Dallas que Miss Isabelle -- enquanto fazia palavras cruzadas -- contou para Dorrie sua triste história.
Falou de Robert e sua irmã Nell, filhos da empregada negra da casa e seus companheiros de infância; de como descobriu estar apaixonada por Robert aos 17 anos de idade; como Robert era inteligente e tinha como sonho entrar para a faculdade de medicina e se tornar um médico; falou das "armações" dela para encontrá-lo às escondidas e do quanto sua família foi dura com ela quando descobriu seu amor por um negro.

Miss Isabelle e Robert viviam num estado sulista americano onde o preconceito racial era enorme e um casamento inter-racial era algo inadmissível. A medida de tamanho preconceito podia ser vista na entrada da cidade numa placa onde se lia:
"NEGRO, É MELHOR NÃO SER APANHADO EM SHALERVILLE DEPOIS DO PÔR DO SOL".
Os negros só tinham direito a permanecer na cidade durante o dia, enquanto trabalhavam.

Apesar de tanto preconceito, os dois jovens acreditavam ser possível se casar, mudar de cidade e viver esse amor proibido. Tentaram e, por essa ousadia, pagaram um preço muito alto.

O final do livro nos traz uma surpresa que eu, pelo menos, sequer imaginava!!!!
Entendemos então porque era tão importante para Miss Isabelle estar presente no velório em Cincinnati e porque ela convidou Dorrie para acompanhá-la. Sozinha, sem o apoio da amiga, Miss Isabelle não teria sido capaz de suportar tamanha emoção.

Quanto à Dorrie, tudo o que ela ouviu de Miss Isabelle durante a viagem e o que aconteceu no funeral, fez com que ela repensasse seus problemas familiares e se desse uma nova chance no amor.

O subtítulo do livro "Lembranças de um tempo que não terminou" nos diz com todas as letras que o preconceito racial ainda existe e continua muito forte. Infelizmente, o negro sempre será visto em primeiro lugar pela cor da sua pele e não por sua inteligência, nível cultural ou posição social.

REJANE 05/07/2015minha estante
O que dizer depois de ler a resenha?
Assim que li a sinopse do livro, de imediato desejei muito ler, agora, com certeza faz parte da minha lista de leituras! Certamente é uma história de emocionar, não só pelo romance de Miss Isabelle, e por toda a história de preconceito racial, que por si só já trazem uma carga emocional muito grande... mas também torcer por Dorie, e sua nova chance no amor... e na vida!

Parabéns Vera! Ótima resenha!


Vera Sabino 05/07/2015minha estante
Muito obrigada, Rejane, por seu comentário! :)
Como eu disse acima, essa questão do preconceito racial, infelizmente, ainda existe e é muito forte, como pudemos ver há poucos dias com os comentários racistas horrorosos contra a Maju, repórter da Globo, nas redes sociais.
Uma moça linda, elegante, simpática e ótima profissional ser xingada gratuitamente daquela maneira, pelo simples fato de ser negra.
Absurdo dos absurdos que isso ainda aconteça!!!!!


Sol 30/11/2015minha estante
Uma história emocionante.Super indico.




Mariana_ 15/08/2021

Adorei!
Eu não sou fã de romances históricos, mas esse é um dos únicos que gosto. Não é bem um livro histórico mas boa parte dele tem as memórias da personagem principal no passado. Um livro ótimo! Adorei e recomendo!!!
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Portal JuLund 24/06/2015

As Cores do Entardecer, Resenha, @Novo_Conceito
Começamos o livro conhecendo Miss Isabelle, uma senhora de 89 anos de pele branca e sua melhor amiga Dorie, uma cabeleireira negra. Miss Isabelle pede a Dorrie que a leve até um funeral. O ponto principal para entender este livro é que é muito relevante a cor da pele dos personagens, vamos entender agora o porquê.

Miss Isabelle conta sobre sua infância e adolescência, que se passou entre a grande depressão e a Segunda Grande Guerra, ela morava em uma pequena cidade onde pessoas negras eram proibidas de andar nas ruas após o anoitecer.

Dorrie também tem um papel importante na narrativa, com sua visão unica, uma cabeleireira, mãe de dois filhos, divorciada e com uma família muito complicada, a relação entre Dorrie e Isabelle é bem peculiar e instigante.

Leia a resenha completa no nosso portal!

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/as-cores-do-entardecer-resenha-novo_conceito
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Rafaella 29/09/2022

Sensível e envolvente
Um livro que me comoveu, chorei do início ao fim, uma história de amor, de amizade e parceria.
Uma história muito sofrida, principalmente as partes racistas, mesmo que por partes tenha sim uma certa misoginia também, acho que a autora explorou muito bem esses temas e fez a gente sentir raiva e magoa junto com as personagens principais.
Gostei muito da história, achei a leitura fluída, li em poucos dias.
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Liv 25/06/2021

O livro te toca muito, é incrível acompanhar a história na década de 30/40 e ver como tudo era diferente
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Elexandra.Amaral 12/02/2021

Previsível e dramático em excesso
A premissa do livro era interessante, bem como a ideia de alternar as narradoras. A autora, entretanto, apresentou duas protagonistas com passados excessivamente dramáticos - não questiono aqui a possibilidade de ter sido a realidade de inúmeras pessoas, mas a apresentação feita pela autora. Em muitos momentos senti como se estivesse lendo algo escrito por Nicholas Sparks, o especialista em criar estratagemas para levar os leitores às lágrimas.
Incomodou-me também o fato de o romance ser bastante previsível. Depois de ler o 3° capítulo soube quase todos os eventos que se seguiriam a ele.
A estória de Robert e Isa é bonita e triste, mas foi mal trabalhada. Já a de Dorrie, sofrida, muito sofrida e mal trabalhada.
Enfim, há livros melhores sobre o tema. Sugiro o espetacular "O sol é para todos". Mas, se quiser, um melodrama semelhante a uma telenovela global, leia "As cores do entardecer".
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Fernanda 13/07/2021

O livro conta a história de Isabelle, uma senhora idosa que, após ser chamada para um funeral em sua cidade natal, é invadida por memórias da juventude, marcada pelo amor impossível por Robert, um jovem negro, filho da criada da casa, num dos estados mais intolerantes dos EUA na década de 1930.
Para realizar a longa viagem de carro, Isabelle convida sua cabeleireira Dorrie, uma mulher negra, divorciada, mãe de dois adolescentes e que tenta acreditar no amor. No percurso, enquanto Dorrie tenta resolver por telefone os problemas com o filho adolescente, Isabelle vai contando pedaços da sua história, de forma que alguns capítulos são narrados no presente e outros no passado. Quando, enfim, chegam ao seu destino, que coincide com o desfecho da história de Isa e Robert, Dorrie percebe que algumas histórias nunca terminam.

site: Estou no Instagram como @viralivros
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Adri 02/03/2021

Sensível e tocante ao mesmo tempo, um relato envolvente de uma paixão e suas consequências. Segredos de uma vida compartilhados com a sua cabeleireira Dorrie, assim é o desenrolar da história de amor de Isabelle e Robert em uma
época de segregação dos anos 30.
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Fernandes47 25/02/2020

Emocionante
Esse livro pode fazer qualquer um chorar ou morrer de raiva com as injustiças daquela época. Além de uma história de amor emocionante ainda tem uma surpresa no final, boa leitura.
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Ju Nunes 29/12/2015

O preconceito pode resultar em males irreparáveis
Esse livro é lindo, mas absurdamente triste. Neste exato momento, eu escrevo a resenha e choro ao mesmo tempo. Aliás, se for uma pessoa sensível (como eu) vai se perguntar se ainda restam lágrimas dentro de vc dps de ler esse livro. É sério!
Como mostra a capa do livro, a história principal, q se passa nos anos 30, gira em torno de uma mulher branca e um cara negro q se apaixonam e as eventuais consequências desse amor (tendo em vista a segregação racial nos EUA naquela época).
Na minha opinião a autora conseguiu, em seu romance de estreia, escrever uma história absolutamente encantadora e q leva o leitor a refletir e repensar muitas coisas. Na história são explorados pontos como a necessidade de o indivíduo tentar viver plenamente o presente, o valor do diálogo e a dor q pode acarretar as palavras não ditas.
Quando terminei o livro eu só conseguia lamentar o fato de atitudes preconceituosas ainda serem tão recorrentes em pleno século XXI. Claro q o preconceito é um pouco mais velado hoje em dia, mas é doloroso pensar q existem pessoas q consideram um outro indivíduo inferior apenas por causa da cor da pele.
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