Lane @juntodoslivros 05/03/2015Três dias para nunca maisO que dizer sobre esse livro? Só conferindo a resenha e ver como me senti nessa leitura.
Line está em uma situação bem complicada. Mudou-se para o Rio de Janeiro com o noivo, com quem ia casar lá. Porém acabou sendo abandona no altar. Por puro milagre, a recepcionista-chefe, Raffa, se sente compadecida e decide deixar Line morar em um quartinho dos funcionários do hotel e em troca ela faria alguns serviços para o hotel como forma de compensação, até que Line viesse a saber o que fazer em seguida. Isso durou 6 meses. ¬¬”
“Hoje, nada disso importava, nada disso tinha graça. Ela estava apenas passando os dias, um após o outro, ganhando tempo para saber o que fazer da sua vida.” Página 11
Até que no primeiro dia do ano, enquanto Line espera por alguns turistas no aeroporto, que acabam por não aparecer, ela conhece um rapaz, Teo. Assim que o vê, ela pensa logo nos filhos lindos que eles poderiam ter juntos. Whats?
Depois de uma conversa sem sentido entre Teo e seu amigo Canutto, Line acaba entrando na conversa com os dois. Ela passa seu número de telefone para eles e a partir daí várias coisas acontecem.
Line se metia em situações ridículas com Teo. Teo é um rapaz que veio de Brasília passar as férias no Rio de Janeiro. Line acabou de conhecê-lo e ela se deixa levar de maneira muito fácil por ele. Ninguém em sã consciência entra em um apartamento desconhecidos com estranhos, onde moram quatro homens! Ou convida um cara que acabou de conhecer, para passar uma semana onde você mora, principalmente se você mora de favor! Além de seus pensamentos parecerem de uma adolescente, e não de uma mulher de 27 anos.
“Preciso me dar um prazo, pensou consigo mesma. Enquanto eu não estabelecer uma data, vou ficar cômoda nessa situação, e, a bem da verdade, estou morando de favor, à custa de uma pessoa que mal conheço e que tem sido mais que generosa comigo.” Página 41.
O diálogo entre os personagens é bem fraco. Até sobre nescau foi conversado no livro.
“-Ei, Canutto, você comprou Nescau?
- Não, achei caro demais. Comprei Ovomaltine, que tava mais barato.” Página 42
Line se apaixona de forma brusca por Teo. Não vejo nada de envolvente na relação deles. Não cheguei a torcer pelos dois em nenhum momento. Foi um relacionamento relâmpago, com muita intensidade, porém sem nenhum sentido. Não vejo como eles poderiam ficar juntos se o próprio Teo, já deixa claro que está lá só de férias, coisa que ele repete três vezes quando está bêbado, o que para mim deixa claro que tudo é apenas ‘curtição’. Até o trecho abaixo deixa claro que o Rio de Janeiro não é o lugar dele. Dá para entender de modo subjetivo o que o personagem quer dizer.
“- Por que você não trouxe os óculos se precisa deles?
- Não achei que fosse precisar.” Página 60
Tive a impressão em vários momentos, que autora quis esconder a identidade dos personagens. Em nenhum momento a autora diz mais do que o primeiro nome dos personagens. Apenas Canutto, que é o sobrenome do amigo de Teo, porém, em contra partido, ela não diz o primeiro nome dele. Bom, isso foi a única coisa interessante no livro para mim. Não recomendo a leitura.