O Francês que Caiu do Céu

O Francês que Caiu do Céu Wagner Grillo




Resenhas - O Francês que Caiu do Céu


6 encontrados | exibindo 1 a 6


Fernando 10/07/2017

Excelente livro!
Logo que iniciei a leitura não consegui parar de ler e fui até o final. Ao longo de 9 contos, muito bem elaborados, o escritor Wagner Grillo nos conduz ao universo da natureza humana, mas não a natureza humana recheada de poesia, encanto e delírios ao entardecer e sim a natureza como ela realmente é, por que o ser humano não é somente amor e beleza.

É nesse ponto que o autor captura a atenção do leitor. Apresentando personagens "feios" e "incompletos", sujeitos aos mais mesquinhos sentimentos de inveja, ganância,mentiras, traição,amor e ódio o autor cria uma forte identidade entre a realidade dos personagens e a realidade do leitor. Por isso não estranhe a linguagem sem rodeios, crua, pois elas contribuem para criar a atmosfera dos contos.

O livro é de leitura rápida, o que não quer dizer que é uma leitura leve! Incômodos são bastantes comuns e se você reconhecer alguém que se parece com os personagens lembre-se é mera ficção! Ou não!Recomendo a todos a leitura!
comentários(0)comente



Rodrigo.Barroso 08/07/2017

Salve a boa literatura!
Ganhei o livro recentemente e o li de um só fôlego, coisa rara quando leio contos. O autor me impressionou por sua narrativa fluida e, sobretudo, por sua capacidade de trazer o leitor pra cena. Escrever contos, como dizia Júlio Cortázar, traz a dificuldade da síntese, de se trabalhar com o essencial, sem perder a densidade do texto. Wagner Grillo consegue essa proeza e se coloca no patamar dos grandes contistas. Espero que sua produção literária não pare por aí. Recomendo fortemente sua leitura.
comentários(0)comente



Jooy 16/04/2015

Hoje trago para vocês a resenha do livro O francês que caiu do céu, do escritor Wagner Grillo. Confesso que sempre me enrolo para resenhar contos, e com esse livro não foi diferente rs', fiquei bem surpresa com os temas abordados nele, já que é algo bem de acordo com a realidade da sociedade, geralmente os poucos contos que leio (muito poucos mesmo, leio uma vez na vida e outra na morte hahaha) sempre tem uma boa dose de ficção.

Como é dita na sinopse o escritor nos apresenta a uma coletânea de contos, e primeiro que somos apresentados é: A morta viva, onde Wagner nos pega de surpresa com Eduardo (chamado pelos "amigos" de boca como Cachorro Doido) que aparentemente sofre pela perda de seu 'grande amor', a Maria das Graças - Gracinha, que teria morrido... Onde dona Oncina entra em contato com o primo do jovem que esta a beira de uma "depressão" para que o pudesse ajudar... No decorrer da história somos surpreendidos com as revelações e acontecimentos...

"Cachorro bebe mais uma e caminha para o fundo do bar, Licurgo acompanha: engole o Cavalo-branco e segue seu desconhecido parente. Abre a janela e pula num beco sujo..."
"Chacina em cemitério no dia dos mortos - manchete nos principais jornais do País - chacina no maior cemitério de Belo Horizonte. Entre os sete mortos: dois detetives, que morreram no cumprimento do dever; uma garota de programa viciada; Rato, o maior traficante do estado, e dois funcionários de crime..."
Também nos deparamos com o conto que deu nome ao livro "O francês que caiu do céu" onde literalmente um suposto francês cai do céu, 'Jean Michel' é o escolhido para saltar do quadragésimo andar do prédio de uma joalharia (ele treinava saltos de parapente há pouco tempo...) onde fariam um roupo combinado, mas no final das contas os que eram para ser os ladrões acabam sendo os enganados da história...


"Ele só precisava da encenação... o doutor está lucrando duas vezes: vai receber da seguradora e ficar com as peças verdadeiras... Então meu colar é falso! Gaspar Alves e eu explodimos com as jóias falsas e o caso está encerrado."

Quando desaba em um prédio/torre perto do local, Jean nem imagina que conheceria o amor de sua vida, e passaria dias inesquecíveis ao lado da jovem... Mas o final deles não é como nos contos de fadas (Não, não, não, eles não morrem, hahaha). Seguem suas vidas, e os planos que queriam um com o outro, infelizmente o destino não quis estar a favor deles.


"- Jéssica amou foi Jean Michel, o francês ladrão de jóias, eu sou apenas o Jorgito do Sebo, tão falso quanto a jóia que lhe dei."
" Nunca soube que foi sua jóia falsa que comprou o comércio em Portugal, nem da revolução cultural que deflagrou nas Torres: o vírus da literatura que infeccionou pessoas em todos os andares, e os elevou a melhor do que eram antes do conhecimento."

Para finalizar super indico, é uma ótima leitura que aborda bons contos, que ao mesmo tempo aborda a realidade, e nos faz pensar que toda "ação tem uma reação", o livro tem apenas 155 páginas, mas é bem completo. E para aqueles que querem fugir um pouco dos padrões normais de leitura (como foi o meu caso, que costumo ler muita fantasia) e ler algo com mais realidade então - O francês que caiu do céu - tem que entrar para sua meta de leitura do ano.


Ah, também gostaria de agradecer ao Wagner por ter entrado em contato com o blog, e ter permitido que conhecêssemos o seu trabalho.

site: http://intoxicadosporlivros.blogspot.com.br/2015/04/resenha-o-frances-que-caiu-do-ceu.html#comment-form
comentários(0)comente



Vanessa Meiser 09/04/2015

A resenha deste livro foi feita em parceria com o autor Wagner Grillo que gentilmente me cedeu um exemplar para leitura e apreciação. Confiram o que achei da obra:

O livro contém uma coletânea de 09 contos, sendo eles: “A Morta Viva”, “O Francês que Caiu do Céu” (que dá título ao livro), “O Segredo de Hércules”, “Tempo”, “Cacoete”, “O Conquistador”, “Decoro pra-lamentar”, “O Vigia Cego”, “Stripper”. Cada um deles, à sua maneira trazem à tona temas polêmicos e atuais. É um livro que mesmo em forma de contos fazem o leitor parar para pensar e avaliar os rumos que a sociedade vem tomando. Há crítica social em cada página.

Os personagens diferem em todas as histórias, mas todos possuem algo em comum, como por exemplo: marginalidade, mentira, política, traição, ambição, e muitos outros pontos deste mesmo gênero. São personagens reais que podem ser encontrados em qualquer esquina porém, alguns contos possuem leves toques de fantasia, mas que mesmo assim não fogem muito do dia a dia.

O autor é bem realista e não usa de meias palavras para descrever as situações. Wagner é bem direto e cru podendo em certos pontos chocar o leitor, mas nunca afugentá-lo pois, consegue amarrar bem os fatos de modo a nos deixar curiosos e ávidos pelo desfecho.

Enfim, eis aqui um livro sem mimimi e sem rodeios, uma obra dedicada a fazer refletir, uma leitura direcionada a um público mais adulto e perfeita para quem gosta de tramas duramente realistas com todas suas imperfeições e ambições, recheado de críticas à sociedade.
comentários(0)comente



Ana Luiza 04/03/2015

Resenha do blog Mademoiselle Loves Books
O Francês que Caiu do Céu é uma coletânea de nove contos curtos - “A Morta Viva”, “O Francês que Caiu do Céu”, “O Segredo de Hércules”, “Tempo”, “Cacoete”, “O Conquistador”, “Decoro pra-lamentar”, “O Vigia Cego”, “Stripper”-, mas impactantes, e que trazem como tema em comum os defeitos da alma humana, a facilidade com que nos corrompemos e a falta de moralidade presente no nosso dia a dia e muito mais. Com personagens diversificados e únicos, todos bem brasileiros, o autor leva o leitor a diferentes cenários e situações, alguns comuns a nossa rotina e outros nem tanto.

Um ou dois contos ganham até mesmo um ar mais fantástico, mas, em geral, as crônicas são recheadas de tanta realidade que chega a incomodar o leitor. Tráfico de drogas, adultério, sexo, dissimulação, corrupção, jogos políticos e ambição são um pouco do que podemos encontrar nas histórias. A narrativa dura, sem qualquer tipo de floreio ou eufemismos, me incomodou no início, mas conforme a leitura se desenvolvia, cheguei a conclusão que a linguagem bruta, que incomoda o leitor, é mais do que natural dentro do contexto criado no livro.

As histórias são envolventes e rápidas e queria que o autor tivesse gastado mais páginas com cada uma delas, a maioria dos desenvolvimentos me soou corrido e insatisfatório. Os diálogos são confusos e encontrei algumas palavras sem acentuação. Entretanto, as tramas tem uma boa dose de um suspense que nos cativa e ficamos o tempo todo tentando descobrir como os personagens irão reagir em seguida e, acreditem, eles sempre nos surpreendem. Todos os contos têm desfechos inteligentes e alguns até mesmo com grandes pitadas de uma ironia cruel também presente no restante das histórias. Minhas crônicas favoritas foram “O Segredo de Hércules” e “Cacoete” e algo que achei interessante é que alguns contos parecem se ligar de alguma forma.

O Francês que Caiu do Céu é aquele tipo de obra que incomoda mesmo, que dá até mesmo certa repulsa no leitor, mas apenas porque esta estabeleceu um acordo com a verdade e está ali para mostrar o âmago da alma humana, que por si só, não é nada bonito. É uma leitura densa, recheada de crítica e difícil de engolir, mas que vale a pena por nos fazer pensar e rever nossas ações.

site: http://www.mademoisellelovesbooks.com/2015/03/resenha-o-frances-que-caiu-do-ceu.html
comentários(0)comente



Mila F. @delivroemlivro_ 03/02/2015

Não foi o que pensei, mas me questionou, inquietou...
O Francês que Caiu do Céu trata-se de um livro de contos escrito pelo brasileiro Wagner Grillo. No total são nove contos, incluindo o conto que dá título ao livro: “A Morta Viva”, “O Francês que Caiu do Céu”, “O Segredo de Hércules”, “Tempo”, “Cacoete”, “O Conquistador”, “Decoro pra-lamentar”, “O Vigia Cego”, “Stripper”.
Todos os contos são bem elaborados e trazem uma critica social incrível além de muitos questionamentos políticos. O Francês que Caiu do Céu faz o leitor pensar sobre o pensamento humano, suas ações, delírios e fantasias. É um livro real e que vai ao cerne do ser humano. E o ser humano é lindo, mas também é extremamente feio.
Wagner Grillo nos mostra a parte feia, ambiciosa, cruel do ser humano e isso é fantástico porque ele soube ser real em todos os aspectos. Não obstante, não consegui me render totalmente a história, quando embarquei na leitura buscava uma forma de escapismo e deparei-me com a realidade e foi cruel, um choque, mas me fez refletir muito.
Achei o livro de Wagner Grillo semelhante aos livros do Tico Santa Cruz, a crueza dos fatos – sem esconder os detalhes ao leitor – a liberdade das expressões e palavrões à vontade são marcas registradas do Tico (que também se utiliza de teor erótico) e Grillo é bem semelhante, no entanto, acho que Wagner escrever fazendo críticas bem multidirecionadas e isso torna seu livro inquietante sob diversos pontos de vista.
Em outras palavras Wagner Grillo não veio para encantar o leitor, mas para perturbá-lo, questioná-lo. É um tapa na cara: você leitor vê o que estou narrando todos os dias e o que faz? Esquece assim que fecha a porta de casa, como quem fecha a última página de um livro?
Certamente quem gosta de livros que refletem e espelham a realidade nua e crua, O Francês que Caiu do Céu é a leitura indicada.

site: www.delivroemlivro.com.br/
Osiris.Roriz 07/06/2016minha estante
O livro é inquietante. Ora no real, ora no imaginário, ora no realismo mágico. E não é como estes continhos que andam por aí, onde já nas primeiras linhas, se sabe como vai ser o final. Portanto os finais são imprevisíveis. Gostei.


Fatima.Daoud 20/07/2017minha estante
Surpreendente e perturbador. Nos leva ao submundo que nos incomoda.




6 encontrados | exibindo 1 a 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR