Sombras do Medo

Sombras do Medo Camila Pelegrini




Resenhas - Sombras do Medo


49 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4


Camila 11/02/2016

Distopia nacional de primeira!
[Resenha completa no blog The Nerd Bubble]

Primeiro, devo comentar que minha resenha foi feita com base na primeira edição do livro - a com a capa branca e roxa que, apesar de linda, não tinha muita conexão com a história. Esta nova capa, no entanto, combina 100% com o enredo e está de matar!!

Em Sombras do Medo, o mundo como o conhecemos não existe mais. No lugar dele restou uma Terra árida, praticamente sem recursos naturais e dividida entre ordinários e singulares. O primeiro grupo, mais numeroso, é constituído pelos mais pobres, que levam uma vida miserável de trabalho duro e constante, tanto para subsistência quanto para usar como moeda de troca com o segundo grupo, que detém o controle dos recursos naturais. Pelo seu trabalho, os ordinários recebem (pouca) água, (pouca) comida e (pouquíssimas) roupas. Como símbolo de poder, os singulares mandaram construir muralhas em torno de suas cidades, de modo a proteger seus recursos e lembrar os ordinários que seus mundos são totalmente diferentes. Durante a construção dessas muralhas, muitos operários morreram - ordinários, obviamente -, e um desses foi o pai da nossa protagonista.

Anabele Godhet é uma ordinária que leva uma vida comum: trabalha todos os dias, come e bebe o mínimo para sua sobrevivência, divide uma casinha simples com sua mãe Amanda e se diverte com seu amigo de infância Vincent. Ao mesmo tempo que é de uma bondade marcante, a jovem de quase 20 anos não aceita essa divisão injusta de recursos, onde a maioria vive com quase nada e a minoria detém o controle de tudo que restou. Como se isso não bastasse, ela tem que conviver com terríveis pesadelos (assim como todos a seu redor) e uma novidade assustadora: ordinários começaram a sumir no meio da noite. Quem - ou o que - estaria por trás desses sumiços? Isso Ane logo descobrirá, com ajuda do forasteiro (bonitão), Henry, que parece estar tão interessado por ela quanto ela está por ele.

Para evitar spoilers, não vou dizer quem está levando os ordinários (embora a nova capa, da editora Arwen, dê uma pista), mas devo comentar que achei bem criativa a ideia da Camila. A história toda, na verdade, é bastante criativa e bem escrita. Além de uma narrativa fluída e que me prendeu do início ao fim, a autora soube dosar bem as cenas de ação e o romance, que, embora tenha um triângulo amoroso, não tem mocinha indecisa! Uhul!

O narrador em terceira pessoa nos permite ver as coisas pelos olhos dos ordinários com Ane e dos singulares, com o Presidente deste grupo - e ambos pontos de vista nos fazem odiar os singulares. A propósito, a mensagem do livro é simples, mas muito bonita e pertinente: o que estamos fazendo com o nosso planeta? O que estamos fazendo uns com os outros? Onde vamos chegar se continuarmos por esse caminho de ganância e egocentrismo? Posso dizer que fiquei refletindo sobre o assunto um bom tempo depois de terminar Sombras do Medo. (O final traz um belo complemento à essa mensagem.)

Sobre os personagens, Amanda e Jhou são meus favoritos; Amanda por ser uma mulher forte, bondosa e uma mãe maravilhosa, e Jhou por ser a criatura mais linda e fiel possível. Chorei litros por causa desses dois. Ane e Henry são ótimos personagens também, bem construídos, verossímeis e fáceis de gostar - torci por Ane do começo ao fim e, embora eu tenha descoberto o segredo de Henry logo no começo, simpatizei com ele mesmo assim. E chorei com os dois também (acho que estou ficando muito mole!). Vincent, apesar de ser um bom personagem e eu ter gostado dele no começo, acabei com raiva dele no decorrer da história.

Os pontos negativos são poucos: a revisão deixou um pouco a desejar (o que eu acredito que tenha sido remediado na nova edição) e o livro deveria ser maior, o que permitiria que alguns eventos e situações fossem melhor abordados.

Só posso concluir minha análise dando os parabéns à escritora! Recomendo esse ótimo livro a todos que curtem uma distopia com ares de fantasia, um romance agradável (sem firulas e na dose certa!) e uma leitura rápida!

site: http://mynerdbubble.blogspot.com.br/2016/01/review-sombras-do-medo-camila-pelegrini.html
camila.pelegrin 05/05/2016minha estante
Helena! Me perdoa pela demora!
Queria ter lido antes para te agradecer




Philippe Alencar 05/02/2016

Distopia fantástica at its best!
Não sou a melhor pessoa do mundo para escrever resenhas, mas acho que Sombras do Medo, da Camila Pelegrini, merece algumas palavras :)

A autora utiliza diálogos e concisos trechos narrativos para apresentar cenários e personagens sem ser maçante, algo que já chama a atenção positivamente logo no começo do livro. A trama se desenvolve num ritmo naturalmente bom de se ler, sem ser lento e arrastado, mas também sem acelerar demais, o que proporciona uma experiência agradável de leitura. Eu normalmente sou um leitor lento, mesmo quando se trata de livros pequenos, mas li Sombras do Medo em um breve espaço de tempo, porque a leitura realmente é leve e a trama instiga naturalmente.

No fim, uma surpresa muito bem pensada e estruturada dá um "special touch" à história de um importante personagem e coloca mais drama no enredo, tornando os capítulos finais ainda mais interessantes.

As criaturas desenvolvidas para antagonizar a história são bem originais e possuem um significado muito mais profundo do que aparentam no começo, e também merecem destaque.

Bom, a edição é excelente e a capa é muito bonita, capaz de se comunicar com o leitor visualmente sem revelar demais.

O que mais dizer? Um excelente trabalho da Camila e da Editora Arwen, assim como uma ótima pedida para fãs de fantasia e distopia. Cada vez mais fica evidente que o Brasil conta com ótimos novos autores, capazes de escrever histórias originais com um excelente nível de escrita. Então, nada mais justo que apoiar a literatura nacional. Leiam Sombras do Medo! :D
camila.pelegrin 05/05/2016minha estante
amo amo sua escrita




Ge Benjamim 26/01/2016

Eu não sei nem por onde começar, mas acho que vou pela capa, minha nossa essa capa. Posso começar dizendo que roxo é minha cor favorita e a combinação dele com o branco pra mim é demais, então já imaginem o quanto essa capa me prendeu, ficou mais do que perfeita na minha estante e eu queria ela pra mim (como eu queria meu Deus), mas tive que passa-lo adiante. Porém, esse livro me deixou uma mensagem, deixou em mim tanta emoção, despertou sentimentos que poucos livros conseguiram.

Um mundo injusto, desigual e totalmente desumano, era o mundo onde vivia Anabele, uma pequena ordinária filha de Amanda e melhor amiga de Vincent, dona de uma bondade encantadora em um lugar onde apenas o medo e o sofrimento reinam.

Henry é um forasteiro novo na cidade dos ordinários, cidade esta que fica ao lado de fora da muralha da terceira região, uma dentre as cinco existentes, um jovem encantador que aos poucos ganhou o coração de Ane.

As muralhas que dividem os ordinários dos singulares foram construídas pelos próprios sofredores do lado de fora, com muita dor, muita luta, acabando na morte de muitos dos moradores, famílias devastadas com suas perdas que deveriam ao menos poder enlutar por seus familiares, mas devem seguir em frente sem parar para nada ou nem comida e nem bebida receberiam, afinal, só recebe quem trabalha.

O lugar que fora destruído pelos próprios humanos egoístas passa a sofrer com sumiços misteriosos e gritos horrendos vindos de lugar nenhum, com apenas rastros de gelos deixados como um sinal passa a receber tais acontecimentos cada vez mais frequentes até que tudo se transforma, criaturas aparecem e a sobrevivência se torna quase que impossível. Será então que mentiras são suficientes para acabar com um sentimento tão forte como o amor? Será que o amor pode salvar quando o único sentimento que reina é o medo? Ou a sombra do medo vencerá?

É um livro curto, com uma história objetiva, uma escrita simples, que sem duvida prende qualquer um.

E eu posso dizer o quanto amei esse livro, posso digitar aqui por horas, mas palavra nenhuma vai conseguir expressar as emoções que senti enquanto lia o Sombras. Eu ri, chorei MUITO e me encantei a cada minuto com os personagens. Levarei sempre a mensagem que recebi desse livro, uma mensagem que todos deveriam ter em suas vidas, a mensagem de que só o amor e a bondade podem nos transformar, só como eles que podemos nos tornar realmente humanos!

Eu to encantada, apaixonada, emocionada, tudo que seja bom, eu estou!
Queria falar mil coisas, mas eu iria só enrolar, só eu sei o que senti com esse livro e só posso dizer: Camila, você realmente conseguiu ganhar o meu coração!


site: montesualivraria.wix.com/blog
comentários(0)comente



Eve Barcelos 09/01/2016

Sombras do Medo -- Por Evelyn Barcelos
Sombras do Medo foi a primeira distopia nacional que eu li e não me arrependi nem por um segundo da leitura!

Ganhei o livro em um sorteio e li já faz um tempinho. Já tinha gravado a resenha, porém o vídeo desapareceu (medo), por isso demorei a gravar de novo.

Bom, o livro conta a história dos singulares e ordinários, título dado as pessoas após uma grande destruição em massa que destruiu a maior parte do mundo. Temos cinco regiões, onde cada uma é dividida por um muro que separa os singulares dos ordinários. Acho que pelo nome dá pra notar quem são os ricos da história né? Os ordinários são obrigados a trabalhar para os singulares e em troc só recebem o mínimo para sobreviver.

Aqui conhecemos Anabele, uma garota forte e bondosa que mora com sua mãe e tem um melhor amigo com quem pode sempre contar, o Vincent. Eles são ordinários e vivem na região mais próxima da capital, onde vive o mais poderoso dos singulares.

Henry chegou há pouco naquela região, mas já ganhou o afeto e respeito de todos. Com o tempo vamos conhecendo mais sobre ele e descobrimos que ele não é quem diz que é.

O suspense da história começa desde os primeiros capítulos com pessoas desaparecenco e tendo pesadelos super estranhos. Logo descobrimos o que está causando isso e é incrível!

Essa distopia trata de política e guerra, como todas, mas também trás fantasia, com seres fantásticos (e horrendos heheh), o que deixa a leitura bem mais interessante!

Eu gostei muito da história e acho que todos que gostam desse gênero devem ler! A escrita da Camila é leve e a leitura acaba sendo bem rápida.

Pra quem quiser, também gravei a resenha em vídeo!

site: http://www.pensamentoseminstantes.com.br
comentários(0)comente



Quel 20/12/2015

Sombras do Medo

Este é o primeiro livro que leio lançado pela Editora Arwen, e o escolhi por ser uma distopia e como no Brasil existem poucos livros nacionais deste gênero, não pensei duas vezes e iniciei a leitura.

Devo confessar que me surpreendi muito, pois este livro tem muita ação e na minha opinião aborda todos os quesitos de uma excelente distopia. A qualidade do desenvolvimento e os personagens são motivos suficiente para prosseguirmos com a leitura, praticamente tudo desperta uma curiosidade agoniante de tão surpreende que este livro. Fico triste por parecer aparentemente não haver uma continuação, não sei se posso considerar isto um ponto negativo, pois é sempre muito difícil fazer um livro com uma história complexa e incluir começo, meio e fim em um só livro, dando fim a história de uma forma tão "fria".

Sombras do Medo é muitíssimo interessante, e sem dúvida possui um enredo que vale a pena ser conhecido e reconhecido. Merece 5 estrelas pelas ideias e desenvolvimento, mas por ser tão breve com um volume único, me deixando curiosa, dou-lhe 4 estrelas.


site: https://raquel-ebooks.blogspot.com
camila.pelegrin 22/12/2015minha estante
hah que linda!
Obrigadaaa




rebeca.xavier.1 02/12/2015

Acho que posso dizer que “Sombras do Medo” foi uma das melhores distopias nacional que eu já li!!! Uma distopia que mistura fantasia e romance de uma maneira incrível e super bem escrita só poderia virar um de meus xodós né?? Kkkkkk
“Sombras do Medo” conta de um futuro após uma destruição em massa provocada pelas guerras e desastres naturais, onde o mundo é dividido em 5 grandes regiões...não sou muito de colocar trechos dos livros em minhas resenhas, mas Sombras tem um trecho que explica exatamente o que eu quero lhes contar...

“Não se lembrava ao certo de quando o mundo havia sido dividido daquela maneira: ordinários e singulares. Cinco capitais estabelecidas nos pontos vitais do planeta, onde se encontravam as maiores fontes de riqueza natural, por onde passavam os principais cursos fluviais e onde restava a maior quantidade de vegetação e solo fértil. Nessas capitais viviam as pessoas mais poderosas do mundo, uma minoria influente que não sofria os efeitos drásticos da redução da água e da natureza, já que tudo o que havia sobrado, localizava-se no quintal de sua casa.” (pág. 11)

Ou seja, o mundo era dividido em 5 capitais por grandes muralhas, dentro dessas muralhas tudo era lindo, nada faltava e era onde viviam os singulares (ricos), era do lado de fora que o bicho pegava kkkk, onde vivia a nossa personagem principal, Anabele, e os demais ordinários (pobres), onde já não havia mais natureza, mal conseguiam sobreviver com a água e a comida que os singulares lhes mandavam, que por sinal era muito pouca.
Mas para piorar a situação de vida dos ordinários, coisas estranhas começam a acontecer, enquanto alguns ordinários simplesmente desapareciam outros passaram a ter sonhos estranhos onde sonhavam que a terra era engolida pela escuridão e após os sonhos tinham sensações desagradáveis... Tinham medo... Mas não sabiam ao certo de quê.
Porém a província em que Ane vivia ganha um toque especial quando aparece o forasteiro Henry Winch, um cara misterioso que não falava muito sobre sua própria vida. Apesar de sua língua afiada e de seu humor ácido, o charmoso e irresistível Henry conquistou a todos da província, exceto, é claro, Ane que não confiava muito nele, mas toda boa mocinha de romance gosta do cara gato e sinistro né? Kkkkkkkkk
E também como todo bom romance também tem o terceiro em discórdia não é mesmo? Neste caso estamos falando de Vicent Ami, um cara alto, forte, de doces olhos negros e... Amigo de infância de Ane, que, claro, nunca teve coragem de se declarar para sua amada (que por acaso era a única que não se dava conta que o amor que Vi sentia por ela não era só de amizade).
Eu, só pra deixar claro, sou Team Henry (mesmo com todos seus segredos, que vocês só descobrirão lendo kkkkkkkk).

Uma critica que tenho do livro é a mudança de cena que me deixaram um pouco confusa no começo, pois em um capitulo tem a visão dos ordinários e em outro a dos singulares, mas nenhum era identificado, mas nada que ao continuar lendo eu descobria pelos olhos de quem via a cena.

Um livro pequeno que fala de superação, crescimento, amor, perda, e acima de tudo de luta, onde os ordinários lutam pela sobrevivência, pelos seus direitos, lutam pela vida, lutam contra as sombras do medo...

Venham aventurar-se com Anabele, Vicent, Henry, os ordinários e os singulares em uma distopia que te envolve e te surpreende do começo ao fim!!!

E QUE VENHA A SENGUDA EDIÇÃO DE SOMBRAS!!!

site: http://blogduasmentesliterarias.blogspot.com.br/2015/12/resenha-parceira-sombras-do-medo-camila.html
comentários(0)comente



Luana Moraes 13/11/2015

Sombras do Medo 1°Edição
Sombras do medo, em meio a um mundo de destruição, caos e desastres naturais o mundo está dividido em cinco grandes regiões, sendo que, nessas regiões estão os principais recursos para a sobrevivência humana.
A raça humana está dividida também em ordinários e singulares, pessoas com visões completamente diferentes, os singulares dominam e dispõem de todos os recursos naturais, eles têm água e comida em abundância, já os ordinários trabalham até a exaustão de seus corpos, não dispõem de muitos recursos, eles vivem na escassez.

"Talvez um dia a gente deixe de alimentar o caos e passe a alimentar a vida" (pag. 148)

A maldade despertou as forças malignas, que vivem nas sombras - Opa quase dei spoiller - A humanidade está em completa desvantagem, mas como toda boa distopia o amor tem espaço garantido, Anabele é uma ordinária da terceira capital, ela tem 21 anos e é uma mulher super esforçada e questionadora, vive com a mãe, Amanda, e ajuda os outros ordinários.

"Em um mundo que a única coisa que importa é a sobrevivência e ela a todo custo, sem maiores considerações a respeito de amor, amizade, companheirismo, você conseguiu tudo isso de um modo tão improvável” (pag. 148)

Anabele é realista, ela encara os problemas de frente e não com lamentos, isso é uma das coisas que eu mais gostei na personagem, pois estou cansada de personagens que ficam se lamentando e não fazem nada para mudar a situação.
Henry é um forasteiro, misterioso que se encanta por Anabele, juntos eles vão fazer tudo para descobrir o que são as temidas sombras do medo. Henry é um homem apaixonante, lindo, sexy e misterioso o sonho de consumo de muitas leitoras rsrs, eu imagino ele como o Jensen Ackles (suspiros, suspiros infinitos por ele).

"Não deveria, mas acho que é inevitável apaixonar-se por você" (pag. 62)

“Eu sei que você sonha em mudar esse mundo, mas se serve de alguma coisa, saiba que você mudou o meu" (pag. 77)

É por essas declarações que eu estou apaixonada por ele.
Vincent é o melhor amigo de Anabele, entra na ponta do triângulo amoroso, ele sempre foi apaixonado pela melhor amiga e nunca se declarou, mas o triângulo aqui é diferente, Anabele sempre soube quem amava.
O enredo da história é repleto de ação, mistério e romance, mas não se engane o foco do livro não é o romance, e sim o mundo devastado pelos desastres naturais e o que pode ser feito para reverter a situação.
O livro é curto tem duzentas páginas, e eu queria mais duzentas, eu particularmente amei o livro, confesso que no começo eu fiquei um pouco confusa, por que eu não leio muitos livros em terceira pessoa, então por isso eu tive dificuldades nas trocas de cenários, pois Camila dá a visão tanto dos singulares quanto dos ordinários, senti falta de no começo dos capítulos estarem escrito ordinários ou singulares, assim conseguiria me ambientar mais rápido.
Porém o livro tem mais pontos positivos do que negativos, eu diria que o único negativo é o já dito aqui acima, os pontos positivos são sem dúvidas maiores, o crescimento dos personagens é visível, Anabele cresce muito ao longo do livro, principalmente em relação aos seus sentimentos e as perdas que sofre, os personagens são extremamente realistas, nenhum deles é perfeito por que afinal de contas, na vida real ninguém é.
A linguagem do livro é simples, os cenários são bem descritos, você consegue imaginar perfeitamente esse mundo caótico, a letra tem um tamanho adequado e a diagramação foi bem feita.
Eu ri lendo o livro, ai você deve estar me achando louca, certo? Aposto que está pensando "ela disse que o mundo esta em completa desgraça e ela riu, só pode ser louca” juro que não sou louca - talvez a Beca discorde - voltando ao livro ele tem momentos engraçados em sua maioria proporcionados pelo maravilhoso, lindo e sexy Henry - alguma dúvida de que eu estou apaixonada por ele? - Vincent, o guarda costas, apelido dado pelo Henry, nem é preciso dizer que eles não se gostam né? Vi é o típico melhor amigo, cara legal, trata a garota bem e me deixou irritada em vários momentos, mas não é fácil ver quem você ama com outro, então eu o perdoo.
As qualidades e os defeitos humanos são ressaltados, mostrando que nenhum de nós é completamente bom ou ruim.

“Tinham em si todos os sentimentos do mundo, conflitantes ou não, e eram capazes de alimentar todos eles, fazendo-os crescer, tornando-os impossivelmente somente bons ou ruins.” (pag. 155)

Sombras do medo é uma distopia maravilhosa e não perde em nada para a literatura estrangeira.
Camila Pelegrini ousou em seu livro de estreia e foi muito bem sucedida em sua escolha, mal posso esperar por seu próximo livro.

E em meio a tanto ódio e destruição, será o amor capaz de afastar as Sombras do Medo? Descubra a resposta nessa distopia incrível.
comentários(0)comente



Juliana 04/11/2015

Sombras do Medo
**PROJETO PRIMEIRAS IMPRESSÕES**
Livro: Sombras do Medo.
Autora: Camila Pelegrini
10 capítulos lidos.
" IMPRESSIONANTE, talvez seja essa a palavra principal para o Sombras do Medo. Por que é impressionante a maneira com que a Camila foi nos apresentando o futuro pós destruição em massa, que em muitas cenas pareceu- me tão real, algo que já estamos vivendo. Impressionante como os personagens são apresentados, e como é impressionante a personalidade as emoções que são transmitidos. Impressionante é o mistério que só aumenta em cada capítulo, que para um leitor ávido, surge aquele pensamento de -só mais um capítulo e eu juro que vou parar para fazer tal coisa.
E para finalizar, impressionante é imaginar o carinho que a autora teve para construir um enredo tão envolvente."
Resenha: Okay! É certo que não mudo uma só palavra no comentário acima, e ainda reafirmo, intensifico minhas palavras. ( Será que isso é possível?)
Okay também, por saber que trata-se de uma distopia, mas a mensagem transmitida é tão real, que houve momentos que era fácil esquecer desse detalhe, e apenas voltava a realidade da leitura quando encontrava as palavras ordinários e singulares. E já que o assunto gênero, distopia, surgiu, vale lembrar que Sombras do Medo não deixa a desejar para quaisquer outros famosos que conhecemos e acredito que possa acrescentar que há um diferencial, é como se a ideia apresentada pela autora fugisse dos padrões que já li.
Caracas! - A batalha foi dura, árdua, mas acredito eu que consegui deixar essa resenha livre de spoilers. Entretanto, confesso que tive que me conter para não deixar escapar tudo o que tive vontade de contar aqui para vocês, portanto, peguem leve comigo caso tenha deixado escapar algo.
O mundo que a Camila criou foi devastado com grandes catástrofes "naturais", sim entre aspas e apenas lendo você entenderá, como também a destruição continua dos homens. Portanto, para que os seres humanos continuassem a sobreviver, esses dividiram o planeta em regiões. As quais residem os singulares e nas províncias dessas os ordinários.
Entretanto, toda a trama acontece na terceira região, onde os nossos personagens protagonistas moram.
Cegos pelo egoísmo e ganância os moradores das regiões esquecem que são pessoas e tais sentimentos os fazem pensar que são melhores e dignos dos melhor, desprezando ou até mesmo fechando os olhos para os menos afortunados, os ordinários. Uma crença tão forte que esses acabam aceitando, abraçando a ideia e passam a viver se é que assim posso dizer, a sobreviver com o mínimo. E a parte mais revoltante ( ao meu ver) é ler a aceitação deles, há alguns que tentam mudar, mas até o grande " BUM" da história acontecer, não passam de palavras.
O que acontece que todos esses sentimentos maldosos são a base para todo o desenrolar da trama.
Certo, soltando para casinha. Calma, Juliana, sua louca, calem esses "dedos'!
E para vocês, calma, gafanhotos, isso não é spoiler! ( acredito eu, por que tudo aí tem na sinopse)
Com um enredo surpreendente, a autora consegue nos cativar do primeiro capítulo até o epílogo, o que nos deixa com aquele gostinho de quero mais, uma ressaca literária - alto nível.
Personagens, galera da vontade de ser todos, até mesmo a louca da Yudi! ( seloko, ela é louca no melhor estilo, louca da montanha). Todos possuem uma força, uma "vida" que faz com que você torça e queira acompanhar tudo o que eles estão vivenciando.
E como é de praxe, vou apresentar alguns desses divos para vocês, claro puxando a sardinha para a minha opinião, o meu gosto.
Arthur Veering, o líder e o presidente dos singulares. O cara manda apenas com um olhar ou um torcer de lábios, Arthur é a tradução da expressão " faca na caveira". Passou a trama apresentando seu sarcasmo em grandes dosagens, sendo mau e focando apenas no seu bel prazer. Entretanto, com a compreensão do que precisaria ser feito, usou o seu poder para realmente mandar, fazer sua palavra valer e tudo isso pensando no coletivo. Certo, tenho uma devoção para o lado negro dos enredos, os vilões são mais próximo da realidade.
Para quem já leu a obra, já deve ter começado a rir quando disse que gostei da até da Yudi pancadona das ideia. (Adjetivo por minha conta), A bicha é cruel, mas de tão fora da casinha, torna-se engraçada.
Amanda, a mãe da nossa protagonista, Anabele, e quero apresentá-la aqui para vocês, por que ela é oposto do Arthur. Apesar de tudo, Amanda é um poço de bondade e sabedoria. Capaz de encontrar razão onde a própria razão desconhece. - Obrigada Blaise Pascal, pela breve referência com as devidas adaptações.
Anabele ou apenas Ane, a nossa guerreira, a heroína do "turn down for what", apesar de suas características físicas, Ane parte para o confronto com a machadinha na mão e se não der certo, pernas para quem te quero, recua e rapidamente coloca a mente para trabalhar e tenta entender os motivos para as coisas. E isso foi um diferencial, por que não a deixa com uma mocinha boboca. Parabéns para autora.
Certo, estou louca de vontade de falar mais um, mas apenas apresento um nome e deixarei que vocês o encontre na sua leitura... VENOMS. Foi a descrição mais assustadora de todo o livro e com uma riqueza em detalhes que seu possuísse o dom de desenhar postaria a minha versão de um venoms.
Se indico a leitura de Sombras do Medo? Com toda certeza, e não somente para quem curte o gênero, mas para todos que curtem ler!
Um leitura gostosa, narrativa em terceira que flui tão rápido que em menos de 24 horas já havia terminado, entretanto, tive que conter um pouco a empolgação para colocar as ideias em ordem para apresentar aqui para vocês. Super dica do mês.

site: http://nossaestantenacional.blogspot.com.br/2015/11/resenha-sombras-do-medo.html
comentários(0)comente



"Ana Paula" 21/10/2015

Recebi este livro pelo Book Tour que a autora está organizando. Como sou apaixonada por distopia, aceitei na hora que a Mari me marcou no face. Claro que fiquei ansiosa e cheia de expectativas. Não vou dizer que me arrependi, pois isso não aconteceu, só senti falta de um aprofundamento maior e menos melação entre os personagens, o que, como vocês sabem, me deixa doida de raiva! rsrsrsrsr

"Nos dias que se vivia, o ar era pesado, quente e sufocante. Não se sentia o alívio de uma brisa fresca há tempos."

Sombras do Medo é um livro bem real... na realidade distópica apresentada, o mundo sofre com o calor excessivo, árvores, rios, lagos e mares estão secos. A natureza finalmente cobrou seu preço, já que o ser humano não muda suas atitudes.
Logo no começo do livro, somos apresentados ao mundo em que essas pessoas vivem. Ordinários são aqueles mais pobres, moram em províncias e vivem para trabalhar e para receber a água escassa que a capital os envia. Os singulares são os ricos, vivem na capital, no conforto, com sombra e água fresca literalmente, pois construíram um muro envolta do que sobrou da natureza para viverem.

Conhecemos Anabele, a protagonista principal e ordinária. Anabele é aquele tipo de personagem que te encanta: possui firmeza, determinação, coragem e bondade. É uma das poucas ordinárias que não se lamenta da vida que vive. Ela e sua mãe, Amanda, são bondosas e sempre fazem o que pode pelos outros. Mas nem tudo são flores, uma ameaça nunca antes vivida, promete acabar com o resto da humanidade e somente se as pessoas abrirem seu coração, essa ameaça será contida.

Enquanto lia, pensei muito em como a autora me surpreendeu com sua história. Apesar de ter fantasia no meio, creio que seja um dos livros com a realidade mais próxima do que vivemos... também estamos ficando sem água, o calor é intenso e trabalhamos muito para ganhar pouco. Pequenas palavras que, como um todo, abre nossa mente para o que podemos esperar de um futuro próximo.

Apesar da protagonista ser uma ótima personagem, me peguei sentindo certo distanciamento da mesma por causa de seu par romântico. Henry é um personagem que se acha muito e ao meu ver, só contribuiu com o enredo mais pro final. Sua relação com Anabele não é das melhores, mas esse sentimento ajudou muito no decorrer das páginas.
Não sou fã de romances melosos, e creio que isso tenha influenciado na minha avaliação do livro. Anabele não podia nem pensar em Henry que estava corando... Corou o livro inteiro para falar a verdade e Henry é o tipo de homem que eu não gosto, modéstia zero.

"Não se lembrava ao certo de quando o mundo havia sido dividido daquela maneira: ordinários e singulares. Cinco capitais estabelecidas nos pontos vitais do planeta, onde se encontravam as maiores fontes de riqueza natural, por onde passavam os principais cursos fluviais e onde restava a maior quantidade de vegetação e solo fértil. Nessas capitais viviam as pessoas mais poderosas do mundo, uma minoria influente que não sofria os efeitos drásticos da redução da água e da natureza, já que tudo que havia sobrado, localizava-se no quintal de sua casa."

A narrativa é em terceira pessoa, na maioria, pelo ponto de vista da personagem principal, mas também acompanha outros personagens de igual importância para a trama. Eu adoro essa capa, acho linda demais, como vocês podem ver, a capa nova é em desenho, o que não ficou feio, mas ainda assim, acho diferente.
A diagramação é simples, com capítulos curtos e letras em tamanho confortável para a leitura. Encontrei alguns erros de revisão e algumas palavras repetidas, nada muito crítico, creio que a nova edição pela editora Arwen será melhorada.

Enfim, super indico a leitura deste livro. Mesmo com suas poucas páginas, a autora consegue nos destabilizar e nos deixar mais apreensivos. O toque sutil de amizade e amor é o suficiente para repensarmos nossos atos... O que podemos esperar do futuro? Bem, Camila Pelegrini pode ter escrito algo verdadeiro. Confira você também!

"Anabele sentia-se vazia. Sabia que os humanos haviam destruído a vida na terra, explorando-a insustentavelmente, mas a extensão do dano era muito maior do que poderia imaginar. Eram tão maus a ponto de despertarem criaturas tão horrivelmente malignas? Aparentemente a resposta era sim."

site: http://mariscotti.blogspot.com.br/2015/10/resenha-book-tour-sombras-do-medo.html e www.livrosdeelite.blogspot.com
comentários(0)comente



Maddox 21/09/2015

Resenha * Sombras do Medo
Sobre esse livro eu só tenho que dizer que eu gostei muito.

O livro é narrado na terceira pessoa e conta a história de Anabele. Uma menina que vive em uma sociedade que foi dividida por uma muralha em dois territórios. Sendo esses povoados por Ordinários, que são as pessoas mais pobres e que trabalham como loucos embaixo do Sol por água e alimentação, e Singulares, os ricos que vivem dentro da muralha e que são providos do bom e do melhor.
Anabele vive próximo à terceira Capital, onde vivem os singulares próximos a ela. Ela é muito altruísta, vive com sua mãe Amanda e tem um melhor amigo chamado Vincent.
São personagens maravilhosos, que acabam agradando você.
Temos os personagens que te irritam, como Arthur, um presidente que no começo do livro te faz querer matá-lo.
Temos Henry que é um forasteiro que rouba a atenção e o coração de Anabele.
Durante o livro conhecemos Jhou e tenho certeza que você também vai se apaixonar por ele.
Esse livro tem seus altos e baixos, tem momentos que você gosta muito, outros que você não se prende.
Quando alguns ordinários começam a desaparecer, você fica louco querendo saber qual o motivo e quando você descobre fica pasmo. Eles são pegos pelas criaturas que começam a aterrorizar a província.
Depois dessa descoberta acontece uma guerra e tudo acaba se encaixando.
Camila tem uma escrita muito boa, leve e faz até você rir no meio dessa aventura cheia de mistérios.
O único pecado foi que os detalhes sobre a descrição das criaturas foi um pouco embolado, ou é porque eu não consegui materializar essas criaturas na minha mente, mas é um ótimo livro.
"Em um mundo em que a única coisa que importa é a sobrevivência e ela a todo custo, sem maiores considerações a respeito de amor, amizade, companheirismo, você conseguiu tudo isso de um modo tão improvável."
Eu me apaixonei pela distopia! E pela fantasia! E pelo romance!
Estou convencida de que todos precisam ler este livro.
Conta pra gente o que achou caso tenha lido, se ainda não leu eu sugiro correr e encontrar a maravilhosa história de Anabele.
Beijinhos *--*

site: http://casinhadaliteratura.blogspot.com.br/2015/09/resenha-sombras-do-medo.html
comentários(0)comente



Dri 11/09/2015

Uma distopia diferente de todas!
"(...) Relutamos tanto em acreditar em certas coisas que não nos agradam, que quando nos damos conta, a realidade cai sobre nós como um peso mior do que parecemos ser capazes de suportar."

Esse livro trata de uma distopia e só por isso ele já me ganhou. não sei se já comentei para vocês, mas eu adoro distopias e essa não foi diferente, pelo contrario, foi ainda melhor.

Essa é uma distopia, porém com uma história bem diferente de todas essas distopias que já estamos acostumados.

Na história conhecemos o mundo divido em cinco regiões. Cada uma delas tendo Singulares e Ordinários separados por uma muralha.
Os Singulares são os ricos, eles moram na Capital do lado de dentro da Muralha, ele têm vários banquetes e uma boa moradia.
Os Ordinários são as pessoas pobres que trabalham duro para ter uma refeição, moradia entre outras utilidades básicas.

A personagem principal que conhecemos nesta história é a Anabele, uma Ordinária. Ela tem 20 anos, mora com a mãe e está sempre na companhia de seu melhor amigo, Vicent.
Ela é uma menina/ mulher com um coração enorme totalmente disposta a ajudar a todos os que realmente precisam.

"(...) Você conseguiu, somente com amor resgatar o que de melhor já existiu nesse mundo(...)"
"(...) Talvez um dia a gente deixe de alimentar o caos e passe a alimentar a vida."

Como todo bom livro, neste também temos um pouco de romance. Anabele se apaixona por Henry, que é um forasteiro que chegou na cidade e ninguém sabe muito bem sobre sua vida.

Todos os moradores vivem já a muito tempo dessa forma, com essa separação e todo esse esforço, até que um dia as coisas começam a ficar diferentes.
As pessoas começam a sumir, aparecem gelo pelos lugares, ouvem gritos e ninguém sabe ao certo o que está acontecendo, apenas sabem que quando esse tormento aparece alguém irá sumir. Como todo esse "problema" está afetando ambos os lados da muralha, presenciamos Singulares e Ordinários culpando uns aos outros, enquanto o problema e o caos não só persistem como também estão piorando.

"Eu sei que você sonha em mudar esse mundo, mas se serve de alguma coisa, saiba que você mudou o meu."

A Camila construiu uma história muito bem feita e muito bem elaborada, é uma história que te encanta, quando você começa a leitura e entra no mundo dos Ordinários e dos Singulares é impossível parar de ler e sair daquele mundo.
O assunto abordado foi genial, não consigo imaginar como não tinha lido nada relacionado a isso até hoje.
Quando desvendamos o que está acontecendo, nos deparamos com um duro choque de "realidade", é incrível a maneira como a história fica na nossa mente.

A história poderia ter sido mais longa e ter abordado alguns assuntos que quando começamos a leitura já estão acontecendo. Como por exemplo, como foi feita a divisão das regiões, e como Anabele começou a gostar de Henry.
Mas isso são pequenos detalhes, que a autora pode ter até deixado propositalmente para um próximo livro =D

Eu indico que todos leiam "Sombras do Medo", uma distopia diferente, um livro rápido, com uma história magnifica e que só tem a acrescentar para nós leitores!

"O medo, como bem sabia ela, era capaz de fazer uma pessoa reagir, lutar. Mas em uma diferente intensidade era também capaz de tornar alguém tão inerte quanto um poste."

site: http://livrosleituraseleitores.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Camilla 01/09/2015

Resenha do blog Segredos e sussurros entre livros
Sombras do Medo, escrito pela autora Camila Pelegrini, publicado pela Garcia Edizioni (com editora nova - nossa parceira Arwen - para uma 2ª edição), é um romance distópico nacional que aborda a precariedade de recursos naturais, egoísmo humano e um suspense bem interessante beirando o sobrenatural.

Anabele e sua mãe são ordinárias e, por isso, vivem ao redor de uma capital limitada por barreiras intransponíveis, trabalhando pelo precário próprio sustento e o dos singulares, que vivem na tranquila e esbanjadora capital. Habitantes da Terceira Região, a vida delas e dos outros ordinários não poderia ser mais dura. Todos eles são obrigados a trabalhar com os pouquíssimos recursos que restam, enviando a melhor parte para o sustento da capital, e recebendo em troca uma miséria como pagamento. Enquanto ordinários racionam água e comida, os singulares da capital fazem banquetes e vivem no luxo. A triste realidade ocorre desde o grande colapso do planeta, que no livro não é realmente explicado, apenas mencionado.

“Você disse que dependemos das árvores para viver. E não vejo mais muitas delas. Quer dizer que haverá cada dia menos de nós também?”

Apesar das dificuldades, o círculo de Anabele é formado de pessoas solidárias e capazes de lutarem umas pelas outras. Além dos amigos de toda a vida, Henry, um forasteiro um tanto irritante, acaba marcando presença na vida Anabele. Há um certo mistério em torno dele, mas por alguma razão afastá-lo não é bem uma opção. O problema é que singulares e ordinários vêm sendo perturbados por pesadelos terríveis e desaparecimentos inexplicáveis após um estranho evento congelante. Alguma coisa horrível está levando as pessoas e deixando apenas um frio de gelar os ossos e pedaços de gelo pelo caminho. E é então que a situação fica assustadora.

“(…) talvez os singulares estejam tentando mostrar de uma vez por todas que eles não somente mandam em todas as coisas do mundo como também direta e totalmente em nossas vidas.”

O livro é narrado em terceira pessoa, quase sempre com foco em Anabele. A princípio, percebem-se os elementos básicos de qualquer distopia: mundo pós-apocalíptico, governo mesquinho versus povo oprimido, personagens revolucionários que ainda não sabem a força que possuem, coisas horríveis acontecendo… enfim, cada detalhe muito comum ao tema. O que difere esta distopia, na verdade, acaba sendo um elemento surpresa (pelo menos para mim), que surge aos pouquinhos e dá um ar de ficção científica e sobrenatural bem assustador. O que está por trás dos desaparecimentos é algo realmente terrível, alimentado por uma das piores características do ser humano desde os primórdios. Não posso dizer o que é sem estragar a surpresa e, por isso, paro por aqui. Acho que basta dizer que toda a ação contida no livro (e tem bastante disso por aqui) é ligada a esses acontecimentos, que vão piorando a cada página e deixando uma apreensão daquelas no leitor.

“Todos os desaparecimentos fizeram sentido. Mas todo o resto deixou de fazer.”

O enredo é bem agradável, pois é muito objetivo, dando ao leitor, inclusive, a oportunidade de conhecer dois lados de uma moeda, a princípio incompreensíveis entre si. Não há um grande aprofundamento nos sentimentos dos personagens, mas bastante clareza em suas atitudes, algo que ajudou muito na construção de uma história com um ótimo ritmo. Li o livro em uma noite.
Confesso que o que me chamou mais atenção a princípio foi a capa. Saber que se tratava de uma distopia foi a cereja do bolo. Não me decepcionei com a história, pelo contrário, acabei encontrando elementos que me agradaram inesperadamente. Leitura mais do que recomendada a todos que curtem distopias com uma boa dose de romance e crítica social.

site: http://ssentrelivros.blogspot.com.br/
comentários(0)comente



Conchego das Letras 17/07/2015

Resenha completa
Hoje estou trazendo um tipo de história que nunca tinha lido, logo, foi uma novidade para mim!! Não pude deixar de me assustar com um futuro quase real e ao mesmo tempo uma história que envolve romance.

Sombras do Medo é uma distopia da autora Camila Pelegrini, uma história que nos faz pensar sobre nossas atitudes, se a maneira que estamos vivendo está correta!

O futuro sem comida, sem água, sem dinheiro, sem vida social, sem casa... As pessoas que amamos morrerem de fome; o trabalho escravo estaria próximo?

Nos faz questionar se nós, humanos, estamos cuidando do nosso mundo, da natureza, do que Deus criou e nos deixou para cuidar! (Algumas pessoas não acreditam nessa versão, mas eu acredito)

Em Sobras do Medo a população é dividida em ordinários - pessoas pobres que só vivem para trabalhar - e singulares, que são os ricos que vivem uma vida de fartura. Os singulares, ainda não contentes com essa separação, fazem uma muralha, dividindo realmente a população.

Os ordinários vivem em total miséria, com pouca água, pouca comida, roupas rasgadas e trabalhando como escravos, sendo proibidos de ir para o lado dos singulares.

No livro vamos conhecer Anabele, uma ordinária, que vive com a mãe e seu melhor amigo, Vicent. Ela trabalha como todos os outros, mas apesar de ter poucas coisas para sobreviver, consegue dividir o que tem com um cachorro e uma senhora que estava sem condições de trabalhar. Mesmo com a bondade à beira da extinção, vivendo em uma situação deprimente, Anabele manteve um coração bondoso.

"O medo, como bem sabia ela, era capaz de fazer uma pessoa reagir, lutar. Mas em uma diferente intensidade era também capaz de tornar alguém tão inerte quanto um poste. No medo encontra-se a esperança e também a morte dela." - página 136

Não vou mentir, eu sou medrosa. Lia cada folha com medo!! Mas não porque era terror e sim porque vejo que esse futuro está próximo!! Fui envolvida por cada situação, procurei ter uma visão do ponto de vista dos singulares e dos ordinários e torcer para a felicidade de cada um.

Sombras do Medo realmente consegue passar uma sombra a cada página lida, ficamos imaginando o que mais de assustador poderá acontecer.

Quando achamos que nada poderia acontecer para piorar a vida desses ordinários, algo acontece para provar que sempre dá pra piorar.

À noite eles têm a luz cortada as 22h e sempre ouvem gritos aterrorizantes, chamas de "fogo" que transmitem um frio congelante e uma pessoa sempre acaba sumindo, sem nunca mais ser encontrada, ninguém encontrava. O que poderia estar acontecendo? O que poderia fazer essas pessoas gritarem e sumirem? O que estaria por trás disso?

Uma história cativante, aborda os sentimentos humanos mostrando que tem força tanto os bons quanto os ruins. Além disso, podemos perceber amor, amizade, família, caridade, coragem e por outro lado, egoísmo, maldade, orgulho.

Sombras do Medo é uma leitura agradável e que nos permite refletir, verificar em que posição está o egoísmo e o amor em nossa vida.

Gostou dessa resenha, feita por Daya Maciel? Quer ver as imagens ou ler outras resenhas? Então entre em nosso Blog!

site: http://conchegodasletras.blogspot.com.br/2015/07/resenha-sombras-do-medo.html#more
comentários(0)comente



Bia Santana | Viciados em Leitura 15/07/2015

Excelente!
Preparem-se para uma revelação bombástica! Preparados?... Esta foi a primeira distopia que eu li.... o.o
Ok, pude até ouvir o “Ooooohhh!” de vocês, podem parar e fechar a boca pra não babarem no teclado ou no celular. U.u

Pois é, tudo nessa vida tem uma primeira vez e como diz o velho deitado, antes tarde do que nunca. O importante é que eu comecei e olha, vou falar pra vocês, comecei tirando onda porque esse livro é bom demais!!!!!

Antes de começar, aqui vai uma breve explicação caso você ainda não saiba muito bem o que é uma distopia:

Distopia é qualquer representação ou descrição de uma organização social futura caracterizada por condições de vida insuportáveis, com o objetivo de criticar tendências da sociedade atual, ou parodiar utopias, alertando para os seus perigos; antiutopia [Famosas distopias foram concebidas por romancistas como George Orwell 1903-1950e Aldous Huxley 1894-1963].

Agora vamos lá!

Camila Pelegrini, nossa mais nova autora parceira, criou um mundo que era dividido em cinco capitais que ficavam nos pontos vitais do planeta, onde se encontravam as maiores fontes de riqueza natural, que era onde passavam os principais cursos fluviais e onde o solo era fértil para a plantação. Nessas capitais viviam as pessoas mais poderosas do mundo, os singulares. Enquanto do lado de fora das grandes muralhas que circundavam essas capitais, viviam os ordinários, miseráveis que sofriam os efeitos drásticos da redução da água e da natureza.

"- Mamãe, nós vamos todos morrer?
- Um dia, mas um dia bem distante de hoje, querida. Por que a pergunta?
A menina, ainda entre lágrimas, havia respondido:
- Você disse que dependemos das árvores para viver. E não vejo mais muitas delas. Quer dizer que haverá cada dia menos de nós também?
A mãe com o coração estilhaçado, e também pesado de culpa, a havia apenas abraçado e chorado junto.
- Espero que não, querida, espero que não."

Na história desse mundo irreal que subliminarmente fala sobre os seres humanos e sobre um mundo que se nós bobearmos deixa de ser irreal ou, se olharmos por outra perspectiva nós até o enxergamos nos dias de hoje, nós vamos conhecer Anabele, uma doce menina de 21 anos que não aceita essa realidade em que vive, e sua mãe, Amanda, que chegou um dia, a conhecer a realidade de um mundo dividido em países, estados, cidades; um mundo onde a chuva e até as árvores não eram escassas. Vamos conhecer também Vincent, outro ordinário e grande amigo de Ane e Amanda; e Henry, um forasteiro dono de um sorriso sarcástico que adora deixar Ane corada.

O mistério todo se dá quando grandes sombras, gritos aterrorizantes e um fogo que em vez de esquentar, traz um feio congelante, resulta em desaparecimentos cada vez mais constantes. Ninguém sabe o que é isso que vem acontecendo, até que alguns ordinários veem a tal criatura que causa tudo isso e aí que entra a mensagem subliminar incrível que é óbvio, eu não vou contar.

"... Você me fez acreditar em coisas boas, Ane. Despertou a minha fé na humanidade e no... amor – sua voz estava muito baixa e rouca quando pronunciou a última palavra. – Eu sei que você sonha em mudar esse mundo, mas se serve de alguma coisa, saiba que você mudou o meu."

A guerra pela sobrevivência começa contra essa criatura, até que ordinários e singulares se veem do mesmo lado, tendo de se unirem contra esse mal que surgiu que não os vê como singulares e ordinários, ele veio pra destruir qualquer um, seja quem for. Por trás disso tudo, Ane e o forasteiro passam por uma grande prova, a da confiança e da fé no verdadeiro amor.

Toda a mensagem por trás do livro é incrível e é difícil falar porque estragaria a surpresa e o entendimento de vocês. A capa é belíssima, a narrativa é em 3ª pessoa, coisa que eu gosto bastante e é um livro recheado de ação, mistério, suspense, romance e drama, numa escrita que te prende do começo ao fim. Leiam!!

site: http://www.viciadosemleitura.blog.br/2015/07/resenha-sombras-do-medo-camila-pelegrini.html
camila.pelegrin 17/07/2015minha estante
Amei a sua resenha




Renny 08/07/2015

RESENHA: SOMBRAS DO MEDO (Mais um Livro na Estante)
Sinopse

Em um futuro pós destruição em massa, provocada pelas guerras humanas e desastres naturais - para os quais os humanos também contribuíram grandemente - o mundo é dividido em 5 grandes regiões. Em cada uma delas vivem ordinários e singulares, pessoas com ambições completamente diferentes. Estes dominam o mundo. Aqueles tentam tão somente sobreviver.
E ao viverem dessa forma, a bondade beira a extinção. O caos reina em seu lugar, despertando forças malignas que há muito esperam para serem alimentadas.
A maior guerra de todos os tempos finalmente começa e a humanidade já se encontra em desvantagem. E em meio a tanto ódio e destruição, será o amor capaz de afastar as Sombras do Medo?

Resenha

Que des de sempre o ser humano vem devastando a terra e negligenciando as consequências disso, todos nós sabemos. Mas por algum momento, você já parou para pensar oque isso vai custar a nós e a todo o planeta Terra futuramente? Bom, essa distopia nos faz pensar em tudo isso e mais um pouco.

Devo confessar que comecei a ler esse livro sem muitas expectativas, por dois motivos. Primeiro, distopia nunca foi meu gênero favorito. Segundo, ultimamente a literatura brasileira atual não vinha me agradando muito, então ler uma distopia nacional me deixou sem vontade ler o livro a primeira vista.

A história se passa em futuro pós destruição em massa. Tal fato ocorreu devido as inúmeras guerras humanas, a mau utilização dos recursos naturais do planeta e outras atitudes da parte dos seres humanos. Com poucos recursos, não seria possível atender as necessidades de todas as pessoas, oque resultou em uma divisão

A sociedade restante no planeta foi dividida em dois grupos, ordinários (pobres) e singulares (ricos). Essa pessoas foram divididas em cinco regiões, das quais cada uma possuía uma capital, onde só viviam os singulares. Enquanto os ordinários viviam nas províncias próximas a capital.
Para haver uma melhor separação desses dois grupos, foram erguidas muralhas em torno das cinco capitais. Tais muralhas foram construídas pelos ordinários. Os mesmos também trabalham para abastecer as capitais, enquanto eles enviam semanalmente uma cota de água, comida e roupa aos ordinários; enquanto usufruem do restante dos recursos naturais do planeta.

O livro é narrado em terceira pessoa, mas tem como nossa personagem principal Anabele vive na terceira província, junto com sua mãe Amanda e seu amigo Vincente, que demonstra um grande afeto pela garota. Anabele é uma garota muito generosa, é contra a forma de governo do mundo atual, e não consegue entender porque os singulares devem exercer o papel de monopolizar todos o recursos, enquanto eles vivem na miséria.

Então um fenômeno estranho começam a acontecer em todas as cinco regiões, uma sombra cobre todo o céu, em seguida um terrível frio e logo depois pessoas desaparecem. Muitos ordinários acusam os singulares como responsáveis por tais desaparecimentos, e outros afirmam que é o inicio do fim dos tempos!

Bom, agora eu vou parar de falar sobre a história e falar sobre a escrita da autora. Devo dizer que esse livro superou todas as minhas expectativas, apesar de ter caído em alguns clichês clássicos de distopias. Mas nada que afete a qualidade, tornando esses erros aceitáveis e até bem vindos em dados momentos. Uma das coisas que mais me surpreendeu nesse livro, foi a ousadia da autora em mesclar distopia e fantasia.

E é realmente impressionante como a autora consegue fundir esses dois elementos, em uma fenomenal visão do ser humano. A forma como os desaparecimentos são abordados, dando um ar de sobre natural no livro, é simplesmente genial! Nunca esperaria isso em qualquer distopia. É realmente surpreendente como a autora se utiliza dos elementos fantásticos, para fazer uma crítica a sociedade atual. Essa parte eu prefiro não explicar aqui, porque seria spoiler.

Para finalizar gostaria de dizer que gostei muito da escrita da autora, é bem leve e fluída. Além disso os personagens são muito bem desenvolvidos, gostei da maioria deles, e por outro lado odiei alguns. Falando um pouco sobre a edição, eu me surpreendi com a arte da capa, com certeza foi uma das mais bonitas que já vi. O papel é amarelado, e a diagramação é boa, apesar de não ter gostado muito do material que foi usado para fazer a capa.

Bom, então é isso, espero que tenho gostado e se interessado a ler o livro. Recomendo a qualquer pessoa que goste de uma distopia ou fantasia. Deixarei o link para a compra do livro no fim desse post. Até mais.

site: http://blogmaisumlivronaestante.blogspot.com.br/
camila.pelegrin 10/07/2015minha estante
obrigada novamente por sua resenha incrível!




49 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR