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I'll Meet You There Heather Demetrios




Resenhas - I'll Meet You There


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Bibliotecária 17/09/2020

Que jornada incrível!!! Já sinto saudades de todo mundo.
Até os agradecimentos e a nota final me impressionaram, pois demonstraram que realmente cada detalhe da trama foi muito bem planejado e fortemente embasado em acontecimentos reais.

Esse é um ótimo livro pra praticar inglês: tem várias expressões cotidianas, gírias (e uns xingamentos também kkkkkk) e eu gostaria de ter lido todo em um tapa, mas meu tempo curto não me permitiu.
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Queria Estar Lendo 09/03/2018

Resenha: I'll Meet You There
I'll Meet you There é um livro tocante e com dramas reais muito bem desenvolvidos. A autora Heather Demetrios me ganhou logo nas primeiras páginas, e até o fim dessa leitura foi uma grande montanha-russa de emoções.

Skylar Evans não é uma típica garota da cidadezinha de Creek View. Se ela fosse, seu futuro seria certo e envolveria construir uma família, morar em um trailer e viver uma rotina idêntica todo santo dia. Sky vai para a faculdade e pretende deixar tudo o que não gosta nesse lugar para trás; pelo menos é a ideia. Quando sua mãe perde o emprego, as coisas ficam complicadas dentro de casa, e a indecisão quanto a deixá-la para trás parece criar um muro entre Sky e seus sonhos.

Do outro lado da moeda temos Josh, que retorna do Afeganistão depois de ter perdido sua perna e muito do que ele era antes de ir pra guerra. Um ponto em comum une esses dois personagens e suas histórias dramáticas - o motel Paradise, onde ambos trabalham durante as férias de verão. E, quem sabe, uma conexão além de um lugar.

Sabe quando você lê o começo de um livro e pensa "caramba, que incrível"? Essa fui eu com os primeiros capítulos de I'll Meet you There. Já conhecia esse livro de longa data por causa do amado e abençoado Tumblr e suas indicações, e aqui a garantia de leitura boa não foi falha; esse livro foi absurdamente maravilhoso.

A autora soube entregar dramas e personagens muito reais e bem desenvolvidos, duas histórias paralelas que se encontravam em meio a medos comuns e a certeza de que esses dois protagonistas tão quebrados poderiam reparar alguma coisa um no outro.

"Como está o Céu hoje?", ele perguntou. Era uma coisa antiga nossa; ele perguntava como eu estava, eu respondia com a previsão do tempo correspondente ao meu humor."

Sky é fantástica. Uma garota com pé no chão que sabe se dividir entre o mundo real e os sonhos - seus sonhos são parte do seu medo, afinal, a questão financeira da mãe pode impedir que Sky vá para longe. Ao mesmo tempo, seus sonhos são seu escape; ela pretende cursar a faculdade de artes, e fazer colagens e usar seus dons artísticos ajuda a garota a escapar da realidade sufocante que sua vida se transformou desde a formatura.

"Eu não sabia que havia tantas maneiras de dizer Eu Te Amo."

A mãe é inconstante, ainda abalada pelo luto, e elas têm um relacionamento bem pesado e perturbado - o tipo que te deixa rangendo os dentes de frustração, mas ao mesmo tempo traz ansiedade para que as coisas deem certo, para que se ajeitem. O crescimento desse conflito é muito importante para a protagonista, determina muito do que ela experimenta no livro e de como ela toma suas decisões.

Achei a Sky tão, tão madura e bem escrita. Ela é uma jovem adulta ansiosa pela faculdade, pela vida, mas também ansiosa para ajudar sua mãe e a si mesma. Sky não é do tipo que baixa a cabeça diante dos problemas, é do tipo que procura todas as soluções racionais para resolvê-los. Em meio às incertezas quanto ao futuro, ela só quer aproveitar esses últimos meses para se despedir em definitivo da cidade que nunca foi sua coisa favorita no mundo - até que percebe que Creek View pode ter mais a oferecer do que ela acreditava.

"E talvez as pessoas fossem como colagens - não importa quão quebradas ou inúteis nos sentíssemos, nós éramos uma parte essencial de um todo. Nós importávamos."

Seu relacionamento com os dois melhores amigos foi maravilhosamente bem pontuado na história. Chris, um nerd apaixonado com sua ida para a faculdade - cheio de conselhos e apoio; e Dylan, mãe de primeira viagem por causa de um acidente - ela precisou deixar a escola para ter o bebê, mas não perdeu nem um pouco da sua energia vibrante e positiva. Os dois são muito importantes para a Sky. São os pilares que a sustentam quando ela nem percebe que precisa, os amigos e quase irmãos presentes por ela e para ela nos melhores e piores momentos.

Chris é uma gracinha, todo inteligente, ansioso para escapar da cidade que tem tão pouco a oferecer para sua sede por conhecimento e possibilidades - e ai tem a Dylan, o completo oposto dos dois. Ela mora em um trailer, tem um filho pequeno e um companheiro por quem é apaixonada; para ela, a vida está boa desse jeito simples. Ela não almeja grandes coisas e o livro diz que tudo bem você se sentir confortável com isso.

Essa história aborda pontos tão importantes do dia-a-dia que dói em mim não poder falar abertamente sobre como tudo foi mostrado tão bem; homofobia, slut-shaming, racismo, tem críticas a tudo isso dentro do desenvolvimento da história, e cada pequeno comentário sutil sobre esses preconceitos - e alguns outros que cabem dentro da trama - é bem pontuado através dos personagens. Porque são eles que enriquecem tanto esse livro.

"Meu corpo estava em combustão, e eu estava desperto e era jovem e estava vivo, e foda-se tudo. Esse momento era meu."

A Heather criou personagens vivos, cheios de energia e tormenta. Ela dá espaço para problemas reais, a medos e terrores que as pessoas vivenciam todos os dias. Os personagens são coloridos, diversos e carregam muito do mundo como a gente conhece e vê; com suas qualidades e defeitos.

O meu favorito sem sombra de dúvidas foi o Josh. Ele é o outro ponto principal da história e carrega uma carga dramática bastante diferente daquela que a gente vivencia com a Sky. Josh acaba de voltar da guerra e tem no corpo e na mente muito mais do que é possível entender; ele perdeu uma perna e perdeu muito do que ele era antes de se tornar um soldado.

Josh é um protagonista sombrio, mas tem sua própria luz, tal como a Sky. Ele é bem humorado, prestativo e carismático, mas principalmente presente. Quando os dois começam a interagir, a amizade se forma através de pontos em comum e desavenças simpáticas. Eles se entendem como ninguém, o lado bom e o mal dentro de cada um. Josh vê luz na Sky, e a Sky vê no Josh o lado de Creek View que vale a pena guardar em seu coração.

Todo o drama da guerra e do que isso causou no Josh foi uma trama magistral. Heather nos mostra um garoto e um homem e um soldado e como isso tudo se encaixa nas perdas e nos ganhos que ele teve no Afeganistão. É difícil não se emocionar, especialmente nos capítulos individuais - diários que o Josh mantém e entrega um pouco do que viveu do outro lado do oceano.

"Talvez nossa escuridão fosse necessária para que outras pessoas pudessem ver a luz."

Sua relação com os outros soldados, a amizade e a fidelidade que nasce entre eles, suas lembranças felizes e os traumas que nunca vão abandoná-lo. Josh é um personagem difícil, também. Não é o tipo de cara certinho e educado e contido. Durante a leitura, ele causou muitos sentimentos em mim, e por isso é um protagonista tão bom. Tão palpável e vívido; você lê, mas quase consegue vê-lo nas páginas do livro. Seus medos e terrores, seu coração, sua vontade de fazer a coisa certa e consertar o que está ao seu alcance; Josh é trágico, mas igualmente esperançoso.

Eu amei tanto as interações entre os dois. Foi uma montanha-russa de emoções, definitivamente. Começou devagar, simples, através de sorrisos e olhares, mas dá pra sentir como os sentimentos crescem conforme as páginas avançam - do lado de Sky, existe a hesitação e a incerteza. De Josh, o medo e os traumas.

"Eu só vejo ela, e de repente é como se pudesse respirar depois de tanto tempo prendendo a respiração."

Por isso e por tantas outras razões esse casal foi tão maravilhoso de acompanhar; duas almas quebradas que não poderiam se consertar completamente, mas que podem se completar com o tempo. A esperança não é de final feliz, mas de momentos inesquecíveis e a promessa de uma coisa muito boa para o futuro deles. O livro sustenta a incerteza e o medo e constrói um ship apaixonante. E o mais legal é que a história não gira em torno do romance. O romance gira em torno dessas duas histórias.

E que final, senhoras e senhores. Foi uma das cenas mais lindas e bem escritas que já tive a alegria de ler.

"Tão próximos das estrelas, qualquer coisa parecia possível."

I'll Meet you There se tornou não só um dos meus livros favoritos da vida. Mostrou perdas e ganhos, horrores e superações. Essa história bagunçou meu coração da melhor maneira e garantiu seu espaço dentro dele.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2018/03/resenha-ill-meet-you-there.html
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Fernanda.Granzotto 01/11/2017

Eu acho que gostei muito deste livro por causa do momento da minha vida que eu li ele, talvez,se eu tivesse lido em outro momento,eu não terai gostado tanto.
Eu me identifiquei muito com a Skylar e com tudo o que ela estava passando.
Adorei o romance e a forma como a história foi desenvolvida,a escrita da autora é maravilhosa.
Foi um livro emocionante com uma capa bonita e um ótimo conteúdo também.
Eu definitivamente recomendo!
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isabelanoivo 14/12/2016

QUE LIVRO FOI ESSE
Em poucas horas esse livro me prendeu de um jeito, a história de Sky e Josh, ambos tentando resolver seus problemas e enfretando seus medos, que YA mais bem escrito e desenvolvido.

Leitura obrigatória!!!

AMEI DEMAISSSSSSS, 4,5 estrelas
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Geli 17/08/2015

(4.5) Esse livro é um dos YA contemporâneos mais honestos que li em muito tempo.
A forma como a autora expõe as emoções da protagonista e como andam os acontecimentos faz sentido com quem os personagens são. Infelizmente (ou felizmente, depende do dia para mim) eu não entendo da vida que eles levam, mas ela coloca de uma forma que fica muito fácil colocar-me no lugar da Skylar e sentir a dor do Josh.
Uma história muito boa sobre amor entre pessoas improváveis.
Gostei muito!
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