As Coisas que Perdemos no Fogo

As Coisas que Perdemos no Fogo Mariana Enríquez




Resenhas - As coisas que perdemos no fogo


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ferreiriinhaa 23/04/2024

Esperava muito mais.
Comprei esse livro com uma expectativa absurda por conta da sinopse e das avaliações que vi sobre ele, mas me decepcionei.

Eu amo livro de contos, mas essas histórias simplesmente não têm final? terminam de forma abrupta, sem nenhuma explicação, o que me revoltou muito.

O que mais me chateia é que as histórias eram interessantes e macabras, então tinham tudo pra serem ótimas? Porém a autora preferiu acabar todas sem mais nem menos, que raiva.

Consigo lembrar de dois contos que achei bons. Mesmo o último que parece ser unânime que todos gostaram, achei bem ruinzinho.

Enfim, não é pra mim.
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Igorclxt 21/04/2024

Um terror do cotidiano, uma exposição da vida real.
Tive o prazer de ler este livro para uma disciplina na universidade e pouparei muito do que tenho para comentar aqui exatamente pelo fato de que preciso escrever uma resenha crítica sobre a obra. Mas, resumidamente, essa autora argentina traz uma "nova roupagem" para aquilo que já estamos acostumados no terror/horror: são contos (todos narrados pela ótica feminina) que mesclam terror com a realidade da parte "invisível" e desprezada da sociedade: dos subúrbios e favelas, dos usuários de drogas, das prostitutas, das mulheres vítimas do machismo, etc. Mariana cutuca bem na ferida daquilo que estamos acostumados a presenciar diariamente, mas que evitamos pensar ou que, simplesmente, já nem nos aterrorizamos mais...

Bom, se tenho muito o que falar é porque o livro tem muito para mostrar. E, por isso, vale a pena a leitura de cada uma de suas páginas.
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Jazz 16/04/2024

???
Contos com um leve teor de terror baseado em coisas e histórias do cotidiano, principalmente aqueles detalhes que acabam passando desapercebidos.
Alguns são bons, outros são ruins? outros são nem um nem outro. Gostei mesmo de uns 3 ou 4, mas vale a leitura.
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M. Candido 08/04/2024

Bom, a autora traz reflexões importantes.

Achei interessante como ela exagera a realidade para explicitar algumas coisas e para criar um clima meio de "terror".

Foi o primeiro livro argentino que eu li, quero ler mais.
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Ana 28/03/2024

O cotidiano pode ser aterrorizante...
Mariana Enriquez é uma escritora, jornalista e professora da Argentina. Nasceu em 1973 e é formada em comunicação social e em jornalismo.
As coisas que perdemos no fogo, publicado em 2016, é uma Antologia composta por 12 contos de terror. Mas o terror aqui está relacionado ao cotidiano, a pessoas comuns que se vêem em situações que parecem a princípio corriqueiras, mas vai ficando insólitos e aterrorizantes.
Enriquez aborda nos contos temas como as desigualdades sociais e a naturalização de estruturas sociais injustas, indiferença, pobreza, doenças mentais, machismo, feminicídio, Violência policial, ditadura militar entre outros. Com exceção de um conto, que é narrado por um homem, todos os outros são sob o ponto de vista de mulheres, sob o prisma do feminino e as dificuldades de ser mulher numa sociedade patriarcal.
A narrativa é crua e direta, impactante e seca. Não é um livro pra qualquer um tendo em vista que é violento e asqueroso em vários momentos. Os contos têm um clima de suspense que vai aumentando até o final. Que acaba de forma abrupta as vezes e me deixou perplexa e reflexiva.
Esse amálgama de terror e cotidiano, de como o dia a dia pode ser assustador e as críticas sociais que faz mostrando uma Buenos Aires diferente do que a gente imagina sendo feia,violenta, pobre, poluída, suja, corrupta, me deixou abismada. Foi uma agradável surpresa.
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Cristiana 25/03/2024

Deixou a desejar
Não sei se foi uma diferença entre Brasil e Argentina, ou se foi pra encher linguiça
Mas alguns contos ficaram no meio do caminho
O problema não é ter final aberto, mas sim sair de lugar nenhum e chegar no nada.
Alguns contos são muitos bons.
Vale a leitura para quem quer diversificar
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Leticia 16/03/2024

Eu fui ler esse livro com muita expectativa pelas críticas que tinha visto sobre ele. Acho que por isso a decepção veio com força!
Termino a leitura com uma certa raiva. As ideias da autora são geniais, os personagens super cativantes e bem pensados. Mas o desenvolvimento acaba sendo muito pobre. Quando você começa a engatar na história, o conto acaba abruptamente, sem pé nem cabeça. A sensação é que arrancaram algumas páginas do livro que estamos lendo.
Eu realmente não sou a pessoa que precisa de um desfecho sempre, tendo a gostar de finais abertos em livros e filmes, mas tudo tem limite. E esse limite foi bastante ultrapassado aqui.
Enfim, a vontade de pegar uma dessas histórias e personagens e dar para outro escritor (como King) é imensa!

Destaque para o conto que dá título ao livro, o do Pablito e quintal do vizinho. São os melhores, na minha opinião.
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Sena 15/03/2024

Faz algum tempo que escutava sobre a Mariana Enriquez e seus livros de terror. Resolvi da uma chance com esse de contos e não gostei quase de nenhum. Ela consegue nos envolver ao longo da narrativa dos contos de muito interessante e que vai criando expectativas e muita curiosidades com os desfechos. Entretanto os finais quase sempre são abruptos ou sugestivos. Muitas vezes frustrantes.
A sensação é que são histórias que ainda tem algo a contar, que deveriam ter uma continuidade. Como se ficassem ecoando. Enfim, estranhas.

O menino sujo - uma mulher resolve morar num bairro muito perigoso chamado Constitución em uma casa antiga que herdou dos avós. Lá ela se depara com uma criança de rua que ela chama de menino sujo e que dorme com sua mãe perto da sua casa. Ao longo do conto aparece a figura do santo Gauchito Gil e São Morte seguido de uma morte muito macabra de uma criança. (Com final abrupto)

A hospedaria - duas meninas invadem a noite uma hospedaria (antiga escola de polícia na época da ditadura) mas acabam vendo e ouvindo coisas que não deveriam existir nesse mundo.

Os anos intoxicados - segue a vida de 3 garotas no fim da escola na época da ditadura. Escape com drogas.

A casa de Adela - um dos melhores. Conta a história de dois irmãos que fazem amizade com uma garota rica que se muda pra perto da casa deles. A menina nova se chama Adela e como tem um braço a menos sofre preconceito. Um dia eles escutam falar de uma casa mal assombrada e a vida deles muda depois disso. Gostei do desfecho


Pablito Clavó un clavito: uma evocação do baixinho orelhão - um homem é guia de uma passeio pelos lugares onde assassinatos ocorreram em Buenos Aires. Num dia aparece o baixinho orelhudo que morto a muitos anos ficou conhecido por matar crianças. Aos poucos vamos adentrando o psicológico do guia e descobrimos que ele tinha um filho recém nascido no qual se mantinha distante com ciúmes da mãe ( foi o que me pareceu). Não gostei do final.

Teia de Aranha- quem quiser se livrar de macho escroto vá para Clorinda. Essa é a história de uma mulher que não suporta mais o marido. Juntos resolvem visitar a família dela e numa volta de Assunção onde pessoas desaparecem o marido some. Gostei desse.

Fim de curso - Fim do ensino médio quando uma aluna começa a se mutilar e isso atrai a atenção de toda a escola. Algumas pessoas querem se afastar o máximo possível enquanto outras querem se aproximar para observar a ruina dessa aluna. Mais um que não gostei do final.

Nada de carne sobre nós - uma moça encontra uma caveira na rua e decidi levá-la para casa. Nesse meio tempo ela começa aos poucos a enlouquecer com a caveira(vera). Fim abrupto também.

O quintal do vizinho - a curiosidade matou o gato literalmente nesse conto. Detesto histórias que te violência contra animais. É tão desnecessário. Aqui uma mulher e seu marido se mudam pra uma casa aparentemente normal. Aos poucos vamos vendo que Paula passou por luto, depressão e demissão recente e aí a luta pra melhorar sua situação. Enquanto tá vivendo nessa casa começa a vê uma criança (algum ser demoníaco) na casa do vizinho até sua curiosidade ser tão grande que ela vai atrás de saber sobre isso entrando de forma sorrateira na casa alheia. Ela vai pagar um preço caro por isso. Não gostei desse conto.

Sob a água negra - uma oficial de justiça procura solucionar o caso do assassinato de dois adolescentes. Entretanto ao buscar por mais informações na favela acaba encontrando um ser que estava sob as águas do rio Riachuelo. Mais um que não gostei.

Verde vermelho alaranjado - achei o mais melancólico. Sobre um homem que se tranca e não quer mais sair de casa e o único contato com o mundo externo é através da Internet. Coitada da mãe desse rapaz.

As coisas que perdemos no fogo - quando as mulheres começaram a ser queimadas por homens por conta do controle que eles acham que tem sobre as mulheres então elas mesmas começaram a tocar fogo em si mesmas para que as deixassem em paz e livres. Por conta disso começou um controle rígido nessa sociedade. Esse gostei.
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recassara 12/03/2024

Crítico, sim. Assustador, não muito.
Nada assusta mais que o preconceito, o machismo, a misoginia e a violência estatal, nem mesmo os eventos sobrenaturais narrados. Nesse ponto, o livro me surpreendeu positivamente.
A leitura, entretanto, deixa a desejar. A curiosidade é capaz de arrastar o leitor de conto a conto, mesmo que, em muitos deles, os finais bruscos e abertos façam com que não se tenha muita satisfação em terminá-los.
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Naute 09/03/2024

Achei os contos bem ruins. Tinham alguns contos que quando a história começava a ficar minimamente interessante, simplesmente o conto acabava... E teve um conto que já estava ruim e a autora vai e coloca um monte de descrição desnecessária. Muito chato.
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Landressa 08/03/2024

Nenhuma história tem fim satisfatório, isso se tem fim
Fiquei me perguntando por um tempo se eu li esse livro errado. Tem muita gente que gostou e disse ser incrível.
Eu não vi horror na maior parte dos contos e o final dos contos me deixou irritada em vários momentos. Justo quando ficava bom acabava do nada.
O único conto que ficou na minha memória e que acho que o final foi bom foi o do menino acorrentado.
ferreiriinhaa 15/04/2024minha estante
?Fiquei me perguntando se li esse livro errado? SIM!!! Fui com tanta expectativa por conta das avaliações que li, mas achei uma grande porcaria. Os contos terminam sem pé nem cabeça?




Gabriela 07/03/2024

Envolvente
A Mariana consegue escrever de uma forma que te envolve aos contos ao mesmo tempo que me gerou um distanciamento justamente por ter história que o final é aberto.

não sei medo conforme lia os contos, foi mais uma sensação de como isso vai acabar, como isso vai ser resolvido e no final a maioria das histórias não são resolvidas e você leitor que lide com isso (eu nao sei lidar com finais abertos).

de qualquer forma é um livro que encanta e te prende. estou cogitando reler pra experimentar a obra de uma outra perspectiva.
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Renato Klisman 05/03/2024

Acho que esperava mais
A narrativa da autora é uma delícia... Porém os contos em sua maioria soam sem propósito... Sem final... Mas no meio dessa bagunça toda tem uns 3 que são realmente incríveis.
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Larissa 04/03/2024

Uns melhores e outros nem tanto
De modo geral, não gostei dos contos. Alguns se salvam e o que dá nome ao livro é muito bom, mas, de modo geral, os contos não agradam
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Alana_Gomes 29/02/2024

Tão real que machuca
Descobrir essa autora foi maravilhoso e esse livro uma surpresa e tanto.
Os contos são voltados para o horror do dia a dia, sendo mais específica, o horror de Buenos Aires, que poderia ser qualquer lugar do Brasil. O horror nesses contos é de tirar o fôlego e de incomodar o fundo da alma porque é um horror cotidiano e que permeia a vida de todos.
Alguns contos são melhores que outros, mas o que abre o livro e o que fecha são espetaculares.
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