Base em Vênus

Base em Vênus Kurt Mahr




Resenhas - Base em Vênus


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Tiago 12/02/2023

É uma questão de gosto, nunca gostei desses romances de ficção científica de exploração, aonde a maior parte do livro é descrevendo os novos ambientes e criaturas.
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Fabio Shiva 24/08/2021

vislumbres do passado na história do futuro
Nesse episódio encontramos Perry Rhodan empenhado em estabelecer uma base para a sua Terceira Potência em Vênus, de forma a poder lidar melhor com futuras ameaças extraterrestres. Nessa missão ele conta com o apoio de seu fiel escudeiro Reginald Bell, dos dois remanescentes da nave arcônida, Crest e Thora, e de alguns dos mais capazes membros de seu recém-formado exército de mutantes.

Acho que era meio que um clichê da ficção científica dos anos 1950 e 1960 (esse oitavo episódio de Perry Rhodan foi escrito entre 1961 e 1962) que o planeta Vênus fosse retratado como uma espécie de “superamazônia”, com densas e exuberantes florestas cobrindo toda a superfície planetária. Lembro de ter lido ao menos um romance de Isaac Asimov e um outro cujo título e autor já se perderam na memória, onde Vênus era retratado mais ou menos dessa forma. Creio que essa descrição condizia com o que então se sabia sobre o segundo planeta de nosso sistema solar.

Pois bem, “Base em Vênus” não foge ao padrão, acrescentando ao cenário de “inferno tropical” alguns dinossauros gigantes e criaturas exóticas como um verme de dezenas de metros que faz uma nojenta simbiose alimentar com uma espécie esquisita de bicho-pau...

Hoje sabemos, graças principalmente à sonda Magellan ou Magalhães (https://pt.wikipedia.org/wiki/Magellan), lançada em 1989, que Vênus é um “inferno” de outro tipo: um deserto árido e empoeirado, cheio de enxofre e de nuvens de ácido sulfúrico. Com esse conhecimento atual, a leitura de “Base em Vênus” traz um sabor especial, pois é uma história escrita no passado a respeito de um futuro que se tornou impossível, devido à descoberta de novos fatos que desautorizam a ficção imaginada pelo autor. Eu, particularmente, me divirto e aprendo bastante com essas histórias de FC “desatualizadas”, justamente pelo estranhamento causado por enxergar vislumbres do passado nesse olhar para o futuro.

Outro exemplo desse estranhamento é ver o herói Perry Rhodan a toda hora sapecar um cigarro na boca. Isso também me remete às deliciosas histórias de Isaac Asimov, onde é comum vermos os viajantes de naves espaciais com um cigarro em uma mão e um copo de uísque na outra. O próprio Asimov era abstêmio e não fumante, mas a sociedade em que ele vivia tinha tão forte como “emblemas da civilização” o álcool e o tabaco, que o Bom Doutor (apelido carinhoso que dei a Asimov, um de meus autores favoritos) não conseguiu enxergar além dos valores da sociedade de sua época (nesse pequeno detalhe, ao menos).

Voltando a “Base em Vênus”, depois de dito tudo isso, é fascinante quando nos deparamos com o exemplo oposto, muito frequente na espetacular série de Perry Rhodan: o do texto profético, que antecipa corretamente alguma tendência futura. É o caso desse trecho, onde vemos claramente uma descrição bem acurada dos drones, ao menos 40 anos antes de sua invenção, em 2004:

“Rhodan mandou que todos permanecessem no interior da comporta. Ele mesmo dirigiu-se apressadamente à sala de comando. Crest estava sentado diante da tela do rastreador, onde se via um enxame de manchas luminosas brancas, que se deslocavam nervosamente de um lado para outro, aparentemente sem destino.
— O que é isso? — perguntou Rhodan.
— Diria que são espiões robotizados — respondeu Crest. — Não sei se ainda está lembrado: nos primórdios de nossa história havia instrumentos desse tipo. São apenas sondas radiogoniométricas, óticas ou de microondas de grande alcance. O tamanho destas aqui não é maior que três ou quatro vezes a palma de minha mão.”

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2021/08/perry-rhodan-base-em-venus-p008-kurt.html


site: https://www.facebook.com/sincronicidio
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Alexandre 14/11/2020

Leitura rápida, tranquila e relaxante, uma visão da primeira metade do século passado de como seriam os planetas de nosso sistema solar, com um vocabulário "futurista" bem inusitado para os nossos dias.
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Aécio de Paula 28/12/2018

Perry Rhodan #08
Perry e seus companheiros chegam até o planeta Vênus e descobrem animais, mar e florestas. Esse livro foi escrito nos anos 70 e pouco se sabia desse planeta escaldante e sem vida. Mas os tripulantes encontraram uma base antiga dos arconidas com algumas naves. Até agora não consegui gostar de nenhum personagem. Acho todos rasos e superficiais. O que eu estava gostando era do Perry Rhodan, mas depois que se submeteu ao aparelho de doutrinação dos arconidas, ficou um pé no saco muito chato.
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leonel 09/08/2015

Então o Perry Rhodan chega em vênus e descobre, obviamente, que lá tem dinossauros.
Era algo comum na época. Por isso que Perry Rhodan é bom, eles colocavam tudo de todas histórias e generos de ficção científica que tavam famosos na época em que a história foi escrita, tinha desde a guerra fria, mutantes, star trek, star wars, flash gordon, invasores de corpos até o cyberpunk, new wave e feminismo espacial. PORTANTO, você, VOCÊ pode parar de ler tudo e seguir lendo só Perry Rhodan que já rola ali tipo um resumão da ficção científica para sempre.
Ok, esquece.
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Osmar 30/05/2010

Acima da média
Trata-se de um dos livros da série que me parece acima da média. O autor foge um pouco do padrão encontrado nos livros anteriores e foca mais no desenrolar dos fatos do que no endeusamento dos principais personagens. Há algumas partes que não são claras e que deixam o leitor meio perdido, possivelmente por causa da tradução.
Rosendo 03/11/2020minha estante
Como são um grupo de escritores, nos vemos essa diferença toda particular dependendo de quem desenvolve a narrativa. Um escritor se prende mais ao comportamento, diálogo e temperamento dos personagens, já outro escritor chama atenção dos leitores para termos técnicos das naves, vôo espacial e tecnologia. Enfim, alguns livros são mais fáceis de compreender a narrativa




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