Crimes do Tarô

Crimes do Tarô Leonardo Nóbrega




Resenhas - Crimes do Tarô


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Arca Literária 25/10/2017

resenha disponivel no link http://www.arcaliteraria.com.br/crimes-do-taro-renato-neres/

site: http://www.arcaliteraria.com.br/crimes-do-taro-renato-neres/
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LT 24/08/2016

Vou iniciar dizendo que gostei da leitura.

É um livro com uma história bem original, que se desenvolve de forma bem interessante, conseguindo prender o leitor da melhor forma possível: fazendo com que ele devore o livro do início ao fim em uma sentada só.

A história se inicia com um roubo ao banco e um assassinato. O Detetive Tomaz é chamado para investigar e desde o início pressente que esse caso será diferente de qualquer outro que já tenha visto.
Nada faz sentido.

O ladrão foge do padrão roubando apenas os caixas que guardam apenas valores ínfimos, nem se aproximando do cofre onde a quantia realmente significativa é guardada.

Ignorância?

O detetive Tomaz não tem certeza. O modus operandi sugeri alguém experiente e inteligente, mas porque então assassinar um vigia?

As pistas do caso?

Duas cartas de tarô que parecem conter uma mensagem oculta e o testemunho de um guarda que afirma que o ladrão é mulher.

Ele se pergunta: Seria uma mulher capaz de cometer um assassinato, lutar corpo a corpo com um homem maior que ela?

Certo pessoal, aqui vamos fazer um adendo.

O enredo se passa em meandros do século vinte, onde ficha telefônica é coisa comum e internet somente em sonhos bem futuristas. O livro tem todo esse charme das histórias de época, sem se ater em detalhes polêmicos que os cercam.

Então as vezes pode rolar um pensamento um pouquinho ultrapassado?

Pode, mas nada que ofenda os "mimizentos" de plantão.

O livro não perde sua graça por isso. Muito pelo contrário, a forma leve que a rotina dos personagens, com todo seu contexto histórico, é apresentado torna esse detalhe, apenas um detalhe de fato, e dos mais insignificantes.

Voltando...

Logo a cidade se vê cercada de crimes, onde a incerteza sobre quem será a próxima vítima é muito grande. A única certeza geral é: uma carta de tarô será deixada para traz como uma peça de quebra cabeça a ser montado.

Logo a ladra do tarô fica conhecida e a única pessoa que parece ser capaz de desvendar todos os mistérios e montar esse quebra cabeça é o detetive Tomaz.

Assim, se inicia a saga de um dos personagens mais cheios de TOC que já conheci.

E estou escrevendo isso com um sorriso mental, ok?

O detetive Tomaz me lembrou muito o Inspetor Bugiganga, não sei bem o motivo, porque ele não é atrapalhado nem nada disso, mas a imagem ficou lá e não consegui desapegar!

O autor adotou um estilo tão bacana ao descrever a história, que é completamente possível imaginar o personagem andando pelas ruas da cidade conversando sozinho, enquanto tenta seguir as pistas dos crimes.

Esse estilo me lembrou um pouco do autor Matthew Quick, em "O lado bom da vida", quem já leu esse livro sabe do que estou falando.

Ao contrário do que algumas pessoas disseram por aí, que desvendaram o mistério no meio do livro, confesso que não foi o meu caso.

Nem tentei adivinhar e o final muito me agradou.

Livro recomendado com muito carinho.

Não esqueçam de deixar seu comentário!

Resenhista: Sue Ferreira.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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Carol 28/01/2016

Misterioso!
A história se passa em um período antigo, lá pela década de 30, em uma cidade pacata, onde crimes complexos e hediondos raras vez acontecia, tudo se resumia a alguns crimes familiares ou pequenos furtos. Mas após um assalto que vitimou um guarda no Banco Efetivo, o inspetor Tomás é designado para o enigmático caso, onde uma misteriosa ladra é responsável, e novos assaltos começam a acontecer o que deixa toda a pequena cidade em polvorosa.

Tomás, com as poucas pistas que possui, apenas as cartas de tarô, começa sua investigação no bairro cigano, mas descobre um pouco sobre o significado de tais cartas e nada mais. Com a pressão dos seus chefes para concluir o caso, o inspetor contará com a ajuda de uma bela jovem, Edith, que trabalha no Banco Efetivo, e o relacionamento dos dois será mais do que apenas profissional.

Entre tramas e conspirações, e furtos e incêndios acontecendo a cada dia, Tomás, entra em um mundo dominado por sociedades secretas e teorias de conspirações, sem saber em quem pode confiar e além de tudo, atrás de traidores mesmo dentro da própria chefatura de polícia.

Essa leitura foi bem interessante, em primeiro lugar pela narrativa, pois temos um narrador que em alguns momentos interage com o leitor, e em segundo porque adoro mistérios policiais, desde que comecei a ler Agatha Christie há alguns anos. Em alguns momentos, a história chegou a me lembrar um pouco de Revenge, mas apesar de uma leve semelhança, bem leve mesmo, o autor foi bem original.

Leonardo nos revela uma história em que nada é o que parece, em que os criminosos nem sempre são maus e alguns que são tão maus que nos deixam arrepiados. O começo do livro, para mim foi meio maçante, não rendia, mas acho que se deve um pouco a faculdade, pois eu estava tão cansada com esse finalzinho de curso, que pegava o livro para ler e depois de 5 páginas já estava em sono profundo hehe.

Mas depois de um certo ponto, a investigação parece ganhar um gás e as descobertas do inspetor são incríveis, nesse ponto eu já não queria parar de ler. Confesso que já imaginava quem seria a Ladra do Tarô mas os desdobramentos do caso me surpreenderam e muito, não esperava esse desenrolar na história.

Apesar de se passar há décadas atrás, algumas ideias por trás dos crimes são muito atuais, e eu achei interessante fazer essa crítica a nossa sociedade atual e aos crimes cometidos contra a humanidade, a essa marginalização que ocorre todos os dias, a violência contra as minorias que muitas vezes não vemos mas estão lá, que são omitidas pela mídia ou pelo governo.

Em relação a revisão, acho que ainda precisa ser melhorado, encontrei bastante erros de digitação e concordância que para alguns podem passar despercebido, mas para um leitor mais atento pode ser visto rapidamente, principalmente em um ponto da história onde a personagem é chamada de Gabi, e na página seguinte é chamada de Gina.

Mas fora isso a história foi bem construída, os personagens são bem simpáticos, como Carlos, Tomas, Garcia, Edith, entre outros. Quem tiver a oportunidade de ler esse livro e gostar do estilo, deve ler, pois é uma experiência interessante, eu ainda não tinha lido nenhum livro nessa linha que fosse atual e nacional e fiquei feliz de poder conferir a obra.

site: http://aventurandosenoslivros.blogspot.com.br/
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Rose 11/01/2016

Nossa história começa quando o Banco Efetivo é assaltado e no local do crime a polícia encontra duas cartas de tarô.
O crime ficou sob a responsabilidade ao inspetor Tomás, um experiente policial.
Acontece que este não seria o único crime cometido que Tomás teria que investigar. Uma onda de crimes estranhos estava assolando a pacata cidade.
Até uma Bíblia sagrada e alguns castiçais da igreja local foram levadas pela Ladra do Tarô, como ficou conhecida a bela criminosa.
Como pistas dos crimes, Tomás tinha apenas as cartas de Tarô deixadas pela criminosa. Estava difícil ligar os crimes entre si, mas com algumas dicas dada pela Edith, a bela datilógrafa do Banco Efetivo, e de uma foto antiga encontrada pelo investigador, uma linha de raciocínio começou a ser traçada.
Tendo como base as pesquisas que realizou para conhecer melhor o significado das cartas, Tomás seguia suas investigações.
Acontece que ele começa a sofrer pressões para que resolvesse mais rapidamente os crimes. Sem aceitar as pressões e insinuações de que o povo cigano seriam os culpados, ele segue puxando o fio de um emaranhado de crimes que começou há anos atrás, época em que ele nem por ali estava.
Gente graúda e perigosa parece ser a cúpula desta associação criminosa. Mas como conseguir provas contundentes que colocassem todos atrás das grades.
No desenrolar das investigações, Tomás e Edith acabaram se envolvendo, o que acabou deixando o investigador em uma sinuca de bico, pois Tomás nem imagina os segredos de infância que Edith esconde.
Se a leitura já estava interessante, nos momentos finais o enredo pega fogo com revelações surpreendentes. Nem todo crime é o que aparenta ser. Por trás deles podem estar a ânsia por uma justiça há muito negada.
Eu recebi este livro de cortesia do autor e posso dizer que foi uma surpresa pra lá de boa. Para quem está atrás de um enredo policial, anote este título. Vale conferir esta trama.

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br/
Naty__ 16/01/2016minha estante
Já anotei, Rose. Caramba! Fiquei aqui me perguntando como se deu essa mistura de tarô, Bíblia sagrada, castiçais, uma mistura muito louca para um crime e fiquei curiosa para saber o que acontece, claro.


Gisela.Bortoloso 17/01/2016minha estante
Oi Rose, como disse no blog, sua resenha me deixou empolgada, mas tenho tanto livro na estante aguardando na fila... Gosto de enredos policiais e valorizo os autores nacionais então vou anotar para o caso de ter uma chance de compra-lo.
Abraços,
Gisela




Emily 27/12/2015

Livro cedido pelo autor Leonardo Nóbrega em parceria com o blog The House of Stories

Com um estilo Sherlock Holmes, somos apresentados ao meticuloso investigador Tomás. Até então ele trabalhava com casos criminais de fácil solução. Mas tudo muda em uma noite quando o Banco Efetivo é assaltado. Além do dinheiro levado, um corpo ceifado é deixado para trás e cartas de tarô são encontradas em um dos cofres. Um guarda que fazia a ronda pelas ruas jura de pés juntos que o malfeitor é, na verdade, uma mulher. Uma linda mulher de olhos verdes e cabelos loiros. A princípio Tomás segue apenas aquela linha de investigação, porém novos roubos acontecem com outros empresário e mais cartas surgem, junto com pessoas que fazem segredos cruéis serem desfiados. Numa trama em que nada é o que parece.

A escrita é muito inteligente. Ela nos faz desejar ter o mesmo dom em escrever do autor. Os capítulos são bem rápidos, três, quatro páginas no máximo. Quando menos se espera um capítulo já se foi.

O enredo focou bastante em comunidades miseráveis e como esse povo estão sujeitos a caírem no mundo criminoso. Principalmente as crianças que têm de crescer tão cedo, pois sustentam a família, já que os pais os abandonaram ou estão viciados em algum tipo de entorpecente. E ainda tem que aprender a se defenderem de pessoas com ambição, que apenas almejam conseguir secesso por meio das mentes fracas. A desigualdade social é gritante.

''Os dramas que enfrentamos marcam nossas vidas, mudam nossas trajetórias, são cruéis e perenes {...} As lembranças ruins nos acompanham muito proximamente esperando para invadir nossa mente a qualquer descuido e nos fazer reviver cada dor sentida, cada ferida mal curada com a mesma intensidade de quando a chaga surgiu.''

Pode-se acompanhar também como um policial sofre com a pressão psicológica ao seu redor para o esclarecimento imediato de um crime. Cobranças são constantes tanto no trabalho, quanto das autoridades ligadas ao governo.

Personagem exóticos e intrigantes não faltam nesse livro. Chega num momento da história em que você não sabe mais em quem deve confiar. Sente como se estivesse de mãos atadas. Só quer que tudo acabe logo para ver todas as máscaras caírem. Nas últimas oitenta páginas não conseguia mais soltar o livro e, quando o soltava, ficava tentando decifrar o que estaria por vir.

Gostei bastante de como foi conduzido o núcleo da comunidade cigana. Conheci mais seus valores e tradições e em como eles são perseguidos e criticados pelo seu jeito de levar a vida. Eles tiveram uma participação importante em boa parte das revelações.

Enfim, se eu ficar descrevendo todos os assunto que essa história aborda, vou ficar até amanhã escrevendo. O final não foi nada, NADA do que eu esperava e duvido que algum leitor suspeitasse do fim que ele teria. Você tinha certeza que ia acabar ali mesmo, só que mais coisas vinham à tona. Esta é uma obra que irá fácil, fácil mexer com a imaginação até mesmo de alguém que não é fã do gênero.

site: http://thehouseofstorie.blogspot.com.br/2015/12/resenha-crimes-do-taro.html
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Angel 23/11/2015

Quando o Banco Efetivo é assaltado e um vigia assassinado, o policial Tomás é designado para o caso.
Na cena do crime ele encontra a tal carta de tarô e uma testemunha relata que o assaltante na verdade é uma mulher, uma bela loira de olhos verdes.

Logo uma série de crimes começa acontecer, e a ligação entre elas a princípio, as cartas de tarô, mas Tomás descobre que as vítimas podem não ser tão vítimas quanto parecem.

Durante as investigações outros crimes aparentemente sem ligação começam acontecer, e algo inesperado para Tomás acontece: ele se envolve com Edith, funcionária do Banco Efetivo que lhe dará valiosas dicas à respeito do caso.

Com um trama repleta de mistérios e intrigas, Leonardo Nóbrega nos transporta para dentro da história, dando asas à imaginação.
Fiquei angustiada em vários momentos querendo que o caso fosse resolvido logo para descobrir a verdade sobre quem era a Ladra do Tar^e quando tudo é revelado não decepciona.
O final me rendeu um queixo caído que demorou para voltar ao normal rsrsrs! E por sinal já quero saber o que vem depois, porque no final já tem um gancho para uma próxima história.

A narrativa é em terceira pessoa, o que proporciona uma visão bem ampla da história toda, e tem um ritmo bom, mas nas últimas 70 páginas aproximadamente, eu simplesmente não conseguia parar de ler, o que é surpreendente levando em conta que o gênero foge da minha zona de conforto.

Não irei me prolongar mais na resenha porque estou louca para soltar vários spoilers aqui, mas deixo a recomendação de um bom livro de um autor nacional que com certeza merece ser lido, você sendo ou não fã do gênero.
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Na Literatura Selvagem 19/11/2015

Crimes do Tarô, de Leonardo Nóbrega
Recebi de parceria com o autor Leonardo Nóbrega seu livro Crimes do Tarô, publicado pela Premius Editora. Confesso que meu interessa no livro cresceu bastante depois de ver algumas opiniões de amigas sobre a obra e fiquei muito feliz quando Leonardo topou fechar a parceria e enviou um exemplar para mim...

Conhecemos o policial Tomás, que vive numa cidadezinha de litoral, sossegada e tranquila. O trabalho dele é igualmente calmo, se resumindo a uma briga doméstica aqui, um roubo ali, mas isso está prestes a mudar. O principal banco da cidade é arrombado. O ladrão deixa para trás um cadáver, levando o dinheiro do banco e a cidade fica em estado de alerta. O ladrão, que o guarda noturno afirma ter sido uma mulher, deixa duas intrigantes cartas de tarô no local. Cabe a Tomás desvendar esse mistério...

Logo, outras invasões a importantes setores da cidade começam a acontecer e objetos incomuns são roubados. Logo, uma funcionária do banco procura Tomás e lhe passa informações valiosas, pondo na lista de suspeitos de um crime de falsificação na cidade, o próprio dono do banco, que pode estar espalhando dinheiro falso. Além dele, outras figuras importantes que parecem ser vítimas, na verdade, podem ser justamente os culpados pela série de arrombamentos, roubos, incêndios e ameaças que formam o caso, bem como uma série de corpos que vão caindo um a um, a fim de não entregarem seus 'superiores'...

Leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2015/11/crimes-do-taro-de-leonardo-nobrega.html
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Jéssica R. 19/10/2015

Noite tranquila no Centro da cidade, um guarda-civil faz sua ronda rotineira quando percebe uma movimentação no Banco Efetivo, chegando mais perto ele percebe que alguém está fugindo pelas sombras. Neste momento o guarda põe em prática seu ofício e começa a perseguir o meliante, ou melhor "a meliante", uma loira de olhos verdes que em sua fuga não se faz de boa moça e dá um soco no guarda que desmaiado permite que a jovem fuja pela noite escura.

O inspetor Tomás é chamado para conduzir as investigação e prender o mais rápido possível a Ladra do Tarô, como foi apelidada pela impressa por deixar no local do crime duas cartas de um baralho de tarô. Com as cartas em mãos Tomás inicia sua investigação com uma visita ao bairro cigano e descobre que as cartas fazem parte de um baralho em especifico, o tarô de Marselha, cada carta tem um significado que esclarece os possíveis motivos que levaram a Ladra do Tarô a cometer tais crimes. Edith, secretária do Banco Efetivo que passa ajudar Tomás, trazendo novas informações que podem ajudar na solução do caso, uma vez que o banco não é o único a ser visitado pela bela ladra de olhos verdes.

Com toque esotérico, Crimes do Tarô transporta o leitor para a década de 30 e mostra uma investigação sem todas as tecnologias que conhecemos, instigante e com estilo próprio o autor conduz a história de forma a deixar o leitor cada vez mais curioso. Acabei por descobrir alguns acontecimentos antes do previsto mas as motivações passaram longe da minha imaginação.

Logo de cara percebe-se que é um livro policial, mas o ponto forte e diferente neste livro é seu caráter ideológico. O autor aproveita das falas dos personagens para criticar de forma direta e genial vários aspectos da sociedade, ele traz para as páginas do livro a violência e o preconceito que vemos todos os dias espalhados pelas pequenas e grandes cidades. Da violência com os pobres e os negros, ele passa pelos preconceitos culturais de uma sociedade que enxerga o diferente como errado e marginaliza tudo que considera inferior, até chegar na grandes corporações que não enxergam nada além do lucro.

Crimes do Tarô é uma mistura de mistério, vingança, teorias da conspiração e crítica social, um super ponto positivo foi a inserção do povo cigano, mesmo que superficialmente o autor abordou lindamente os costumes e a forma como eram (ou são) tratados. Um livro que merece ser lido e relido.

site: www.coracaoleitor.com.br/
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cotonho72 09/09/2015

Muito bom!!

Quando visitei o blog Poesia na Alma, me deparei com um post divulgando que o autor Leonardo Nóbrega estava buscando parceria com blogs, rapidamente me inscrevi e para minha felicidade o blog foi aceito.
No centro de uma cidade pacata um guarda-civil faz sua ronda pelas oitos quadras que eram de sua responsabilidade tranquilamente, mas quando chegou a imensa praça conhecida como Largo da Praia, que era chamada assim por causa da proximidade com o mar, a paz que reinava acabou, pois percebeu que no principal edifício daquele local, que era do Banco Efetivo, uma sombra se esgueirava por uma janela, que pela presença do guarda e depois do seu grito sai em disparada e logo é derrubado, mas para o seu espanto, ao contrário de perseguir um ladrão perseguia um linda ladra. Nesse momento de incredulidade se distrai e o guarda é atingido com o forte soco no nariz que o faz desmaiar, permitindo a fuga da moça.
O inspetor Tomás é o responsável para conduzir as investigações, ele é um policial de carreira e já tem mais de quarenta anos de experiência, as únicas pistas do crime são além do guarda-civil ferido, o cadáver do vigilante interno e duas cartas de baralho. Por um acaso a garçonete de uma padaria lhe informa que as cartas são de tarô, desta maneira ele resolve iniciar suas investigações obtendo mais dados com uma cartomante no Bairro Cigano e descobre que são cartas de tarô de Marselha e que cada carta tem um significado.
Logo o inspetor Tomás recebe uma ajuda inusitada, Edith, uma funcionária do banco lhe envia um cartão para se encontrarem secretamente e assim lhe da algumas informações importantes para a sua investigação, mas que o deixa intrigado e para piorar Edith o deixa apaixonado, uma história de amor surge no meio desse turbilhão de informações.
Outros crimes acontecem e a ladra do tarô, como agora é conhecida, deixa a cidade pavorosa, conforme as investigações se aprofundam, Tomás percebe que a cidade antes pacata, pode esconder muito mais do que todos imaginam e abrigar até uma perigosa sociedade secreta, que pode estar vigiando de perto até os seus passos.
O autor Leonardo Nóbrega consegue criar uma trama intrigante, cheia de suspense, esoterismo e vingança, a história se passa na década de 30, o livro aborda assuntos pertinentes a nossa realidade onde a descriminação cultural e a busca pelo poder é constante. A leitura flui bem e a capa do livro é muito bem feita e condiz com a história, o final é surpreendente, os fãs de romance policial vão adorar.

site: http://devoradordeletras.blogspot.com.br/
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Poesia na Alma 09/04/2015

Super livro
Teoria da conspiração sempre foi algo que fascinou a humanidade, hoje, com a popularização dos meios de comunicação, ela tornou-se cada vez mais frequente, beirando ao caos do absurdo. Porém, quando essas teorias são mais reais que a nossa vã inocência possa suportar? Quando o secreto e assustador toma conta da sua vida e você nem percebe? Em Crimes do Tarô, de Leonardo Nóbrega, Editora Premius, 333 páginas, além de encontrarmos muito mistério, iremos nos deparar com romance policial de tirar o fôlego em cada linha. Mas, antes de iniciar a resenha, quero agradecer ao autor/amigo pela singela homenagem que prestou a mim em seu livro e aos meus dois romances. Fiquei feliz e encantada. Detalhe, não entendi o motivo de ele ter me matado. Eu não merecia. Eu sei que eu encrenco muito com o Leonardo, mas me matar???? eu não fiz nada de errado... rsrsrsrs #brincadeira
Tomas é um homem que carrega um sofrimento do passado. Cético. Movido em prol do trabalho. Uma sociedade secreta, que se traveste como sociedade 'de bem'. A comunidade cigana, marginalizada e esquecida. Uma pessoa que comete crimes capaz de balançar a estrutura de todos e como única evidência, as cartas de tarô. Edith, uma linda mulher, parece ser a única realmente interessada em ajudar a solucionar os crimes que veem abalando a cidade e que podem colocar a comunidade cigana me risco... No meio do caos, nasce uma história de amor.



Tomás e Edith são acometidos por uma paixão, mas, segundo a cigana, que leu a mão de Tomás, nem todos os amores são possíveis. Será que eles têm força para mudar o destino? Mesmo com todo o clima de romance, Tomás não esquece sua missão e coloca Edith como uma das suspeitas. Mas, como poderia a única pessoa que mostrou lealdade e honestidade ser sua suspeita? E Tomás fica dividido entre razão e emoção.

No meio dos conflitos, a vida dele está em risco. Já que falamos de uma sociedade secreta, que, na verdade, tem domínio sobre tudo o que acontece na cidade e no mundo. É uma rede criminosa espalhada pelo mundo, com ideais nazistas, capaz de manipular aqueles que estão na sua teia prestes a serem devorados.

“Não se faz perguntas quando o assunto é dinheiro, principalmente muito dinheiro.”

Com informantes na polícia, a sociedade secreta sabe de todos os rumos da investigação de Tomás e de outros policiais. Que aliás, Tomas estar nesse caso não foi acaso do destino, mas pelo simples fato de ele preencher um requisito perfeito à sociedade: ‘não ser um policial brilhante’ e possuir alguns desafetos no âmbito de trabalho. Ingredientes perfeitos! Tomás, na íntegra, não passa de um ogro do bem. No início ele me irritava, mas depois ele conquista e só desejamos que ele consiga ser feliz.




Quanto ao processo ideológico de construção da narrativa, o autor foi muito feliz. Fazendo um gancho surpreendente com a realidade. Os ideais doentios da sociedade secreta não estão no passado, estão mais vivos que possamos imaginar. Em muitos momentos, não conseguir não relacionar com meu ambiente de trabalho, pois além de professora, sou educadora social. Vejo e sei de muitas coisas todos os dias, que não são passadas pela mídia à sociedade. Recordo-me que um dos primeiros livros que li e me fez mudar a maneira como ver o mundo foi Capitães de Areia, de Jorge amado. Crimes do tarô está nesse perfil, aquele livro que te tira da zona de conforto e traz novos horizontes a serem explorados...

Querer escravizar e dizimar pobres, negros, ciganos, índios, mulheres é o tipo da violência que cresce constantemente. Eu não trabalho com as pessoas ‘de bem’ da sociedade, mas com aqueles que são marginalizados todos os dias. E só com elas, aprendi a ser humana. Ética. Honesta. Aprendi a desconstruir preconceitos e pensar no que está por trás de cada informação que eu recebo. Pensar a quem irá beneficiar aquela informação. Infelizmente, no skoob, eu só posso dar cinco estrelas, pois, se fosse permitido, daria a constelação inteira. Outra coisa bem marcante é menção aos Ciganos. Do preconceito a cultura foi bem detalhado. No campo linguístico, o autor nos delicia com palavras que fazem parte da cultura cigana...

saiba mais - http://www.poesianaalma.com.br/2015/03/resenha-crimes-do-taro-de-leonardo.html
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Leitor Sagaz 09/03/2015

Uma trama policial instigante!
Resenha publicada no blog Leitor Sagaz

Recebi este livro em parceria com o autor Leonardo Nóbrega, devo dizer que a história me fisgou, acertou em cheio! O tom investigativo é ótimo, confiram a resenha e entendam o porquê.

Tudo corria bem na cidade, afinal nos anos 30 e 40 ainda não tínhamos a correria desenfreada que vivenciamos hoje, mas a tranquilidade foi abalada por um crime! O Banco Efetivo foi assaltado e um vigia foi morto.

O investigador Tomás fica encarregado por este caso, o estranho é que apenas o dinheiro dos caixas fora levado e para completar o cenário uma carta de tarô foi deixada no local do crime. Os relatos apontam para uma ladra, uma loira de corpo escultural e extremamente habilidosa.

Na cidade também estão ocorrendo alguns casos de incêndios e a policia investiga se algum incendiário maluco está por trás disso. É pessoal a calmaria resolveu deixar a cidade mesmo!

Tomás parte em busca de respostas e resolve falar com os funcionários do banco, lá ele fica deslumbrado com a beleza da secretária Edith. Os dois decidem se encontrar em outro local para poder falar sobre o ocorrido, Edith sugere que o crime poderia estar relacionado à lavagem de dinheiro, pois ela tinha visto movimentações estranhas nos banco.

Isso faz com que Tomás inclua esta linha em sua investigação, e ao mesmo tempo Tomás se vê admirado pela beleza e esperteza de Edith.

Nessa resenha quero apenas instigar sua curiosidade amigo leitor, não quero lhes entregar de bandeja toda a história, porque afinal crimes e investigações são feitos para se desvendar durante a leitura, muita coisa vai acontecer e é preciso realmente que vocês leiam o livro.

A investigação proposta por Leonardo Nóbrega também tem um quê de esoterismo, pois nos crimes que se seguem sempre é deixada uma carta de tarô e cada uma tem seu significado específico, fazendo com que o nosso protagonista vá visitar o bairro cigano e se aprofunde um pouco mais nessa cultura.

A sacada do autor em envolver crimes paralelos torna a leitura ainda mais dinâmica, porque nos alternamos entre os casos e ficamos buscando correlações entre os mesmos, cada investigador tem suas peculiaridades e isso é muito interessante para a visualização de cada personagem.

Os “maus” da história, são bem interessantes e você acaba por querer que eles se ferrem mesmo, é muito gratificante ler um livro onde me sinto empolgado e torcendo pelos acontecimentos, confesso que isso não ocorre com tanta frequência como eu gostaria, mas Leonardo Nóbrega soube fazer isso muito bem.

Se você realmente curte investigação, mistério, um pouco de esoterismo, vingança, belas mulheres, ambientação de época... Então esse é o livro para você, pois temos tudo isso e um pouco mais.

Espero mesmo que vocês tenham a oportunidade de ler este livro, desculpem por não entregar tanto da história, mas realmente prefiro que vocês leiam e tirem suas próprias conclusões.

"A delegacia parecia uma zona de guerra. Móveis e vidros quebrados, paredes esburacadas pelas balas, pessoas feridas sendo atendidas por aquelas que não foram atingidas, gritos e gemidos por todos os lados, inclusive nas celas, e sangue, muito sangue, pelo chão. Foi essa visão que tiveram Tomás e Carlos quando entraram lado a lado pelo que antes era a porta do prédio."

Abraço,
Diego de França


site: http://www.leitorsagaz.com.br/2015/03/resenha-premiada-crimes-do-taro.html
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