Caroline
02/02/2017
As primeiras páginas são praticamente um teste de resistência, de tão chato. São inúmeras coisas desnecessárias, só pra "encher linguiça" mesmo. Depois de mais ou menos 50 páginas, o livro realmente começa, com o dia-a-dia da protagonista Amber, em vez de estorinhas passadas.
Amber Appleton é uma garota de 17 anos, com jeito de criança, mas com atitudes e maturidade de adulta. Apesar de não ter uma casa, morar em um ônibus escolar com a mãe ausente e alcoólatra, muitas vezes não tendo nem comida, o que não falta na personagem é a fé e a gratidão. Ela agradece a Jesus Cristo sempre, pelas poucas coisas que tem, e reza pelas pessoas, não somente pelas pessoas que gosta.
É inevitável não parar pra pensar que as vezes temos tanto e não nos damos conta, o que parece tão simples pra alguns, é raro pra outros. E também, passar a valorizar mais algumas coisas e agradecer em dobro.
Amber é bastante prestativa. Visita uma casa de repouso para "animar" as coisas por lá, já que muitos idosos se sentem abandonados por seus familiares, e também ajuda algumas moças coreanas (na questão de religião e também desenvolver melhor a língua inglesa) da igreja que frequenta.
Até que uma tragédia acontece, e Amber que era sempre tão otimista, passou a ser muito diferente depois desse choque e tristeza. As páginas após essa tragédia, são bem emocionantes e marcantes, eu me senti tão triste quanto a personagem. E acho é por isso que eu gosto mais de livros de aventura, porque não gostei muito de como me senti com esse livro. Mas vai de cada um, tenho certeza que há leitores que gostam desse tema.
É um livro pequeno e com alguns capítulos tão curtos por ter pouco texto, que terminei o livro em poucos dias. E acredite, eu demoro MUITO pra terminar um livro.
O que me chamou atenção, foi a falta de romance. Eu não me lembro de ter lido um livro se quer que não tivesse romance envolvendo a personagem principal. Adorei isso!!
Se trata de um livro emocionante, cheio de fé e com uma protagonista com um coração enorme, que não pensa só em si mesma. Personagens bons, narrativa clara, só exagerou em algumas coisas que virou "enrolação".
Esse livro me deixou um pouco confusa, estou em dúvidas se gostei ou não.
Com certeza não é o tipo de livro que eu leria, nem pela capa e nem pela sinopse. E é exatamente por isso que li. Eu gosto de livros de aventuras, fantasias, guerras... até que, um dia assisti um vídeo em que um garoto fala sobre como alguns leitores se fecham pra outros temas, ficam só na mesma, lendo os mesmos assuntos, e acabam perdendo estórias que poderiam gostar. Então, pedi que minha tia-leitora escolhesse um livro que não tivesse nada do que já estou acostumada a ler, e tenho que dizer, foi uma ótima ideia, pois Quase uma Rockstar foi bem diferente de tudo que já li.